quinta-feira, 30 de março de 2023

Ballet INFANTIL!

 

Sandra Pernambuco Escola Internacional de Ballet

- Há 18 anos promovendo arte-educação e realizando sonhos!

- Metodologia Vaganova

- Escola Internacional de Ballet

- Certificada pelo CID&Bolshoi

 https://www.instagram.com/sandrapernambucoballet/

MATRÍCULA  (81) 9 96189475.

terça-feira, 28 de março de 2023

12 cursos da USP estão entre os 50 melhores do mundo

 Gazeta da Torre

FOB - USP

USP tem o melhor desempenho da América Latina, impulsionada pelos cursos de Odontologia, Engenharia de Petróleo, Antropologia e Agricultura.

A USP está entre as melhores universidades do mundo em 45 das 54 áreas específicas avaliadas no QS World University Ranking by Subject, divulgado no dia 22 de março.

Desse total, 12 áreas específicas foram classificadas entre as 50 melhores: Odontologia (14ª posição); Engenharia de Petróleo (24ª); Antropologia (27ª); Agricultura e Silvicultura (28ª); Engenharia de Minas (30ª); Enfermagem (36ª); Línguas Modernas (41ª); Ciência Veterinária (42ª); Arquitetura (44ª); Sociologia (44ª), Engenharia Civil e de Estruturas (45ª); e Direito (47ª).

Em 26 áreas específicas a Universidade ficou entre a 51ª e a 100ª posição; em cinco áreas, entre as 150 melhores; e, em duas áreas, entre as 200 melhores.

As áreas específicas são agrupadas em cinco grandes áreas e a USP está entre as 100 melhores na classificação geral de todas as cinco: Ciência Social e Administração (45ª), Artes e Humanidades (49ª), Ciências da Vida e Medicina (51ª), Ciências Naturais (52ª) e Engenharia e Tecnologia (68ª).

Liderança na América Latina

Na edição deste ano do ranking, foram avaliados mais de 15 mil cursos de 1.594 universidades do mundo todo. Impulsionada principalmente pela boa classificação dos cursos de Odontologia, Engenharia de Petróleo, Antropologia e Agricultura, a USP foi a instituição da América Latina com melhor desempenho no ranking.

Publicado desde 2011 pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa especializada em instituições de ensino superior, o ranking avaliou as universidades de acordo com quatro indicadores (reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações científicas e índice H), adaptados de acordo com cada área específica.

Fonte:Jornal da USP.

- divulgação -

Por que Clarice Lispector, uma escritora de difícil leitura, é uma das autoras brasileiras mais citadas na internet

 Gazeta da Torre

Escritora Clarice Lispector

Comparada a Virgínia Woolf e James Joyce, considerada hermética, permeada por experimentação linguística, entrelinhas e "silêncios", com enredo praticamente inexistente e quebra das regras de pontuação — romance iniciando com vírgula e terminando com dois pontos, por exemplo — a obra de Clarice Lispector (1920-1977) não é de fácil leitura.

Ainda assim, a escritora, cujo nascimento completou 100 anos no dia 10 de dezembro/2022, é uma das mais citadas na internet — mesmo que, paradoxalmente, muitos dos textos e frases atribuídos a ela não sejam seus.

Em seu livro Para amar Clarice - Como descobrir a apreciar os aspectos inovadores de sua obra, a escritora e professora de literatura Emilia Amaral escreveu que Clarice Lispector "viveu e escreveu sob os signos da fascinação e paradoxo: adorada por muitos, eleita como objeto de várias tendências críticas, ao mesmo tempo avessa a diferenciações de gênero, entre outras categorias classificatórias. Bastante citada, adulterada, popularizada por um viés pseudofilosofante, a escritora é simultaneamente considerada hermética".

Nascida Chaya (ou Haya, para alguns) Pinkhasovna Lispector, em Chechelnyk, na Ucrânia, ela chegou ao Brasil ainda bebê, em 1922, com sua família que fugia para o Brasil devido à perseguição aos judeus depois da Revolução Russa de 1917.

Os Lispector chegaram a Maceió, de onde mudaram para Recife, em 1924, e daí para o Rio de Janeiro, em 1935, cidade em que se estabelecem definitivamente.

No Brasil, os membros da família aportuguesaram seus nomes. O pai Pinkhas ou Pinkhouss passou a ser Pedro, e a mãe Marian ou Mania transformou-se em Marieta. Das filhas, Leah virou Elisa; Tcharna, Tânia; e Chaya, Clarice.

Casada com um diplomata brasileiro, a escritora morou fora do país de 1944 a 1959 (Itália, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos), quando se separou e retornou ao Brasil, onde viveu até sua morte, em 9 de dezembro de 1977, um dia antes do seu aniversário de 57 anos.

Em relação à obra de Clarice, Noeli Lisbôa, mestre em Teorias do Texto e do Discurso, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que nos romances praticamente não há enredo.

"De tal modo que a escritora afirma em Água Viva: 'gênero não me pega mais', porque ela rompe realmente com a estrutura dos gêneros literários", explica. "O que me interessa realmente na Clarice é o questionamento que ela faz da linguagem, de seus limites, de sua incapacidade de expressar a vivência humana. Há duas frases dela que são expressivas disso: 'Viver não é relatável' e 'A realidade não tem sinônimos'. A obra dela me parece extremamente importante, porque é inovadora exatamente neste questionamento que faz da linguagem."

Segundo Amaral, autora do livro sobre Clarice, o que se destaca em sua obra é a interioridade das personagens, seus movimentos de alienação e de busca de transcendência.

"A palavra 'clariceana' quer ser a coisa que ela representa, daí a linguagem ser toda permeada por entrelinhas, por meio das quais se pretende ir além do dito", explica, em entrevista à BBC News Brasil. "Trata-se de uma literatura metalinguística, que se indaga enquanto se realiza, conquistando tanto pelo processo do escrever quanto pelo produto: o texto."

Para o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS, Antônio Marcos Vieira Sanseverino, na obra Clarice, há um voltar-se para dentro de si, para a experiência interior, para o impacto das coisas no mundo na subjetividade de suas personagens.

"Tal experiência interior, radicalmente posta, é desagregadora, pois revela a estranheza de cada um, aquilo que não corresponde aos papeis sociais vividos na rotina", explica. "Em Clarice, é uma experiência de linguagem, ou de busca de uma linguagem capaz de dar conta dessa estranheza."

O professor Arnaldo Franco Jr., da Universidade Estadual Paulista (Unesp), diz que Clarice Lispector está entre os grandes criadores no campo da literatura.

"Sua obra, marcada pelo hibridismo de gêneros, pela experimentação linguística, pela afirmação de uma ótica feminina contribuiu para ampliar os valores temático-formais do sistema literário brasileiro", explica.

"Pode-se dizer que, a partir da tradução de seus textos, ela afetou também literaturas de outros países. Ela faz uma literatura que perturba o leitor, instalando uma perspectiva crítica em relação aos esquematismos, que coisificam o viver e alienam o ser humano do contato vigoroso consigo próprio, com o outro, com a vida."

De acordo com ele, talvez a grande marca da obra de Clarice Lispector seja a afirmação da liberdade de criar sem subordinação a normas, critérios e parâmetros idealizados do que deva ser o texto literário.

"Junto dessa afirmação, que afeta os planos temático e formal de sua literatura, afirma-se, também, uma desconfiança permanente em relação à linguagem, aos jogos de poder e hierarquia estabelecidos entre o eu e o outro, a valores e práticas idealizados socialmente", acrescenta.

Citações

Com essa complexidade toda de sua obra, muitos se perguntam por que ela é uma das campeãs de citações na internet. Há várias hipóteses.

"Isso ocorre porque há trechos de Clarice que, retirados do contexto, podem ser lidos como mensagens edificantes, lições de vida que, na maioria das vezes, dão a impressão de simplificá-la", explica Franco Jr. "Mas em vez disso, em geral, a adulteram e criam equívocos a respeito de sua arte."

De acordo com o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS, Antônio Marcos Vieira Sanseverino, há dois tipos de leitura para essa enxurrada de citações. "Na apresentação da nova edição do romance Água Viva, é contado que Cazuza teria lido a obra umas 111 vezes", diz. "Como Clarice traz para primeiro plano de sua obra, uma experiência de linguagem que nos leva a colocar em xeque os padrões, sejam quais forem, quem busca se realizar fora do lugar social pré-determinado de família, de classe social, de gênero, tende a se encontrar na obra dela."

O segundo tipo de leitura, diz ele, é o das frases feitas, retiradas do contexto, que ganham a feição de máximas, provérbios, ditos. "Ela tem, de fato, frases lapidares", diz. "Assim, parece que há uma busca de epigramas 'clariceanos', que sirvam para etiquetar uma vivência. Daí a autoridade da escritora, com a aura do mistério e de suas epifanias, em contribuir para a citação."

Para Franco Jr., a popularidade de Clarice na internet é um fenômeno que afeta a obra dela e, também, outros escritores e poetas, como, por exemplo, Caio Fernando Abreu, Carlos Drummond de Andrade e Luís Fernando Verissimo.

"As pessoas recortam trechos que as impactaram e lançam nas redes sociais", diz. "Descontextualizados, esses trechos acabam funcionando como máximas, 'ensinamentos' ou autoajuda. Qualquer obra literária está sujeita isso. Talvez uma outra razão para a escolha da obra de Clarice para este tipo de procedimento esteja no fato de que se trata de uma literatura marcada pela cogitação existencial."

A proliferação de citações de textos ou frases de Clarice Lispector, sejam dela mesmo ou atribuídas erradamente a ela, pode ser, no entanto, uma faca de dois gumes para a divulgação e conhecimento de sua obra.

"É bom e ruim ao mesmo tempo", diz Franco Jr. "O aspecto positivo está na própria divulgação do nome e da obra literária de Clarice Lispector, pois isso pode atrair novos leitores, gente que buscará ler os contos, os romances, as crônicas."

O lado negativo, segundo ele, diz respeito às distorções que isso pode gerar, como descontextualização e perda do sentido crítico dos textos, redução da obra à condição de texto de autoajuda, atribuição de falsa autoria a textos que ela nunca escreveu.

"Esse aspecto negativo cria episódios constrangedores, com pessoas citando textos falsos que ela nunca escreveu, por exemplo", explica. "E a atribuição de falsa autoria, a depender das circunstâncias, pode resultar em processo jurídico."

Para Lisbôa, da UFGRS, é sempre ruim quando textos são atribuídos equivocadamente a determinados autores porque isso não contribui em nada para o conhecimento da obra de ninguém. "Quando é uma obra boa, isso se caracteriza como uma injustiça ao verdadeiro autor; quando é uma obra ruim se configura uma injustiça com aquele a quem ela é atribuída."

Fonte: BBC News

- divulgação - 


quarta-feira, 22 de março de 2023

Organize suas finanças e quite as suas dívidas

 Gazeta da Torre

Começo falando para você que não tem dívidas, sugerindo que vá até o final, pois assim poderá ajudar alguém importante para você a sair dessa situação, e claro, quem não tem dívidas, ao ler, compreenderá um pouco mais o desafio de quem está nessa jornada.

Trago de cara um dado alarmante, que de vez em quando revisito, e do qual ninguém quer fazer parte, mas, infelizmente, é a nossa realidade: 60% dos brasileiros gastam mais do que ganham. Isso mesmo: para mais da metade da população, a receita não é suficiente ou até pode ser, mas não vem sendo bem administrada. Isso se deve a vários motivos: um ou mais cartões de crédito mal utilizados, padrão de vida incompatível, falta de planejamento financeiro, compras por impulso e tantas outras “razões”.

Antes de começar a falar sobre quitação de dívidas, acho importante que você entenda a diferença entre endividamento e inadimplência. Vou usar dois exemplos bem práticos para explicar isso. Se você usou o seu cartão de crédito esse mês, significa que você tem dívidas. Quando você passa o cartão na maquineta do estabelecimento ou faz uma compra on-line, você está gerando uma dívida. Se você não pagar essa dívida (no caso, é a fatura do cartão), aí você está inadimplente. Se você tem um financiamento imobiliário, está endividado por 10, 15, 20 anos, o tempo acordado no contrato, claro, dívidas como a do financiamento de um imóvel ou um carro são dívidas “boas”, no sentido que, se você assumiu ela, é por acreditar que tem fôlego e tranquilidade para pagar e seguir mês a mês com o objetivo de realizar o sonho de ter a casa própria ou o carro e mais adiante quitar. Se você atrasa essas parcelas, aí está inadimplente. Se você paga a fatura do seu cartão de crédito e as parcelas do financiamento imobiliário em dia, costumamos dizer que é uma “dívida controlada” porque estão no fluxo do seu orçamento mensal.

Outro ponto interessante para reflexão é que dinheiro está mais ligado à mente do que ao bolso, por isso o pensamento de “ganho pouco, então estou endividado” não é o mais legítimo. No meu dia a dia, vejo clientes que ganham 10, 15, 20, 40, 50 mil ou mais e estão endividados, mas não só no sentido de imóvel e carro, mas sim, no sentido de empréstimos tomados, porque não conseguiram pagar as suas despesas do dia a dia. Sabemos também de vários jogadores de futebol, ganhadores de reality show, artistas… que ganharam muito dinheiro ao longo da vida e conseguiram acabar com tudo. E não preciso nem dizer, junto com os problemas financeiros vem outras dores de cabeça e reflexos também, no relacionamento, na saúde, no trabalho, emocionais e muito mais.

Por outro lado, tem também vários exemplos de clientes que tem um orçamento mais enxuto, mas, com planejamento e cautela, pés no chão, conseguem se organizar e realizar muitos sonhos dentro daquilo que podem.

Conseguem perceber que o dinheiro está mais ligado ao nosso comportamento e escolhas do dia a dia?

Se você está com as contas atrasadas, gastando mais do que ganha, consumindo reserva para honrar com os compromissos financeiros, precisa virar o jogo!

A primeira atitude para quem está no buraco é parar de cavar. Então, pare já de contrair novas despesas. Isso pode doer, mas é por uma fase, até que as coisas estejam organizadas. Priorize pagamentos no débito ou espécie e, se o dinheiro não der para o mês todo, viva com o básico. Repito: é só uma fase. Importante você entender bem as suas dívidas, por isso anote tudo num papel ou planilha: a quem você deve (cartão, banco, parente, amigo…), quanto deve e detalhes o acordo que foi feito, valor da parcela, quantidade de parcelas, juros envolvidos e outros eventuais detalhes. É extremamente importante que você tenha essa visão clara da situação que se encontra. Isso ajuda inclusive no seu planejamento e a ter clareza do que deve ser priorizado nesse processo de reestruturação financeira.

Dados os primeiros dois passos acima, é hora de agir. Virar esse jogo só depende de você, mas exige tempo e dedicação. Procure todas as instituições ou pessoas que você deve e seja transparente quanto a sua situação. Tente renegociar com todas elas, mas CUIDADO: só aceite um novo acordo se realmente puder honrar.

Caso contrário, vira aquela bola de neve e fica ainda mais difícil, além da sua credibilidade, que fica comprometida caso não cumpra com o que foi acordado. É muito importante que você esteja atento não somente ao valor das parcelas, mas também à taxa de juros, ao custo efetivo total envolvido. No geral, vejo as pessoas só de olho na parcela, se cabe no bolso e esquecem dos juros, que podem ser absurdos.

Com isso, realmente o ideal é priorizar quitar as dívidas que têm os juros mais altos. Mas nem sempre vai ser possível, porque pode acontecer de uma dívida com um amigo ou familiar tirar o sono porque você não se sente à vontade quando encontra essa pessoa. Nesses casos, termina sendo priorizado esse pagamento.

Para quem tem algum patrimônio, bem ou gera renda, é ainda mais viável sim quitar dívidas e viver organizado financeiramente. Requer tempo, estratégia e disciplina. É fundamental reorganizar e adequar as despesas, e para muita gente, claro, procurar possibilidades de gerar novas receitas para ajudar nessa fase.

E sem dúvidas, é extremamente válido a mudança de mentalidade financeira. Ao longo da vida, passamos por várias fases: apertos, mais abastança, ganhos, perdas… e o mais importante é buscar e manter a inteligência financeira, a melhor percepção quanto ao momento que se vive e a busca pelo equilíbrio.


Abraço e até a próxima!!!

terça-feira, 21 de março de 2023

Desafio para grandes negócios é inovar em sintonia com as transformações no mundo, mas sem perder o DNA da marca

 Gazeta da Torre

A despeito do desafio que é manter uma marca consistente e relevante no mercado, há algumas estratégias que possibilitam a inovação nos negócios já consolidados. Para Maria Fernanda Albuquerque, vice-presidente global de Marketing da Havaianas, apesar dos processos de evolução e de aperfeiçoamento, é importante valorizar e manter aquilo que faz sentido existir, ou seja, o que faz parte do DNA da empresa, ao mesmo tempo que se busca a transformação no mundo – e, claro, tudo o que tenha relevância para a sociedade.

“[Na Havaianas], é isso que estamos buscando. Estamos dentro do metaverso, com ações específicas de gaming, por exemplo. De uma forma ou de outra, mantém-se o DNA da marca, mas adicionamos estas novas camadas que trazem novos pontos de contato e diferentes formas de conversar com os públicos mais e menos jovens”, pondera Maria, na terceira e última entrevista da série especial do Mês da Mulher, comandada pela jornalista Raquel Landim, do Canal UM BRASIL, uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Outro ponto citado pela executiva é a necessidade de reinvenção da marca “Brasil” para além dos estereótipos culturais clássicos. “Essa marca nos diferencia muito, e o setor privado tem um papel fundamental em melhorar e renovar esta imagem, além de ditar o que vem pela frente. Já passou do tempo de sermos apenas carnaval e futebol. Já até houve uma transição para algo mais ‘florestas’, muito calcada na Amazônia. Mas, hoje, eu vejo além, [precisamos considerar] a relevância das comunidades e das favelas, bem como suas potências criativas – de onde saem novidades e tendências de moda, música e artes. Precisamos levar mais disso para o mundo.”

Com experiência de 12 anos no setor de bebidas, Maria ainda avalia, na entrevista, como esta indústria – tradicionalmente marcada por um marketing machista – tem lidado com a realidade de que mulheres também consomem estes produtos. “É uma categoria que nasceu muito masculina, mas houve uma abertura de público-alvo, tanto para mulheres quanto para o consumo caseiro, isso é uma maturidade. Para mim, ver aquilo [o diálogo apenas com homens] não fazia sentido, pois, no mundo, as mulheres são tão consumidoras de bebidas quanto os homens. Da marca que eu gerenciava, elas eram 50% do volume de consumidores. Aquele marketing não as representava. A gente começou a se perguntar por que a categoria focava apenas nos homens, se as mulheres estavam tão inseridas”, relata.

*Maria Fernanda Albuquerque - Vice-presidente global de Marketing da Havaianas. Líder de Marketing na Ambev por 12 anos. Atua há cerca de duas décadas no segmento de marketing de grandes empresas, como Vivo, Ambev e Alpargatas, onde está desde o início de 2020.Formada em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e em Comunicação pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), com MBA em Marketing pela Universidade de São Paulo (USP).

Fonte:UM Brasil.

- divulgação -

segunda-feira, 20 de março de 2023

Ballet Sandra Pernambuco em destaque!

 Gazeta da Torre

Professora é aprovada em certificação na escola do Teatro Bolshoi

A filha da bailarina e coreógrafa Sandra Pernambuco, Julia Pernambuco, atual coordenadora pedagógica e professora do Ballet Sandra Pernambuco, Recife-PE, esteve durante outubro/2022 em Joinville-SC, participando de um processo seletivo na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e foi aprovada. O processo consiste em certificar professores aptos a darem aula pelos métodos Vaganova, técnica a qual a Escola de Teatro Bolshoi domina.

Agora Julia Pernambuco se tornou uma das únicas professoras certificadas pela Escola do Teatro Bolshoi a lecionar a metodologia Vaganova do Ballet clássico.

A professora Julia, que tem 19 anos, passou por duas etapas avaliativas, sendo uma oral e outra prática, que consistiu em dar aula para os alunos do Bolshoi Brasil. A mesma é estudante de Licenciatura em Dança na UFPE, já participou duas vezes do DEP (Dance Exchange Program) no Joffrey Ballrt School e Broadway Dance Center e já fez aulas com grandes nomes da Dança clássica, como Cecília Kerche.

https://www.instagram.com/sandrapernambucoballet/

domingo, 19 de março de 2023

ChatGPT: entre o fascínio e o temor pela tecnologia

 Gazeta da Torre

Promovido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, seminário sobre a nova ferramenta digital e seus impactos na educação acontece no dia 21, das 9 às 17 horas, com transmissão ao vivo pela internet

Não sabemos se aconteceu exatamente como visto em 2001: Uma Odisseia no Espaço, mas é bem provável que o assombro pela tecnologia entre os primatas tenha sido mesmo bem próximo do que as telas mostraram. Desde a aurora da humanidade, um fascínio quase religioso e um pavor pela própria existência da espécie se misturam a cada invenção ou avanço que promete mudar o mundo como nós o conhecemos. Ficamos entre o deslumbramento de chegar até Júpiter a bordo da Discovery One e o terror do abandono no espaço sideral arquitetado pela malícia do supercomputador HAL 9000.

A tecnologia da vez que chega para solavancar as emoções atende pelo nome pouco charmoso, mas coerente com o mundo de siglas em que habitamos, de ChatGPT (do inglês Chat Generative Pre-trained Transformer, ou transformador pré-treinado gerador de bate-papo). Em termos básicos, trata-se de uma inteligência artificial (IA) capaz de oferecer respostas para os usuários no formato texto, simulando um bate-papo. A partir de um banco de dados vastíssimo, estimado em 45 terabytes, o ChatGPT calcula as respostas mais prováveis para virtualmente qualquer pergunta permitida por sua programação, de matemática e física quântica até questões existenciais e cultura erudita (ilegalidades e similares ficam de fora). Em segundos, a IA consegue entregar textos curtos, objetivos, coerentes e gramaticalmente corretos sobre praticamente qualquer coisa, que assombram pela eficiência e abrangência.

Seja no campo do ensino ou da pesquisa, para professores ou estudantes, as inovações que o ChatGPT pode trazer, mesmo que ainda não muito claras, parecem inevitáveis. É por isso que o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP realizará no dia 21 de março, das 9 às 17 horas, o evento ChatGPT: Potencial, Limites e Implicações para a Universidade. No formato on-line – com transmissão ao vivo pelo site do IEA -, a programação reunirá pesquisadores e especialistas da USP e de outras instituições nacionais para discutir as transformações que a nova tecnologia poderá trazer não só para o ensino superior, mas para todo o sistema educacional. A coordenação é do professor Glauco Arbix, do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

Financiado pela Microsoft e desenvolvido pela empresa OpenAI, sediada na Califórnia e criada por Elon Musk e Sam Altman, o ChatGPT foi aberto para o público em novembro de 2022 e causou sensação. Até o início de março, a plataforma registrava 120 milhões de usuários ativos e a alta demanda motivou a companhia a lançar uma versão paga do serviço, com assinatura de US$ 20 mensais. Desde então, o novo serviço vem alimentando tanto a euforia dos devotos da tecnologia quanto os horrores apocalípticos de quem teme a obsolescência da humanidade diante das máquinas. Entre os extremos, uma catarata de dúvidas a respeito dos impactos que a novidade trará (na verdade, já vem trazendo) em múltiplos setores da sociedade e a expectativa de uma revolução na maneira como lidamos com o conhecimento.

“É surpreendente que um processo dessa natureza consiga gerar artefatos capazes de traduzir textos, de responder perguntas, de gerar poesias”, afirma Cozman. “O desempenho de modelos de linguagem como o GPT de fato surpreendeu a própria comunidade acadêmica da área e gerou extraordinário interesse na sociedade.”

Para o professor Glauco Arbix, todo esse buzz também se justifica. A chegada do ChatGPT representa de fato um salto no desenvolvimento da inteligência artificial. Sendo uma plataforma extremamente amigável, que se comporta de um modo que parece muito inteligente e muito humano, a tecnologia inspirou grandes expectativas em áreas como saúde, indústria, marketing e educação.

“O impacto é generalizado, é um ponto de inflexão no ramo da IA, em especial em uma área chamada de processamento de linguagem natural”, explica Arbix. “Existem sistemas que estão evoluindo rapidamente, mas, de repente, esse novo recurso surgiu e se mostrou superior. Ele impressiona e abre novas possibilidades.”

Processamento de linguagem natural é um ramo das pesquisas em IA que investiga maneiras de as máquinas compreenderem e manipularem a linguagem humana. É o tipo de estudo que permite a existência de atendentes virtuais no Whatsapp ou assistentes que simulam conversações, como a Alexa. No caso do ChatGPT, seu sistema envolve ainda uma técnica chamada large language model (LLM), que se baseia em machine learning e deep learning, possibilitando o processamento de uma quantidade gigantesca de dados, vindos sobretudo, mas não apenas, da internet. A novidade utiliza também uma tecnologia chamada transformer – que corresponde ao T da sigla GPT –, um sistema transformador que gera textos a partir de treinamento.

“Ele se comporta como se fosse um sistema humano, apesar de não ser”, continua Arbix, que sublinha o potencial da nova tecnologia para a área da educação. “’E como é muito simples de usar, significa, do ponto de vista educacional, possibilidades imensas. É possível testar hipóteses, simular cenários, ampliar a busca por moléculas em um sistema bioquímico e organizar testes clínicos”, elenca. Dentre outras possibilidades já mapeadas e testadas por pesquisadores e usuários, a ferramenta pode ainda resumir livros em segundos, escrever breves dissertações e elaborar poemas ao gosto literário de seu interlocutor.

“O ChatGPT gera uma situação nova para todos nós, ele questiona nossos métodos de avaliação, de acompanhamento, de aula, de pedir exercícios e passar lição de casa”, diz Arbix. Mas o professor não enxerga o advento da tecnologia apenas no âmbito das preocupações e lembra também as possibilidades positivas que ela pode trazer. “Há um possível risco dos métodos tradicionais de avaliação, mas, ao mesmo tempo, um aluno que está com dificuldades poderia ter uma evolução mais rápida, por exemplo. É uma situação nova do ponto de vista educacional, que precisa ser bem tratada.”

Talvez o principal medo que tomou conta dos educadores com a chegada do ChatGPT se refira à facilidade com que os estudantes podem deixar trabalhos, deveres de casa, redações e provas nas mãos da máquina. Uma lista de exercícios de matemática que representaria horas de dedicação ou partes inteiras de um estudo de história ou geografia, por exemplo, poderiam ser executadas em poucos minutos, com as perguntas certas. Com isso, os métodos básicos de avaliação como os conhecemos simplesmente virariam fumaça. Foi essa perspectiva de ruína educacional que levou o Departamento de Educação da cidade de Nova York a proibir o uso da tecnologia nas escolas, em uma tentativa de combater as “colas”.

Mas não foi só isso que trouxe preocupação. O plágio acadêmico é outra sombra projetada pela ferramenta. Como ainda não existe nenhum software que permita distinguir o que poderia ter sido escrito pela máquina e por um ser humano, a autoria dos textos fica comprometida. E mais: como o ChatGPT não cita as fontes das quais se utiliza para produzir suas respostas, é impossível, pelo menos por enquanto, identificar as referências usadas em seus textos. Apesar de a tecnologia ter tirado de algum lugar as informações que oferece, seus autores permanecem desconhecidos, o que gera não apenas questões problemáticas quanto a direitos autorais, mas permite também que dados falsos sejam apresentados como verdadeiros, sem possibilidade de checagem pelo próprio serviço.

Vale lembrar que, apesar de suas respostas serem coerentes e gramaticalmente bem formuladas, isso não significa que estejam sempre corretas. Vários testes feitos por usuários mostraram o serviço inventando pessoas, biografias e instituições, falhando na identificação de datas e sendo enganado por perguntas mais malandras. Não que isso invalide todo o projeto, já que a própria OpenAI alerta os usuários para a possibilidade de erros e a defasagem das informações. O que é preciso, conforme declara Arbix, é não perder de vista as limitações da novidade para o uso na educação.

“Você pode imaginar que um sistema dessa dimensão acabe gerando equívocos”, comenta. “O ChatGPT é um sistema que não tem compromisso com a verdade, seu objetivo não é esse. Suas respostas podem ser verdadeiras, mas também podem não ser. Porque ele faz conexões, usa estatística avançada para prever as palavras. É uma potencialização dos sistemas de tradução. A máquina não faz a mínima ideia do que está falando, ela não sabe, não pensa, não sente. Ela escreve uma sucessão de palavras transformadas pelos algoritmos. Está longe de ser um texto que tem as relações de um texto humano. O ChatGPT faz um trabalho que impressiona, mas ele ainda é uma máquina.”

Para além do plágio e da cola, o que está no radar do professor são as questões mais complexas que a chegada da tecnologia oferece. Como saber se o ChatGPT poderia ser considerado coautor de um trabalho acadêmico? Pode parecer coisa de ficção científica, mas esse é um tema que já entrou em pauta no exterior. No início deste ano a conceituada revista Nature rejeitou a possibilidade de coautoria, respondendo ao fato de outras publicações terem recebido artigos nos quais a tecnologia já apareceu creditada.

“Nós julgamos importante manter as relações de rigor que sustentam as bases do ensino acadêmico e científico, o que significa exigir dos alunos que digam em seus trabalhos e dos pesquisadores que registrem em suas bibliografias as partes nas quais o ChatGPT foi usado. Isso é uma medida de garantia da integridade”, adianta Arbix.

Para Virgilio Almeida, professor do Departamento de Ciências da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que também participará do evento promovido pelo IEA no dia 21, o seminário ocorre na hora certa, em sintonia com discussões que tomam contam de uma série de instituições de ensino superior ao redor do globo. “Se, por um lado, a ferramenta de IA pode trazer preocupações referentes a avaliações de alunos, ela pode também ser útil tanto no processo de aprendizado quanto de ensino. E pode ser uma boa assistente nas tarefas mais administrativas de pesquisa”, declara Almeida. “O importante é começar a definir regras e políticas para o uso do ChatGPT no ambiente acadêmico.”

Naomar de Almeida Filho, titular da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica do IEA e professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – outro participante do evento -, chama a atenção para o impacto da chegada do ChatGPT na sala de aula tradicional. Para o acadêmico, é importante questionar as transformações que a nova ferramenta pode causar em modelos assentados no que chama de “processos anacrônicos de avaliação”.

“Na minha opinião, essa tecnologia vai simplesmente desafiar o velho modelo, obrigando a escola a enfrentar um dilema: assimilar ou interditar. E nem sou otimista”, reflete Almeida Filho. “Todas as ferramentas digitais para a metapresencialidade, equivocadamente chamada de EaD, e a imersão pedagógica mediada por tecnologias já estão disponíveis há mais de uma década. Nem por isso se verifica uma apropriação criativa mais generalizada no campo da educação em geral, menos ainda na educação superior. Infelizmente, acredito que nossos sistemas escolares adotarão restrições normativas e procedimentos regulatórios que se tornarão obstáculos ao uso pleno, criativo e crítico da IA na educação. Para que isso aconteça, será preciso desenvolver o que chamo de ‘competência tecnológica crítica’”.

Com tantas incertezas, os debates do dia 21 têm a pretensão de contribuir para a elaboração de um documento que ofereça diretrizes para a USP lidar com o ChatGPT, explica Arbix. A ideia é apresentar referências à comunidade acadêmica e padronizar a relação com a nova tecnologia, evitando que seu uso ou proibição – que o professor considera um equívoco – aconteça de forma individual.

“Nossa ideia é explicar os potenciais e limitações, cumprir nosso papel de educador”, afirma o docente. “Nossa preocupação é fazer a integração da tecnologia ao sistema de ensino, fazer a aprendizagem trabalhar junto à tecnologia, como forma de aumentar nossas capacidades. É humano mais máquina, não é o robô no lugar do trabalhador. É o robô trabalhando junto, aumento do rigor, resolvendo problemas, melhorando a segurança.”

Conforme relata Arbix, a ansiedade com a chegada de uma nova tecnologia não é novidade na história da educação e até mesmo o livro foi alvo de ataques quando da popularização da imprensa. “Nos séculos 16 e 17 várias universidades condenaram o uso do livro, dizendo que ele colocava nas mãos de pessoas não treinadas um conhecimento que poderia ser perigoso”, conta o docente. “Lembre-se também das máquinas de calcular, do laptop, do smartphone. Você não vai colocar o gênio de volta na lâmpada, ele já escapou. Você não pode deletar a tecnologia. Temos que aproveitar a oportunidade para repensar. Muita coisa pode mudar.”

Além de apresentar para o público o que é o ChatGPT, o evento que acontece no dia 21, das 9 às 17 horas (a programação completa e a lista de participantes podem ser vistas  http://www.iea.usp.br/eventos/chatgpt-potencial-limites-implicacoes-universidade) trará discussões sobre as possibilidades da nova ferramenta no ambiente universitário e as perspectivas de seu uso na educação em geral. A transmissão, ao vivo e sem necessidade de inscrição, será pelo site do IEA (http://www.iea.usp.br/aovivo).

Fonte:Jornal da USP

A regularidade ideal da atividade física

 Gazeta da Torre

Há riscos para a prática de atividade física só aos finais de semana? É o que muita gente se pergunta e a resposta é a de que sim, há riscos, principalmente lesões musculares e ósseas, responde o Professor do Centro de Prática Esportiva da USP, José Carlos Farah. “Quando se pratica atividade física uma vez por semana, nosso corpo não tem tempo para se adaptar aos estímulos que o exercício fornece. E também, com o tempo de recuperação muito longo, de um domingo para outro, por exemplo, esse único estímulo não é suficiente para provocar as adaptações necessárias para a melhora da saúde.” Além do mais, a intensidade da prática, muito alta em um único dia, pode levar às lesões.

Se o praticante está se iniciando numa modalidade esportiva, a dica é de que deve começar com intensidade leve e ir aumentando gradativamente até a moderada, de preferência de duas a três vezes por semana nessa fase inicial. Já um praticante experiente pode realizar atividade física de quatro a seis vezes por semana, sempre com um dia de descanso, “intercalando as intensidades de dia forte, dia fraco, dia médio”. Farah aconselha ainda que se consulte um profissional de educação física e um médico para avaliação das condições de saúde.

Ainda segundo o colunista, alguns estudos recentes mostram evidências que os riscos de lesões cardíacas não são significativos, quando se compara uma pessoa que faz atividade física num final de semana àquela que faz de forma contínua, mas são estudos preliminares. “Agora, os riscos de lesões musculares e ósseas são um fato, como já dito, e são muito grandes. Por outro lado, as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia e do Conselho Federal de Educação Física estabelecem que a atividade física deve ser realizada de forma regular e contínua, e sempre obedecendo os limites individuais. Há o consenso mundial que 150 minutos por semana de atividade física moderada é bom para a saúde, ou 75 minutos de intensidade alta.” Um tempo dividido na semana e não em um dia só.

*José Carlos Farah, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP e diretor técnico do Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp).

Fonte: Jornal da USP

- divulgação -

Governo Federal de olho nos sites de apostas esportivas

 Gazeta da Torre

A estimativa é que o dinheiro que passa por essas empresas, que têm sede no exterior, na maioria em países não tributários ou pela internet, chegue a R$12 bilhões este ano. Além de invadir as redes, os sites de apostas patrocinam clubes de futebol e se enraízam em transmissões de TV e campeonatos diversos. Com o olhar para esse montante não arrecadado, o governo federal pretende taxar esses empreendimentos. O deputado federal Felipe Carreras, relator do PL 13756/18 que prevê a regulamentação das casas de apostas, destaca os principais benefícios.

Felipe Carreras também comenta sobre diálogo com o ministro da Fazenda Fernando Haddad sobre o assunto.

Em 2018, durante o governo Michel Temer, a operação foi legalizada, no entanto, foi estabelecido um prazo de quatro anos para que o Ministério da Fazenda tornasse as apostas esportivas regulamentadas. Esse prazo venceu em dezembro. De acordo com o economista

Mesmo sem regulamentação, essas empresas não trabalham de forma ilegal, porém, com a falta de fiscalização, existe grande possibilidade de manipulação de resultados e lavagem de dinheiro por parte das casas de apostas.

Com o alto rendimento dessas empresas, o governo federal não deixou passar despercebido. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já afirmou que as casas de apostas serão tributadas. A estimativa é de arrecadar entre R$2 bilhões e R$6 bilhões por ano com a cobrança sobre essas empresas.

Fonte:CBN Recife.

- divulgação -

terça-feira, 14 de março de 2023

DANÇA

Sandra Pernambuco Escola Internacional de Ballet

- Há 18 anos promovendo arte-educação e realizando sonhos!

- Metodologia Vaganova

- Escola Internacional de Ballet

- Certificada pelo CID&Bolshoi

 https://www.instagram.com/sandrapernambucoballet/

MATRÍCULA  (81) 9 96189475.

segunda-feira, 13 de março de 2023

'Auto da Compadecida 2' é anunciado; ainda sem data de lançamento

 Gazeta da Torre

Será dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda com participação
dos atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele

Selton Mello e Matheus Nachtergaele anunciaram em seus perfis no Instagram que estarão no filme "Auto da Compadecida 2".

'João Grilo & Chicó, vinte e cinco anos depois, juntos, mais uma vez', escreveu Selton. Segunda parte do filme baseado na obra de Ariano Suassuna ainda não tem data de lançamento.

O filme será dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda, com produção da Conspiração e H2O Films. Mais uma vez, o roteiro será baseado na obra de Ariano Suassuna ainda não tem data de lançamento.

A trama segue as aventuras de João Grilo e Chicó. Eles são dois sujeitos simples que vivem no interior do país e enganam um grupo de pessoas em uma pequena cidade paraibana. Mas quando eles morrem, devem ser julgados antes de entrarem no paraíso.

"Fazer o Chicó novamente, ao lado de João Grilo, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos o Auto 2 à altura é uma emoção gigante, a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente", comentou  Selton Mello em seu perfil no instagram.

O primeiro filme, lançado em 2000, foi o longa brasileiro mais assistido no país naquele ano. Antes, ele foi lançado na TV em formato de minissérie em 1999.

Fonte:G1.

- divulgação - 


quinta-feira, 9 de março de 2023

Ballet

 

Sandra Pernambuco Escola Internacional de Ballet

- Há 18 anos promovendo arte-educação e realizando sonhos!

- Metodologia Vaganova

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quarta-feira, 8 de março de 2023

8 de Março - O Dia Internacional da Mulher

 Gazeta da Torre

Uma data de reflexão, questionamentos, luta e resistência

Hoje comemorar o 8 de Março é um momento de agradecer às nossas antepassadas pela luta que travaram num mundo tão mais difícil que o atual. É também o momento de refletir que o pouco que avançamos não pode ser perdido. A geração que atualmente vai às ruas, meninas de 16, 17, 18 anos, compreende muito bem seus direitos e vão continuar a luta das antepassadas. Elas vão certamente avançar. O dia 8 de Março talvez chegue a ser contado nas escolas como um passado que abriu as portas do futuro.

*Eva Alterman Blay, Professora Emérita da USP e coordenadora do Escritório USP Mulheres

terça-feira, 7 de março de 2023

Violência contra a mulher ainda é o principal desafio

 Gazeta da Torre

Professora Eva Blay

Apesar da forte presença das mulheres em todas as esferas, ainda falta muito para que exista uma equidade de gênero.

Para Eva Blay, Professora Titular Sênior da USP e Coordenadora do USP MULHERES/ONU, a violência é o principal desafio. Vários instrumentos foram criados, como a Delegacia da Mulher, o incentivo à denúncia, mas continua sendo um problema muito difícil de lidar e resolver. Na opinião da professora, para mudar essa cultura, precisamos mudar muitas coisas, sobretudo, ensinar aos homens, desde pequenos, que eles precisam respeitar as mulheres.

Na questão política, o Brasil ainda está atrasado em termos de equidade. Se comparado a outros países da América Latina, temos muito menos mulheres representantes. Eva Blay conta que, na base dos partidos, há um número elevado de mulheres inscritas. No entanto, na hora de obter uma legenda, essas mulheres não têm condições de enfrentar a burocracia interna. Dessa forma, fica difícil chamar a atenção do eleitor e, principalmente, da eleitora. O que depois se reflete em pouca representatividade feminina.

Fonte:Jornal da USP

- divulgação -

segunda-feira, 6 de março de 2023

Ações afirmativas são a chave para garantir presença e liderança de mulheres negras no setor financeiro

 Gazeta da Torre

Laiz Carvalho, economista

A despeito do empenho do setor corporativo por mais ações voltadas à contratação de pessoas negras, a inclusão ainda depende de outros esforços que possibilitem a esta parcela expressiva da população ter mais condições de construir carreiras e evoluir em espaços historicamente restritos a poucos.

“Quando se fala na população negra brasileira, é aquela que vem de um ambiente socioeconômico mais desfavorecido. Então, não se trata somente de aumentar o porcentual de pessoas negras na instituição de uma hora para a outra. É importante que o ambiente de trabalho seja preparado para recebê-las, mas eu não vejo isso acontecendo tanto”, alerta Laiz Carvalho, economista para o Brasil do BNP Paribas – um dos mais tradicionais bancos europeus. Ela é primeira mulher negra a assumir o posto de economista-chefe em uma instituição financeira no País.

Laiz esclarece que as principais áreas do setor financeiro pelas quais passou (Compra e Venda de Ativos, Gestão de Fundos e Econômica) ainda são espaços muito restritos e masculinizados, mas que, felizmente, vem se transformando aos poucos. “O mercado, como um todo, percebe que sem a diversidade não há diálogo. Ainda há muitos desafios, com muitas piadas e preconceito, mas faz parte do meu trabalho sempre ‘trazer esta noção à mesa’ quando presencio este tipo de coisa. Para as mulheres pretas e pardas dentro do mercado financeiro, o ambiente acaba ficando bem mais difícil.”

Ela participa da primeira entrevista de uma série especial do Mês da Mulher, comandada pela jornalista Raquel Landim, nova entrevistadora do Canal UM BRASIL, uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Laiz frisa que, apesar da falta de CEOs negras no ramo financeiro, no qual ela atua, não há uma grande preocupação dos negócios em formar mais líderes para os altos cargos, somente para atrair as pouquíssimas que já os ocupam. “[É quase como:] ‘Eu preciso de uma CEO negra para amanhã’, mas sabemos que, talvez, só haja uma ou duas atualmente neste mercado”, exemplifica. “Ainda falta uma curva de aprendizado para que a gente consiga tanto receber estas pessoas quanto desenvolvê-las de modo que, quando surgir a oportunidade, elas estejam prontas.” Para tanto, a economista enfatiza que, além de criar um ambiente adequado para que estas pessoas se desenvolvam, é essencial que o mercado vá além da busca apenas por estagiários(as) ou trainees – que também são importantes –, de forma que abra as portas para que profissionais em outros níveis de carreira também sejam preparados(as) para postos-chave na organização.

Políticas afirmativas

No bate-papo, Laiz ainda comenta a importância de políticas afirmativas para pessoas negras e em situação econômica menos favorecida, com as quais ela teve contato quando entrou na universidade. Contudo, em relação a este ponto, ela demonstra que ainda há muito trabalho a ser feito pelo setor corporativo: quando estes profissionais conseguem ter acesso a mais cargos nas empresas, muitas vezes sofrem discriminação e críticas veladas, como se não estivessem ali pelo mérito, mas simplesmente pela cota. “Não é abertamente falado, mas você ouve isso sendo cochichado nos corredores”, diz.

A economista reforça que essa discriminação gera dois problemas: o primeiro, quando isso parte de quem contrata, ou seja, quando o(a) líder não tem noção da desigualdade existente no Brasil e pensa que o(a) funcionário(a) negro(a) ou mais pobre está sendo empurrado(a) pelos Recursos Humanos (RH) – o que já gera uma relação de trabalho estressada logo de início. O segundo reflexo é sobre a população minorizada. “Eu conheço muitas mulheres, principalmente negras, que não se candidatam para vagas afirmativas, temendo este tipo de reação [não ser reconhecida pelo mérito]”, esclarece.

“A cota, ou ação afirmativa, veio para ser temporária, enquanto não chegamos a ponto em que as oportunidades sejam iguais para todos. Precisamos acelerar isso, com as ações afirmativas, e educar tanto quem já está na empresa quanto as pessoas minorizadas para que entendam que, se estão ali e passaram pelos processos seletivos, é porque as empresas as consideram boas e capazes, mas que não teriam tal oportunidade de outra forma”, defende a economista. “Ações afirmativas são o ponto-chave para que o mercado tenha ‘caras’ mais parecidas com a composição socioeconômica do Brasil.”

Rede de apoio

A economista-chefe é fundadora da Black Swan, plataforma de apoio a mulheres negras no mercado financeiro. “Com este grupo, percebi que as histórias das mulheres se cruzam em vários pontos: algumas eram mais velhas, mas estavam estagnadas vendo todos ao seu redor sendo promovidos; temos também as mulheres mais jovens entrando neste mercado e que precisam de ajuda; e ainda as que conseguiram chegar longe, mas passando por várias coisas que não deveriam ter enfrentado. O grupo, de início, era de empoderamento; depois, também se tornou um hub de vagas”, explica. Atualmente, são 175 mulheres integrantes.

*LAIZ CARVALHO - Economista para o Brasil do BNP Paribas, um dos mais tradicionais bancos europeus. Primeira mulher negra a assumir o posto de economista-chefe em uma instituição financeira no Brasil. Fundadora da Black Swan, plataforma de apoio a mulheres negras no mercado financeiro. Foi economista-chefe do Brasilprev Seguros e Previdência S/A. Graduada e mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: UM Brasil

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