quarta-feira, 31 de maio de 2023

Poupança cognitiva: o que fazer para ter mais desempenho no futuro

 Gazeta da Torre

A ciência já sabe que os hábitos adquiridos ao longo da vida são determinantes para o processo de envelhecimento, entre os principais, a dupla infalível: atividade física + alimentação balanceada. Outros fatores como ausência de tabagismo e o não consumo de álcool também são, comprovadamente, fatores de longevidade.

Para o nosso cérebro, no entanto, todas essas variantes podem não ser o suficiente, sobretudo quando consideramos nossa reserva cognitiva.

O que é reserva cognitiva?

Podemos pensar nossa reserva cognitiva como uma espécie de poupança. Sim. Para criar conexões e se fortalecer, o cérebro precisa de estímulos que envolvam novidade, variedade e grau de desafio crescente.

Isso significa dizer que, embora nosso cérebro se modifique de acordo com o ambiente em que vivemos, não são todos os estímulos que proporcionam a ele o desenvolvimento adequado para o seu fortalecimento e criação de reserva cognitiva.

“Um exemplo é o nosso hábito diário de receber todos os estímulos que os algoritmos nos dão através das redes sociais. A maioria deles não nos faz pensar. Apenas absorvermos e pulamos para o próximo conteúdo sem questionar muito o que acabamos de absorver. Esse tipo de estímulo não coloca o cérebro em rota de desenvolvimento porque não o desafia”, alertou a neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci, que ainda completou.

“O mesmo exemplo pode ser usado para uma pessoa que, ao absorver um conteúdo na rede social, questiona, procura saber quem produziu, confronta com outras informações a respeito, escreve um texto dando sua opinião sobre isso. Veja quantos estímulos cerebrais este segundo exemplo deu ao seu cérebro a partir de uma informação que recebeu. Tudo isso ajuda na construção de reserva cognitiva e, consecutivamente, de um cérebro mais fortalecido”, detalhou.

Poupando o cérebro… será mesmo?

Quando falamos de cérebro, o que muda do conceito de poupança, como conhecemos hoje relacionado principalmente ao dinheiro, é que, diferentemente do dinheiro, no caso do cérebro, quanto mais usamos o órgão da forma correta, mais teremos para usufruir dele quando envelhecermos.

“Quanto mais exigimos do nosso cérebro ao longo da vida, melhor ele responderá a qualquer situação. Não se trata exatamente de poupar ou evitar o esforço. Quando o assunto é o cérebro, é justamente o contrário. Não podemos ver os estímulos ao cérebro como algo ruim. O primeiro passo é admitir suas limitações e se colocar em rota de desenvolvimento de forma que isso se adapte a nossa rotina”, explicou.

Ganhos para os idosos

Estímulos que envolvem novidade, variedade e grau de desafio crescente – próprios da ginástica cerebral, podem ser aplicados em todas as idades e tem ganho especial entre o público 60+.  “Os idosos obtém ganhos em sua reserva cognitiva, aumentando as conexões cerebrais e criando uma capacidade maior de responder aos declínios cognitivos que são próprios do envelhecimento, por este motivo, mesmo para aquelas pessoas que não estimularam seu cérebro devidamente ao longo da vida, a ginástica cerebral é uma excelente alternativa para alcançar um cérebro mais ativo e, consequentemente, uma poupança cerebral”, concluiu a especialista.

Para reflexão:

Independente do que estiver sentindo, levante-se, vista-se e saia para brilhar.

“Paulo Coelho” 

Você sabia:

A preguiça tem o cérebro do tamanho de uma azeitona. Movimenta-se de noite e dorme mais de 18 horas durante o dia.

Resposta do desafio de Abril

Pense rápido:

Uma pirâmide tem norte, sul, leste e oeste. Um galo está no topo da pirâmide e põe um ovo. Pra qual lado o ovo cai?

Resposta: Galo não põe ovo. 

Desafio de Maio:

O que todo mundo precisa, todo mundo pede, todo mundo dá, mas ninguém segue? Resposta na próxima edição:

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 30487906

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

terça-feira, 30 de maio de 2023

Com os preços nas alturas, a ida ao supermercado precisa ser com os pés firmes no chão

 Gazeta da Torre

Os meses vão avançando e as contas seguem acirradas, independente da situação financeira que você se encontra, seja endividado, equilibrado, poupador, é bem possível que continue sentindo o impacto de uma coisa que é comum no orçamento das famílias: o desejo de gastar menos com supermercado. Essa categoria de despesa costuma representar um percentual importante do orçamento familiar, por isso uma economia é sempre bem-vinda, e nessa fase ainda mais, pois temos acompanhado que a escalada dos preços nas prateleiras não estancou.

É verdade também que o marketing trabalha de forma agressiva para nos induzir ao consumo, de forma que algumas estratégias na hora de ir ao supermercado ajudam a manter o nosso foco e, consequentemente, a compra consciente. Desde a entrada, o fluxo induzido para os clientes no supermercado, até a disposição dos produtos, tudo é pensado para que o cliente coloque mais produtos dentro do carrinho. E por isso já lanço aqui uma pergunta: será que é mesmo necessário usar o carrinho? Afinal, se você está indo para comprar poucos itens, a cestinha já deve atender bem a sua real necessidade e, com isso, evita o espaço maior e a possibilidade de pegar mais itens. Geralmente, ao ir para o supermercado, buscamos itens de mercearia, frios, laticínios, etc. Porém, os primeiros corredores costumam ser dos vinhos em “promoção”, eletrodomésticos, roupas, eletrônicos e vários outros itens que não é a prioridade ou que não costumamos procurar naquele local. Esse já é o primeiro teste de foco que passamos ao entrar no supermercado.

É importante, então, ter uma orientação mais clara, seguir algumas dicas para que você não extrapole em relação ao que pretende gastar em cada ida ao supermercado. Com isso, a primeira delas é você fazer feira mensal ou quinzenal. Pense bem, quanto menos vezes você for ao supermercado, menos você vai gastar, são menos possibilidades com o carrinho nas mãos e de tentações também, reflita bem. E se for um casal, e um dos dois tiver aquele perfil mais objetivo e seletivo na feira, esse pode “assumir a pasta da alimentação” e ficar responsável por fazer as compras na prática. Para frutas, verduras e alimentos que você precisa comprar com maior frequência, priorize os mercadinhos e hortifrútis próximos a sua casa ou no seu caminho do trabalho, evitando entrar em grandes supermercados com mais opções. Sim, alguns podem até ser mais caros, mas você não precisa escolher esses, e ainda assim, indo a um local menor e direto ao ponto, a chance de você levar itens extras e perder o foco diminui bem.

Outra dica que parece algo básico, mas acredite, se trata de um ponto de extrema importância, é você preparar uma lista, pode até ser o bloco de notas do seu celular, com os itens que você vai comprar e ser fiel a essa lista. Assim, evita comprar produtos que chamem atenção na prateleira. Não se iluda: até isso é pensado de forma estratégica, os produtos são organizados nas gôndolas para incentivar um maior consumo.

Não deixe de fazer uma pesquisa dos itens que você vai comprar, avalie se as promoções do tipo “pague dois, leve três” realmente valem a pena, assim como se as embalagens econômicas são, de fato, mais baratas, proporcionalmente. Pelo o que costumo ver, as embalagens desse tipo de água sanitária, sabão em barra e leite em pó não compensam. Em muitas situações, é bastante válido aproveitar as seções de produtos próximo ao vencimento, com preço melhor e que podem trazer uma boa economia.

 Importante considerar também aqueles mercados e supermercados que em determinado período do mês ou dia da semana oferecem preços melhores em determinados produtos, quem sabe não tem aí uma referência dos dias bons de tentar fazer as compras, não que você passe a ir um dia em cada supermercado, mas pode otimizar indo no dia que mais vale para você. E claro, reforço, dependendo da situação, foque essencialmente naquilo que está faltando, evitando supérfluos.

A prova final do seu foco é quando você se encaminha para o pagamento. Aquelas prateleiras que ficam próximas ao caixa são chamadas de impulso. Justamente, por ter itens supérfluos e que as pessoas costumam colocar no momento final por um impulso, sendo eles de valor baixo, que a maioria das pessoas não reflete e, com isso, aumenta o ticket médio do que compram, ampliando assim a receita do estabelecimento.

Se a sua situação é realmente mais crítica, vale a pena separar o valor mensal para o supermercado e ir às compras somente com aquele dinheiro. Dessa forma, não tem como fugir do planejado. Parece um modo mais analógico, porém funciona, trava literalmente você, deixando o limite de gastos ao valor que tem nas mãos.

Corra atrás, faça acontecer, no final do dia, uma parte de impacto do que acontece na sua rotina é baseada nas suas escolhas.

 

Abraço e até a próxima!!!

segunda-feira, 29 de maio de 2023

O ciclo junino 2023 do Recife - Apresentações de mais de 800 artistas durante 20 dias de festas juninas

 Gazeta da Torre

Trio Nordestino - Sítio da Trindade

O ciclo junino da Capital Pernambucana foi anunciado pela Prefeitura do Recife, nesta sexta-feira (26), com mais de 800 atrações que se apresentarão durante 20 dias de festa. Dentro da programação estão shows, concurso de quadrilhas, Desfile das Bandeiras, Caminhada do Forró e um novo polo de arrasta pé. As festividades iniciam no dia 11 de junho e seguem até o dia 30 do mesmo mês.

Com a tradição pronta para invadir a cidade, o Recife terá como homenageados do São João, Jorge de Altinho e Irah Caldeira. Além deles, entre as atrações principais divulgadas pela Prefeitura, estão Alceu Valença, Elba Ramalho, Quinteto Violado, Petrúcio Amorim, Nádia Maia, Lia de Itamaracá, Nando Cordel, Geraldinho Lins e muito outros artistas da terra, que segundo a Prefeitura do Recife, é uma iniciativa de aproximar cada vez mais a cultura local.

Além dos já tradicionais polos do Sítio da Trindade, Pátio de São Pedro, o Recife contará com um novo arraial, que se fixará no coração da Cidade.

O São João da capital também vai homenagear os três Santos, Antônio, João e Pedro. Além dos já presentes polos e da Avenida Rio Branco, o Recife vai descentralizar o forró, levando as tradições juninas para os bairros do Bongi, Barro, Brasília Teimosa, Campo Grande, Cordeiro, Ibura, Lagoa do Araçá, Totó, Vila Tamandaré e Poço da Panela.

Fonte:CBN Recife

- divulgação -

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Simplificar para valer a pena

 Gazeta da Torre

Pauta prioritária do Congresso neste ano, a discussão da Reforma Tributária tem movimentado opiniões acerca de alternativas que conjuguem melhorias para o contribuinte e o setor produtivo. Além de não ocasionar aumento de impostos e tornar o sistema simplificado, o texto final da reforma tem o desafio de contemplar aspectos da digitalização da economia e de uma força de trabalho cada vez mais estabelecida no setor de serviços.

Na análise de especialistas em tributação, realizar uma reforma ampla, além de historicamente difícil em contextos de crise e recuperação econômica, esbarra no conflito sobre a arrecadação de impostos entre União, Estados e municípios. O longo debate em busca de uma nova regra perfeita acaba postergando um modelo que não representa um entrave econômico. O Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, vem há anos discutindo o tema por diversos ângulos.

As empresas esperam há décadas uma simplificação do sistema que reduza a quantidade de horas, de pessoal e de recursos necessários para se manterem em dia com tantas obrigações da legislação tributária. Do lado dos investidores, há a expectativa por compromissos evidentes do governo com regras fiscais e tributárias duradouras e claras, evitando, assim, o excesso de judicialização.

O possível aumento de impostos preocupa o setor produtivo. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 45, por exemplo, pode acarretar, somente para o setor de serviços, uma alta de até 188%, segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) caso o texto estabeleça um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) federal (unificação do PIS e da Cofins). Além disso, nove em cada dez empresas brasileiras estão sob o regime do Simples Nacional, para as quais as PECs 45 e 110 não trariam nenhuma simplificação adicional (de acordo com o texto atual), mas aumento de carga, pois não permitiriam a transferência de créditos para quem mantém o recolhimento unificado.

O volume e a sobreposição de obrigações acessórias é uma antiga preocupação dos empresários, lembra atributarista Ana Carolina Monguilod. “É comum uma mesma empresa ter de informar várias vezes as mesmas coisas a diferentes entes. Os fiscos deveriam abraçar essa missão, porque o que importa é receber a informação uma vez. O simples fato de haver tantos tributos também gera muita confusão na hora de as empresas recolherem os próprios tributos. O ICMS estadual tem legislações diversas em certos Estados, e o PIS e a Cofins trouxeram uma complexidade sem tamanho para nosso sistema tributário ao mudar o regime para não cumulativo.”

Discussão recorrente nos tribunais de Justiça, a complexidade na arrecadação do ICMS e no ISS despende de tempo e recursos do meio empresarial. Fabio  Pina, assessor econômico da FecomercioSP, salienta que o  ICMS conta com 27 legislações, o que dificulta o dia a dia de quem opera em mais de um Estado. “O ISS tem mais de 5 mil legislações, são 5 mil municípios. Claro que ao fazer uma simplificação, 90% estariam aí, mas não é o proposto”, explica. O tempo de transição também deve ter diretrizes bem definidas, pois já há a possibilidade de existência de dois sistemas tributários funcionando ao mesmo tempo, caso a reforma em tramitação no Congresso avance da maneira que está. “A gente tem de lembrar que não será do dia para a noite que vai sumir esse sistema [atual] e um novo vai entrar. Vamos conviver com dois sistemas. É bem complicado”, destaca Pina.

Freios necessários

O Brasil vem aumentando a carga tributária desde a década de 1990 — avaliada em mais de 33,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 —, sem reflexos positivos no crescimento econômico, no superávit fiscal, na queda da relação da dívida pública sobre o PIB ou melhoria da eficiência estatal. Há anos, o País enfrenta déficit nas contas públicas sem perspectivas de mudanças nos métodos orçamentários.

Caso o arcabouço fiscal recém-apresentado pelo governo, atrelado ao aumento de receitas, seja aprovado sem alterações nos gatilhos de despesas, há a tendência de alto crescimento do gasto público a partir de 2024. Na prática, a proposta do governo é que as despesas possam crescer até 70% em relação às receitas. Em outras palavras, se a arrecadação sobe, por exemplo, 3%, o governo poderá aumentar as despesas reais em 2,1% (70% das receitas), mas sempre com um crescimento limitado a um aumento entre 0,6% e 2,5% acima da inflação. Já se a receita crescer 5% em termos reais, em vez de o aumento das despesas ser de 3,5% (70%), o governo estaria limitado à expansão máxima de 2,5%.

O governo também quer zerar o déficit orçamentário (diferença entre o que se arrecada e o que se gasta, desconsiderando o pagamento de juros da dívida pública) até 2024. Para 2023, a meta de déficit é de 0,5% do PIB, com evolução gradual até um superávit de 1% em 2026. Todos com banda de 0,25 ponto porcentual (p.p.) para cima e para baixo. Quando essa meta específica não for atingida, o limitador do aumento de gastos passará de 70% para 50% em relação ao crescimento da arrecadação.

O impacto do arcabouço, no entanto, tende gerar uma melhora lenta do resultado primário (a diferença entre o que o governo arrecada e gasta). A conclusão é do Instituto Brasileiro de Economia da  Fundação Getulio Vargas  (FGV Ibre), que analisou como as finanças públicas evoluirão nos próximos anos condicionadas à nova regra fiscal em debate no Congresso. Em outras palavras, nem mesmo uma reforma ampla do sistema tributário teria condições de reduzir a carga diante dos mecanismos de despesa planejados pelo Executivo.

Despesa alta, muitos impostos

“Na verdade, a nossa carga equivale à de países desenvolvidos. Não dá para desejarmos um Estado social europeu com todos os benefícios do mundo sem imposto. Ou temos um Estado mais enxuto e eficiente, e isso permitiria uma carga menor, ou temos um Estado imenso e cheio de penduricalhos, o que, necessariamente, vai gerar carga tributária grande”, diz Ana Carolina Monguilod.

Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal no governo de Fernando Henrique Cardoso, vai ao cerne da questão: a Reforma Tributária não resolve todos os nossos problemas. Maciel reforça que a atual carga é da exata altura da despesa pública. “Se [a despesa pública] for alta, a carga tributária será alta. Quando alguém pensa em reduzir a carga, olhe para a despesa. Costumo dizer que quem faz carga tributária não é imposto, é despesa”, afirma. “Não vejo movimento por reforma. Só vejo dois tipos de movimento: o imobilista, deixar tudo como está, esperar que daqui a 20 anos alguma composição do Supremo Tribunal Federal (STF) decida alguma coisa; ou uma posição que eu chamo de ‘disruptiva’, que é admitir que está tudo errado e começar do zero”, frisa. Qualquer um dos dois caminhos seria péssimo para o País.

“O manicômio tributário não se resolve sem a reforma da máquina pública, que não se trata apenas de uma modernização administrativa, mas uma rumo à eficiência”, destaca Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES e do IBGE. Segundo ele, estaremos “enxugando gelo” em qualquer Reforma Tributária se tivermos que correr atrás de despesas que se aceleram e se expandem acima do PIB — e a despesa pública, hoje, não cabe no PIB.

Fonte: UM Brasil

- divulgação -

Aumento de transtornos alimentares entre os jovens pode ser considerado alarmante

 Gazeta da Torre

Segundo o pesquisador Jônatas de Oliveira, pesquisador em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP, os transtornos alimentares são, em muitos casos, uma forma de negação de si mesmo feita pelo indivíduo.

Segundo uma pesquisa realizada na Espanha, cerca de uma em cada cinco crianças entre 6 e 18 anos apresenta algum tipo de desordem alimentar que, se não tratada corretamente, pode se tornar um transtorno alimentar, como anorexia, bulimia e compulsão alimentar. O mesmo estudo demonstrou que esse comportamento costuma ser mais comum entre as meninas — cerca de 30% delas apresentam a desordem, enquanto isso, o número cai para 17% quando falamos dos meninos.

No território nacional, os dados também são alarmantes, cerca de 10 milhões de pessoas apresentam algum tipo de transtorno alimentar. Jônatas de Oliveira, pesquisador em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP, comenta que os transtornos podem ser originados a partir de diferentes fatores e o tratamento para eles requer um cuidado específico para cada paciente.

Transtornos alimentares

As desordens alimentares são marcadas por comportamentos alimentares que se distanciam daqueles que são considerados normais para a maioria dos indivíduos, como o constante beliscar de comidas ou a ausência de refeições por um período muito extenso. Contudo, a frequência e a intensidade dessa desordem pode fazer com que ela se eleve para um transtorno alimentar. “Nós temos critérios específicos para classificar um transtorno alimentar, você consegue notar que o indivíduo está dentro desse fenômeno com muita intensidade”, explica Oliveira.

O especialista comenta também que a compulsão alimentar é o transtorno alimentar mais comum no Brasil. É importante notar que nem todo comer transtornado é um transtorno alimentar — uma vez que episódios pontuais podem acontecer com os indivíduos —, contudo, todo transtorno alimentar apresenta-se por meio do comer transtornado.

Além disso, os transtornos alimentares podem ser classificados por meio de duas categorias: aquelas relacionadas à imagem corporal e as não relacionadas à imagem corporal. Segundo Oliveira, os comportamentos alimentares dos indivíduos que apresentam essas desordens são muito parecidos e, por esse motivo, é comum avaliá-los como incapazes de realizar ações autônomas associadas à sua alimentação. A cultura também apresenta papel fundamental no desenvolvimento desses transtornos, uma vez que ela costuma exigir certos padrões dos indivíduos, mesmo que de forma indireta. “O transtorno alimentar vai ser uma forma de o indivíduo tentar modificar essa imagem corporal e esse peso”, adiciona o especialista.

Crianças e adolescentes

Em primeiro lugar, Oliveira comenta que o jovem é como uma folha em branco, assim, é a partir de diferentes vivências e experiências que ele começa a moldar o seu comportamento e a sua personalidade. “Nesse período, onde a personalidade está sendo formada, onde a ideia de quem eu sou, qual o meu tamanho, como é o meu corpo, o que é bonito e feio, entre outros; sua mente ainda está em construção, questionando e mudando, junto com algumas mudanças hormonais. Assim, esse indivíduo vai se tornando mais independente, questionador e existe uma impulsividade que é um pouco mais marcada”, discorre o especialista.

É também nesse período que o jovem pode passar por situações vulneráveis que devem atrapalhar o seu relacionamento e entendimento sobre o próprio corpo, podendo causar, dessa forma,  desordem e transtornos alimentares. Segundo Oliveira, sofrer algum tipo de preconceito pode gerar mudanças nos comportamentos alimentares de crianças e jovens que ainda estão passando pelo processo de construção de sua autoestima.

As redes sociais parecem ter um papel fundamental no aumento do número de jovens que sofrem com algum tipo de transtorno alimentar. O especialista comenta que isso aconteceu, entre diversos motivos, pelo fato delas terem facilitado o contato desses indivíduos com uma variedade de corpos muito grande e o aumento a um estímulo para a redução da alimentação. “Existem pesquisas que relacionam o tempo de tela com alguns comportamentos alimentares. As redes sociais podem se configurar como um fator de manutenção dessa doença, se aliando a certos estímulos que incitam a prática”, adiciona Oliveira.

Os tratamentos para esses transtornos são de suma importância, contudo, no Brasil, ainda contamos com a falta de profissionais capacitados nessa área. O especialista comenta que o País encontra-se em fase de treinamento e, para o aumento do número de profissionais nessa área, precisamos de mais políticas públicas.

Jornal da USP

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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Ballet Infantil

Sandra Pernambuco Escola Internacional de Ballet

- Há 18 anos promovendo arte-educação e realizando sonhos!

- Metodologia Vaganova

- Escola Internacional de Ballet

- Certificada pelo CID&Bolshoi

 https://www.instagram.com/sandrapernambucoballet/

MATRÍCULA  (81) 9 96189475.

terça-feira, 16 de maio de 2023

A COMUNICAÇÃO adequada sempre repercute positivamente na vida das pessoas

Gazeta da Torre

O contrário também é verdadeiro: prejudica em todos os aspectos. Mas, enfim, como evitar que uma simples transmissão de mensagem provoque danos, quando o objetivo é fazer com que o outro compreenda o que queremos dizer?

Nesse sentido, a Educação chega para dar aquele apoio e, de fato, fazer toda diferença. Afinal, é através da Educação que o indivíduo aprende a forma eficaz – e correta – de se comunicar.

Primeiramente, os ruídos devem ser eliminados. Aqui não nos referimos apenas aos ruídos físicos, que são de origem externa e facilmente causam o maior estrago. Frequentemente, estamos imersos a barulhos que acontecem nas proximidades, como construções, trânsito intenso, operação de máquinas.

Há outros tipos de ruídos que interferem sobremaneira na comunicação. Se você quer abordar um assunto sério, com alguém, escolha um momento em que não esteja com dor de cabeça ou desconforto em outra parte do corpo; use objetividade, palavras simples e clareza, para evitar que o entendimento do que você fala seja diferente daquilo que quer comunicar.

Para o receptor (aquele que recebe a mensagem), é importante manter a atenção e o foco na comunicação, ainda que o assunto não seja do seu interesse ou da sua concordância. Não deixe a mente vagar sobre outro assunto. Colocando-se no lugar do emissor (aquele que emite a mensagem), você pode até considerar a desatenção como desrespeito. Se não deseja o prolongamento da conversa, seja cuidadoso(a) para não causar situação vexatória.

Sob qualquer hipótese, não utilize palavras de teor chulo, torpe, burlesco. Palavrões devem ser banidos, ainda que abreviados! Não seja você mais um(a) a considerar que uma linguagem livre de erros de Português é coisa do passado. Pelo contrário, valorize sua inteligência com o hábito do Português correto, tanto na escrita, quanto na fala.

Se diante do pai, da mãe, ou de outro ente querido, você emprega palavras duras e desrespeitosas, mas na frente de uma autoridade pública você mede cada vírgula antes de falar, esse comportamento é lamentável, pois consideração e respeito devem ser ofertados a todos, sem exigência de tal ou qual condição. A informalidade da linguagem coloquial não deve afetar o seu nível de moralidade. Agindo com dupla identidade, o ruído social só aumenta. Seja educado em todos os momentos.

Seguindo essas regras básicas de Educação, é possível manter um diálogo útil e edificante. Pense nisso!!!

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quarta-feira, 10 de maio de 2023

O 40º Festival de Dança de Joinville – maior festival de dança no mundo

 Gazeta da Torre

Festival de Dança de Joinville
Fotto:Nilson Bastlan

O Festival de Dança de Joinville é um festival de dança que ocorre todos os anos no mês de julho na cidade de Joinville, Santa Catarina. Foi criado em 1983 pelo professor de balé Carlos Tafur e a artista plástica Albertina Tuma e atualmente é considerado, pelo Livro Guinness dos Recordes, como o maior evento no mundo em número de participantes - cerca de 4.500 bailarinos. Cada edição do festival dura em torno de duas semanas, geralmente nas duas últimas semanas de julho. Junto com o festival, vários outros eventos acontecem, como a Mostra de Dança Contemporânea (não competitiva), o Festival Meia Ponta (para crianças), a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, Rua da Dança, Palcos Abertos e Passarela da Dança.

Preocupação com qualidade, pluralidade e troca de conhecimento, talento e experiência. É com esses objetivos que o Festival de Dança de Joinville se consolidou ao longo de mais de três décadas, tornando-se destino tradicional dos amantes da dança. Participantes de todo o país e até mesmo do exterior viajam à Joinville para concorrer na Mostra Competitiva, se apresentar no Meia Ponta ou nos Palcos Abertos que se espalham pela cidade. Além disso, há um leque de opções para aprimoramento profissional por meio de didáticas inclusivas, com o oferecimento e realização de cursos, oficinas, workshops, palestras, debates e inúmeras ações voltadas aos bailarinos e coreógrafos.

Na relação de selecionados para as programações do 40º Festival de Dança de Joinville, que acontece de 17 a 29 de julho de 2023, estão Julia Clara, Elissandra, Luiza Yckssa, Danilo Madu, Cami Camila e Bruna, Bailarinos(as) pertencentes a Sandra Pernambuco Escola Internacional de Ballet. Uma grande representação do nosso estado.

I Estadão I Gazeta da Torre I

terça-feira, 2 de maio de 2023

O 'padrinho' da inteligência artificial que se demitiu do Google e adverte sobre perigos da tecnologia

 Gazeta da Torre

O homem conhecido como o "padrinho" da inteligência artificial (IA) pediu demissão, alertando sobre os crescentes perigos da tecnologia.

Geoffrey Hinton, de 75 anos, anunciou sua saída do Google em entrevista ao jornal americano The New York Times, dizendo que agora se arrepende do seu trabalho.

Psicólogo cognitivo e cientista da computação, ele afirmou à BBC que alguns dos perigos dos chatbots (robôs virtuais) de inteligência artificial são "bastante assustadores".

"Neste momento, eles não são mais inteligentes do que nós, até onde eu sei. Mas acho que em breve poderão ser."

"Tenho 75 anos, é hora de me aposentar", disse ele à BBC.

A pesquisa pioneira de Hinton sobre deep learning (aprendizagem profunda) e redes neurais abriu caminho para os atuais sistemas de inteligência artificial, como o ChatGPT.

Mas ele afirmou à BBC que o chatbot poderá em breve ultrapassar o nível de informação que o cérebro humano detém.

"Neste momento, o que estamos vendo são coisas como o GPT-4 superar uma pessoa na quantidade de conhecimento geral que ela tem, e a supera de longe. Em termos de raciocínio, não é tão bom, mas já é capaz de raciocínios simples."

"E, dado o ritmo de evolução, a expectativa é de que fiquem melhor rapidamente. Então, precisamos nos preocupar com isso."

Na reportagem do New York Times, Hinton se referiu a "pessoas mal-intencionadas" que tentariam usar a inteligência artificial para "coisas ruins".

Quando questionado pela BBC para falar mais sobre isso, ele respondeu:

"É tipo na pior das hipóteses, uma espécie de cenário de pesadelo."

"Você pode imaginar, por exemplo, uma pessoa mal-intencionada como [o presidente russo Vladimir] Putin que decide dar aos robôs a capacidade de criar seus próprios subobjetivos."

O cientista alertou que isso pode mais cedo ou mais tarde "criar subobjetivos como 'preciso obter mais poder'".

E acrescentou:

"Cheguei à conclusão de que o tipo de inteligência que estamos desenvolvendo é muito diferente da inteligência que temos."

"Somos sistemas biológicos, e estes são sistemas digitais. E a grande diferença é que com os sistemas digitais, você tem muitas cópias do mesmo conjunto de pesos, o mesmo modelo do mundo."

"E todas essas cópias podem aprender separadamente, mas compartilham seu conhecimento instantaneamente. Portanto, é como se você tivesse 10 mil pessoas, e sempre que uma delas aprendesse algo, todas automaticamente aprenderiam. E é assim que esses chatbots são capazes de saber muito mais do que qualquer pessoa."

O cientista enfatizou que não queria criticar o Google e que a empresa de tecnologia havia sido "muito responsável".

"Na verdade, quero dizer algumas coisas boas sobre o Google. E elas terão mais credibilidade se eu não trabalhar para o Google.

Em um comunicado, o cientista-chefe do Google, Jeff Dean, afirmou:

"Continuamos comprometidos com uma abordagem responsável da inteligência artificial. Estamos aprendendo continuamente a entender os riscos emergentes enquanto também inovamos com ousadia".

Fonte: BBC News

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Valorizar nossa CULTURA e nossos ARTISTAS é valorizar quem somos

 Gazeta da Torre

Está chegando junho, mês em que se comemora as tradicionais festas nordestinas e com ele a necessidade de valorização dos artistas da terra e das quadrilhas juninas. Um dos festejos mais genuínos da cultura pernambucana, o nosso São João. Em Caruaru, a festa junina teve início na sexta-feira (28/abril). Na programação que vai até 1º de julho, artistas locais e de outras regiões.

As festas juninas têm uma grande valia, principalmente para o Nordeste porque traz uma cultura de colheitas. Cultivamos a questão das fogueiras, dos fogos, dos sanfoneiros, dos forrozeiros, das danças, como quadrilha, coco, dança da fita, xaxado e o forró pé de serra.

A cultura é nossa grande riqueza e não podemos deixar que nossos artistas percam incentivo em mostrar a maior memória do povo pernambucano e do povo nordestino, que são os costumes, as músicas e as danças, pois identificamos que os cantores de fora são supervalorizados, já que na maioria das vezes recebem cachê com valor bem superior, pagamento adiantado e muitos chegando de avião particular. E adivinha quem paga essa conta? Nós, contribuintes, pernambucanos e nordestinos. Diferente dos artistas locais que, inclusive, passam por situação de humilhação para receber os cachês dos trabalhos realizados.

Em uma época de globalização, se não tomarmos conta, não cuidarmos e não termos zelo pela cultura e pela tradição da nossa região, isso pode se perder ao longo do tempo.

Valorizar nossa CULTURA e nossos ARTISTAS é valorizar quem somos.

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VAMOS FORTALECER!

A musculatura das costas é essencial para a saúde da coluna, inclusive prevenindo problemas comuns no envelhecimento que podem limitar os movimentos.

Esses exercicios vão te ajudar a evitar dores e incómodos nesta região

Gabriela Fradique I Fisioterapeuta – CREFITO nº170001-F.

OSTEOPATIA – PILATES – FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA – DRENAGEM LINFÁTICA – MASSAGEM.

Agende já a sua consulta: -819 8133-0505

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*NOVO ENDEREÇO: Rua Dom Manuel da Costa, 256, Torre, Recife/PE.