quinta-feira, 31 de março de 2016

PEÇA DE TEATRO DE GRANDE SUCESSO, COM ARTISTA DA TORRE NO ELENCO, VOLTA A ENTRAR EM CARTAZ

Gazeta da Torre

A Trupe Ensaia Aqui e Acolá põe novamente em cartaz a peça O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas, em temporada de sábado (2) a 24 de abril, sempre aos sábados e domingos, 19h, no Teatro Apolo.

No elenco estão a nossa Iara Campos - atriz, bailarina, produtora cultural e moradora da Torre, Tatto Medinni, Andréa Rosa, Andrea Veruska e Jorge de Paula, que também assina a direção.

O espetáculo, inspirado no romance de Carneiro Vilela "A emparedada da Rua Nova", ao longo de 5 anos de trajetória já viajou por 26 estados brasileiros  e participou de importantes Festivais como o Cena Contemporânea de Brasília, POA em Cena e em 2012 realizou diversas viagens pelo Brasil pelo circuito Palco Giratório do SESC. Em 2014 realizou sua primeira turnê internacional através do incentivo do Funcultura, viajando por 5 cidades do interior de Portugal e sua capital, Lisboa.

Retomando as atividades e com duas novas estreias previstas para esse ano, a Trupe Ensaia volta a trazer aos palcos de Recife seu espetáculo de maior sucesso.




Nossa Iara Campos no elenco da versão teatral
Nessa versão, os elementos que renderiam cenas dramáticas ganham tratamento cômico e um delicioso contorno paródico. Para ajudar na leveza e apresentar o amor, o elenco aposta em referências à cultura pop, na dança, e na estética circense, repleta de movimentos amplos. Um melodrama super divertido.

O elenco é bastante entrosado e competente, até por conta mesmo do número de apresentações que o grupo já fez. Realmente vale a pena assistir. Um verdadeiro espetáculo com a grande participação da nossa talentosa Iara Campos do nosso bairro da Torre. 




terça-feira, 29 de março de 2016

IRAH CALDEIRA NA COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DE LUIZINHO DE SERRA

Gazeta da Torre
Luizinho de Serra
Irah Caldeira

No dia 2 de abril, 19h, no Clube dos Servidores Municipais do Recife, na Rua São Francisco de Paula, 79 – Caxangá (Próximo ao terminal da Integração), um dos maiores Sanfoneiros Pernambucano, Luizinho de Serra, faz mais um ano de sanfona! 

E vai ter muito forró com participações de vários artistas. Nossa grande Irah Caldeira estará presente. 



segunda-feira, 28 de março de 2016

Chegou na Torre MEDIDA CERTA Comedoria






TÁ COM TUDO: BOXER BRAID – A TRANÇA DA VEZ, ESTILO BOXEADORA!




Do final de 2015 para 2016 muitas artistas internacionais como Kate Perry, aderiram ao modelo da trança embutida, muito usada pelas boxeadoras para evitar que o combate fizesse que o cabelo caísse no rosto e atrapalhasse a luta.

Porém, o penteado das academias de luta virou o queridinho do momento: “As Boxer Braids, tranças boxeadoras estão com tudo quando o assunto são penteados para o ano de 2016!″ .

De início o penteado pode parecer difícil e muito elaborado, porém não é nada mais do que duas tranças do tipo embutidas feitas nas laterais do cabelo. Depois de dividir as madeixas em duas partes, cada seção é trançada individualmente do início ao topo da cabeça até as pontas. Bem rente à raiz.

O estilo é a grande aposta e já começou a fazer a cabeça das fashionistas que não dispensam uma boa tendência de beleza.


Quando falamos em tranças, a criatividade é o limite. Existem várias formas de usá-las e inúmeros penteados com tranças que podemos fazer. Se você tem uma festa ou quer dar uma variada nos cabelos e penteados do dia a dia, as tranças com certeza são uma opção.
No caso da Boxer Braid, o “new hair” pode muito bem ser feita em casa, não dependendo das mãos de uma profissional para copiar o visual do momento!

Tranças são tão divertidas porque existem infinitas variações do que você pode fazer com elas. Encontre o que funciona melhor para você e se divirta com isso!

Espero que tenham curtido as dicas. Para enviar comentários e acompanhar mais novidades, acessem: www.novamodaemdestaque.com  



terça-feira, 22 de março de 2016

REFLEXÃO PARA SEMANA SANTA – Propõe Papa Francisco


Esperança e reflexão neste período.

Estando na Semana Santa, o sofrimento de Cristo na cruz é o centro da reflexão do Papa Francisco. Ele enfatiza a Ressurreição como a intervenção de Deus Pai que traz esperança, e não como o final feliz de uma fábula.

Francisco fala da liturgia do dia, que narra a traição de Judas, o que marca o início da Paixão de Cristo. Trata-se de um percurso doloroso que Jesus escolhe com absoluta liberdade e atinge o ponto mais profundo na morte de cruz: morre como um derrotado, um falido.

“Olhando Jesus, na Sua Paixão, nós vemos, como num espelho, os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte. Tantas vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si”.

Ainda segundo o Papa, se não tivesse existido essa morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. Foi um caminho que não coincide com os critérios humanos, pois cura por meio das chagas.

A Ressurreição também mostra, conforme explicou o Papa, que quando tudo parece perdido há ainda a intervenção de Deus. Segundo ele, os momentos mais difíceis da vida indicam a hora do despojamento total, mostram como o homem é frágil e pecador. “É justamente, então, naquele momento, que não devemos mascarar a nossa falência, mas nos abrirmos confiantes à esperança em Deus como fez Jesus”.

Francisco destaca que, na Semana Santa, se pensa muito na dor de Jesus. Então, este é um momento para reconhecer que o sofrimento de Cristo foi por amor ao ser humano. “Mesmo se eu fosse a única pessoa no mundo, Ele teria feito. Fez por mim (…) Esta semana nos fará bem pegar o crucifixo e beijá-lo muitas vezes e dizer: ‘Obrigado, Jesus! Obrigado, Senhor!’”.



sexta-feira, 11 de março de 2016

Museu da Abolição lança o Projeto Selos

Gazeta da Torre

Foi realizado na terça-feira (8), no Museu da Abolição, localizado na Rua Benfica, 1150, o lançamento do projeto Selos, cujo objetivo é associar a imagem institucional a temas diversos, oferecendo ao público a oportunidade para refletir sobre questões relevantes no mundo contemporâneo, fazendo parte de maneira permanente na programação anual do MAB que foi divulgado na Coletiva de Imprensa, onde estava presente o representante do Jornal Gazeta da Torre, Maurício Dias.


Divulgação do Projeto MAB Selos na Coletiva de Imprensa

O Selo MAB 2016, lançado no 08 de março, está vinculado ao tema Mulher Negra Protagonista e a imagem escolhida para compor o selo é a obra “Biju de Licuri” do artista Ramon Martins. A obra faz parte do acervo do MAB, ao qual foi incorporada após aquisição por meio de doação da Receita Federal, cuja ação está prevista na Lei Federal n° 12.840 em 2015.  

Neste ano o MAB planeja ressaltar o Protagonismo Feminino, comemorando a liberdade e o empoderamento da mulher nesta nova abolição. O Selo MAB 2016, lançado no Dia Internacional da Mulher, terá como objetivo organizar ações, eventos e exposições a serem realizadas em parceria com o museu no decorrer do ano, em articulação com outras instituições, ONGs e grupos relacionados a temático alvo da campanha.



quarta-feira, 9 de março de 2016

UMA GRANDE PERDA PARA NOSSA CULTURA


Naná Vasconcelos em uma de suas apresentações no Marco Zero

Na manhã desta quarta-feira (9), por volta das 8h morreu Naná Vasconcelos. O percussionista pernambucano estava internado desde o último dia 29 no Recife com complicações por causa da evolução de um câncer no pulmão.

A última apresentação de Naná foi em Salvador, no I Festival Internacional de Percussão. Ele se apresentou com Lui Coimbra no dia 27 de fevereiro. O percussionista teria passado mal após o show. Referência internacional, Naná Vasconcelos também tinha apresentações agendadas na Ásia para o mês de abril.

Referência internacional na música brasileira, jazz e world music, Naná Vasconcelos já venceu oito prêmios Grammy e também foi eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pela revista americana de jazz "Down Beat", que é publicada desde 1934.

Nascido no Recife em 2 d agosto de 1944, começou a tocar ainda criança, tocando bateria em cabarés e se envolvendo com o movimento do maracatu em Pernambuco. Além da habilidade com os tambores, também era referência pela habilidade em tocar berimbau.

Nos anos 1960, chegou a acompanhar Gilberto Gil e Gal Costa em shows. Mas a carreira tomou novos rumos quando ele viajou para o Rio, conhecendo nomes Maurício Mendonça, Nélson Angelo, Joyce e Milton Nascimento, com quem gravou dois LPs.

Em São Paulo, Naná fez parte do Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré na histórica "Pra não Dizer que Não Falei de Flores" na fase paulista do III Festival Internacional da Canção.

Posteriormente, depois de formar Trio do Bagaço, com Nélson Angelo e Maurício Maestro, Naná empreendeu em uma bem-sucedida carreira internacional.

Utilizando instrumentos de percussão como o berimbau e a queixada de burro, chegou a tocar com ícones do jazz, incluindo Miles Davis, Art Blakey, Tony Williams, Don Cherry e Oliver Nelson.

 Collin Walcott, Don Cherry & Naná Vasconcelos - Codona
Codona foi um grupo formado pelos multi-intrumentalistas Collin Walcott, Don Cherry e Naná Vasconcelos. O nome do trio deriva das duas letras iniciais de cada componente. O grupo lançou três álbuns homônimos, entre 1978 e 1983. A experiência pessoal de cada integrante, com anos de estudo antes desta reunião, fez com que eles conseguissem criar em alto nível, misturando tradições musicais, improvisos e jazz. Além da variedade de instrumentos – cítara, berimbau, trumpete… – oriunda da característica de cada um, que marcam esses discos.


Fez shows históricos em Nova York e no prestigiado festival de jazz de Montreaux, na Suiça, encantando público e crítica.

Eclético, Naná também fez parcerias com nomes como B.B. King, Jean-Luc Ponty e com a banda Talking Heads.

No cinema, esteve em trilhas sonoras de filmes como "Procura-se Susan Desesperadamente", estrelado por Madonna, e "Down By Law", do cineasta Jim Jarmusch.

No Recife, o músico marcou época abrindo por vários anos o Carnaval do Recife, regendo uma espécie de procissão com centenas de batuqueiros de diferentes nações de maracatu.

Realmente uma grande perda para nossa cultura.

Fonte: Revista Usina, Notícias Bol




terça-feira, 8 de março de 2016

8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER



Mulher
Tudo de bom se resume
No teu suave perfume
E grande fascinação;
És geradora da vida
A bela pedra esculpida
Em forma de coração

Mulher
A primavera de flores
Os deuses, os sonhador
Só querem te ver cantar;
Nasceste pra ser amada
Tu não tens medo de nada
Nem vergonha de chorar.

Mulher
Sempre foste virtuosa
Aurora misteriosa
Joia de ouro e de prata;
Teu charme, algo concreto
Traz o amor mais secreto
Que tua alma retrata.

Mulher
Quero fazer-te imortal
Teu dom espiritual
Simboliza a amizade;
Usa a sabedoria
Sê fonte de alegria
Poço de felicidade.

Mulher...

Adelmo Vasconcelos 
Poeta, Cordelista e Colaborador do Gazeta da Torre




sábado, 5 de março de 2016

HÁ UM TEMPO PARA TUDO SOB O CÉU – Belos trabalhos jamais poderão ser esquecidos


Miss Sarajevo é o premiado documentário do diretor Bill Carter que mostra os bastidores de miss na cidade de Sarajevo assolada pela guerra na Bósnia.

A história apresenta uma mulher que recusava a ir para o refúgio e costumava tocar piano durante o bombardeio. Outra mulher que resolveu organizar um concurso de beleza. “Nós vamos derrotá-los com batons e saltos”, ela disse.  

Durante a guerra, todas as garotas mais bonitas de Sarajevo subiram no palco com faixas dizendo: “Vocês realmente querem nos matar?”. Isto era puro desafio e merecia ser celebrado com uma música.

Durante a elaboração do concurso, os organizadores ficavam passando por debaixo de túneis e sob fogo cruzado.

Em um belo trabalho, baseado nos fatos, o líder e vocalista da banda U2, Bono Vox, e seu amigo Luciano Pavarotti, criaram a famosa música “Miss Sarajevo”, em homenagem aos mortos na guerra. Em 1995, na cidade natal do Pavarotti, Modena, na Itália, Bono e Pavarotti, cantaram juntos para arrecadar fundos as crianças vítimas da guerra na Bósnia. Um magnífico show.


Bono explica que a ideia por trás da letra “Miss Sarajevo” invoca o espírito do livro de Eclesiastes, há tempo para tudo sob o céu.  

(tradução)
Miss Sarajevo 

[Bono]
Existe um tempo para manter uma certa distância
A hora de virar os olhos de distância
Existe um tempo para manter a cabeça abaixada
Para ficar com o seu dia

Existe um tempo para kohl e batom
Um tempo para cortar o cabelo
Existe um tempo para comércio de rua
Para encontrar o vestido certo para vestir

vem ela
Chefes virar
vem ela
Para tirar sua coroa

Existe um tempo para caminhar para a tampa
Um tempo para beijar e dizer
Existe um tempo para cores diferentes
nomes diferentes você achar que é difícil de soletrar

Existe um tempo para a primeira comunhão
Um tempo para leste 17
Existe uma hora de virar a meca
Existe um tempo para ser uma rainha da beleza

vem ela
joga a coroa
vem ela
Surreal em sua coroa

[Pavarotti]
Dizem que o rio
Encontra o caminho para o mar
E como o rio
você me alcançará
Outras fronteiras
e terras sedentas
Dizem que como o rio
Como o rio
O amor alcançará
O amor
E não sei mais rezar
E no amor eu não sei mais esperançar
E aquele amor não sei mais esperar

[Bono]
Existe um tempo para fitas empatados
Um tempo para árvores de Natal
Existe um tempo para colocar mesas
Quando a noite está definido para congelar

Essa música possui traços únicos: a voz expressiva e cadenciada de Bono, a guitarra “chorosa” do The Edge, a bateria simulando as lentas batidas de um coração triste, a maravilhosa voz de Pavarotti, uma linda mensagem falando da temporalidade, das circunstâncias da vida, tais como: tempo de conflito, e tempo de paz, tempo de esperança, e tempo de desilusão, tempo de doença, e tempo de saúde, tempo de ceticismo, e tempo de fé.    

Em uma das formas essa mensagem é que, apesar das possíveis dores que alguns desses ciclos possam nos trazer, eles não devem ser vistos como barreiras e sim como oportunidade para aprendermos uma lição e crescermos como seres humanos. Do mesmo modo, quando estivermos num ciclo favorável devemos gozar dele para harmonizar nossa existência e compreendermos que tudo tem o seu tempo e propósito.   



quarta-feira, 2 de março de 2016

A EDUCAÇÃO ESTÁ PRESENTE O TEMPO TODO NA NOSSA VIDA



Educação é um tema tão amplo, que simplesmente está presente o tempo todo na nossa vida. Vai desde as questões mais simples até aquelas que precisamos compartilhar com alguém. Isso porque é preciso interagir para saber o que pertence ao senso comum. Geralmente, o senso comum é um indicativo do caminho a ser seguido. Digo geralmente porque há situações em que a maioria deixa a desejar, por tal ou qual motivo. Então, nesse caso, qual a solução?

Um exemplo disso é o apagar das velas de um bolo. Aquele sopro, muitas vezes ingênuo e aparentemente inofensivo é carregado de bactérias, que acabam contaminando o bolo e o que está por perto. Por questão de higiene, não se deve soprar velas em cima de bolo ou de qualquer outro alimento. No entanto, a maioria das pessoas tem esse mau hábito, que chega a passar desapercebido, diante da alegria e do entusiasmo da comemoração. Seguir a maioria, nesse caso, é atentar contra a higiene. E isto é falta de educação!

Haveria outros exemplos ligados à higiene, como limpar as narinas em público, não tendo o menor cuidado com o descarte da substância delas retirada. Vamos citar uma situação, também comum, mas que afeta sobretudo a moral. Quem já não se deparou com a vaia como expressão de indignação, insatisfação? E parece até que contagia. Basta uma vaia e pronto! Aparecem milhares de seguidores. Ruído de buzinas no trânsito. Estacionar em locais destinados a pessoas especiais. A falta do “bom dia” no elevador.

Pois bem. Daria para escrever mais, citando ocasiões em que a maioria falha, a maioria copia o erro alheio, a maioria fomenta o mau comportamento. Seguir a maioria, nesses casos, é falta de bom senso!

Então, pergunta-se: qual é o termômetro da Educação? Quando uma sociedade pode ser caracterizada como bem educada? Existe limite para o senso comum?

A solução alcança também desde as questões mais simples até aquelas que precisamos compartilhar com alguém. Aliás, é justamente pensando no outro que vamos desenvolver um bom senso mais legítimo, sensível, racional e apropriado à vivência em comum.

Qualificar os relacionamentos, desejando para o outro o que quer para si mesmo. Saber se algo é certo ou errado pelas consequências que gera. Compreender a importância dos direitos e deveres, eliminando toda e qualquer atitude de vantagem, em detrimento do bem-estar do próximo.

Ficar no lugar do outro é uma medida imparcial, justa e humaniza a criatura.

Que o nosso bom senso seja sempre balizado por valores morais, essencialmente educacionais. Vamos pensar nisso!