segunda-feira, 31 de julho de 2023

AJUDA!

 

Uma ação que parece simples para você é a esperança de Mariana Paixao.

Com amor, empatia e solidariedade podemos salvar vidas e transformar o mundo. A solidariedade traz felicidade para quem a pratica e para quem recebe.

Como os jogos desenvolvem habilidades?

 Gazeta da Torre

Será que os jogos desenvolvem habilidades?

Desde que nascemos, somos estimulados a utilizar todos os nossos cinco sentidos para desenvolver nosso sistema cognitivo, explorando novas perspectivas e sensações, capazes de nos fazer aperfeiçoar técnicas e competências. Assim, uma ferramenta muito importante para aprimorar as nossas habilidades é o jogo.

Alguns jogos têm o objetivo de ir além do entretenimento e induzir os jogadores a aprender um conteúdo ou habilidade, que incremente seus modelos mentais. E isso, possivelmente, enquanto se divertem.

Os jogos são importantes aliados na formação do indivíduo por tratarem de simulações com regras, ajudando na concentração, raciocínio lógico, memória, além de estimular a criatividade e autonomia, traduzindo vivências do cotidiano de forma lúdica e prática.

Além disso, são facilitadores na aprendizagem de idiomas, matemática e estratégia, ensinando quando bem utilizadas.

Já imaginou o seu filho com mais memória e concentração na escola? Conheça agora mesmo o SUPERA!

Como jogos desenvolvem habilidades

Além desses benefícios, eles auxiliam no desenvolvimento de outras habilidades, como:

•  Paciência e perseverança: para chegar até o final do jogo e ser bem-sucedido, o jogador precisa não desistir e ter paciência para concluí-lo. Pessoas pacientes conseguem lidar com situações desafiadoras e têm êxito.

  Resolução de problemas: com os desafios e obstáculos que exigem planejamento, adaptabilidade e experimentação, os jogadores alteram suas percepções ou abordagens para encontrar soluções. Assim, eles conseguem lidar com situações de crise, desafios e conflitos, dando aos jogadores a capacidade de encontrar soluções criativas.

  Estratégia: pensar e agir de forma estratégica ajudam a lidar com diversas situações da vida, podendo, inclusive, ser fundamental no mercado de trabalho futuramente. Neste sentido, os jogos ensinam os jogadores a pensar de forma estratégica para progredir ou completar etapas dos jogos.

  Concentração: os jogos exigem concentração total do jogador para serem bem-sucedidos e as distrações são deixadas de lado para focarem e dedicarem total atenção à tarefa do jogo.

  Liderança: em caso de jogos que precisam de times e equipes, os jogadores costumam ter líderes designados para determinar suas estratégias e abordagens. Neste caso, cabe ao líder da equipe definir os tempos, se comunicar com outros, desenvolver estratégias, identificar pontos fortes e fracos da equipe, entre tantos outros. Essa habilidade é aprimorada com o tempo e podem se expandir para diferentes situações da vida.

  Habilidades sociais: ainda em caso de jogos que precisam de times e equipes, os jogadores precisam desenvolver habilidades sociais, como espírito esportivo e senso saudável de competição para interagir com os outros jogadores de uma forma agradável.

Apesar desses benefícios, é importante ressaltar que a influência dos jogos está ligada ao comportamento pessoal de cada indivíduo, que pode utilizá-los tanto de forma positiva, desenvolvendo eficientemente as habilidades quanto de forma negativa, não explorando suas competências e sendo utilizado para se isolarem e não desenvolvendo as competências sociais que também são essenciais.

Quando bem utilizados, os jogos só somam, com crianças, adolescentes, adultos e idosos aprendendo brincando.

No Método SUPERA, nossos alunos desenvolvem diversas habilidades por meio de diversos jogos que são a sensação de todas as idades.

Para reflexão:

Se você pode sonhar, você pode realizar. “Walt Disney”

Você sabia:

Um formigueiro pode ter até 1 milhão de formigas, e uma formiga levanta 50 vezes o seu peso.

Resposta do desafio de Maio

O que todo mundo precisa, todo mundo pede, todo mundo dá, mas ninguém segue?

Resposta: Conselho

Desafio de Junho.

O pai de Maria tem 5 filhas: Naná, Nené, Nini e Nonô.

Qual o nome da quinta filha?

Resposta na próxima edição

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 30487906

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

terça-feira, 25 de julho de 2023

Se organize para não deixar de pagar nenhuma dessas 10 contas!

 Gazeta da Torre

É perceptível a crescente no índice de endividamento dos brasileiros. Uma situação, de fato, preocupante, que atingiu o maior nível histórico já registrado. Tive acesso através do terra.com aos detalhes de uma pesquisa da Proteste, com o objetivo de identificar alguns pontos relacionados às dívidas e não pagamento de algumas contas, e gostaria de repercutir aqui com você. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontam que 77,9% da população está endividada. E mais, de acordo com o último levantamento do Serasa, 69,43 milhões de pessoas entraram 2023 com nome restrito, o que não é de um todo ruim, pois no fundo, se trata de algo como diz a palavra, restritivo mesmo, de forma que essas pessoas tenham mais limitações no consumo a fim de evitar cavar um buraco ainda maior.

A pesquisa da Proteste procurou entender o grau de endividamento do consumidor e quais comportamentos e fatores externos fazem com que se chegue até o endividamento. Os resultados da pesquisa indicam que 41% dos entrevistados já deixaram de pagar ao menos uma conta no último ano. Tendo na ponta o cartão de crédito, com 41% entre as contas não pagas no período, um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Em segundo lugar, com 32%, a conta de internet e em terceiro, 30%, a conta de energia.

Os consumidores mais endividados são aqueles que possuem a menor renda (entre um e dois salários-mínimos), assim como se viu nas pesquisas anteriores, e de fato, com a grande defasagem do salário-mínimo, essa parte da população termina mais estrangulada, com um desafio financeiro ainda maior e que também foi sentido por todos com a alta da inflação. O consumo diminuiu: em 2022, 24% dos entrevistados afirmaram estar consumindo menos, já em 2023 esse dado saltou para 35%.

Mais uma vez, como sempre trago aqui e em minhas redes sociais, o mau uso do cartão de crédito continua sendo considerado a principal causa do endividamento: 74% dos entrevistados apontaram a forma de pagamento como a razão das dívidas.

Em segundo lugar, destaca-se o desemprego, considerado como um fator de endividamento por 37% dos respondentes. Isso é bem o que acontece, movimentação comum ao vermos o desemprego aumentar e, naturalmente, vem como justifica para o aperto no orçamento, algo natural. Com o fim da pandemia e a reabertura, esse ponto apresentou avanços, já que em 2022 correspondeu a 44% e em 2021, 65%.

Finalizando, como vimos, de acordo com os resultados da pesquisa, 41% dos entrevistados já deixaram de pagar ao menos uma conta no último ano. Segue, então, a lista das dez mais:

1)  Cartão de crédito ― 41%

2)  Internet ― 32%

3)  Luz ― 30%

4)  Empréstimo ― 25%

5)  Telefone/Celular ― 23%

6)  Água ― 19%

7)  IPTU ― 18%

8)  Aluguel ― 13%

9)  Gás ― 6%

10) Financiamento ― 4%

E você, deixou de pagar alguma conta no último ano? Tem dedicado um tempo para cuidar de suas finanças e procurar evoluir? Ter um bom conhecimento de suas despesas e analisar as possibilidades de redução, a fim de gastar menos com aquilo que não é tão importante, sempre vale a pena.

O relacionamento com o dinheiro é longo e para a vida toda, saber lidar com ele de forma inteligente e equilibrada é essencial, e os frutos disso são colhidos no curto, médio e longo prazo. Cuide bem da sua saúde financeira, viva dentro de suas reais possibilidades!

 

Abraço e até a próxima!

Com o envelhecimento da população, empresas buscam atrair trabalhadores mais velhos

 Gazeta da Torre

Empresas no Brasil e no mundo já estão atentas aos profissionais mais velhos buscando recrutá-los. Dados recentes do Censo Demográfico do IBGE têm confirmado essa tendência em uma população que está envelhecendo cada vez mais. Segundo esses dados, um terço da população brasileira terá 60 anos ou mais até 2050. A Organização das Nações Unidas (ONU), no final de 2020, declarou a década de 2021-2030 como a Década do Envelhecimento Saudável, salientando a importância de pesquisar grupos mais velhos.

Nesse contexto, a dissertação de mestrado As empresas e o envelhecimento da força de trabalho no Brasil, de Aline Zanini Lima, mestranda pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP, busca estudar detalhadamente esse cenário.

A pesquisa

A tese se baseou na base de dados disponível da pesquisa FIA – Employee Experience (FEEx), realizada pelo Programa de Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (Progep/FIA) e pela equipe de pesquisadores da Atmosfera, que contemplou cerca de 150 empresas nacionais e multinacionais. “A pesquisa seleciona empresas que se destacam em relação à gestão das pessoas, em gestão de recursos humanos, em termos das práticas inovadoras.” Além disso, tiveram as entrevistas: “Tive a oportunidade de conversar com alguns trabalhadores e algumas pessoas de recursos humanos de empresas que já adotam algumas práticas envolvendo os trabalhadores mais velhos, também tive a oportunidade de conversar com alguns trabalhadores para identificar como é que eles se sentem dentro da nova organização e como as empresas estão atraindo e retendo os seus trabalhadores mais velhos”, comenta Aline.

Um ponto que chamou a atenção da pesquisadora foi o fato de que o funcionário mais velho é visto pelas empresas pelo aspecto da diversidade e da inclusão, do ponto de vista do consumo. “O olhar das empresas foi o seguinte: a população está crescendo e eu tenho dentro dos meus clientes ou dos meus consumidores cada vez mais pessoas mais velhas, como é que eu vou atingir essas pessoas? Como é que eu vou criar produtos e serviços que sejam atraentes para essas pessoas”?

A pesquisa também observou que a escolaridade predominante nesse grupo de trabalhadores mais velhos é de segundo grau, que desenvolve trabalhos técnicos ou operacionais nas empresas. Já em relação ao gênero, a distribuição entre homens e mulheres é próxima, sendo a maior parte mulheres.

Transformação geral

Todas essas mudanças devem fazer parte de um projeto maior de inclusão dos trabalhadores mais velhos. “Vão ser cada vez menos trabalhadores jovens entrando na força de trabalho. Então, como é que a gente vai adaptar as condições de trabalho a essa população mais velha?”, questiona Aline, que reforça que “uma série de ações que precisam ser tomadas pelas organizações e pelo governo também para fazer essa adaptação”, como sugeriu a ONU.

Um outro estudo da FEA-USP, feito por Wilson Amorim e André Fischer, mostra resultados de 2015 que apontavam que, do grupo de empresas considerado por Aline em sua tese, 3,3% das empresas tinham ações de atração do trabalhador mais velho. Cinco anos depois, em 2020, a porcentagem foi de 4%. “Esse aumento é um aumento interessante, mas ainda é pouco se você for comparar a mudança que está acontecendo”, diz a pesquisadora.

Como parte dessas mudanças constantes está a ação de startups especializadas nesse assunto. “Começa a surgir um terceiro ator que são as consultorias, startups consultoras que começam a trabalhar olhando para essa necessidade de empresa e de trabalhador mais velho e fazendo um trabalho de aproximação dos dois, porque a empresa às vezes tem dúvida de como atrair o trabalhador mais velho, de como se adequar a esse mercado”, considera Aline.

Fonte: Jornal da USP

terça-feira, 18 de julho de 2023

O livro mais vendido no ano em que você nasceu

 Gazeta da Torre

Os primeiros anos de nossas vidas são frequentemente repletos de memórias fragmentadas: personalidades notórias, filmes populares, grandes eventos políticos e músicas tocadas repetidamente. Agora, adicionamos um novo elemento a esse conjunto: o livro mais vendido no ano de seu nascimento. A revista americana “Publishers Weekly” criou uma lista abrangente, focada exclusivamente em obras de ficção. A Revista Bula ajustou essa lista, apresentando os best-sellers traduzidos para o português entre 1935 e 2010.

O cenário literário evolui ao longo das décadas. Nos anos iniciais, uma variedade de autores ganhou destaque, enquanto as décadas de 1960 e 70 foram governadas pelos romances de James A. Michener. A década de 1980 trouxe à luz nomes como Stephen King e Tom Clancy. Entre 1990 e 2010, John Grisham se tornou uma presença constante.

Ainda, dois autores alcançaram um feito notável: Richard Bach e Margaret Mitchell, cada um liderou as vendas por dois anos consecutivos — Margaret Mitchell em 1936 e 1937, e Richard Bach em 1972 e 1973. Essa coletânea não só oferece uma perspectiva da cultura literária de cada época, mas também nos permite ponderar sobre os interesses e preocupações que influenciaram as gerações.

Lista disponível 

https://www.revistabula.com/26392-3-o-livro-mais-vendido-no-ano-em-que-voce-nasceu/

Por Mariana Felipe, Revista Bula

Até 2060, 40% da biodiversidade da Caatinga pode ser afetada pela mudança climática

 Gazeta da Torre

O clima do futuro na região deve ser ainda mais quente e seco, tornando-se mais difícil e impactante para as árvores, que devem ser substituídas por vegetação de baixo porte, especialmente gramíneas

Perda de espécies, substituição de plantas raras por outras mais generalistas e homogeneização de 40% da paisagem são as principais consequências das mudanças climáticas na Caatinga, bioma que tende a apresentar clima ainda mais árido no futuro. A previsão é de um estudo cujos resultados foram divulgados no Journal of Ecology.

Pesquisadores das universidades Estadual de Campinas (Unicamp), Federal da Paraíba (UFPB), Federal de Pernambuco (UFPE), Federal de Viçosa (UFV) e do Instituto Federal Goiano (IFGoiano) se debruçaram sobre dados de coleções científicas, herbários e da literatura para compilar um banco de dados inédito, com mais de 400 mil registros de ocorrência de cerca de 3 mil espécies de plantas do bioma. Além da distribuição geográfica, foram agregadas informações sobre a forma de crescimento das espécies de plantas (gramíneas, herbáceas, vegetação arbustiva, plantas arbóreas ou suculentas), clima e solo onde ocorrem. Também foi calculada a proporção de espécies arbóreas em cada localidade versus a de não arbóreas.

Por meio de modelos avaliados e validados, com diferentes tipos de algoritmos estatísticos e inteligência artificial, foram feitas mais de um milhão de projeções com as possíveis respostas das espécies da Caatinga às mudanças climáticas do futuro.

“Baseamos nossas previsões no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2021, que contém simulações sobre o clima no planeta”, explica Mario Ribeiro de Moura, pesquisador da Unicamp e autor do trabalho.

“Mas vale lembrar que não sabemos como a humanidade vai se comportar daqui pra frente, por isso consideramos dois cenários: no otimista, surgirão tecnologias capazes de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e viabilizar o Acordo de Paris [que prevê limitar o aumento da temperatura média global até 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais]; já no pessimista, as taxas de desmatamento, o uso de combustíveis fósseis e o crescimento populacional se manterão elevados, sem que se avance em inovação.”

Os resultados do estudo, financiado pela FAPESP por meio de dois projetos (22/12231-6 e 21/11840-6), indicam que 99% das comunidades de plantas da Caatinga experimentarão perda de espécies até 2060. O clima do futuro na região deve ser ainda mais quente e seco, tornando-se mais difícil e impactante para as árvores, que devem ser substituídas por vegetação de baixo porte, especialmente gramíneas, por sua facilidade de se expandir e crescer. Como consequência, serão afetados também os serviços ecossistêmicos que a vegetação fornece para as populações, como fotossíntese, renovação do ar e armazenamento de carbono – os famosos estoques de carbono acontecem na forma de biomassa vegetal, acumulada nos troncos, raízes e folhas, que naturalmente é maior nas árvores.

Esses eventos serão mais visíveis em áreas montanhosas, como a Chapada Diamantina e a Chapada do Araripe, respectivamente no sul e no centro-norte do bioma. A explicação é simples: conforme o clima esquenta, espécies das baixadas se deslocam na montanha para continuar habitando uma região climaticamente mais satisfatória. Já as das porções mais altas acabam extintas. “Para o bioma inteiro, previmos, no cenário otimista, 50 espécies de plantas extintas e, no pessimista, 250”, diz Moura. “Ambos são muito ruins.”

Com tudo isso, 40% da região sofrerá uma simplificação de sua composição, com perda de espécies raras. “É como se pegássemos a paisagem e batêssemos num liquidificador para homogeneizar tudo.”

Projetos de mitigação

Com esses dados em mãos, a ideia dos pesquisadores é que a interlocução entre diferentes níveis de governo passe a considerar planejamentos de conservação em macroescala, com visão de longo prazo. Criar esse tipo de estratégia é importante tanto para mitigar os efeitos das mudanças climáticas quanto para cessar outros tipos de impacto de origem humana, como desmatamento, destruição de hábitats e degradação e exposição do solo.

“Projetos que recuperem a conectividade da paisagem em áreas sujeitas a impactos por mudanças climáticas, por exemplo, aumentam as chances de as espécies que ali vivem conseguirem se dispersar ao longo do tempo para regiões mais adequadas, seja por meio de animais ou pelo vento”, diz Moura. “Por outro lado, se impactamos demais a biodiversidade da região, por degradação e desmatamento da vegetação natural, uso generalizado de agrotóxicos ou caça, comprometemos ainda mais os recursos que temos daqui pra frente.”

Fonte: Oeco

Novo megamural da Boa Vista - Projetos que retratam através da arte o tema “Recife Cidade da Música”

 Gazeta da Torre

Novo megamural da Boa Vista, Recife/PE

Uma nova intervenção artística acaba de encher de cores e alegria a fachada do Edifício Santa Apolônia, localizado no bairro da Boa Vista. O megamural mais recente da cidade, intitulado "Recife Meu Amor" com autoria do artista Marquinhos ATG, busca celebrar a rica diversidade de expressões artísticas e culturais existentes na cidade. A iniciativa foi promovida pela Prefeitura do Recife, por meio da  Secretaria Executiva de Inovação Urbana (SEIURB), e contou com a parceria da Tintas Iquine. A obra, inspirada pelo tema "Recife Cidade da Música", resulta do Edital de Credenciamento para Realização de Intervenções Artísticas em Empenas Cegas, o primeiro do gênero em Pernambuco.

imagem do Instagram

Assim, o Recife se junta a outras capitais brasileiras, onde a pintura de murais em grandes empenas já é realidade. O "Recife Meu Amor" é o quarto megamural promovido pela Prefeitura do Recife em fachadas de prédios localizados no bairro da Boa Vista, região central da capital pernambucana. “A gente percebeu um olhar de felicidade das pessoas ao redor. Mas não é só o visual. O impacto causado aqui vai desde a gente que está pintando, a equipe que a gente formou, os moradores e o comércio ao redor. A ideia de fazer esse megamural é que as pessoas olhem para ele e vejam felicidade, festa e sintam a música tocar. Os ritmos, né? Eu queria que as pessoas olhassem para esse painel e tivessem esse sentimento de escutar todo aquele fervor do pernambucano, do recifense”, conta Marquinhos ATG.

Localizado na movimentada intersecção da Av. Conde da Boa Vista com a Rua do Hospício, o megamural abrange uma área de 390 m² e foi concebido com o auxílio de 519 litros de tinta fornecidos pela Tintas Iquine, parceira do artista. "Estamos em diálogo com os produtores da próxima empena, reafirmando o trabalho da Prefeitura do Recife em fortalecer a arte urbana em nossa cidade. Os megamurais são uma manifestação poderosa desse compromisso, evidenciando o poder transformador da arte em espaços públicos. Além de promover interação e diálogo, essas obras revitalizam as fachadas dos edifícios e têm o potencial de atrair turistas, impulsionando a economia criativa local", explica a secretária executiva de Inovação Urbana, Flaviana Gomes.

Entre chuvas persistentes e muita determinação, a obra foi concluída em apenas 15 dias de trabalho. O artista alugou um apartamento no mesmo prédio para facilitar a execução e abrigar a equipe composta por 12 profissionais. Entre eles estavam os artistas Leloboy, Dope e Luther, convidados por Marquinhos para participar da execução do megamural. “Levei em consideração suas experiências, histórias e, principalmente, a afinidade e admiração que tenho por eles. Esses profissionais têm um impacto transformador nas comunidades periféricas onde residem. A energia positiva presente em todos os dias foi o impulso necessário para que tudo se desenvolvesse de forma harmoniosa. Nossas conversas e a troca de experiências foram incríveis, e isso se refletiu no resultado final do painel, que transborda toda essa energia compartilhada”, acrescenta Marquinhos.

EDITAL MEGAMURAIS - Ao todo foram classificados 24 projetos que retratam através da arte o tema “Recife Cidade da Música”, onde dois deles estão concluídos e um está em andamento. A contratação para execução dos megamurais depende da disponibilidade de realização e capacidade técnica do proponente conforme exigência do edital, bem como à disponibilidade orçamentária durante o tempo da vigência. O valor pago pelos serviços prestados é de R$ 75 mil, correspondente ao tamanho padrão da empena de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) metros quadrados - ficando sob a responsabilidade do proponente credenciado a totalidade dos custos referentes ao planejamento e a execução  das intervenções artísticas em empenas cegas (fachadas sem aberturas) de edifícios de visibilidade pública no Recife.

Fonte: PCR

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Pessoas que perderam emprego para inteligência artificial

 Gazeta da Torre

Até pouco tempo, Dean Meadowcroft era redator em um pequeno departamento de marketing.

As funções dele incluíam redigir comunicados à imprensa, postagens em redes sociais e outros conteúdos para a empresa.

No fim do ano passado, no entanto, a companhia introduziu um sistema de inteligência artificial (IA).

"Na época, a ideia era trabalhar junto a redatores humanos para ajudar a acelerar o processo, simplificar um pouco mais as coisas", diz ele.

Dean Meadowcroft

"Meio que fez todo mundo parecer nivelado, em cima do muro, e exatamente igual, e, por isso, ninguém se destacava realmente."

O conteúdo também precisava ser verificado por uma equipe humana para garantir que não tivesse sido retirado de nenhum outro lugar.

Demissão

Mas a inteligência artificial era rápida. O que um redator humano podia levar entre 60 e 90 minutos para escrever, a IA era capaz de fazer em 10 minutos ou menos.

Cerca de quatro meses após a introdução da tecnologia, a equipe de quatro pessoas de Meadowcroft foi demitida.

Meadowcroft não tem certeza, mas está quase certo de que a IA os substituiu.

"Eu ria da ideia de que a IA pudesse substituir os escritores, ou afetar meu trabalho, até que isso aconteceu”, diz ele.

Trabalhos em risco

A última onda da inteligência artificial ocorreu no fim do ano passado, quando a OpenAI lançou o ChatGPT.

Com o respaldo da Microsoft, o ChatGPT pode dar respostas semelhantes às humanas a perguntas e pode, em questão de minutos, gerar redações, discursos e até receitas.

Outras grandes empresas de tecnologia também estão apresentando seus próprios sistemas — o Google, por exemplo, lançou o Bard em março.

Embora não sejam perfeitos, esses sistemas são treinados para buscar, no oceano de dados disponíveis na internet, uma quantidade de informações impossível de digerir até mesmo para uma equipe de humanos.

Isso faz com que muita gente se pergunte que tipos de empregos podem estar em risco.

No início deste ano, um relatório do Goldman Sachs dizia que a inteligência artificial poderia potencialmente substituir o equivalente a 300 milhões de empregos em tempo integral.

A perda de postos de trabalho não aconteceria da mesma forma em todos os setores da economia.

Segundo o relatório, 46% das tarefas administrativas e 44% das profissões jurídicas poderiam ser automatizadas, mas apenas 6% na área de construção e 4% na de manutenção.

O relatório também indica que a introdução da inteligência artificial poderia aumentar a produtividade e o crescimento e poderia gerar novos empregos.

Já existem algumas evidências disso.

O caso da IKEA

Em junho, a IKEA afirmou que, desde 2021, capacitou 8,5 mil funcionários que trabalhavam em seus call centers como consultores de design.

A empresa diz que 47% das chamadas dos clientes agora são atendidas por uma inteligência artificial chamada Billie.

Embora a IKEA não preveja nenhuma perda de emprego como resultado do uso de inteligência artificial, esses desdobramentos estão deixando muita gente preocupada.

Uma pesquisa recente do Boston Consulting Group (BCG), que entrevistou 12 mil trabalhadores de todo o mundo, descobriu que um terço estava preocupado com a possibilidade de ser substituído pela inteligência artificial no trabalho — e a equipe da linha de frente estava mais preocupada do que os gestores.

Jessica Apotheker, do BCG, diz que isso se deve em parte ao medo do desconhecido.

"Quando você olha para líderes e gestores, mais de 80% deles usam a inteligência artificial pelo menos semanalmente. Quando você olha para o pessoal da linha de frente, esse número cai para 20%. A falta de familiaridade com a tecnologia gera muito mais ansiedade e preocupação para eles em relação aos resultados."

Mas talvez haja um bom motivo para estar ansioso.

Um exemplo no YouTube

Por três meses no ano passado, Alejandro Graue fez trabalhos de dublagem para um canal popular do YouTube.

Parecia um tipo de trabalho promissor, todo o conteúdo do canal em inglês precisava ser dublado para espanhol.

Graue saiu de férias no fim do ano passado confiante de que haveria trabalho quando ele voltasse.

"Contava com esse dinheiro para viver. Tenho duas filhas, então preciso do dinheiro", diz ele.

Mas, para surpresa dele, antes de voltar ao trabalho, o canal do YouTube publicou um novo vídeo em espanhol — no qual ele não havia trabalhado.

Alejandro Graue

"Quando cliquei no vídeo, o que escutei não foi minha voz, mas uma voz gerada por inteligência artificial — uma dublagem muito mal sincronizada. Foi terrível. E eu fiquei pensando: O que é isso? Vai ser meu novo colega de trabalho no canal? Ou vai me substituir?", relembra.

Um telefonema para o estúdio em que trabalhava confirmou o pior. O cliente queria experimentar a inteligência artificial porque era mais barato e mais rápido.

O experimento acabou sendo um fracasso.

Os espectadores reclamaram da qualidade da dublagem e, por fim, o canal retirou os vídeos que apresentavam a voz gerada por IA.

Mas Graue não achou isso muito reconfortante.

Ele acredita que a tecnologia só vai se aperfeiçoar e se pergunta onde vão parar os dubladores como ele.

"Se isso começar a acontecer em todos os trabalhos que eu tenho, o que devo fazer? Devo comprar uma fazenda? Não sei. Que outro trabalho eu poderia procurar que não será substituído também no futuro? É muito complicado", diz ele.

Colaboração

Se a IA não substituir o seu trabalho, é provável que você precise começar a trabalhar com ela de alguma forma.

Após alguns meses de trabalho como freelancer, o ex-redator Dean Meadowcroft tomou um novo rumo.

Ele agora trabalha para um provedor de assistência a funcionários, que oferece conselhos de bem-estar e saúde mental às equipes.

Trabalhar com inteligência artificial faz parte agora da sua função.

"Acho que é aí que está o futuro da inteligência artificial, oferecendo acesso rápido ao conteúdo liderado por humanos, em vez de eliminar completamente esse aspecto humano", diz ele.

Fonte: Ian Rose, Repórter de negócios da BBC News

domingo, 9 de julho de 2023

Encolhimento das metrópoles revela deslocamento populacional para cidades menores

 Gazeta da Torre

Recife (PE) -  vista aérea

Após dois anos de atraso, ocasionado pelo corte de verbas do governo Bolsonaro e a situação pandêmica, os primeiros dados do Censo Demográfico 2022 começaram a ser divulgados na última semana de junho. Um dos dados inéditos levantados pelo IBGE é o encolhimento populacional nas grandes cidades. Assim, mesmo que cidades como São Paulo e Rio de Janeiro continuem crescendo, existe uma relativa diminuição populacional em capitais como Salvador, com queda de 9,6%, e Natal, com 6,5%. Paralelamente a isso, as cidades médias e pequenas têm recebido cada vez mais moradores em busca de uma melhor qualidade de vida.

Motivações

Alex Abiko,  professor de Gestão Urbana e Habitacional da Escola Politécnica da USP,  explica que esse fenômeno de deslocamento da população para cidades menores pode ser observado como um reflexo da piora na qualidade de vida em grandes centros. Aspectos como o aumento da violência e do custo de vida, além da piora dos serviços públicos  nas metrópoles são considerados pelos residentes que decidem se mudar.

Assim, moradores estabelecem um comparativo com o cenário sobrecarregado de grandes cidades com uma ideia de uma qualidade de vida melhor em cidades pequenas. “No entanto, eu queria afirmar que essa é mais uma percepção dos moradores em relação às cidades médias, mais do que realmente aquilo que está acontecendo”, ressalta Alex Abiko.

Consequências

A migração de cidades grandes e cidades menores, inevitavelmente, irá provocar mudanças no funcionamento urbano e público de ambas, mesmo que com efeitos diferentes. Por exemplo, de acordo com o professor, o esvaziamento dos grandes centros pode ser benéfico, já que, com o menor número de pessoas utilizando a mesma infraestrutura, pode haver um aumento na qualidade de vida.

Por outro lado, há uma maior dificuldade das cidades menores lidarem com a chegada de um volume populacional maior do que o suportado por suas políticas públicas. Abiko comenta que essa possível sobrecarga é explicada pelo fato de não existirem recursos e infraestrutura suficientes para lidar com o fenômeno. Assim, não se trata de uma falta de planejamento, uma vez que o governo não espera um crescimento populacional repentino.

“Esse movimento pode criar um grande problema nas cidades médias, que até então tinham uma boa qualidade de vida”, prevê o professor ao alertar sobre uma possível sobrecarga das políticas públicas.

Cenário

Apesar dessa perda populacional nas metrópoles ser considerada inédita pelo novo estudo do IBGE, o especialista explica que já havia sido detectada uma tendência mundial de desaceleração do crescimento populacional. Pode-se observar que essa queda está diretamente relacionada com o fenômeno de urbanização de países em desenvolvimento.

Dessa forma, a partir do processo de urbanização das cidades nota-se uma série de tendências de transformações, como a diminuição do tamanho das famílias brasileiras. Dado que pode ser relacionado com a queda de 18,7% no número de pessoas por domicílios, de acordo com o Censo de 2022.

Fonte: Jornal da USP

- divulgação -

sábado, 8 de julho de 2023

COPA DO MUNDO FEMININA – 2023 I Com psicóloga e ginecologista, seleção feminina valoriza saúde das atletas na Copa

 Gazeta da Torre

Delegação brasileira leva Núcleo de Saúde e Performance para a Copa do Mundo da Austrália

A Seleção Brasileira Feminina já chegou à Austrália, onde vai disputar a próxima Copa do Mundo de Futebol, celebrando conquistas: viagem em voo fretado na última segunda-feira (3) e a recente criação de uma equipe de  saúde multidisciplinar, o chamado "Núcleo de Saúde e Performance".

Quanto ao voo, os benefícios são muitos. O time tem a possibilidade de "tratar a atleta na individualidade", fazer testes cognitivos e "trabalhos para evitar o desgaste" como não conseguiriam num voo comercial.

Já o núcleo promove ganhos maiores ainda, com médicos, fisioterapeutas e profissionais da nutrição, psicologia e ginecologia atuando na preparação das atletas.

"Esse núcleo de saúde e performance também pensa em fatores de como minimizar jet lag, melhorar parte física, parte nutricional. É um núcleo fantástico e inédito, não tem nem na masculina ainda", disse Ana Lorena Marche, gerente de seleções femininas da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), segundo a coluna Elas na Área, do Placar.

De acordo com o portal Terra esportivo, a própria convocação para a Copa, na última semana, já foi um registro histórico. Isso porque duas mulheres estiveram à frente do processo - Ana e a treinadora do time, Pia Sundhage.

Atenção à saúde

Essa atenção com a saúde física e mental das atletas vem ganhando espaço nos últimos tempos. A ausência de psicólogo na delegação para a copa masculina repercutiu mal ano passado.

Ao falar sobre o assunto no programa "Bem, Amigos", do sportv, o então técnico Tite reconheceu a importância de um acompanhamento emocional e disse que já tinha "assessoramento de pessoas suficientemente abalizadas" para conduzi-los "nessa seara psicológica".

De acordo com reportagem do Estadão feita à época, o argumento para dispensar a presença de um psicólogo foi o tempo da competição: apenas um mês. A avaliação foi de que o tempo era curto para criar conexão e confiança entre os atletas e o profissional.

Foco na saúde mental

Mas essa não parece ser a visão na seleção feminina, afinal a Copa que acontecerá a partir do próximo dia 20 de julho na Austrália e Nova Zelândia, também tem duração de um mês. Pela primeira vez, o time conta com a experiência de Marina Gusson, psicóloga do esporte, na delegação enviada para o mundial.

Para a também psicóloga Larissa Fonseca, esse suporte significa melhor autocontrole, foco, posicionamento assertivo e até mais precisão de movimentos, afinal, a psicóloga vai atuar na integração da equipe, percebendo momentos críticos e falhas a corrigir.

“É extremamente importante ter uma psicóloga em situações onde precisamos ter alta eficiência. Essa exigência é estressante, aumenta a ansiedade e pode gerar consequências como a instabilidade emocional. Além disso, a pressão interna e as situações inesperadas (como perder uma jogada, uma lesão ou um adversário inesperado), nos demanda autocontrole emocional”, afirma Larissa, especialista em ansiedade, em entrevista ao Terra.

Ela lembra que, no geral, as emoções precisam ser contidas e transformadas em pensamentos relacionados à motivação, conquista e sucesso para o grupo. Quando essa base emocional é trabalho, o retorno é o desenvolvimento da inteligência emocional.

Saúde integrada

Entre os profissionais de saúde na delegação também estão dois médicos, preparadora física, fisiologista, dois fisioterapeutas e dois massagistas, segundo informado pela assessoria de comunicação da seleção. O time ainda conta com ginecologista e nutricionista no Brasil, que atuam junto ao grupo de performance.

A fim de entender como atua um nutricionista esportivo, o Terra ouviu a especialista Renata Brasil, que destaca a importância desse trabalho tanto para o rendimento do atleta quanto para a recuperação muscular. "A gente precisa focar muito na recuperação, na reparação do sono, que é o que vai preparar as jogadoras para o dia seguinte - de treino ou de jogo", frisa a nutricionista da Clínica Soloh de Nutrição.

"Tem a questão da hidratação, de não perder os sais minerais que são fundamentais até mesmo pra evitar câimbras ou dores musculares, então manter as jogadoras sempre hidratadas com os micronutrientes que são fundamentais, como zinco e magnésio", completa.

Já a saúde íntima das atletas é cuidada pela ginecologista Tathiana Parmigiano, especialista em Medicina Esportiva,. Para a também ginecologista Monique Novacek, ter o acompanhamento de uma especialista no assunto antes do torneio foi um acerto porque a profissional pôde acompanhar e tratar eventuais alterações no ciclo menstrual das jogadoras.

"A gente tem alterações hormonais, principalmente do cortisol que pode alterar todos os nossos outros hormônios, como estrogênio e progesterona, que acabam afetando o fluxo menstrual. Então, em situações de muito estresse, tem pacientes que têm alteração de ciclo", exemplifica a médica, também obstetra e mastologista da Clínica Mantelli, ao Terra.

Outra possibilidade, também decorrente do estresse, são alterações na microbiota vaginal, o que leva ao corrimento. Tudo isso só reforça a importância de manter uma equipe de saúde multidisciplinar para atender as atletas e promover as melhores condições físicas e mentais para que elas disputem o título.

Fonte: Ailma Teixeira, Reporter

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quarta-feira, 5 de julho de 2023

‘Manicômio tributário’ não se resolve sem a reforma da máquina pública, alerta economista

 Gazeta da Torre

Paulo Rabello Castro, economista

Há décadas em busca de uma nova formulação do sistema tributário, ainda não está claro ao País qual será o desenho a ser adotado na eventual reforma que se promete realizar ainda em 2023, mas já é crescente o receio de que piore o que já se tem hoje, o que seria um cenário problemático para as empresas.

“O manicômio tributário não se resolve sem a reforma da máquina pública, que não se trata apenas de uma modernização administrativa, mas uma rumo à eficiência. Estaremos ‘enxugando gelo’ em qualquer Reforma Tributária se tivermos que correr atrás de despesas que se aceleram e se expandem acima do PIB — e a despesa pública, hoje, não cabe no PIB”, alerta Paulo Rabello de Castro, Mestre e doutor em Economia pela Universidade de Chicago, nos EUA, em entrevista ao Canal UM BRASIL – uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

“Para um governo que quer só manter a carga, promete-se que não haverá nenhuma avaliação do controle do gasto. E com uma alíquota apenas, cometeremos fortíssimas injustiças. Há alíquotas de 5%, de 12%, de produtos que chegam nos supermercados a 15%, de 21% etc. Ao se fazer convergir alíquotas diferenciadas, nivelando-as para cima, e depois prometer uma devolução, esse é um purismo estúpido”, defende o economista.

Na entrevista, Castro também fala sobre Estados e municípios. “Prefeitos e prefeitas ficam temerosos de perder o controle dos atuais mecanismos de tributação. O serviço é extremamente importante, uma área que cresce a cada dia. É certo que precisamos unificar gradualmente essas bases, mas não adianta querer fazer tudo ao mesmo tempo. Temos de respeitar a base tributária municipal”, conclui.

Fonte: UM Brasil

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domingo, 2 de julho de 2023

Sport fecha como novo fornecedor de alimentos e bebidas para dia de jogos, que será exclusivo na Ilha

 Gazeta da Torre

Estádio Aldemar da Costa Carvalho

O Sport Club do Recife fechou uma parceria com um novo fornecedor de alimentos e bebidas, que será exclusivo na Ilha do Retiro em dias de jogos do Clube. Trata-se da empresa Grand Bar e Eventos, cuja operação já começa a funcionar a partir deste domingo (02), quando o Leão enfrenta o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. E haverá promoções, bem como atrações e condições especiais.

A mudança operacional e o novo fornecimento têm como objetivo oferecer uma melhor experiência aos rubro-negros, com mais e diversas opções gastronômicas para o usufruto do torcedor. Desta forma, a partir de então, está restrita a entrada de alimentos e bebidas na sede da Ilha do Retiro e nos bolsões de acesso aos setores.

A nova operacionalização, que presta serviço em outras arenas do Brasil, ofertará esfirras, pizzas, sanduíches e açaí. O fornecimento de bebidas, inclusive, também contará com uma maior variedade nas marcas de cervejas da Ambev, que servirá também Becks, Spaten, Skol Beats Sense, Budweiser Zero e Red Bull, além da Brahma Chopp e Duplo Malte – as duas últimas, inclusive, terão promoção no bolsão de acesso da sociais, por R$ 5 e R$ 7, respectivamente, entre às 16h e às 17h.

A Ilha do Retiro, inclusive, contará com 130 pontos de pagamento em todos os setores do estádio. Os volantes, que transitam, aceitam pix e cartão, enquanto os caixas recebem Pix, cartão e dinheiro. Os bares também serão equipados com TV para que a torcida não perca nenhum momento do jogo enquanto dirige-se para comprar alimento ou bebida.

Fonte: Sport Club do Recife

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