sábado, 27 de novembro de 2021

Por que temos vontade de desistir quando estamos aprendendo?

 Gazeta da Torre

Pensa muito em desistir? Está sempre cansado para realizar atividades intelectuais? Entenda porque isso acontece.

“Pensar dá muito trabalho”: você certamente já ouviu alguém dizer isso ou você é a pessoa que – por inúmeros motivos –, sempre se vê no caminho da procrastinação ou já percebeu que tem alguma dificuldade para assimilar novas informações. Essa sensação de cansaço ao estudar ou aprender algo novo e a vontade de desistir diante da primeira dificuldade é explicada pela neurociência.

Cérebro automatizado – cérebro controlado

Desde a primeira infância, quando estamos frente a um problema e avaliamos que não temos recursos para lidar com ele, muitas vezes desistimos.

Isso acontece porque o cérebro precisa de oxigênio e glicose para sobreviver e, por isso, para o cérebro, impera a lei do menor esforço. Se julgamos que o esforço vai ser grande e não há muitas chances de dar certo, a tendência é desistir.

Segundo Livia Ciacci, neurocientista do Método SUPERA – Ginástica para o cérebro, nosso órgão mais importante tem duas formas de pensar:

Uma automatizada, capaz de relacionar os estímulos do ambiente com eventos guardados na memória e responder sem muito esforço; e o modo controlado, que usamos enquanto executamos tarefas cognitivas complexas, entre elas, o estudo.

“O sistema automático usamos para atravessar a rua, quando reagimos à uma poça de água na pista ou quando emitimos uma opinião sem pensar. Já o pensamento controlado é capaz de manter uma série de dados no foco e deliberar para uma tarefa nova ou uma decisão”, detalhou a especialista.

Além de gastar mais energia usando o modo controlado, pensar significa usar neurônios específicos para entender e resolver uma tarefa específica. E quanto mais tempo concentrando o esforço nessa tarefa, mais os neurônios trocam informações entre si, e mais as células da glia, vizinhas aos neurônios, liberam adenosina - uma molécula que impede a hiperativação dos neurônios - literalmente freando todo o sistema. 

“Imagine que você está caminhando com um colega, vocês conversam e andam tranquilamente, mas peça para ele calcular 125 x 74 de cabeça imediatamente - com certeza ele vai parar de andar! A energia e o esforço serão direcionados para a atividade pensante difícil”, detalhou. 

Entendendo o cansaço mental

A quantidade de decisões que uma pessoa toma durante o dia também impacta na disposição para persistir ou desistir. Segundo Livia, o cérebro tem uma capacidade limitada de tomar decisões, que vai sendo reduzida ao longo do dia.

Segundo ela, na prática, não se trata de ser ou não bem-dotado intelectualmente, mas, sim, de entender os limites biológicos e organizá-los da melhor maneira possível. “Muitos estudos testaram os desempenhos de grupos de pessoas em resolução de problemas, com diferenças entre grupos de pessoas que fizeram ou não escolhas (decisões) logo antes do problema ser proposto. Todos eles demonstraram que as pessoas que tomaram mais decisões antes, foram as mais propensas a desistir e ter um pior desempenho no problema”, alertou.

O que fazer para “driblar” a vontade de desistir após a primeira dificuldade?

É importante entender que o cansaço derivado da fadiga mental, sempre vai acontecer todas as vezes que a atividade intelectual for intensa, o que, segundo a especialista, é biológico. A boa notícia é que a nossa motivação e hábitos podem ser modificados a favor do aprendizado.

“Entender como você aprende melhor, eleger quais aprendizados vão trazer impactos positivos para a vida e criar uma estratégia de estudos ou práticas que não conflitem com momentos que você já esteja saturado de decisões tomadas ao longo do dia são ações possíveis”, destacou Livia Ciacci, Mestre em Sistemas Neuronais e neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.

A chave pode estar no sistema de recompensas do nosso cérebro. “Precisamos treinar nosso cérebro a entender que após o esforço, o aprendizado é prazeroso e traz benefícios. Ter clareza dos passos e celebrar os pequenos avanços ajuda nisso! Na medida em que for sendo bem-sucedido nos avanços, o cansaço ficará menos intenso”, pontuou.

Por que exercitar o cérebro é importante?

Agora que você já sabe que a tendência do cérebro é poupar esforços e isso também é uma barreira para o seu desenvolvimento pessoal, fica fácil entender a importância de estimular o cérebro ao longo de toda a vida também através da prática de treino cognitivo ou ginástica cerebral. “Por isso tudo, é importante incluir atividades que envolvam novidade, variedade e grau de desafio crescente, além de ter uma rotina nos estudos, fazer o planejamento prévio, e segui-lo, o que vai facilitar o aprendizado e manter o cérebro mais descansado, despreocupado com o que fazer - ou seja, liberto da necessidade de decidir a cada momento o que fazer”, detalhou.

Como ter mais disposição para aprender coisas novas?

• Torne a rotina mais favorável ao trabalho mental: explore sua curiosidade e identifique qual seu interesse naquilo que deseja aprender;

• A partir das motivações definidas, planeje a estratégia e tome todas as decisões antecipadamente. Assim, ao passar do estado de planejamento para o de execução, você terá a mente livre para se concentrar;

• Fragmente os períodos de estudo entre períodos de descanso e divida a meta maior em pequenas metas alcançáveis mais rapidamente;

• O descanso evita a fadiga mental e as metas fáceis agem na percepção de recompensas. Aposte em pausas que incluam algo gratificante, como um café ou acessar as redes sociais por um curto período.

Para reflexão:

O amor não é um hábito, um compromisso, ou uma dívida. Não é aquilo que nos ensinam as músicas românticas, o amor é indefinições. Ame e não pergunte muito. Apenas ame. “Paulo Coelho”

Você sabia:

Com cerca de um quilo e duzentas gramas, o cérebro de Albert Einstein era um pouco menor que a média. Poucas horas depois de sua morte, seu cérebro foi retirado, cortado em 240 partes e preservado em jarros com formaldeído, e usados para estudos posteriormente.

Resposta do desafio de Outubro:

O número 3,14 ficou preso na floresta. Qual é o nome do filme?

Resposta: As aventuras de PI

Desafio de Novembro:

Qual o nome do animal que começa pela fruta e termina pela marcha?

Resposta na próxima edição:

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 3236-2907

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

As CORES FORTES são as TREDS de VERÃO 2021/2022

 Gazeta da Torre

Imagem - Sapo Brasil


Depois da temporada de inverno com tons mais sóbrios e clássicos, o verão pede cor! Muita cor!

Os tons vibrantes são tendências absolutas da estação. Elas transitam em inúmeras peças da alfaiataria à malharia, passeando também no território das estampas.

 Além disso, as cores inspiram combinações criativas, alegres e despojadas sendo capazes de influenciar no nosso humor. Então, aprenda a usar as cores fortes da estação do jeito certo, tudo com as dicas da nossa Consultora de Imagem e Estilo Fatima Fradique, que fez uma seleção de looks que são a cara do verão, para que vocês possam se inspirar e montar  suas  produções  de um  jeito simples e certeiro. Vale apena conferir!

1) LOOK: MACACÃO ALFAITARIA- CORAL

Imagem - Lemona

Se você está cansada de usar vestidos, que tal optar no macacão.  A peça tira qualquer look do óbvio com elegância e muita sofisticação. Look prático e confortável, seguindo a modelagem alfaiataria com estilo jogge, na cor coral se torna uma peça easy chic.

A monocromia da peça alonga a silhueta e o detalhe da pala se estende como uma manga nos ombros. Peça certeira para todos os momentos. Tem que ter!

2) LOOK:  VESTIDO AJUSTADO – AMARELO

Imagem - Madame Ninna

Amarelo, ao usar essa cor, você transmite alegria, otimismo e criatividade.

O look aqui mostrado é um lindo vestido de modelagem ajustada ao corpo, comprimento na altura dos joelhos, cinto com fivela coberta, manguinhas com detalhes vazados, tudo isso deixa a peça ainda mais charmosa. O material crepe, que é uma malha texturizada com gramatura média e alta elasticidade. Com ele você vai do trabalho ao happy hour com charme e muito estilo. Vale apena investir!

3) LOOK: CONJUNTO – VERDE LIMÃO

Imagem - Lavinnystore

Nesta temporada, o verde limão se tornou um verdadeiro hit e, todo seu frescor já está se tornando impossível de ignorar. A cor se torna aposta perfeita para incorporar uma atmosfera jovial nos looks, e se destaca tanto em produções despojadas para o dia a dia, quanto nas composições mais chiques da estação.

O look aqui mostrado é um conjunto cropped, camisa de botes encapados, calça social com bolsos. Podendo ainda usar as peças separadas e montar diversas combinações. Vale apena investir!

4) LOOK: VESTIDO MIDI – ROSA – CHOQUE

Imagem - Quintess

No que diz respeito a tendências, o rosa – choque é o tom da temporada pós – pandemia, representando a força feminina. O look aqui mostrado é um lindo vestido comprimento midi, em tecido viscose plena, decote profundo V, mangas com abertura e laço na parte superior, frente com botões. Eis ai uma peça bonita e confortável, um daqueles vestidos versáteis, para usar em diversas ocasiões.

5) LOOK: VESTIDO CURTO – ESTAMPADO – PLUS SIZE

Imagem - Sou Lojista

As estampas são sempre um must have no verão. Elas tanto chegam nos tons mais vibrantes, como nos mais suáveis e clássicos. O look aqui mostrado é um lindo vestido curto, confeccionado em malha de viscose com elastano. Modelo com decote transpassado e recorte na cintura com a parte inferior franzida. Tudo isso favorecendo  a silhueta da mulher Plus . Mas, o  destaque aqui  fica por conta da faixa de cor Pink, que deu um UP a produção. Com ela você vai do almoço a eventos informais com charme e muito estilo.

6) LOOK:  ACESSÓRIOS DE CORES VIBRANTES   

 

Imagem - Stock Photo

Para finalizar, é bom lembrar que a combinação de cores alegres e vibrantes não precisam ser necessariamente apenas nas roupas. O visual é composto pela roupa e pelos acessórios que complementam. Eis ai uma boa oportunidade para quem quer iniciar com a Pink.

E ai! Gostaram das dicas? Não tenham medo de ousar, se faz seu estilo, invista nos tons vibrantes e arrasem em suas produções de verão.

Até a próxima edição!

Facebook ( Fanpage ) Fatima Fradique

Instagram: https://www.instagram.com/fatima_fradiquecrc/?hl=en

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Edelson Cabeleireiros 

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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Seu cão reconhece suas emoções e toma decisões a partir disso, mostra estudo da USP

 Gazeta da Torre

Será que seu cachorro sabe o que fazer quando você está bravo ou feliz? Com o objetivo de entender se os cães respondem de forma diferente às expressões humanas positivas e negativas, pesquisadores do Instituto de Psicologia (IP) da USP e da Universidade de Lincoln, no Reino Unido, estudaram 90 cães e descobriram que eles são capazes não apenas de inferir emoções humanas através de expressões faciais, mas também de relacionar essa informação com suas possíveis consequências e tomar decisões a partir de uma previsão do nosso comportamento.

O artigo intitulado Dogs can infer implicit information from human emotional expressions foi publicado na revista científica Animal Cognition e desenvolvido pelos pesquisadores Natalia Albuquerque e Briseida Resende, do Instituto de Psicologia da USP,  e Daniel Mills, Kun Guo e Anna Wilkinson, da Universidade de Lincoln.

Acreditava-se que essa habilidade fosse exclusivamente humana, mas as evidências científicas construídas ao longo das últimas décadas mostraram o contrário. A capacidade de reconhecer emoções já havia sido observada em primatas, como chimpanzés, capazes de reconhecer emoções entre si, mas apenas com um estudo de 2016, também conduzido pela pesquisadora Natalia e colaboradores. Nesta pesquisa comprovou-se que os cães vão além: reconhecem emoções humanas, não apenas da sua própria espécie – sendo os únicos animais a atingir esse feito.

Em 2018, outro trabalho da cientista mostrou ainda que os cães respondem a esse reconhecimento de emoções de outra espécie. “Assim, o próximo passo foi saber se eles entendem que o estado emocional de uma pessoa altera a forma como ela se comporta e, portanto, ele pode se ajustar a isso”, explica Natalia ao Jornal da USP.

Para o experimento, foram necessários 90 cães, duas atrizes, alguns objetos e uma sala no Laboratório do IP. O recrutamento dos animais aconteceu de forma voluntária, segundo alguns critérios como serem saudáveis, não agressivos, acostumados com novos lugares e pessoas e sem problemas de visão – o que dificultaria o teste.

Depois de habituados na sala, os cães observaram uma interação entre duas atrizes, treinadas para, a cada sessão, demonstrarem expressões faciais neutras, positivas (alegria) ou negativas (raiva). Vestidas da mesma maneira, elas passavam objetos uma para a outra, silenciosamente e, em seguida, sentavam-se com um pote de ração em uma das mãos e uma folha de jornal na outra.

A coleira era solta e, então, o cão podia interagir com as atrizes, agora, ambas com expressões neutras. Para conseguir um pouco de ração, os cães precisavam pedir a uma das mulheres – e essa escolha revelou a capacidade desses animais. A maioria tomava a decisão de interagir com a atriz que, no momento da observação, mostrava-se feliz, e evitava contato com a atriz antes com raiva. Os testes mostram que os cães levam em consideração as expressões faciais humanas para tomar decisões, já que pode ser mais fácil conseguir alguns petiscos de alguém mais amigável.

“A pesquisa evidencia que os cães levam em conta as expressões das emoções dos humanos para fazer escolhas. As pessoas poderão perceber o animal como um ser que presta atenção ao que fazemos e que toma suas decisões com base nisso. Desta forma, acho que podemos desenvolver uma relação mais saudável e respeitosa”, afirma a coautora do trabalho, a professora Briseida. Ela destaca que é importante não tratá-lo como humano, e sim respeitá-lo enquanto cão.

Mais informações: e-mail natalia.ethology@gmail.com, com Natalia de Souza Albuquerque

Fonte:Jornal da USP

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sábado, 20 de novembro de 2021

Recentro: Prefeitura do Recife lança programa para revitalização do centro da cidade

 Gazeta da Torre

Centro da cidade do Recife

Coração econômico, histórico e cultural do Recife, os bairros do centro da cidade convivem com a movimentação do comércio, com a inovação do parque tecnológico e agitada vida cultural, mas também com os desafios construídos ao longo de muitos anos. Para pensar essa área da cidade de maneira integrada e explorar toda sua potencialidade, a Prefeitura do Recife lançou, na quinta-feira (18), no auditório do Cais do Sertão, o Recentro. Na ocasião, o prefeito João Campos também anunciou que a Chefe do inédito Escritório de Gestão do Centro será Ana Paula Vilaça.

“A gente lança hoje o Recentro, que é um grande plano de manutenção, de cuidado, de incentivos fiscais para o centro da cidade. Então a gente lança esse plano e um modelo de governança. Ana Paula Vilaça vai, a partir de agora, ser a secretária chefe da gestão do centro do Recife. A gente tem pelo centro, um carinho muito grande, todo recifense que eu conheço, que eu converso, demonstra um carinho muito grande pelo centro. Qual é o grande desafio? Todo mundo gosta, mas tem que ter alguém com a vida dedicada a cuidar de todos os problemas e potencialidades do centro. E agora a gente cria uma estrutura permanente para isso, empoderada, e que vai poder tratar tanto de questões rotineiras quanto de pautas estratégicas de longo prazo para o centro da cidade”, explicou o gestor municipal no lançamento.

O Programa vai ter como eixos de ação um ousado plano de incentivos fiscais, reforço na vocação da área central da cidade para a inovação e tecnologia, com o fortalecimento do apoio ao Porto Digital e a criação de um laboratório a céu aberto para iniciativas inovadoras e  a ampliação dos investimentos públicos nos bairros. Tudo isso será gerido pelo Escritório Recentro de Gestão, uma nova estrutura montada exclusivamente para pensar o centro da cidade em toda sua complexidade e que responderá diretamente ao prefeito.

Ana Paula Vilaça ocupa há 10 meses a função de secretária executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, onde já acompanha a implementação de projetos importantes para o centro da capital pernambucana e assumirá a chefia do Escritório Recentro de Gestão no próximo dia 1º de dezembro. Ana Paula é formada em Arquitetura e Urbanismo e em Direito, e também tem mestrado em Planejamento Urbano. Em 2013, a arquiteta começou a atuar na Prefeitura do Recife como Gerente Geral do Recife Antigo, na Secretaria de Turismo. Em 2016, tornou-se presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur). Em 2017, retornou à Prefeitura como secretária de Turismo, Esportes e Lazer. 

“É um grande desafio cuidar do centro histórico da cidade do Recife, que tem um grande potencial, pela sua história, arquitetura, tradição, cultura. Então a gente está montando esse time, para cuidar, especificamente, dessa região da nossa cidade, com vários projetos, tanto intervenções públicas, quanto privadas. Então vai haver uma governança, um canal de escuta da sociedade civil, das entidades que atuam aqui no centro histórico, para que a gente promova essa requalificação e essa revitalização”, declarou Ana Paula Vilaça. “Haverá muitas novidades. O Recentro é o primeiro passo de muitas ações e projetos que serão implementados. Alguns já começaram, como o anúncio de hoje de um pacote de benefícios fiscais, de incentivos fiscais, além de obras de infraestrutura. Com a parceria com a iniciativa privada, a gente pretende trazer vida e requalificar o centro histórico da nossa cidade”, acrescentou ela.

INCENTIVOS FISCAIS - O eixo de incentivos fiscais tem o objetivo de montar um ambiente favorável para que as pessoas voltem a morar e investir nos bairros do centro da cidade, além de promover a ressignificação da área como polo de lazer e turístico, para além do Bairro do Recife. Para isso, um arrojado plano de incentivos fiscais será colocado em prática. Os benefícios valem para os Bairros do Recife, Santo Antônio e São José.

“Incentivo fiscal é um instrumento, é o começo da resolução, a gente está dando redução de ISS e de IPTU. Quem fizer uma revitalização de imóveis, ou recuperação parcial ou total, pode ter até 100% de redução no IPTU, e, nessas obras, também vai ter uma redução de ISS de 5% para 2%. E, além disso, quando isso for destinado a moradia, que é algo que é importante a gente estimular para poder revitalizar o território, o prazo pode chegar a 10 anos quando for para habitação de interesse social; e pode também aumentar a parte de ITBI. Em relação ao ITBI, a gente vai dar até 100% de isenção tanto para a primeira aquisição do imóvel, pela construtora, quanto para o primeiro proprietário para moradia”, detalhou a secretária de Finanças do Recife, Maíra Fisher.

Para impulsionar a atração de novos empreendimentos, tanto para novas construções como para projetos de recuperação de imóveis nas Zonas Especiais de Proteção Histórica (ZEPH) dos bairros de São José, Santo Antônio e Bairro do Recife, a Prefeitura dará descontos nos impostos municipais. O IPTU terá desconto de 100% para projetos de construção e recuperação total e de 50% para reparo e manutenção dos imóveis na área. Os descontos valem por cinco anos para uso não residencial, e oito para uso residencial. Além disso, os beneficiários de programas de habitação popular construídos no centro terão isenção do IPTU por dez anos.

A área também terá isenção total do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI) tanto para a primeira transmissão, no caso de construções, como de restituição no caso de melhorias para recuperação, conservação ou manutenção.

Já o ISS terá alíquota reduzida para intervenções destinadas à recuperação e manutenção de imóveis localizados nas Zonas Especiais de Preservação Histórica. Também serão beneficiados empreendimentos de hotelaria, com a redução válida por 10 anos, nos bairros Santo Antônio, São José e Bairro do Recife. E atividades de cultura, lazer, serviços comunitários, educacionais, além de negócios voltados à beleza e à higiene pessoal, pelo mesmo período, no Bairro do Recife. A redução da alíquota é de 5% para 2%, o mesmo benefício para as empresas de tecnologia do parque tecnológico do Recife.

INOVAÇÃO - O Recentro também tem o objetivo de impulsionar a vocação da área central da cidade para a tecnologia e inovação, setor responsável por reconfigurar o uso da área histórica do Bairro do Recife. Para isso, o acesso aos benefícios fiscais concedidos ao Parque Tecnológico serão desburocratizados.  Outra ação  de inovação prevista para o Recentro é o Recife Living Labs, um banco de testes regulatórios e tecnológicos que permite a instalação de ambientes experimentais para realização de inovações científicas, tecnológicas, urbanísticas e empreendedoras. Para tal iniciativa, a Prefeitura do Recife deverá celebrar parcerias com empresas, universidades públicas e privadas, organizações não-governamentais (ONGs), instituições de pesquisa, órgãos públicos e entidades nacionais e internacionais da área de TI visando construir práticas sustentáveis para desenvolvimento urbanístico e social.

Dessa maneira, no território dos bairros do Recife, Santo Amaro e trecho do de Santo Antônio - especificamente na Avenida Guararapes - poderão ser criados modelos de negócios inovadores com ações experimentais e bem mais flexíveis quando se refere ao ambiente regulatório. A ideia é incentivar a criatividade para propor novos modelos de negócios e permitir aos que já existem terem acesso a regulações com menos amarras, mas que não comprometa a economia e as entidades. Portanto, as exigências são reduzidas para que as inovações sejam exploradas e testadas ao máximo, de tal maneira que alcance um patamar de segurança adequada quando for replicada no ambiente de negócios usuais.

INVESTIMENTOS PÚBLICOS - A Prefeitura do Recife vai seguir fazendo sua parte investindo diretamente na infraestrutura da área. Os primeiros passos já foram dados com a nova iluminação do Parque das Esculturas, a pedestrianização da rua do Bom Jesus, a reabertura da Casa do Carnaval, entre outros investimentos em andamento. E as próximas ações em estudo para a área pela Prefeitura do Recife são o embutimento da fiação do Bairro do Recife, Iluminação em LED para todo o centro, além de um projeto de iluminação cênica em pontos estratégicos, a recuperação do Mercado de São José e potencialização do Pátio de São Pedro.

Fonte: PCR

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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

De Sarah Jessica Parker a Caroline de Mônaco: a vez das grisalhas

 Gazeta da Torre

Protagonista de ‘Sex in the City’ foi a última a defender o direito das mulheres a não tingirem o cabelo, uma tendência em alta

Caroline de Mônaco, Sarah Jessica Parker e a condessa Sophie de Wessex mostram seus fios naturais em diferentes níveis. MARÍA PORCEL ESTEPA

Com o passar do tempo, os cabelos grisalhos se tornam inevitáveis, mas no último meio século parecia indiscutível que as mulheres precisavam tingi-los assim que aparecessem, fosse por gosto ou por imposição social. Entretanto, nos últimos anos são cada vez mais as que decidem ostentar a cabeleira cinza ou branca, cuidada e brilhante, ou deixar alguns fios brancos se destacando em meio aos outros. Com essa nova imagem Sarah Jessica Parker foi vista meses atrás em fotos que propiciaram comentários negativos sobre seu aspecto e que ela agora qualificou de misóginos numa entrevista à Vogue. “Estou sentada com o Andy Cohen, e ele tem uma cabeça cheia de cabelos brancos e é lindo. Por que para ele fica bem? Não sei o que dizer!”, refletiu a protagonista de Sex in the City, de 56 anos.

Parker foi a última a se pronunciar sobre uma tendência que nos últimos tempos foi abraçada por outras atrizes, como Andie MacDowell – cuja cabeleira grisalha rendeu inúmeros comentários no último Festival de Cannes, aos quais ela respondeu dizendo que é um “símbolo de poder”. Mas também são várias as integrantes da realeza e da aristocracia que vêm apostando nos cabelos brancos. No começo de julho, por exemplo, Caroline de Mônaco aparecia no concurso de saltos hípicos de Montecarlo acompanhada de sua filha Charlotte e do neto Raphaël. Chamou a atenção a aparição do pequeno —de sete anos, fruto do relacionamento de Charlotte com o ator Gad Elmaleh—, que quase nunca aparece em público. Mas também surpreendeu a imagem da princesa, de 64 anos, e especificamente seus cabelos grisalhos. Foi algo que começou a transparecer em novembro, na comemoração do Dia do Principado, mas que agora se torna mais evidente.

Não é apenas uma questão de estética, de optar por um corte mais curto ou por algumas mechas. O cabelo grisalho é algo mais. Significa uma declaração de princípios, um modo de dizer que outras formas de beleza são possíveis, de valorizar a beleza natural em detrimento das tinturas químicas. O cabelo branco, de fato, já não é só uma questão de idade: mulheres cada vez mais jovens optam por deixar os fios grisalhos de vez em quando ou por nunca tingi-los. De fato, conta o estilista capilar Eduardo Sánchez, há uma tendência, uma certa moda, a deixar o cabelo sem tingir. “Tem gente que se anima, sobretudo porque está diretamente relacionado com uma parte orgânica, uma sensação de libertação, de deixar para trás um estigma pelo qual se regeram a vida toda. Elas dizem: ‘Agora serei eu quem vai decidir’. Erguem-se como precursoras da liberação dessa escravidão”. Para o estilista, o fato de mulheres como a princesa de Mônaco ou a rainha da Espanha darem esse passo leva muitas outras a seguirem-nas. “Caroline é uma imagem pública, aristocrática... que reivindica que continua sendo tão elegante e bonita com cabelos grisalhos. Sim, as pessoas se sentem incentivadas quando a veem.”

A evolução do cabelo da rainha Elizabeth II: da esquerda para a direita, em 1982, 1988, 1990, 1991 e 1993.

Nas monarquias, o costume de tingir ou não os cabelos parece passar de geração em geração, ou que seja uma questão interna. No Reino Unido, por exemplo, Elizabeth II fez uma transição suave e natural entre a cabeleira castanha e um cabelo completamente branco, uma mudança que levou quase uma década, entre o começo dos anos 1980 e quase meados dos 1990. As pequenas mechas grisalhas que começaram a ser vistas no seu cabelo curto e cacheado foram ganhando espaço no final da década de oitenta e cobriram por completo sua cabeça pouco depois. Há quase 30 anos —desde aproximadamente os 65— a rainha ostenta os cabelos brancos.

Na família real britânica, a tradição parece ter se estabelecido, ao menos em parte. Sua filha Anne, de 70 anos, mistura no cabelo os tons castanhos com algumas mechas grisalhas laterais, como ocorria com sua mãe nos primeiros tempos da transição. E enquanto sua nora mais velha, Camilla (de 73 anos), optou por uma perfeita cabeleira loira sob a qual se intuem toques cinzentos, a mais jovem, Sophie de Wessex (de 56), também aposta no loiro, mas vai deixando transparecer alguns matizes cinzentos em algumas ocasiões. Quem por outro lado não deixa aparecer nem um só fio descolorido em meio às melenas castanhas é a esposa de seu neto William, Kate Middleton (de 39). O fato é que ela os tem, embora os cubra, como se observa em imagens onde ela retira o cabelo.

A princesa Anne, Camilla da Cornualha, Sophie de Wessex e Kate Middleton, em 2021. AFP/REUTERS/GTRES

Algo similar aconteceu na Espanha. A rainha Letizia se tornou uma das poucas soberanas europeias da sua geração a mostrar os cabelos grisalhos. Embora suas tinturas sempre tenham sido naturais e próximas da sua cor castanha original, nos últimos anos é habitual ver pelos cinzentos despontando. Algo que também ocorreu com sua sogra, a rainha Sofía. Durante os anos oitenta e noventa, a agora rainha-emérita ostentou uma cabeleira com mechas brancas em alguns momentos, enquanto em outros (como no casamento dos seus filhos, por exemplo) voltou a tingir. Há algum tempo, combina momentos de mais tintura e outros grisalhos, mas não é raro ver alguma mecha cinza ou branca.

Da esquerda para a direita, a rainha Sofía, da Espanha, em1985 (durante visita a Belgrado), 1993 (Jerusalém) e 2001 (Dallas).

Entretanto, em outros países as monarquias são muito mais continuístas quanto às tinturas. Vê-se nas nórdicas: nem as rainhas Silvia, da Suécia (de 77 anos). nem Sonja, da Noruega (de 84), jamais deixaram os cabelos brancos —sempre os mantêm tingidos de tons escuros. E suas filhas seguem seus passos: Victoria e Magdalena da Suécia, de 43 e 39 anos, continuam tão morena e tão loira, respectivamente, como em sua juventude. E Märtha Louise, da Noruega, é aos seus 49 anos tão castanha como sua mãe, a rainha Sonja. Tampouco Mette Marit, de 47, deixou jamais a cabeleira quase platinada sem tintura.

Na Dinamarca, por outro lado, a rainha Margrethe, aos 81 anos, deixou o cabelo branco em um breve espaço de tempo, entre 1991 e 1993, logo depois de completar 50. Ela não tem filhas, mas no momento sua nora Mary (de 49 anos), continua apostando na sua longa cabeleira castanha e sem fios grisalhos.

Em Mônaco, apenas a sempre elegante e observada Caroline rompeu a tradição da tintura, por enquanto seguida por irmã Stephanie (de 56 anos). Sua mãe, Grace Kelly, conservou até o fim dos seus dias uma cabeleira loira e brilhante. Mas morreu com apenas 52 anos.

Para o cabeleireiro Eduardo Sánchez, os cabelos lisos, como os de Letizia e Caroline, se dão melhor com a grisalhice, pois sua cutícula fica mais fechada e brilha mais que os cacheados. Além disso, explica que exigem um intenso cuidado com xampus e máscaras especiais para evitar que amarelem. Que ninguém pense nos cabelos brancos como sinal de abandono, e sim como uma calculadíssima forma de expressão.

Fonte: El País

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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Dilemas financeiros do fim de ano

 Gazeta da Torre

Aqui estou em mais um conteúdo mensal precioso para você que acompanha o Gazeta da Torre, reta final do ano e com a pandemia mais leve no Brasil, um dos países que, como sabemos, mais sofreu, o comércio segue acelerando a retomada. Na contramão disso, muitas famílias endividadas, desemprego em alta e a economia lutando para engrenar.

Com isso, vem a reta final do ano, novembro e dezembro, meses de injeção de dinheiro na economia com a 1ª e 2ª parcelas do décimo terceiro, respectivamente em novembro e dezembro. Nestes meses, o comércio tenta abocanhar mais receita, tendo a seu favor a já consolidada Black Friday e o Natal.

E então, como você costuma se comportar nesta época do ano? Pesquisa preços e mergulha na Black Friday? Dá uma espiadinha, mas fica só nessa mesmo? E no Natal, presente para os familiares? Aproveita as confraternizações de fim de ano e gasta algo mais?

Pois é, de fato, é necessário equilíbrio, entender bem a sua realidade, o seu momento e as suas necessidades. Tendo conhecimento de que os índices econômicos apontam para novos desafios com o novo período de alta na taxa Selic, que impõe um cenário diferente para o nosso país, num momento que já tem, como vimos acima, outros pontos que merecem cautela. Por isso, um dos dilemas, e reflita desde já, é: comprar ou não comprar? Eis a questão...

O que quero dizer com isso é que mais do que nunca é essencial manter um bom nível de saúde financeira, ter domínio dos seus gastos e sim ou sim poupar mês a mês, seja para compor a sua reserva de emergência, quitar dívidas ou se não vive nada disso, é hora de investir pensando no longo prazo, o que no Brasil é “luxo”, ostentação para poucos. A questão está na mentalidade, na sociedade, valores distorcidos e gatilhos intensos que levam as pessoas a gastar, gastar e gastar. Para muitos, essa é a palavra de ordem, viver, consumir, mesmo que alguns não percebam, essa é a vida que levam. Por outro lado, poucos poupam, poucos planejam, poucos pensam no futuro de forma financeiramente sustentável.

Eis a realidade que poucos analisam: pagar ou receber juros? É um outro dilema, que muitos nem chegam a refletir, pois a roda gira tão rápido que não conseguem perceber isso. Quando você está enrolado, toma crédito, paga a parcial da fatura, você paga juros, gasta menos dinheiro, e sem aproveitá-lo tão bem. Quando você se planeja, poupa e constrói a cada dia o futuro, você investe e, com isso, recebe juros, acumula mais dinheiro e possibilidades de ter uma vida mais equilibrada.

São escolhas, questões que podem parecer óbvias, até simples, mas na prática não é o que vemos, os números mostram o contrário, e com isso todo o reflexo que uma vida financeira desorganizada traz: problemas no relacionamento, na autoestima, na saúde, na produtividade e no trabalho. É, está longe de ser fácil, mas é possível virar o jogo, é possível mudar de vida, não é fácil mesmo, mas é totalmente possível. O processo pode ser longo, mas as mudanças vão acontecendo, afinal, ninguém entra numa vida desequilibrada do dia para a noite, e também não pode esperar virar o jogo da noite para o dia. Portanto, dê o primeiro passo, mais um, outro e siga avançando, sim, o resultado vem!

Abraço e até breve!

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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Volta às aulas presenciais: como ajudar as crianças a recuperar o interesse pela escola

 Gazeta da Torre

Quase todos os estados brasileiros já retomaram as aulas presenciais em 2021, o retorno acontece 19 meses depois da suspensão completa de aulas no formato convencional por conta da pandemia de COVID 19. Mais do que voltar para a escola, em muitos casos, os estudantes recomeçam os estudos presenciais após um período de intensos desafios pessoais, que, em muitos casos, os afastaram da rota de aprendizagem em que estavam inseridos.

Emoções na pandemia

Para Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, os obstáculos para o processo de aprendizagem durante as aulas remotas estão diretamente ligados à emoção dos estudantes.

Uma emoção é um conjunto de respostas químicas e neurais que surgem quando o cérebro recebe um estímulo externo. No contexto da pandemia da Covid-19, houve um predomínio de emoções negativas e um estado de alerta constante, com risco à sobrevivência.

“Toda vez que o cérebro julga o ambiente como ‘ameaçador’, uma área cerebral chamada amígdala vai estimular outras regiões produzindo respostas de luta ou fuga. Quando está neste momento, o cérebro foca apenas na reação, não se motiva a aprender e tem dificuldade para socializar”, explicou a neurocientista.

Por outro lado, quando alguém julga o ambiente como “seguro”, os mecanismos inibitórios que controlam as respostas de luta-fuga se mantêm ativos. “Nessa situação, as vias neurais ativadas preparam o corpo para o contato social deixando os processos mentais como atenção, raciocínio e concentração livres para funcionar. O desafio dos educadores nesta retomada está em principalmente tornar o ambiente seguro para todos os envolvidos, alunos e professores, o que vai impactar diretamente na capacidade de assimilar novas informações”, detalhou a especialista.

Aluno validado e aprendendo mais

Estudos recentes mostraram que os processos cognitivos e emocionais estão profundamente ligados.

A emoção é parte integrante do processo de raciocínio e o auxilia em vez de atrapalhá-lo, como se costumava pensar antes. “A emoção afeta o processo de retenção das informações e a memória é altamente dependente do significado que atribuímos às coisas e acontecimentos. Comprovamos isso quando executamos exercícios mentais (ábaco, jogos, enigmas etc.) para a atenção, raciocínio lógico e memória - onde a prática leva ao prazer de melhorar as funções, e o prazer motiva a tentar um desafio mais difícil, ou seja: tudo está ligado e por isso é tão importante neste processo de retomada validar os sentimentos de crianças e adolescentes”, lembrou a especialista, que completou “A motivação atua no sistema de recompensa do cérebro. Quando um aluno é afetado positivamente por algo, ele se interessa, e então ele entende e consegue resolver um desafio novo. Ao conseguir superar o desafio o cérebro ativa os centros de recompensa e gera a sensação de bem-estar que mobiliza a atenção da pessoa e reforça o comportamento dela em relação ao assunto que a afetou”, lembrou Livia Ciacci.

 Como ajudar as crianças a retomar o interesse pela escola?

Ao longo da pandemia, inúmeros levantamentos comprovaram os impactos psíquicos decorrentes do isolamento social em diferentes faixas etárias. Em especial aos jovens a pandemia levou ao uso excessivo de redes sociais e aumento dos sintomas de ansiedade, estresse e tristeza. “Quando pensamos que os jovens são um público que interage muito nas redes sociais, há uma tendência de eles voltarem à convivência presencial ainda “viciados” nas checagens constantes e dificuldade de concentração. Os estudantes ainda podem voltar trazendo emoções acumuladas nas tensões familiares e das experiências vividas no ensino remoto. Não há uma receita para o acolhimento perfeito, mas a maior preocupação daqui em diante deve ser a de criar um clima de segurança afetiva, só assim as emoções vão abrir caminho para o aspecto intelectual.

Validando sentimentos

Sabendo que os sentimentos positivos ou negativos interferem nos processos mentais mais complexos, como a tomada de decisão e o controle dos comportamentos, o foco da escola, segundo a especialista, deve ser na aceitação das diferenças e limitações de cada um, sem ignorar os impactos da pandemia em diferentes realidades sociais. “Estratégias personalizadas para que os alunos se auto avaliem e participem ativamente das metas que eles buscarão atingir podem ajudar na motivação. É hora de plantar a esperança, cada aluno deve sentir que ali é um lugar onde ele pode sentir o prazer de conseguir - seja qual for o seu interesse”, concluiu Livia Ciacci.

Confira algumas dicas que podem ajudar neste processo:

•Melhore as conexões emocionais com as matérias a serem aprendidas, levando em conta as referências que fazem sentido para a geração;

•Criar avaliações colaborativas, favorecendo mais a discussão e construção de conceitos do que as respostas certas;

•Inclua a possibilidade de cometer erros e aprender com eles, usando estratégias que valorizem o erro;

•Não é hora de “marcar provas” coletivas ou de comparar desempenhos, aliás, qualquer rotina escolar que dê margem para o clima de ameaça, opressão, vexame ou de desvalorização do esforço pessoal, vai fazer com que o sistema límbico, situado no meio do cérebro, bloqueie o funcionamento das funções cognitivas de integração que permitem a resolução de problemas;

•O estudante, com seu repertório pessoal de vivências, deve avaliar o ambiente escolar e dar o colorido afetivo instantâneo, esse julgamento vai orientá-lo subjetivamente para tomar decisões. Se o objetivo é ter crianças e adolescentes motivados, as equipes escolares precisam oferecer uma recepção que favoreça os sentimentos positivos;

•Tarefas muito difíceis ou muito fáceis não ativam o sistema de recompensa, como resultado, desmotivam e deixam o cérebro frustrado. Por isso são abandonadas ou evitadas. Qualquer receita para uma capacidade de aprender deve incluir: Um ambiente seguro para tentar e errar a vontade, pessoas dispostas a tornar os temas interessantes e níveis de dificuldade que propiciem o prazer de conseguir.

Para reflexão:

Em nossas vidas, a mudança é inevitável. A perda é inevitável. A felicidade reside na nossa adaptabilidade em sobreviver a tudo de ruim. “Buda”

Você sabia:

O tamanho de um neurônio varia entre quatro e 100 micrômetros de largura, isso equivale a milésima parte do milímetro.

Desafio de Outubro:

O número 3,14 ficou preso na floresta. Qual é o nome do filme?

Resposta na próxima edição.

Resposta do desafio de Setembro:

Em sua mão existem um balde, uma colher e um copo e você precisa esvaziar uma banheira cheia de água. Como você fará?

Resposta: Destampando o ral

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 3236-2907

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

“TERCEIRA VIA” precisa de candidato com alta densidade política ou digital para ter chance na eleição

 Gazeta da Torre

Manoel Fernandes, especialista em
Relações Governamentais

O que será determinante nas eleições presidenciais de 2022? Para Manoel Fernandes, diretor da empresa especializada em análise de dados Bites e especialista em Relações Governamentais pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), candidatos e candidatas a cargos eletivos precisam focar urgentemente em angariar alta densidade política, tal como o ex-presidente Lula, ou alta densidade digital, assim como o presidente Jair Bolsonaro. Um candidato sem estes elementos não tem qualquer chance, afirma.

Em entrevista ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, ele explica que, idealmente, o candidato de “centro” deveria dispor de uma média densidade política, e de uma alta densidade digital, de forma a alavancar seu discurso.

“O que o centro precisa, hoje, é de escala. E num país como o Brasil, isso só se consegue com tecnologia. O centro deveria estar, neste momento, pensando em como escalar o discurso. Não dá para esperar até a eleição para achar que em três meses se ‘ganha’ a internet”, pondera.

Na entrevista, o especialista também cita alguns casos recentes de candidatos de esquerda a cargos estaduais que entenderam a dinâmica da digitalização na política, para além daquilo que compõe o discurso de campanha, mas cujos exemplos não estão sendo aproveitados pelos possíveis candidatos em 2022.

“Por exemplo, [o candidato a prefeito de São Paulo em 2020] Guilherme Boulos tem posts em suas redes sociais fazendo uma costela na cozinha de sua casa. É uma mensagem de ‘venha para dentro da minha casa que eu vou mostrar como fazer’. Não tem a ver com a agenda política, mas [essa dinâmica digital] o ajudou a ir para o segundo turno”, comenta o diretor. “Se eu fosse um candidato de esquerda, estaria tentando entender o que Boulos fez em São Paulo, pois ele não tinha tempo de TV, fez sua campanha basicamente na internet. Ele se humanizou.”

Fernandes frisa que é lamentável que este aprendizado adquirido não esteja sendo utilizado para a próxima eleição. “Os movimentos que vejo da oposição atualmente, em relação a 2022, é tentar usar os modelos que falharam em 2018, porque acreditam que as coisas serão diferentes. Eu acho que não será diferente, mas uma evolução de 2018. Do ponto de vista de estratégia digital, o bolsonarismo ainda tem uma vantagem muito grande em relação à esquerda. Não sei se seis meses antes da eleição serão suficientes para compensar isso. Não estou dizendo que o presidente irá se reeleger, mas ele tem um sistema de informação que lhe dá muita força”, conclui.

A entrevista, conduzida pelo cientista político Humberto Dantas, também abordou temas como notícias falsas disseminadas por representantes públicos, polarização na política, desafios do jornalismo para manter a atenção do público, entre outros.

A entrevista - :http://umbrasil.com/videos/terceira-via-precisa-de-candidato-com-alta-densidade-politica-ou-digital-para-ter-chance-na-eleicao/

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