Gazeta da Torre
O isolamento social contribuiu para o aumento na compra
de bicicletas. As bikes, além de um meio de transporte, se tornaram também uma
possibilidade de fazer algum tipo de exercício físico durante o período de
restrições sociais. Com os sucessíveis aumentos no preço dos combustíveis e das
passagens dos transportes públicos, os amantes das pedaladas têm ainda mais um
incentivos para usar as bikes na locomoção.
As empresas que fabricam e vendem bicicletas viram o
faturamento aumentar 54% no ano passado na comparação com o ano anterior,
conforme estudo realizado pelo Itaú Unibanco.
Vale lembrar que o Brasil é o quarto produtor mundial de
bicicletas, com a fabricação anual de 2,5 milhões de unidades e frota nacional
de 70 milhões de bikes.
O Polo Industrial de Manaus produziu em janeiro deste ano
quase 57 mil unidades, alta de 45% em relação ao mês de dezembro de 2020.
Os fabricantes instalados em Manaus estimam que serão
produzidas 750 mil unidades neste ano, uma alta de 13% em relação ao ano
passado. Os dados são da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de
Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).
Não é só uma questão de mobilidade
Normalmente, a magrela é lembrada por aliviar o trânsito
das ruas cheias de carros ocupados por apenas uma ou duas pessoas. Mas, de
acordo com Mark Nieuwenhuijsen, diretor da Iniciativa de Planejamento Urbano,
Desenvolvimento e Saúde da ISGlobal, é preciso olhar também para os benefícios
pessoais relacionados à saúde, tanto física como mental.
“É necessária integrar planejamento urbano, mobilidade e
saúde pública a fim de desenvolver políticas para promover o transporte ativo”,
conclui Mark.
Fontes:IstoÉ/Dinheiro; VejaSaúde;
Nenhum comentário:
Postar um comentário