Gazeta da Torre
A arquitetura de uma empresa inteligente está
fundamentada em um sistema de gestão digital enxuto, padronizado e de última
geração, capaz de sustentar o crescimento com governança, resiliência, escalabilidade
e segurança – pondera Adriana Aroulho, presidente da SAP Brasil em entrevista
ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP. A SAP é uma empresa com forte
presença global em gestão e automação, tecnologia em nuvem, monitoramento e
integração digital.
Segundo Adriana, esta arquitetura enxuta permite às
empresas tirar vantagem das melhores práticas industriais e dos processos de
negócios automatizados neste núcleo digital, além da customização numa
plataforma de integração na nuvem para aquilo que realmente seja necessário.
“Isso traz muito mais agilidade no desenvolvimento de Tecnologia da Informação
(TI), permite que o sistema da empresa acompanhe os avanços tecnológicos e a
modernização de ambientes complexos, bem como viabiliza dados em um único lugar,
que conversem e que sirvam tanto para operações transacionais quanto
analíticas. Essa é a nossa ideia de arquitetura inteligente de uma empresa”,
afirma.
Ela reforça que um dos principais ganhos trazidos pela
automatização é que isso libera o capital intelectual nos negócios para que
esteja focado em novas ideias. “As grandes novas ideias e as transformações vêm
sempre das pessoas, mas a tecnologia tem papel fundamental de habilitação de
tudo isso, para evitar atividades repetitivas, automatizar aquilo que não é
inovador e liberar tempo para buscar novos modelos, atendendo melhor os
clientes e cuidando melhor dos colaboradores.”
A empresa inteligente também deve ser diversificada. “Nas
nossas soluções de Recursos Humanos (RH), a gente garante que em todo o
processo de seleção não haverá nenhum tipo de viés na formação [de escolha] dos
candidatos. Com o aprendizado de máquina, também conseguimos garantir processos
mais isentos, trazer o olhar da diversidade. Contudo, não é apenas uma questão
de ter pessoas diversas, mas ter também um ambiente que permita criar
inclusão.”
Ela ainda reforça que a integração é fundamental para a
inovação. “Pessoas iguais tendem a pensar igual. Pela natureza do negócio de
tecnologia, a gente precisa do pensar diferente. E isso traz resultado tanto financeiro quanto
de engajamento. Quando refletimos melhor a sociedade à qual servimos, também
conseguimos nos conectar mais com ela.”
Quanto à equidade de gênero, Adriana comenta que o objetivo da SAP é chegar a 2023 com 30% de mulheres em posição de liderança – e com 50% até 2030. “É um conjunto de ações que irá garantir que a gente chegue lá: atrair as mulheres; garantir diversidade nos processos de seleção; equidade salarial para homens e mulheres com as mesmas responsabilidades e um programa de mentoria para aceleração do desenvolvimento às mulheres contratadas”, sinaliza.
Fonte:UM Brasil
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