quinta-feira, 30 de abril de 2020

Falha de comunicação entre cientistas e sociedade alimenta movimento antivacina

Gazeta da Torre
Para o biólogo da USP Robson Luis do Amaral, conhecimento da academia precisa chegar às comunidades. Na ausência dessa informação, pessoas buscam respostas em outros meios.

O programa Ambiente É o Meio da Rádio USP conversou com o pesquisador Robson Luis Ferraz do Amaral, biólogo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, sobre como agem os grupos antivacinas e o impacto da divulgação de informações duvidosas durante pandemias.

Amaral comenta o levantamento feito pelo grupo União Pró-Vacina, projeto desenvolvido por instituições de pesquisas e acadêmicas da USP em Ribeirão Preto, sobre como a covid- 19 mudou o alvo de grupos antivacinas que atuam por meio de mídias sociais, como o Facebook.

O União Pró-Vacina analisou cerca de 213 postagens, feitas entre 15 e 21 de março, nos dois maiores grupos públicos brasileiros de conteúdo antivacina no Facebook: O Lado Obscuro das Vacinas e Vacinas: O Maior Crime da História. Esses grupos atuam há cinco e dois anos, respectivamente. Os resultados da análise renderam matéria no Jornal da USP.

O biólogo aponta a falha de comunicação entre órgãos de saúde e a população como um dos fatores que servem de munição para esses grupos. Para Amaral, na ausência de explicações dos profissionais de saúde, as pessoas buscam respostas em outros meios, como a internet. “Não cabe aos cientistas, profissionais de saúde, apenas publicar textos científicos a respeito da importância da vacina. Essa informação tem que chegar até as pessoas”, afirma. 

“A gente começa a ficar restrito dentro dos muros da Universidade, mais preocupados em publicar em uma revista de alto impacto científico ao invés de fazer com que a comunidade que está ao nosso redor entenda o que estamos fazendo”, continua. Para Amaral, é necessário “voltar aos primórdios” e investir na valorização da ciência, e afirma que não adiantam publicações de notícias e informações verídicas em sites de credibilidade quando a sociedade não acredita na ciência.

Fonte: Jornal da USP


quarta-feira, 29 de abril de 2020

Aula online conta para a conclusão do ano letivo, define o CNE (Conselho Nacional de Educação)

Gazeta da Torre
O Conselho Nacional de Educação, após votação de documento nesta terça-feira (28), definiu orientações para as escolas de todo o país sobre o calendário escolar de 2020. As medidas precisam ser tomadas por conta da suspensão das aulas presenciais devido ao combate ao novo coronavírus. No texto aprovado, aulas online valem como dia letivo. O documento passa por revisão ortográfica e, em seguida, será encaminhado para homologação do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

No documento aprovado em plenário virtual, o Conselho entende que as atividades remotas a partir do ensino fundamental podem contar como horas letivas, respondendo a uma dúvida de pais, alunos e autoridades. O documento afirma que "O desenvolvimento do efetivo trabalho escolar por meio de atividades não presenciais é uma das alternativas para reduzir a reposição de carga horária presencial ao final da situação de emergência e permitir que os estudantes mantenham uma rotina básica de atividades escolares mesmo afastados do ambiente físico da escola".

As atividades podem ser oferecidas a todos os estudantes por meio de videoaulas, de conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem, pelas redes sociais, entre outros.

Essas atividades podem, ainda, ser oferecidas por meio de programas de televisão ou rádio, pela adoção de materiais didáticos impressos e distribuídos aos alunos e seus pais ou responsáveis e pela orientação de leituras, projetos, pesquisas, atividades e exercícios indicados nos materiais didáticos.

O texto também reforça a preocupação do Conselho de não aumentar a desigualdade entre os estudantes e de que é preciso que o acesso às tecnologias sejam levados em consideração e que Estados e municípios devem “considerar propostas inclusivas e que não reforcem ou aumentem a desigualdade de oportunidades educacionais", reforça o CNE.

O Conselho também orienta que as crianças passem por uma avaliação para saber o que aprenderam assim que as aulas presenciais forem retomadas. As escolas devem oferecer aulas de recuperação aos estudantes, se necessário.

Para a educação infantil, a orientação é que as escolas promovam atividades online para que as crianças não percam o vínculo. A recomendação é que as escolas desenvolvam materiais de orientação aos pais de crianças até 5 anos para promoverem atividades de estímulo em casa.  Para alunios do esino fundamental, a orientação é a doção de roteiros práticos e estruturados para que os pais acompanhem as resoluções de atividades não presenciais das crianças.

Outra recomendação importante é que o MEC (Ministério da Educação) e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) reavaliem o calendário do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), até que a situação volte à normalidade.

"Sugere-se que  as avaliações e exames nacionais e estaduais considerem as ações de reorganização dos calendários de cada sistema de ensino para o estabelecimento de seus cronogramas", diz o documento. "É importante garantir uma avaliação equilibrada dos estudantes em função das diferentes situações que serão enfrentadas em cada sistema de ensino, assegurando as mesmas oportunidades a todos que participam das avaliações em âmbitos municipal, estadual e nacional."

O CNE decidiu elaborar o documento devido às várias dúvidas de estados, municípios e escolas sobre se as práticas adotadas durante a pandemia estavam em conformidade com as normas vigentes. A proposta passou por consulta pública e recebeu mais de mil contribuições.

No Brasil, em todos os estados há suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. Em todo o mundo, 191 países determinaram o fechamento de escolas e universidadesmundo, de acordo com dados da Unesco *(Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A decisão afeta cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens e corresponde a cerca de 90% de todos os estudantes no planeta.

R7, Educação

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Governo do Estado de Pernambuco - DECRETO N°48969 de 23/04/2020

O Governador do Estado, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos incisos II e IV do art. 37 da Constituição Estadual,
Considerando que a Organização Mundial da Saúde - OMS, em 11 de março de 2020, elevou a classificação da doença causada pelo novo coronavírus (denominado SARS-CoV-2) para pandemia;
Considerando o disposto no inciso II do art. 23, no inciso XII do art. 24 e no art. 198 da Constituição Federal de 1988 , compete concorrentemente à União, aos Estados e Distrito Federal e os Municípios legislarem e executarem medidas concernentes à promoção e à proteção da saúde pública em caráter preventivo e assistencial;
Considerando o estabelecido na Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019, e do Decreto Federal nº 10.282, de 20 de março de 2020;
Considerando o disposto em diversos atos normativos do Poder Executivo Estadual, em particular no Decreto nº 48.809 , de 14 de março de 2020, no Decreto nº 48.832 , de 19 de março de 2020, no Decreto nº 48.834 , de 20 de março de 2020, no Decreto nº 48.835 , de 22 de março de 2020 e no Decreto nº 48.837 , de 23 de março de 2020, que instituíram medidas restritivas ao funcionamento de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços e fixaram as atividades essenciais, cujo funcionamento é autorizado no período da emergência de saúde pública, no Estado de Pernambuco;
Considerando que a Organização Mundial de Saúde - OMS, recentemente, passou a recomendar o uso comunitário das máscaras, como medida destinada a diminuir o risco de contaminação, tendo sido seguida, nos planos nacional e regional, pelo Ministério da Saúde e pelo comitê científico do Consórcio Nordeste, constituído para o enfrentamento da pandemia, respectivamente,
Decreta:
Art. 1º Fica recomendado o uso de máscara, mesmo que artesanal, pela população em geral, no território do Estado de Pernambuco, notadamente pelas pessoas que tenham de sair de casa e circular pelas vias públicas para exercer atividades ou adquirir produtos ou serviços essenciais, inclusive quando se utilizem do transporte público.
Art. 2º A partir do dia 27 de abril de 2020, os órgãos públicos estaduais e os estabelecimentos privados, que estejam autorizados a funcionar de forma presencial, ficam obrigados a exigir o uso de máscaras, mesmo que artesanais, pelos seus servidores, empregados e colaboradores, enquanto perdurar o Estado de Calamidade Pública, devendo fornecê-las.
Parágrafo único. As características, a forma de uso e de manutenção das máscaras deverão ser disciplinadas e divulgadas pela Secretaria Estadual de Saúde, inclusive de modo a não prejudicar o fornecimento de máscaras hospitalares para os profissionais de saúde.
Art. 3º A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico articulará e coordenará rede de atuação colaborativa entre cidadãos, empresas, sobretudo as integrantes do polo de confecções do Estado, e entidades da sociedade civil, para incentivar a produção, a distribuição e a entrega de máscaras, mesmo que artesanais, para a população.
Parágrafo único. Fica permitido o funcionamento dos estabelecimentos de aviamentos e de tecidos, para o fornecimento dos insumos necessários à fabricação de máscaras e outros Equipamentos de Proteção Individual - EPI`s relacionados ao enfrentamento do coronavírus.
Art. 4º Excetuam-se da aplicação das regras contidas neste Decreto os profissionais de saúde e de segurança pública, que devem seguir observando normas específicas.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio do Campo das Princesas, Recife, 23 de abril do ano de 2020, 204º da Revolução Republicana Constitucionalista e 198º da Independência do Brasil.
PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA
Governador do Estado
ANDRÉ LONGO ARAÚJO DE MELO
ARTHUR BRUNO DE OLIVEIRA SCHWAMBACH
ANTÔNIO DE PÁDUA VIEIRA CAVALCANTI
JOSÉ FRANCISCO DE MELO CAVALCANTI NETO
ERNANI VARJAL MEDICIS PINTO

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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Em meio ao isolamento social, idosos estão saindo da zona de conforto com as aulas de ginástica para o cérebro on-line do Método SUPERA

Método SUPERA
Com a pandemia do novo coronavírus, os idosos são os que mais necessitam de cuidados e prevenção em relação ao contágio da doença, por fazerem parte do grupo de risco. Portanto, a recomendação é que fiquem em casa e, com isso, ganham ainda mais espaço as atividades que os entretenham e – melhor ainda – mantém a mente ativa em casa.

Uma das opções é a ginástica para o cérebro, que consiste na prática de jogos, ábaco (um instrumento oriental para cálculos), exercícios cognitivos e outras atividades que divertem e tiram o cérebro da zona de conforto.

Tudo isso… na companhia virtual de outros colegas da mesma faixa etária, contribuindo para a interação social entre os idosos, que se faz tão importante nesse momento.

O Método SUPERA – rede pioneira em escolas ginástica para o cérebro no Brasil – está oferecendo aulas on-line aos alunos de todas as idades a partir de plataformas de videoconferência e WhatsApp.

Mas aí você pensa: plataformas de vídeos? Idosos? Essa soma não representa um desafio para o SUPERA, uma vez que os alunos são instruídos pelos educadores especializados em ginástica para o cérebro a utilizar a tecnologia ao seu favor para a realização das aulas.

A aluna Maria Barbosa, do SUPERA Cruz das Almas (BA) é um exemplo de como novos aprendizados como esse são positivos principalmente diante do momento que estamos vivenciando.
Com 87 anos, ela conta que tem exercitado o cérebro em casa e se desafiado com o uso de todas as plataformas digitais para a realização dos exercícios que estão sendo oferecidos pela escola de ginástica cerebral.

“Estou sendo muito bem orientada pelas minhas professoras e colegas. Como na quarentena não estamos tendo aulas presenciais, todos os dias eu faço um pouco dos exercícios, faço Tangram, contas no ábaco e estou bem tranquila em casa”.

Zilda também é aluna 60+ do SUPERA Jardim Botânico (DF) e fala que, com a escola fechada temporariamente, ela está fazendo as atividades do ábaco e exercícios pelo WhatsApp.

Os benefícios dessas atividades para o cérebro vão além do desenvolvimento cognitivo. Com as aulas acontecendo em salas de reunião virtuais, eles conseguem conversar com os colegas de sala e discutir os exercícios – isso promove o bem-estar e a qualidade de vida, diminuindo a sensação de solidão.
O que é ginástica para o cérebro?

Ginástica para o cérebro é uma prática que consiste em uma série de exercícios metodizados com o objetivo de desenvolver e manter habilidades cognitivas, socioemocionais e éticas para pessoas de todas as idades.

No Brasil, o Método SUPERA é a rede de escolas pioneira em oferecer o curso e hoje já conta com mais de 450 unidades em todo o país, somando mais de 170 mil alunos treinados ao longo de seus 14 anos de história.

As aulas acontecem presencialmente, uma vez na semana, com duração de duas horas. Neste período de quarentena especificamente, a rede de escolas está oferecendo aulas on-line para que os alunos se mantenham saudáveis e com qualidade de vida.

O curso é todo baseado em conceitos da neurociência. “Devido à neuroplasticidade – ou seja, capacidade do cérebro se modificar de acordo com estímulos –, nós sabemos que é possível melhorar seu desempenho. Com base em atividades que promovam novidade, variedade e desafio crescente, conseguimos fazer com que as conexões entre os neurônios sejam fortalecidas, o que garante o desenvolvimento de habilidades e as mantém ativas até o fim da vida”, explica Solange Jacob, Diretora Acadêmica do SUPERA.

“Aprender coisas novas (como mexer no computador ou aprender a usar o WhatsApp) também são formas saudáveis de tirar o cérebro da zona de conforto, principalmente entre os idosos!”, lembra a especialista.

Método SUPERA Recife Madalena

Contato: (81) 3236-2907  I   Instagram @superarecifemadalena 

terça-feira, 21 de abril de 2020

Problemas grandes, líderes pequenos

Por Moisés Naím - El País


É inevitável concluir que, de fato, o atual grupo de líderes é, com algumas exceções, patético e preocupante.

Dr Moisés Naím
O artigo “Problemas grandes, líderes pequenos”, reproduz a opinião de Moisés Naím, publicado pelo El País. O Dr Moisés Naím tem trabalhos publicados no The New York Times, The Washington Post, Newsweek, TIME, Le Monde, Berliner Zeitung e muitas outras publicações internacionalmente reconhecidas. É Membro do conselho de administração da Open Society Foundations, do Conselho de Relações Exteriores, do Conselho do Atlântico, do Diálogo Interamericano e do Fórum Econômico Mundial. Seu trabalho premiado é altamente influente no mundo da política internacional, economia e negócios. Em 2005,  Illicit  foi selecionado pelo Washington Post  como um dos melhores livros de não-ficção do ano; foi publicado em 18 idiomas e é a base de um documentário da National Geographic,  premiado pelo Emmy . Em seu livro de 2013, The End of Power, o ex-presidente dos EUA Bill Clinton disse que "mudará a maneira como você lê as notícias, a maneira como pensa sobre política e a maneira como vê o mundo". Arianna Huffington, presidente do Huffington Post , disse que é "uma perspectiva convincente e original sobre as surpreendentes novas maneiras pelas quais o poder é adquirido, usado e perdido - e como essas mudanças afetam nossa vida cotidiana".

Henry Kissinger pensa que o mundo não será o mesmo depois do coronavírus. “Estamos passando por uma mudança de época”, diz o famoso diplomata, para depois nos alertar que “o desafio histórico para os líderes de hoje é gerir a crise e ao mesmo tempo construir o futuro. Seu fracasso nessa tarefa pode incendiar o mundo.”

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que a relação entre as grandes potências nunca foi tão disfuncional quanto agora, acrescentando que o coronavírus “está revelando dramaticamente que devemos nos unir e trabalhar juntos ou seremos derrotados pela pandemia”. Segundo Martin Wolf, prestigioso editor e colunista-chefe de economia do jornal Financial Times e professor honorário da Universidade de Nottingham: “Esta é a maior crise que o mundo enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial e também é o desastre econômico mais grave desde a depressão dos anos trinta. O mundo chegou a este momento quando existem enormes divisões entre as grandes potências e quando o nível de incompetência nos mais altos níveis governamentais é espantoso”.

Há muitas coisas que não sabemos. Quando teremos uma vacina? Qual será o impacto do vírus nos países pobres onde a superlotação é a norma e ficar em casa sem trabalhar é impossível? O que acontece se a covid-19 vai e vem em diferentes ondas? Mas a pergunta mais preocupante é se aqueles que nos governam estarão à altura. Martin Wolf conclui: “Não conhecemos o futuro. Mas sabemos como deveríamos tentar moldá-lo. Conseguiremos fazer isso? Essa é a pergunta. Tenho muito medo da resposta”.

Falar mal dos líderes políticos é normal. Assim como criticar sua gestão. Mas é preciso ter cuidado com o desdém pelos Governos. A disputa política faz com que a inaptidão e a corrupção daqueles que nos governam sejam exageradas. Governar, vamos reconhecer, é difícil, e está ficando cada vez mais difícil. O poder se tornou mais fácil de obter, mas também mais difícil de usar e, portanto, mais fácil de perder. Às vezes parece que não há como um líder sair bem depois de dirigir um país. Em vez disso, vemos frequentemente líderes honestos e bem-intencionados cujas reputações foram massacradas por seus críticos. E, como sabemos, neste século os ataques políticos são potencializados pelas redes sociais, os bots, os trolls e outras ervas daninhas cibernéticas. É aconselhável sermos cautelosos e prudentes ao criticar nossos governantes.

Tenho tudo isso em mente ao pensar nos líderes que estão no comando do mundo hoje. Apesar dessa cautela, no entanto, é inevitável concluir que o atual grupo de líderes é, de fato, com algumas exceções, patético e perturbador.

Quando a crise financeira global eclodiu em 2008, quem estava no comando do G20 era Gordon Brown, o então primeiro-ministro britânico. Este ano é a vez do rei da Arábia Saudita, que devido à idade avançada e saúde precária delegou o papel ao filho Mohammad bin Salman. Sim, ele mesmo. O que mandou esquartejar um jornalista que o criticava. Este é o líder que deve convocar, mobilizar e coordenar a comunidade internacional para enfrentar o coronavírus e suas consequências econômicas.

Nos EUA, o Conselho Nacional de Economia é a principal fonte de ideias e políticas econômicas do presidente. Desde a sua criação, em 1993, foi liderado por alguns dos economistas norte-americanos de maior prestígio. Donald Trump nomeou Lawrence Kudlow, cuja credencial mais conhecida para o cargo foi ter sido comentarista de assuntos econômicos na televisão. Este não é um caso isolado. O Governo Trump não se destaca pela capacidade e experiência de seus altos funcionários.

Na Europa o panorama em relação à confiança suscitado pelos que hoje estão no poder tampouco é muito inspirador. Uma das coisas de que precisamos dos governantes nestes tempos é que tenham bom senso. Quanta certeza sobre o futuro dão a você as ações e o bom senso mostrado até agora por Boris Johnson, Viktor Orbán, Pedro Sánchez, Pablo Iglesias e Luigi Di Maio? No mundo em desenvolvimento, Jair Bolsonaro, Andrés Manuel López Obrador e Daniel Ortega estão no noticiário por terem negado a pandemia; o presidente filipino, Rodrigo Duterte, por ter ameaçado matar aqueles que não respeitassem a quarentena, e Narendra Modi por usar a desculpa do vírus para aprofundar a discriminação contra os muçulmanos na Índia.

Não quero romantizar o passado, nem sugerir que os líderes de antes sempre foram melhores. Houve de tudo. Tivemos Hitler e Churchill, Mao e Mandela. Mas não há dúvida de que essa pandemia surpreendeu o mundo em momentos de grande fragilidade institucional. As crises fecham muitas portas, mas também abrem outras. Esta crise terá muitas consequências inesperadas. Talvez uma delas seja uma forte reação contra os governantes pequenos e a chegada de líderes que estejam à altura dos grandes problemas que temos.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Dicas para organizar seu guarda-roupa ou closet na quarentena!

Gazeta da Torre

Quem nunca perdeu aqueles minutos preciosos procurando uma peça específica no meio a bagunça? Pois é, Nessa hora é que a gente se dá conta da importância de ter um armário organizado. Então, vamos aproveitar a quarentena para organizar o guarda-roupa ou  mesmo o seu closet? Mas, se você não sabe como organizar, a nossa Consultora de Moda e Estilo Fátima Fradique vai te ajudar. É só seguir as dicas e vocês irão fazer toda organização de um jeito prático e rápido.

CONFIRA ABAIXO:

1)  DICA: Coloque os cabides na mesma direção


A primeira dica sobre como organizar um closet ou guarda-roupa é começar pelos cabides. Retire tudo lá de dentro e certifique-se de que há cabides suficientes para aquelas peças que amassam com mais facilidade. As demais poderão ser guardadas em pilhas desde que devidamente dobradas. Prefira cabides padronizados (mesma cor e modelo) e vire-os para mesma direção. Isso facilita a visualização das roupas, sem falar que o resultado fica muito mais harmonioso. Caso você tenha mais de um modelo de cabide como os de plástico ou madeira etc., não tem problema, basta montar subgrupos com elas.

Coloque as peças mais pesadas nos cabides de madeira, como jeans e casacos, deixando as roupas leves para as demais. Assim você não corre o risco de deformar os cabides mais frágeis, para não sobrecarregar o espaço do cabide, prefira guardar camisas de malhas de algodão em gavetas e prateleiras.

2)  DICA: Separe as roupas por cor


Engana-se quem pensa que isso é um mero capricho. A organização das roupas no nosso closet ou guarda-roupa por cores facilita localizar mais rápido as peças e também a montar looks com mais facilidade. E para economizar espaço, você  pode colocar mais de uma peça da mesma cor em um único cabide, assim ficará mais fácil saber onde guardou .

3)  DICA: Organize os Sapatos


Organize tudo! O primeiro passo  para organizar os sapatos de maneira prática, bonita e eficiente é tirar todos os pares do closet ou guarda-roupa, gavetas e caixas, permitindo que você separe os modelos por cores, tamanhos e formatos, tipos, usos ou mesmo por material, já que isso permitirá que você escolha a melhor maneira de organiza-los. Além de fazer com que a organização dos sapatos fiquem mais simples e fácil de fazer, separar as peças permitirá que você limpe os calçados que por acaso estejam sujos, empoeirados e afins, além de permitir que você faça uma lista dos modelos que possui, o que pode ser útil caso você deseje vende-los ou  doa-los posteriormente ou mesmo saber onde está cada um dos pares de sapato que possui.

É importante, neste momento, ter paciência e separar cada um dos modelos com seu par fazendo com que as peças não sejam guardadas separadas, o que poderia fazer com que todo processo de organização fosse perdido, já que você teria que vasculhar atrás daquela peça desaparecida ou mesmo do par de seu sapato preferido.

4)  DICA: Utilize caixas organizadoras


Essa dica é especialmente válida para quem tem guarda-roupa pequeno, ou com poucas divisões. Não tem segredo para saber organizar o seu guarda-roupa com caixas. Elas poderão ser utilizadas com nichos, ou gaveteiros, permitindo que você guarde até mesmo aquelas peças menores como: lenços, cintos e  demais acessórios.

Com muito cuidado separe ao alcance dos olhos! As caixas poderão ser do material de sua preferência. As de plásticos ou acrílicos são as mais indicadas, por serem leves de modo que vocês conseguirão tirá-las e recolocá-las com mais facilidade no seu graúda-roupa, além disso, podem ser empilhadas sem risco de quebrar. Outra dica é colocar etiquetas para identificá-las, pois nunca é demais facilitar o acesso dos itens.

5)  Dica: Proteja peças frágeis e paletós com capas plásticas


Sabe aquele terno ou vestido de festa caríssimo que você não faz ideia de quando vai usar de novo? Pois é,  mesmo guardado dentro do armário ele não está cem por cento protegido, isso porque com o abre e fecha do dia a dia é normal entrar um pouco de poeira no closet ou mesmo no guarda-roupa, e que vai se acumulando sujeiras naquelas peças que não retiramos de lá com tanta frequência.Por isso vale apena colocar uma capa plástica sobre as roupas de festa, especialmente se forem de tecidos delicados, bordados ou com pedrarias. Outra dica importante é guardá-las em um cantinho à parte, deixando-as ainda mais protegidas do abri e fecha típico daquela principal parte do guarda-roupa.

Pronto! Agora que vocês já sabem como organizar seu closet ou mesmo seu guarda-roupa é só abrir as portas do armário e colocar as mãos na massa!

Aproveitem o momento de arrumação e separem todas aquelas pecas que precisam de ajuste ou que possam ser doadas. Desse modo, além de ganhar espaço tudo ficará  muito mais leve e harmonioso.

Espero que vocês aprovem as dicas e arrasem em suas arrumações!

Um DODGE MAGNUM na Madalena

Gazeta da Torre
 Dodge Magnum, requinte da marca nos anos 70
No início de 2018, conseguimos registrar a presença de um Dodge Magnum, expoente máximo de requinte da marca nos anos 70. O possante e requintado carro encontrava-se em perfeito estado estacionado na Rua José Osório na Madalena onde atraiu vários olhares de apreciadores de carros antigos.

Último cupê de luxo da Chrysler, ele garantiu uma sobrevida à linha Dart, priorizando luxo e conforto.

Em 1978, a Chrysler do Brasil se via diante de um desafio: precisava contornar a crise que assolava a empresa no mundo e, de quebra, renovar o carisma da linha Dart/Charger, prestes a completar uma década aqui.

A solução encontrada foi a mais simples: reestilizar sua antiga linha e apresentar dois novos modelos, expoentes máximos de requinte da marca, o sedã Le Baron e o cupê Magnum, este baseado no Charger.

O Magnum tornou-se a principal arma para conquistar o seleto público que não tinha mais acesso aos importados, proibidos em 1976. Sua dianteira era formada por quatro faróis inseridos em uma grade bipartida de fibra de vidro, como no Charger. Uma pequena mira era adicionada sobre o capô, e os para-choques eram novos.

A traseira tinha o estilo do Dart americano de 1974: quatro lanternas horizontais, ladeando um painel central de alumínio. O visual hardtop era disfarçado por colunas centrais falsas, unidas por uma extensão que dividia o teto de vinil ao meio. Para arrematar, faixas decorativas laterais e calotas raiadas.

 O visual hardtop era disfarçado por colunas centrais falsas

 Câmbio manual de quatro marchas

 Uma super mala
No interior, bancos dianteiros individuais reclináveis de veludo com console central, onde estava o câmbio manual de quatro marchas ou automático de três.

Sob o capô ficava o velho V8 5.2, agora de radiador redimensionado, com 204 cv na medição SAE. Testado na edição de outubro de 1978, ele foi de 0 a 100 km/h em 13 segundos. Bons números, mas não convinha abusar do acelerador: a suspensão priorizava o conforto, causando balanços excessivos e grande sobresterço.

Se o desempenho era bom, o consumo era condizente com o peso e a potência: na média QUATRO RODAS, ficou em 6,21 km/l, mas o novo tanque de 107 litros permitia rodar mais de 600 km, útil numa época em que o governo havia limitado o horário de funcionamento dos postos. Apesar de sofisticado, a idade do projeto era revelada pelo pouco espaço para seu porte e freios ruins.

A antiga fábrica da Chrysler parou de produzir automóveis em 1981, mas o coração dos Dodge permaneceu pulsando: o V8 5.2 continuou em linha até 1985, em versões a álcool e gasolina, só que destinadas aos caminhões Volkswagen.

Fonte: Felipe Bitu/Quatro Rodas

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Você já ouviu falar em suficientismo?

Gazeta da Torre

Naturalmente, “suficientismo” vem da palavra “suficiente”. E aí, eu te pergunto: o que é suficiente para você? Na tua vida pessoal, profissional, familiar, na riqueza que você pensa em construir.

O suficientismo vem do desafio de praticar, de tentar atingir aquilo que é suficiente para você. Encontrar o equilíbrio, o ponto que você entende que não precisa nem mais, nem menos para ter a vida que gostaria e que consegue equilibrar entre os momentos de tranquilidade, de convívio com os amigos, família, de trabalho e outros objetivos e realizações pessoais.

No livro entitulado “Chega de desperdício!”, de John Naish, tem muitas histórias e reflexões, das quais quero destacar uma. Numa pequena cidade do interior dos EUA, estava sendo gravado um filme que, adiante, foi bastante premiado em Hollywood. Uma queijaria daquele filme ficou bastante conhecida, virou ponto turístico na cidade. Todo o movimento que tinha, era em torno da queijaria. Então, a demanda aumentou significativamente e, num determinado dia, um grande empresário perguntou ao dono do estabelecimento: “por que você não duplica ou triplica a sua produção? Certamente, vai ter demanda, pois, mais uma vez eu chego aqui no começo da tarde e já não tem queijo para vender. Você pode crescer bastante com isso”. Muito tranquilamente, o senhor respondeu: “para mim, já é o suficiente”. Ou seja, não valia a pena aumentar a produção e, consequentemente, trabalhar muito mais, mais contato com fornecedores, aumentar o negócio e perder o tempo que tinha para conviver com a família e a vida tranquila que tinha antes da gravação do filme.

O que ele vendia, já proporcionava tudo o que ele buscava para a vida. Ou seja, o suficiente! Ele não teve gana para querer mais. Nós somos estimulados todos os dias a isso. Vale a pena, diante de certas situações, se perguntar “será que eu quero mesmo crescer ou o patamar que tenho hoje já é o suficiente?”. Elenque as suas prioridades e saiba o que é suficiente para você, busque esse equilíbrio!

Grande abraço e até a próxima!

Leandro Trajano

Instagram  @personalfinanceiro

Cinco dicas para diminuir a solidão na rotina da quarentena

Gazeta da Torre

Estamos vivendo um período desafiador de quarentena, que envolve a adoção de medidas preventivas contra uma doença respiratória altamente contagiosa: a COVID-19, causada pelo coronavírus.

A gerontóloga Thais Bento Lima, traz dicas para enfrentar a solidão e aumentar a interação social durante o período de quarentena.

É um momento em que, principalmente, os indivíduos com 60 anos ou mais apresentam um aumento de sentimentos de estresse, tristeza, ansiedade, medo e a sensação de solidão, por ter que mudar provisoriamente a sua rotina, em decorrência do isolamento social.

Com base nisso nós, gerontólogos, temos discutido algumas dicas interessantes para que seja possível ressignificar este processo, com atividades que sejam prazerosas e que possam amenizar os sentimentos negativos decorrentes da quarentena.

Separamos algumas dicas que podem ajudar

1. Comunique-se:

Uma série de estudos associam o bem-estar e a saúde, com a rede de contatos e suporte social. Então, se você é uma pessoa idosa ou um familiar de um idoso, invista em ligações telefônicas para os seus contatos e amigos. Procure se aproximar dos que lhe trazem bem-estar e relembre momentos alegres que passaram juntos;

2. Interaja socialmente na internet:

Hoje, as tecnologias da informação auxiliam a interação social sem sair de casa. Embora saibamos que nem todos os idosos sabem usar a internet, aproveite a quarentena para aprender a usar o WhatsApp, redes sociais – como o Facebook e o Instagram – e experimente conhecer aplicativos de jogos, viagens, compras ou de informações educativas, utilizados por seus netos ou por pessoas de gerações mais jovens.

3. Pratique atividades intelectuais e de estimulação cognitiva:

Alguns exemplos: olhar o calendário todos os dias marcando um X na data em que estamos, fazer jogos como caça-palavras, realizar leituras grifando as ideias principais do texto e fazer perguntas nos capítulos lidos, para que você possa respondê-las depois. Pratique jogos de tabuleiro como dama, xadrez – estes jogos estimulam o raciocínio e o planejamento. Faça jogos dos sete/oito erros, quebra-cabeças, exercícios de ginástica para o cérebro – estes jogos auxiliam na melhora da atenção e concentração. Lembre-se: a atenção é a primeira etapa da memória; por isso, conseguirá memorizar as informações de modo mais eficaz. Dance – a dança é um estímulo físico e intelectual ao mesmo tempo. São atividades que nos auxiliam a exercitar o nosso cérebro e a mantê-lo em ativdade;

4. Faça novas receitas:

Experimente fazer um prato novo ou diferente. Muitas pessoas que vivem sozinhas ou cozinham para si mesmas não possuem motivação para comer. Mas sabemos que uma boa alimentação é uma das chaves para o envelhecimento saudável e para se proteger de doenças. Então, invista numa alimentação saborosa e ao mesmo tempo saudável, com frutas, legumes e proteínas. E não se esqueça de manter-se hidratado sempre! 🙂

5. Ouça músicas:

Relembre as músicas que lhe trazem boas memórias. A música é um poderoso instrumento de socialização e de resgate de lembranças vividas e emoções positivas. Por meio dela, partilhamos sentimentos e as memórias da vida. Escolha um cantor predileto por dia e deixe seu dia mais preenchido.

Texto escrito pelos Professores/Doutores Gerontólogos: Henrique Salmazo Silva (EACH/USP) e Thais Bento Lima Silva (EACH-USP)


Resposta do desafio de Fevereiro:
Desafio: Passa por cidades, atravessa campos e jamais se move.
Resposta: O CAMINHO

Obs: Em Março não houve desafio

Desafio de Abril:
Andando por uma rua, um homem conta 10 árvores à sua direita. Na volta, conta 10 árvores à sua esquerda. Quantas árvores ele viu no total?

Serviço:
Método Supera - Ginástica para o Cérebro
Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)
Unidade Madalena
Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.
Telefone: (81) 3236-2907
Unidade Boa Viagem
Telefone: (81) 30331695

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Leitores da Gazeta da Torre: EMPRESÁRIOS ou LÍDERES que agem em DESCOMPASSO

Gazeta da Torre


Quem não ouviu, alguma vez, a expressão: “Enquanto palavras movem, exemplos arrastam? ”A sabedoria popular (o senso comum) nos lembra, dessa forma simples e clara, uma verdade que em gestão de empresas, sejam estas grandes ou pequenas, se comprova.

Infelizmente, percebe-se com uma certa frequência que muitas empresas investem nos seus colaboradores, tanto na área técnica, quanto comportamental, empoderam os seus colaboradores por conhecimentos científicos validados pela experiência, no entanto, muitas vezes, os próprios empresários ou líderes, agem em descompasso...

Adotam uma postura totalmente contrária ao ensinado. Exigem comportamentos adequados, gentis, corteses dos seus colaboradores, no relacionamento com os seus pares, clientes ou chefes, enquanto que eles próprios não vivenciam tais práticas. Tal postura gera descrença nos colaboradores, e o empresário /líder perde (mesmo que não de forma expressa) a credibilidade dos seus liderados, pois como diz o autor Warren Bennis: “Liderança é como a beleza: difícil de definir, mas fácil de reconhecer. ” 

Quem Lidera pelo exemplo, inspira os colaboradores a segui-lo sem grandes dificuldades. Tudo é muito natural e flui.... Não existe contradição.

Um dos livros mais lidos e inspiradores em questões de liderança é, a meu ver, o Monge e o Executivo,  autor James C. Hunter. E ele reza: “Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter. ” Uma definição poderosa, carregada de verdade. Uma verdade que se vivenciada gera resultados surpreendes para a motivação, comprometimento e produtividade dos colaboradores, o que reflete nos resultados e ganhos empresariais, acredite!

Estive casualmente em um empreendimento do nosso bairro e com bastante prazer, observamos e constatamos, eu e familiares, que o dono conservou ao longo dos anos, a sua postura de atenção e gentileza fina ao cliente. Lembrei que assim foi a primeira vez que lá estivemos, há mais de 10 anos. Ele visitava as mesas, falava pessoalmente com os clientes, perguntava se estavam bem ou se faltava algo, batia papo com os clientes mais assíduos. O nome desse empresário é João da Carne de Sol, empresário antigo do nosso bairro e para ele tiramos o chapéu: O diretor do jornal Gazeta da Torre, Maurício Dias, e eu pois compartilhamos da mesma percepção.

Sugiro essa reflexão:

Os liderados respeitam o líder, se ele é exemplo! O exemplo vem à frente, assumindo o comando, estimulando, influenciando, transmitindo a sua visão. Sabendo falar, ouvir, transmitir entusiasmo com tranquilidade, sem arrogância, sem prepotência, realmente INSPIRANDO! Como disse Marco Fabossi: “Aquele que vence os outros pode tornar-se chefe, mas somente aquele que vence a si mesmo torna-se líder. ” A mudança faz parte da vida.... Todo dia é dia de recomeçar e assumir uma nova postura, mais coerente, produtiva e feliz.

Abraço fraterno,
Vera Silva (verasilva.mastercoach@gmail.com)


segunda-feira, 13 de abril de 2020

Coronavírus no MERCADO: Harvard alerta para maiores pontos de contágio no local


Gazeta da Torre
A quarentena tem sido uma peça essencial no combate à rápida propagação do novo coronavírus pelo mundo. Manter-se em casa é uma das maiores ações que se pode tomar em prol da saúde de todos, mas, ainda assim, há necessidades que fazem com que as pessoas tenham de deixar o isolamento social, como a de ir ao mercado – mas, para isso, é preciso tomar muito cuidado.

Maior perigo do mercado

Apesar de existirem vários aplicativos que permitem pedir compras a domicílio, o longo prazo dos serviços e a impossibilidade de entregar em alguns locais são alguns dos fatores que fazem muitas pessoas terem de ir à rua para abastecer a casa com alimentos, artigos de limpeza e outros itens essenciais durante a pandemia.

Neste local, é essencial manter as medidas preventivas recomendadas por órgãos de saúde, como guardar uma distância de ao menos um metro das outras pessoas, usar o braço ou lenço para cobrir o rosto ao tossir ou espirrar, limpar e desinfetar produtos adquiridos ao chegar em casa e evitar tocar o rosto – mas há ainda outro fator que pode estar sendo negligenciado: O CARRINHO OU A CESTA DE COMPRAS.

De acordo com especialistas da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, estes dois objetos representam um dos maiores pontos de contágio do estabelecimento, justamente pelo fato de que muitas pessoas os tocam diariamente – e várias podem não estar seguindo as medidas preventivas mais importantes, como lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel.

Há, é claro, quem siga as medidas à risca, mas também é possível que, no mercado, elas tussam, espirrem ou toquem os itens com as mãos contaminadas – e, infelizmente, a maioria destes objetos é feita de plástico ou aço, dois materiais em que o vírus pode permanecer por até 72 horas de acordo com um estudo publicado pelo periódico “The New England Journal of Medicine” .

Outro grande risco, de acordo com a universidade norte-americana, é o contato próximo com outros clientes ou funcionários.

Como minimizar os riscos

Para fazer com que a experiência no supermercado não vire um foco de contágio, é importante que você desinfete as partes do carrinho ou da cesta em que se põe a mão. Para isso, alguns estabelecimentos têm oferecido lenços desinfetantes na entrada, mas também é possível levar os seus próprios de casa (bem como um pano e um frasco com álcool 70%).

Aqui, é importante que os lenços sejam descartados imediatamente após o uso (e o pano, guardado em uma sacolinha para ser lavado em casa). Depois disso, é preciso esperar alguns minutos para que o álcool faça efeito – e, enquanto isso, é importante desinfetar as próprias mãos com álcool em gel para não voltar a contaminar o carrinho.

Após deixar o local, é recomendado limpar as mãos com álcool gel novamente, bem como higienizar a maçaneta do carro e de casa e os itens pessoais que levou com você, como o celular, carteira e até o cartão de crédito.

Para reduzir o risco de contágio entre pessoas, mantenha uma distância de pelo menos um metro dos outros, inclusive na fila, e tente minimizar suas viagens ao mercado, especialmente nos horários de pico.

Muitas pessoas têm recorrido ao uso de luvas para ir ao mercado, mas elas não oferecem nenhuma proteção extra ao vírus, já que, ao tocarem superfícies contaminadas, ficam tão infectadas quanto as mãos e podem levar o vírus ao organismo do indivíduo caso entrem em contato com o rosto ou mesmo outros objetos pessoais que podem servir de vetor de transmissão, como celular e carteira.

Assim, o melhor é lembrar-se de não tocar o rosto (e também evitar levar o celular ao rosto enquanto estiver no mercado) e higienizar todos os itens pessoais ao chegar em casa.

Fonte: Universidade Harvard - Cambridge