sexta-feira, 30 de abril de 2021

Qual faixa etária tem mais prejuízo cerebral com a COVID-19?

 Gazeta da Torre

Em diferentes faixas etárias a reserva cognitiva é decisiva na resposta do cérebro à doença.

Há pouco mais de ano, quando a pandemia foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o alerta de risco à vida foi dado sobretudo à população acima de 60 anos. No segundo ano de pandemia, os cientistas já sabem que a idade dos pacientes não tem sido determinante em casos graves da doença e a reserva cognitiva – capacidade do cérebro de criar conexões ao longo da vida para responder a diversas situações, está diretamente ligada a esta resposta.

Idosos x jovens

De acordo com o neurointensivista Marco Paulo Nanci – que atua na linha de frente do COVID – 19 em Taubaté (SP) e São Paulo (SP), as pessoas com idade avançada, de forma geral, têm o cérebro mais vulnerável ao vírus.

Isso acontece porque as pessoas com mais idade têm uma tendência natural a possuir uma menor reserva cognitiva, ou reserva funcional.

“Tendemos a pensar que as pessoas de maior idade, justamente por terem um cérebro mais acometido pelo avanço da idade, têm maior propensão a desenvolver sintomas com a COVID. É aquela questão da reserva funcional. O paciente de mais idade tem uma tendência a ter uma reserva funcional neurológica menor, com isso a agressão pela COVID tende a ser maior”, disse o médico.

No entanto, passado mais de um ano de observação médica, o neurologista chama a atenção para uma mudança de padrão da pandemia, também trazendo prejuízo cognitivo para pacientes jovens.

Estamos percebendo uma mudança no padrão da pandemia: ela tem acometido em maior número pacientes jovens e também notamos que, mesmo nesse grupo, os sintomas neurológicos podem acontecer. Assim, destacamos o papel relevante da reserva funcional e a importância do cérebro estar preparado para uma agressão que pode vir a acontecer”, alertou o médico

Assim como a situação física do paciente no momento do contágio pelo vírus (comorbidades, sobrepeso, sedentarismo, tabagismo, entre outros) tem sido determinante na evolução ou não da doença no corpo, no caso do cérebro, a lógica é a mesma: as conexões e estímulos feitos no cérebro antes do contato com o vírus tem feito grande diferença na resposta desses pacientes, segundo o especialista.

“Apesar do paciente de mais idade, ter maior chance de desenvolver sintomas, o paciente jovem também pode apresentar sintomas, e quanto mais preparado esse cérebro estiver, quanto mais ativo esse cérebro for, mais fácil vai ser passar por essa fase de infecção”, alertou.

Aquisição de reserva cognitiva: você pode começar agora

A pandemia explicitou, entre outras coisas, que, pessoas mais saudáveis, física e mentalmente, têm maior chance de responder a ataques sistêmicos no corpo humano.

Estimular o cérebro constantemente é criar conexões que ajudem o nosso órgão mais importante a responder a todas essas situações quando elas se apresentam.

A reserva funcional, ou reserva cognitiva é criada através de estímulos cerebrais  feitos ao longo da vida.

Ela pode ser adquirida com o engajamento em atividades cognitivas estimulantes ou ginástica para o cérebro, ocupação profissional mais intelectualizada, vida social ativa, atividades de lazer de cunho intelectual, entre outros.

Esses estímulos criam conexões em nosso cérebro que, por sua vez, estará mais preparado para tolerar ou lidar melhor com alterações cerebrais.

O conceito científico de reserva cognitiva é aplicável tanto a pessoas saudáveis, quanto às que têm um determinado dano cognitivo, segundo o neurologista.

“Aquela pessoa que tem um processamento cerebral mais lentificado e têm menor reserva cognitiva, tem uma tendência maior a desenvolver sintomas cerebrais com a infecção pelo COVID-19. A pessoa que não tem a reserva, ou já está tudo consumido, em caso de infecção, o vírus vem e acaba lesando o pouquinho que a pessoa tem, então a tendência é que se tenha uma piora evolutiva. Já quem se preparou ao longo dos anos e tem um cérebro ativo, por mais que haja uma lesão pelo vírus, ele está apto, está mais preparado para responder a essas lesões. Isso não acontece só no COVID. Podemos pensar em outras doenças, como Alzheimer”, disse o médico.

Como a ginástica para o cérebro estimula o seu cérebro?

O conceito de neuroaprendizagem, aplicado há 15 anos pelo SUPERA – Ginástica para o cérebro, utiliza como fundamento o conceito de neuroplasticidade, já comprovado pela ciência, que consiste na ideia do cérebro se modificar de acordo com estímulos.

Por meio  de atividades que envolvem novidade, variedade e grau de desafio crescente, o cérebro se desenvolve de maneira equilibrada e harmoniosa, em diferentes faixas etárias, contribuindo com a formação de reserva cognitiva e desenvolvendo habilidades como memória, concentração, raciocínio e criatividade.

“A base da ginástica cerebral está na novidade, na variedade e nos desafios crescentes. Incentivamos os alunos a vencerem desafios, encontrarem soluções criativas para seus problemas e a pensar de forma diferente. O cérebro, apesar de ser um órgão requisitado o tempo todo, ele tem tendência a ser preguiçoso, a funcionar no piloto automático. Por isso, é importante fazer exercícios que exigem pensamento, raciocínio”, concluiu Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica Nacional do SUPERA.

Para reflexão:

Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de penar que não e pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!  (William Shakespeare)

Você sabia:

Que nosso cérebro, pesando mais ou menos 1,5kg, representa de 2 a 3% da nossa massa corporal, consome cerca de 20% a 25% do nosso oxigênio e de 15 a 20% da glicose de nosso corpo.

Desafio de Abril:

Cada vez que Pedro faz aniversário, seus pais colocam tantas moedas em seu cofrinho quanto a sua nova idade. No momento Pedro tem 21 moedas.

Qual a idade de Pedro?

Resposta na próxima edição:

Resposta do desafio de Março:

Qual é o próximo número da sequência? 

2,  5,  9,  14  ...

A lógica é: Do número 2 para o 5, adicionamos 3. Do 5 para o 9, avançamos 4. Do 9 para o 14 avançamos 5. Ou seja, avançamos 3, depois 4 e depois 5. Assim podemos concluir que para o próximo número, iremos avançar 6. Sendo assim: 14 + 6 = 20.

Reposta: O próximo número da sequência é o número 20

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 3236-2907

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Basta a temperatura cair um pouco para entrarmos em estado de atenção quando se trata de doenças respiratórias

São nesses dias que mais nos protegemos do frio com diversos casacos que estavam guardados, como também aproveitamos os ambientes mais quentinhos e fechados. Isso tudo é uma situação perfeita para proliferação de fungos e bactérias. Os principais sintomas da sinusite são dores de cabeça pontuais; secreção amarelada; tosse; febre; coriza; perda de apetite e dores musculares. Essa doença é causada justamente por uma inflamação no seio da face e por isso sentimos tantas dores nessa região.

Outros pontos também são prejudicados - como o nariz que pode ficar entupido e com secreção e a garganta que pode ficar inflamada e causar um desconforto ainda maior. Sinusite crônica : Alguns dos sintomas acima não aparecem e outros podem aumentar de intensidade apenas em alguns momentos. EX: A noite ao deitar ocorre uma movimentação da secreção e isso aumenta a dor. Sinusite aguda: Todos os sintomas aparecem e fica mais fácil de ser tratada.

Neste período evite ambientes com ar-condicionado e ventiladores, beba bastante liquido, a inalação com soro pode ajudar bastante e procure um médico para avaliar melhor o caso. Os tratamentos com Terapias Manuais também são muito bem indicados.

Gabriela Fradique  - CREFITO nº170001-F;  I  @studiogabriela.fradique   I  (81) 98133.0505  I  Rua José Bonifácio, 543, sala 10, Torre, Recife/PE  I  Seg à Sex - 7h às 12h / 14h às 19h.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

O Pacote de serviços essenciais é um direito de todos

 Gazeta da Torre

Hoje eu vim falar sobre algo que parece simples, mas muita gente desconhece e outros tantos conhecem, mas ainda não fizeram valer, estou falando do pacote de serviços essenciais.

Você paga uma tarifa, tem um pacote contratado junto ao seu banco? A maioria das pessoas não sabe responder isso, outras alegam que não pagam essa tarifa de manutenção de conta e se surpreendem ao analisar o extrato e ver que sim, pagam mensalmente. Quero trazer mais conhecimento e dicas sobre isso para que você aproveite da melhor forma, da que realmente se adequa ao seu perfil, necessidade e, claro, possa economizar.

Qual o pacote que você tem contratado junto ao seu banco? Se você pensou em R$ 15, R$ 30, R$ 70 ou qualquer outro valor, te digo: está errado. Isso, na verdade, é a tarifa que você paga para manter um pacote de serviços para a sua conta junto ao seu banco. Na maioria dos bancos, quanto mais alta essa tarifa, maior o número de serviços que contempla o pacote. Para você saber se paga e qual o valor, a melhor forma é tirar um extrato do mês anterior e analisar dia a dia identificando o débito com a descrição de “tarifa de serviços”, “pacote de serviços”, “cesta de serviços”. Cada banco tem uma nomenclatura diferente, mas é fácil identificar. E de repente você pode ir além, e analisar a presença de tal cobrança nos últimos três meses, por exemplo. O valor desse pacote não quer dizer que seja o total de suas despesas financeiras mensais, afinal, se você usar serviços avulsos que o seu pacote não contempla ou que você já passou do que ele oferece, paga por fora, e esses serviços avulsos podem ter um valor bem indigesto.

Agora que você já sabe que tem um pacote de serviços contratado, procure falar com o gerente, pesquise através do internet banking ou pelo chat, a fim de saber o que esse pacote te oferece. Normalmente, é uma quantidade de saques, transferências entre contas do mesmo banco, folhas de cheque (mesmo que a maioria das pessoas já nem use), extratos impressos, em alguns casos tem TED / DOC, entre outros serviços que não são muito utilizados.

Costumo dizer que o melhor pacote é aquele que cabe na sua mão como uma luva. Ou seja, não adianta você ter um pacote que contempla cinco TED’s por mês, se você usa apenas um. Está rasgando dinheiro, pagando mais do que precisa. Por outro lado, se você usa mais do que o seu pacote oferece, está pagando serviços avulsos, TED extra, o que sai caro.

Por isso, o ideal é que o seu pacote seja o mais adequado aos serviços que você utiliza. Estando atento a isso, você vai economizar um bom valor. Afinal, a relação junto ao seu banco deve perdurar por longos anos.

E o pacote de serviços essenciais, você já ouviu falar? Como o nome sugere, é um pacote que traz os serviços básicos e é um direito do consumidor, portanto gratuito, segundo a resolução 3.919, art 2, inciso I do Banco Central. Escuto muitos relatos de que existe uma certa dificuldade nos bancos ao pedir a adesão ao pacote de serviços essenciais. Eles se opõem e muitos negam esse direito do consumidor. O pacote essencial contempla quatro saques, duas transferências entre contas do mesmo banco, dois extratos mensais impressos e dez folhas de cheque por mês.

Faça valer o seu direito. São detalhes que, quando temos o conhecimento, conseguimos nos libertar e poupar. Essas pequenas economias ajudam a prosperar, pois nelas também conseguimos conquistas financeiras! E sem dúvidas, cuidando delas, a mentalidade muda, e a mesma atenção passa a ser dada para outras despesas ocultas do nosso dia a dia. Acredite, segundo pesquisa que vi recentemente, o brasileiro gasta de R$ 700 a R$ 800 por ano com tarifa de manutenção de conta, despesas de serviços financeiros no banco e anuidade de cartão de crédito.

Reta final do ano, começo de ano, costumamos repensar algumas coisas e pontos como esse nos faz enxergar como existem oportunidades de reduzir despesas que muitas vezes ignoramos, reforço: corra atrás, faça valer! Não despreze o valor que mensal pode parecer pouco, lembre que é uma despesa fixa e que pagas ela doze vezes por ano, ou seja, o valor é maior, se multiplica.

Olhos abertos ao que pode mudar em relação a essas despesas com o PIX fazendo parte do nosso dia a dia, e claro, não deixe de considerar a possibilidade de abrir uma conta num banco digital, que de modo geral não cobra tarifa de manutenção de conta, assim como TED, que deve cair em desuso gradativamente com a adesão que a população deve fazer ao PIX para transferências e pagamentos, uma vez que o mesmo é mais prático, rápido e gratuito para pessoa física.

Se você é novo por aqui, agradeço que tenha lido até o fim, e podes explorar o conteúdo acumulado, que traz vários outros temas nesses mais de 4 anos que estou aqui, procurando pela minha coluna no site da Gazeta da Torre. E se você já viu algum conteúdo meu antes ou acompanha mensalmente, agradeço, sigo disponível e com o propósito de contribuir sempre.

Um abraço e até a próxima!

DIVULGAÇÃO

terça-feira, 27 de abril de 2021

Acelerada na pandemia, EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA oculta risco de CISÃO SOCIAL

 Gazeta da Torre

O trabalho remoto, os serviços digitais e os encontros virtuais, até a eclosão da pandemia de covid-19, eram práticas exóticas em todo o mundo. Forçada pelo confinamento, a adesão aos recursos tecnológicos ocorreu de forma acelerada e imersiva, mas com um importante detalhe: o seu alcance se limita a uma pequena parcela da população que atua em profissões intelectuais e criativas.

Desse modo, de acordo com o cientista-chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), Ronaldo Lemos, a evolução tecnológica, caso continue avançando de forma concentrada, esconde, em si, um risco de cisão social.

 “Para este segmento da sociedade [que trabalha em atividades cognitivas], o processo que a pandemia desencadeou não tem mais volta. Pelo contrário, vai ser mais aprofundado, e vamos viver cada vez mais sem a necessidade de ter a presença física”, assegura Lemos, em entrevista ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP. “Agora, para o outro segmento da população – que é majoritário, não tem conectividade, não são trabalhadores cognitivos, ou seja, trabalham com o próprio corpo ou precisam fazer deslocamentos pelas cidades –, isso não vai acontecer”, alerta.

Lemos, também professor de Direito na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), diz que, no ápice do home office durante a pandemia, apenas 12,7% dos trabalhadores brasileiros estavam cumprindo o expediente em casa. Com isso, ele argumenta que a separação entre aqueles que têm acesso irrestrito ao universo digital daqueles que pouco fazem uso dos dispositivos tecnológicos pode agravar a questão da desigualdade social do País.

“A pandemia acelerou este processo de transformação, mas evidenciou e trouxe um desafio que já existia, que é a questão da desigualdade, mas de forma muito mais radical, porque aqui tem o perigo de cisão mesmo – um segmento da sociedade decola e vira espaçonave e outro fica para trás, aterrado, sem as possibilidades que este que se deslocou da presença física vai ter”, conjectura.

“Meu temor é que tenhamos uma divisão mesmo, até cultural, entre duas novas classes, que passariam a ser mais demarcadas, com modos de trabalho, vida, valores, interações culturais, desejos e aspirações muito diferentes”, especula o professor.

De acordo com Lemos, além da inclusão digital, o Brasil precisa de um plano para lidar com o avanço da automação gerado pelo desenvolvimento de Inteligências Artificiais (IAs). Caso contrário, o País deve perder muitos empregos no futuro.

“Se a gente puder resumir o desafio do Brasil em uma única frase, seria a seguinte: precisamos aprender a transformar conhecimento em valores econômico e social. O Brasil já é relativamente bom em transformar recursos da natureza em valor econômico – fazemos isso no agronegócio e na mineração. Mas, no mundo em que vivemos hoje, isso não é suficiente. Então, o desafio do País é conseguir transformar conhecimento em produto, serviço e desenvolvimento. Esta é a nossa tarefa”, frisa.

Fonte:UM Brasil

DIVULGAÇÃO

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Brasil fecha 2020 entre os maiores recicladores de latas de alumínio

 Gazeta da Torre

Segundo associação do setor, país reciclou 97% das latas vendidas

O Brasil fechou 2020 como um dos principais líderes mundiais em reciclagem de latas de alumínio. De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), o país obteve um índice de reciclagem de 97,4%.

De 402,2 mil toneladas de latas vendidas, foram recicladas 391,5 mil, ou, aproximadamente 31 bilhões de unidades. Em 2019, o número de latas vendidas e recicladas foi menor. Na ocasião, foram 375,7 mil toneladas vendidas e 366,8 mil toneladas recicladas.

“Os dados mostram como a estrutura de reciclagem de latas no Brasil é sólida. O setor manteve suas operações dentro de padrões seguros, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a geração de emprego e renda para milhares de famílias”, afirmou Alfredo Veiga, diretor de Metais da Novelis e coordenador do Comitê de Reciclagem da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

O desempenho do setor em 2020 manteve-se satisfatório, mesmo em um cenário de pandemia, com a interrupção de atividades de coleta seletiva em diversos municípios e a suspensão do trabalho de cooperativas e catadores. A reciclagem de produtos é uma referência de economia circular no Brasil e no mundo, com a renovação infinita da embalagem.

De acordo com a Abralatas, o Brasil é o terceiro maior mercado mundial de latas de alumínio. Em 2020 foram quase 32 bilhões de latas consumidas no Brasil.

Em novembro do ano passado, a Abralatas e a Abal firmaram um Termo de Compromisso com o Ministério do Meio Ambiente para ampliar a gestão de coleta e reciclagem de latinhas de alumínio para bebidas.

No termo, as associações garantiram a manutenção do índice de reciclagem das latinhas no patamar de 95%, em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

O fortalecimento da cadeia de reciclagem gera benefícios econômicos e ambientais para todo o Brasil. O aumento na produtividade gera renda para milhares de famílias de catadores envolvidos, além de promover a conservação do meio ambiente pela reutilização das latas em circulação.

Fonte:Agência Brasil

DIVULGAÇÃO

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Mais de mil cientistas brasileiras lançam rede que visa a apoiar mulheres durante a pandemia

 Gazeta da Torre

As cientistas querem ajudar a construir políticas públicas para produzir garantias integrais para a vida das mulheres, em meio à pandemia

Um grupo com mais de 1.000 mulheres cientistas se uniu para lançar a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, na segunda-feira (19). O grupo tem o objetivo de ajudar a construir políticas públicas capazes de produzir garantias integrais para a vida das mulheres, em meio à pandemia de covid-19.

As cientistas destacam que a pandemia atinge de forma mais dramática as populações vulneráveis, em especial, as  mulheres, e há ausência de políticas públicas voltadas a apoiá-las, neste momento de crise. “O agravamento das condições sociais, econômicas e psíquicas decorrentes da ausência de políticas públicas adequadas para a contenção da covid-19 tem esgarçado o tecido social e lançado milhares de brasileiros e brasileiras à própria sorte”, afirmam, em carta conjunta.

As cientistas afirmam que é preciso pensar em políticas públicas com recorte de gênero, do contrário, as desigualdades nesse sentido podem se acirrar em razão da pandemia de coronavírus.

A rede visa a atuar nos campos da saúde, violência, educação, assistência social, segurança alimentar, trabalho e emprego, moradia e mobilidade. Dentro de cada uma dessas áreas, as cientistas estão mapeando as frentes em que cada uma pode atuar para identificar a granularidade que a rede terá em todo o Brasil. A intenção é organizar por Estados e municípios.

As propostas para essas políticas já estão prontas. Há muito acúmulo de conhecimento, produção e experiências em torno desses seis temas. O objetivo é levar essas respostas para o centro do debate público, buscando uma abordagem integrada em torno das necessidades cotidianas das mulheres.

“A iniciativa é um chamado às autoridades de todo o Brasil, queremos mostrar que estamos aqui dispostas a ajudar. Temos conhecimento, dados e capacidade para construir esse diálogo”, explica ao Jornal da USP uma das participantes, a professora Lorena Barberia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Ela conclui dizendo que a intenção é ajudar a população e salvar vidas, e que o governo que estiver interessado receberá a colaboração do projeto, não importa o posicionamento político.

A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas é um projeto aberto e está recebendo assinaturas de cientistas de todo o Brasil. Para participar é preciso entrar no site oficial da Rede - https://mulherescientistas.org/.

Fonte:Jornal da USP

                                                                               DIVULGAÇÃO

terça-feira, 20 de abril de 2021

Com pandemia, preço do aluguel de salas comerciais volta para o menor patamar da história

 Gazeta da Torre

A pandemia esfriou ainda mais o mercado de locação de imóveis comerciais. Em dezembro (2020) e janeiro deste ano, o preço do aluguel comercial atingiu R$ 37 por metro quadrado, o menor patamar da série histórica da pesquisa FipeZap.

Esse valor é 25% menor do que o registrado em fevereiro de 2014, quando um inquilino precisava desembolsar R$ 49,10 por metro quadrado – preço mais caro registrado pela FipeZap.

Essa queda é reflexo da dificuldade dos inquilinos comerciais de continuar pagando aluguéis em meio às restrições de funcionamento para combater o coronavírus.  “Houve uma retração natural da demanda, por conta da crise que se estendeu muito mais do que se esperava. Tivemos uma redução de 60% a 70% da atividade de novos negócios”, afirma Cristian Baptista, diretor de Locação do Secovi-SP (o maior sindicato do mercado imobiliário da América Latina).

Na prática, quanto maior o número de espaços desocupados, maior o nível de vacância (nível de desocupação). Os donos de imóveis nestas situações muitas vezes reduzem o preço do aluguel para conseguir ocupar os espaços. Afinal, imóvel vazio gera despesas com impostos e manutenção.

A pesquisa, desenvolvida em parceria pela Fipe e o Grupo Zap, acompanha o preço médio de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² em 10 cidades brasileiras.

Por que isso aconteceu no Brasil? O aumento da oferta de salas comerciais no país é um dos motivos. “Aumentou a oferta e a demanda diminuiu, o que faz com que os ativos tenham uma queda nos preços. Alguns proprietários sentem a necessidade de alugar a qualquer custo, enquanto outros decidem estrategicamente alugar por um preço mais barato para dar liquidez ao imóvel, principalmente para se livrar dos custos de condomínio e de IPTU”, afirma Marco Dal Maso, diretor de negócios imobiliários da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo).

Qual o cenário atual? Dal Maso diz que os inquilinos de espaços comerciais passaram por três fases: mantiverem os negócios no primeiro e no segundo semestres do ano passado, na esperança de que a pandemia acabaria rápido e pelos anúncios do início da vacinação contra a covid.

No entanto, 2021 começou com o endurecimento nas medidas de isolamento social e com um ritmo lento de vacinação. Por isso, muitos inquilinos devolveram seus imóveis porque não aguentaram mais esperar pela retomada econômica.

Apesar da crise, Baptista diz que o mercado não deu grandes descontos no aluguel. De janeiro do ano passado até fevereiro deste ano, o preço do metro quadrado no Brasil não variou, custando, no máximo, R$ 37,50.

O que vai acontecer daqui para a frente? A tendência é que, com a aceleração do ritmo da vacinação, melhores perspectivas econômicas e o aumento da confiança dos empresários, aumente a procura por imóveis comerciais, consequentemente pressionando os preços de aluguel para cima.

“Existe uma demanda reprimida, de pessoas que deixaram de alugar pela instabilidade econômica, mas que, no momento que tiver uma luz, vão voltar a ter uma forte procura”, afirma Dal Maso. No entanto, essa retomada deve acontecer de forma lenta e gradual.

Fonte: Giuliana Saringer , 6 Minutos/UOL

DIVULGAÇÃO

Questões emocionais causam dores no corpo?


Quando vivemos muito tempo em uma situação de grande estresse, frustração, preocupação ou tristeza, o sentimento cresce até virar uma pressão psicológica difícil de suportar. Daí surgem os sinais que atacam o físico. Eles podem tanto ser uma doença psicossomática (detectada em análises laboratoriais) ou uma somatização ( que não apresenta alteração alguma nos exames médicos).

O processo de somatização ocorre quando quadros de dor crônica cuja origem não é encontrada. Já as doenças psicossomáticas podem ser detectadas por exames laboratoriais. Ou seja, existe uma causa física para os sintomas observados, porém a doença tem origem na mente.

Doenças que podem ter origem emocional: Gastrite, Enxaqueca, Prisão de ventre, Artrite, Reumatismo, Ansiedade e Dificuldade para dormir.

Toda doença precisa de tratamento pois as causas tem fator multifatorial. Cuidar da saúde física e mental é extremamente importante. Pratique o autoconhecimento, perdoe, cuide de você, da sua personalidade e procure profissionais que te ajudarão a tratar desses problemas.

Studio Gabriela Fradique 

Gabriela Fradique  - CREFITO nº170001-F

 https://www.instagram.com/studiogabriela.fradique/

(81) 98133.0505

Rua José Bonifácio, 543, sala 10, Torre, Recife/PE.

Seg à Sex - 7h às 12h / 14h às 19h.

domingo, 18 de abril de 2021

Força e massa muscular podem ajudar a prever tempo de internação por covid-19

 Gazeta da Torre

Esses indicadores podem orientar o cuidado preventivo com indivíduos mais vulneráveis e na reabilitação de sobreviventes com sequelas da doença

Estudo realizado por pesquisadores da USP avaliou 186 indivíduos hospitalizados com covid-19 moderada ou grave e identificou que aqueles que tinham mais força e massa muscular tendiam a permanecer menos tempo internados. Os resultados, portanto, sugerem que esses indicadores podem ajudar a prever o tempo de internação pela doença.

“Eles podem ser úteis para um trabalho preventivo com indivíduos com maior risco de agravamento, ao mesmo tempo que indicam onde haverá uma possível necessidade de atenção no manejo dos sobreviventes com sequelas da covid-19. Isso significa tornar indivíduos com menos massa e força muscular e, portanto, mais vulneráveis, mais aptos a enfrentarem uma potencial internação. Quanto menores a força e a massa muscular, maior é a chance de o indivíduo ter complicações. Isso pode ser generalizado para uma série de condições, e agora mostramos ser potencialmente válido também para a covid-19”, afirma Hamilton Roschel, autor do estudo e um dos coordenadores do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) e da Faculdade de Medicina (FMUSP).

Os dados completos da pesquisa, que contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram divulgados na plataforma medRxiv, em artigo ainda sem revisão por pares.

No estudo, os pesquisadores mediram a força muscular dos pacientes assim que eles deram entrada no hospital, por meio de um equipamento que mede a força de preensão manual (medida que tem uma boa correlação com força global). Para aferir a massa muscular, foi utilizado um aparelho de ultrassom. A partir da imagem do músculo, mediu-se sua área de secção transversa.

Envelhecimento e condições crônicas, como diabete tipo 2, são fatores que aumentam o risco de desenvolver formas graves de covid-19. No entanto, ressaltam os pesquisadores, indivíduos jovens e aparentemente mais saudáveis também podem precisar de hospitalização e até mesmo virem a óbito por causa da doença. “Isso sugere a existência de características clínicas ainda desconhecidas associadas ao prognóstico de covid-19. Parâmetros de força e massa muscular são potenciais candidatos para isso”, diz.

O músculo esquelético constitui cerca de 40% da massa corporal total de uma pessoa e tem papel importante em diferentes processos fisiológicos, como resposta imunológica, regulação dos níveis de glicose, síntese de proteínas e metabolismo. Estudos anteriores já haviam apontado a força e a massa muscular como preditores para tempo de internação no geral, o que foi confirmado pelos pesquisadores da USP também para casos de covid-19.

“Não estamos sugerindo, no entanto, usar essas medidas em detrimento de outros marcadores bioquímicos já consagrados para o prognóstico da doença, como saturação e proteína C reativa, entre outros. A informação de massa e força muscular será ainda mais importante para tratar os sobreviventes, que podem apresentar sequelas”, afirma Roschel.

Reabilitação de sobreviventes

A recuperação de pacientes que sobreviveram à covid-19 e desenvolveram uma grande variedade de sequelas é um problema que desponta entre tantos causados pela pandemia. Segundo especialistas, a sindemia – como tem sido chamada a pandemia de síndrome pós-covid que se anuncia – também representará uma carga grande ao sistema de saúde.

“Os mais comprometidos parecem ser os pacientes que ficam mais tempo no hospital. Essa longa permanência está associada a uma sequência de eventos negativos e isso tem que ser pensado do ponto de vista do tratamento geral da doença. Quando os casos baixarem, a questão da reabilitação desses sobreviventes vai ser o maior problema que precisaremos enfrentar”, diz.

O grupo está realizando outro estudo que vai analisar o quanto força e massa muscular podem ser afetadas pela internação. “Temos pacientes que chegam a perder mais de 30 quilos durante o período no hospital, mal conseguem andar depois da alta. Com esse estudo, será possível analisar em que medida o tempo de internação compromete a funcionalidade do paciente. A partir desses resultados teremos repercussões muito importantes para a reabilitação. Já existe uma demanda grande”, afirma.

O artigo Muscle Strength and Muscle Mass as Predictors of Hospital Length of Stay in Patients with Moderate to Severe Covid-19: A Prospective Observational Study pode ser lido no periódico Medrxiv.

Fonte:Jornal da USP

DIVULGAÇÃO

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Prefeitura da Cidade do Recife entrega maior faixa de pedestres da cidade no bairro de Santo Antônio

 Gazeta da Torre

Faixa de pedestre na Avenida Nossa Senhora do Carmo

Para beneficiar cerca de 18.400 pedestres que transitam nas proximidades da Avenida Nossa Senhora do Carmo, no bairro de Santo Antônio, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) entregou um projeto inovador na via: a maior faixa de pedestres da cidade, com 34 metros de comprimento, para abarcar o alto número de pessoas que andam a pé. Além disso, foi usado, também, urbanismo tático, tanto para alargar as calçadas, como fazer ilhas de refúgios para pedestres na travessia.

Ao todo, são 259 m² a mais no alargamento de calçadas e criação de ilhas para pedestres, além da criação de uma nova faixa de pedestres e o aumento da faixa de pedestres de 16m para 34m, garantindo um desenho inédito na cidade. Recentemente, duas outras áreas da cidade ganharam melhorias com uma estratégia parecida: na Rua Velha e no Alto José Bonifácio.

A presidente da CTTU, Taciana Ferreira, destacou o diferencial que a nova área trouxe para a avenida. “Temos muitos pedestres e foram contemplados com um equipamento que atende a demanda deles na via, esse é o objetivo da nossa gestão: trazer ruas que sejam mais seguras para as pessoas e vejo que estamos avançando nesse sentido.”, disse a gestora.

O uso de urbanismo tático tem sido uma estratégia para redução de sinistros de trânsito no Recife. Ao todo, já são mais de 350 mil pessoas beneficiadas com as intervenções, que já somam 30 áreas no total. De acordo com os registros da CTTU, o período de janeiro e fevereiro entre 2019 e 2020 registrou uma redução de 41% de sinistros com vítimas após as intervenções. Áreas como o Largo da Paz tiveram sete sinistros com vítimas neste período de 2019 e, no ano seguinte, duas ocorrências. Na Avenida Cruz Cabugá, o número também caiu de 23 para 14 no mesmo período. Na Avenida Conde da Boa Vista, a mudança foi de 22 para quatro sinistros com vítimas também neste período.

Fonte:Prefeitura da Cidade do Recife

DIVULGAÇÃO

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Pandemia, autocuidado e saúde mental nas redes sociais

 Gazeta da Torre


Por Camila Assunção Crumo,
mestrada em Sociologia do Consumo
e Socióloga Digital na FFLCH/USP

Um dos trunfos da lógica consumista contemporânea é a transfiguração do individualismo em preservação da saúde mental. O pulo do gato consiste em igualar as fragilidades psicossociais causadas pelo funcionamento predatório de um capitalismo que individualiza a responsabilidade pelo sucesso e pelo fracasso em um contexto de competição esmagadoramente desigual, com o impulso egoísta de desfrutar de seu prazer independentemente do efeito que isso possa ter sobre outras pessoas.

A atribuição de propriedades terapêuticas ao consumo abafa qualquer discussão. Afinal, não se critica algo que “faz bem” à saúde. Esquece-se, assim, o caráter socialmente determinado dessas “necessidades”, alimentadas cada vez mais pela ânsia de mimetizar o que se vê nas luminescentes telas de celulares.

As redes sociais, hoje presentes no cotidiano de boa parte da população, funcionam como uma espécie de vitrine da vida que vale a pena, centrada na estética e no prazer. Especialmente nas redes imagem-centradas, como Instagram e TikTok, os influenciadores desfilam seus hábitos, opiniões e, sobretudo, produtos que consomem.

Os feeds dessas mídias funcionam, então, não só como catálogos, mas também como bússolas da vida ideal, saudável, a vida leve, cheia de belas paisagens, peles hidratadas, pratos exóticos e ambientes cools. Neles, o termo “autocuidado” aparece inúmeras vezes associado ao consumo de produtos de preços exorbitantes, destinados ao cultivo de algo muito importante nesse universo intrinsecamente estético: a beleza. Enquanto isso, “saúde mental” vira hashtag dos registros de viagens e passeios.

Em condições normais de temperatura e pressão, tal fenômeno já geraria uma série de problemas estruturais, como a destruição de áreas naturais até então preservadas e sem capacidade para receber visitação em massa, tal como vem acontecendo em diversas praias do litoral norte de São Paulo. Um prejuízo ambiental irrecuperável. Mas em tempos em que o País está sendo assolado de forma ímpar por um vírus altamente transmissível e capaz de gerar danos graves a quem o contrai, tratar a própria saúde mental – frequentando restaurantes ao menor sinal de relaxamento das restrições, por exemplo, ou viajando nos feriados prolongados decretados para substituir covardemente as medidas sanitárias imprescindíveis, porém impopulares –  acarreta um impacto social cruel: a ameaça à saúde física das pessoas mais vulneráveis, justamente aquelas que precisam trabalhar para viabilizar esse consumo.

Sempre que você se hospeda em um hotel que alega seguir “todos os protocolos de segurança”, camareiras terão que sacudir o lençol e recolher o lixo do banheiro com restos de excrementos. No interior dos restaurantes, os funcionários terão de passar o dia expostos a clientes que, obviamente, comerão sem máscaras. Nesses e em outros casos, pessoas são colocadas em risco em prol de seu suposto cuidado com a saúde mental, mantida à base de curtidas nas redes sociais.

Há ainda quem tente justificar a coisa toda com base no “altruísmo”, já que estariam fazendo a economia “girar”, salvando empregos. Engana-se, porém, quem acredita que seu consumo individual heroicamente salvará os negócios. A economia precisa de gente para progredir, pessoas vivas e saudáveis, o que depende de políticas públicas, como expansão de crédito e renda básica para a população. Pouco ajuda nisso o tratamento peculiar de sua saúde mental.

O disfarce do egoísmo em cuidado de si, mesmo que perfumado de responsabilidade socioeconômica, relaciona-se diretamente ao menosprezo das fragilidades de outrem. Seria melhor que o investimento em saúde mental – algo que, de fato, deve ser intensificado em uma pandemia – fosse direcionado a um especialista que ajudasse os afetados a lidarem com a incansável necessidade de colecionar validações digitais. Afinal, a busca por curtidas só reforça, em vez de aliviar, o peso da ilusão de que somos os únicos responsáveis por nossos sucessos e fracassos.

Fonte:Jornal da USP

Hospital do Câncer de Pernambuco cria a Campanha ABRIL AMARELO

 Gazeta da Torre

É possível que um câncer se desenvolva nos ossos, estrutura que dá suporte ao corpo. Apesar de rara, a doença é agressiva, e surge através da multiplicação desordenada das células que compõem o tecido ósseo, dando origem ao tumor maligno.

O câncer ósseo pode ser classificado em primário, quando se inicia no próprio osso, ou secundário, quando surge através da disseminação de um câncer de outra parte do corpo para os ossos, o que chamamos de metástase.

A falta de informação contribui para o alto índice de mortalidade da doença, que atinge principalmente crianças, adolescentes e idosos. Com objetivo de promover conscientização, o Hospital do Câncer de Pernambuco criou a campanha ABRIL AMARELO. 

No link 

http://hcp.org.br/abrilamarelo/

Você encontra todas as informações que precisa, afinal, quando o assunto é câncer ósseo, o HCP é referência.

TIPOS DE CÂNCER ÓSSEO

OSTEOSSARCOMA

É o câncer ósseo mais comum na infância e na adolescência – especialmente nas fases dos “estirões de crescimento”.

Atinge principalmente ossos longos, como o fêmur e a tíbia, e a região do joelho.

CONDROSSARCOMA

Originário nas células que produzem a cartilagem, esse é o tipo de câncer ósseo mais comum em adultos. Podem se desenvolver em qualquer região do corpo, como ossos da pelve, braços e coxas. Normalmente, são pouco agressivos.

ARCOMA DE EWING

É o segundo câncer ósseo mais comum em crianças e adolescentes. Além dos ossos, também podem se iniciar em outros órgãos e tecidos. Os locais mais comuns são a pelve e os ossos das pernas e braços.

ATENÇÃO, PAPAIS E MAMÃES!

É necessário que as crianças tenham seu crescimento acompanhado por um médico durante toda a infância, já que a dor ocasionada pelo câncer ósseo costuma ser confundida com a dor comum do crescimento. Levem seus filhos ao pediatra!

NÃO É POSSÍVEL PREVENIR, MAS É POSSÍVEL CURAR

A causa do câncer ósseo não é conhecida, por esse motivo, não há como prevenir a doença. Mas a boa notícia é que o diagnóstico precoce está diretamente ligado à cura. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de cura do paciente, com menos riscos de amputações.

Por isso, procure um médico ao identificar os sintomas.

SINTOMAS

Dor Óssea – Fratura – Nódulos – Fadiga - Inchaço nas Articulações - Perda de Peso Repentina

LOCAIS COMUNS

Caixa Torácica – Coluna Vertebral – Bacia – Joelhos – Ombros – Membros Superiores – Membros Inferiores

O HCP É REFERÊNCIA EM CÂNCER ÓSSEO NO NORDESTE

81 3217.8000/   Facebook:  /cigahcp - Site: http://hcp.org.br/abrilamarelo/ - Instagram: @sigahcp

Pilates para VARIZES

As varizes são um problema que afetam o dia a dia de 70% da população. Conforme apresenta a Sociedade de Angiologia e Cirurgia Vascular, as varizes atingem sete em cada dez brasileiros.

Apesar das mulheres serem mais suscetíveis (duas a três vezes mais), o público masculino também pode ser acometido pelas veias dilatadas. Por conter movimentos leves e trabalhar a circulação sanguínea, o PILATES PARA VARIZES ajuda no tratamento evitando dores e colaborando para a melhora significativa do quadro clínico – diminuição das dores e dos inchaços. Sem contar que, os exercícios de PILATES PARA VARIZES ativam a circulação do sangue nos músculos e, ao mesmo tempo, trabalha-os, evitando a congestão venosa. Assim, como consequência, há uma melhora da disposição para realizar outras atividades do cotidiano, proporcionando mais saúde, qualidade de vida e bem-estar. Como podemos notar, as varizes são um problema que afeta não só a estética e autoestima, mas também a saúde.

Gabriela Fradique 

CREFITO nº170001-F.

https://www.instagram.com/studiogabriela.fradique/

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Rede Brasil do Pacto Global lança iniciativa de promoção da saúde mental no ambiente de trabalho

 Gazeta da Torre

A pandemia da COVID-19 trouxe para os holofotes um tema até então muito estigmatizado, sobretudo no ambiente de trabalho: a saúde mental. Levantamento preliminar do Ministério da Saúde, de 2020, aponta que a ansiedade é o transtorno mental mais presente entre a população, durante a pandemia.

Em meio a esse cenário, a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a InPress Porter Novelli, em parceria com a Sociedade Brasileira de Psicologia, lançam #MenteEmFoco, movimento que convida empresas e organizações brasileiras a reconhecer a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e a agir em benefício de seus colaboradores, e da sociedade como um todo, para combater o estigma e o preconceito social ao redor do tema. Ambev, Unilever, Hospital Sírio-Libanês, UPS, Grupo Conexa e Mapfre já aderiram ao movimento. 

De acordo com a CEO da InPress Porter Novelli, Roberta Machado, a iniciativa nasceu como uma forma de encorajar as empresas a trazer a saúde mental para a pauta de decisões, de forma a priorizar o tema, oferecer suporte e acolhimento aos colaboradores, e dar visibilidade a um assunto tão importante para a sociedade.

“Queremos que a saúde mental seja tratada dentro das empresas não apenas como uma medida emergencial, mas como uma estratégia de negócio. Com este movimento, vamos convidar e estimular o setor privado a estabelecer ações concretas e duradouras de suporte psicológico aos seus colaboradores e a criar um ambiente de trabalho equilibrado e saudável”, explicou.

As empresas que se tornarem signatárias do movimento, firmam o compromisso de implementar ações sólidas para a promoção da saúde mental:

- Ter um profissional de referência para aconselhamento e atendimento;

- Oferecer orientação e manejo de crises;

- Garantir a avaliação permanente dos colaboradores;

- Manter gestores engajados, com treinamento para atuar em relação ao tema e orientação sobre as melhores condutas, sendo agentes de transformação e de promoção da segurança psicológica;

- Criar um programa antiestigma: promover debates abertos e intervenções em grupo com assuntos que busquem reduzir o estigma relacionado ao sofrimento psíquico, inserindo-o como pauta permanente na organização;

- Promover ações de incentivo à saúde mental: campanhas e iniciativas para incentivar práticas culturais, esportivas, de nutrição, bem-estar, educação, entre outras, a partir de demandas identificadas.

Em contrapartida, as signatárias receberão uma série de conteúdos sobre saúde mental - elaborados pela InPress Porter Novelli em parceria com a Sociedade Brasileira de Psicologia - e participarão da governança do movimento para troca de práticas e aprendizados.

Entre as atividades, destaca-se um workshop sobre gestão de saúde mental nas empresas, ministrado em parceria com o Grupo Conexa, player de saúde digital e maior plataforma de telemedicina da América Latina. Em março deste ano, a companhia uniu-se à Psicologia Viva, maior empresa de saúde mental da América Latina.

Para conhecer mais sobre a iniciativa e aderir ao Movimento #MenteEmFoco, acesse o site da iniciativa: 

https://materiais.inpresspni.com.br/movimento-mente-em-foco

Fonte: Nações Unidas - Brasil

DIVULGAÇÃO


quinta-feira, 8 de abril de 2021

Cine-PE 2021| Festival Audiovisual abre inscrições para as Mostras Competitivas de Filmes, ano em que completa 25 anos de atividade!

 Gazeta da Torre

Os realizadores de cinema interessados em participar da programação da 25ª edição do Cine PE | Festival Audiovisual têm até o dia 07 de maio para inscrever suas produções na mostra competitiva pelo link:

https://festivalcinepe.com.br/inscricao2021/

Os filmes podem participar das Mostras de Curta-Metragem Pernambucano, Curta-Metragem Nacional e Longa Metragem, nas categorias ficção, animação ou documentário.

Para se inscrever nas mostras competitivas de curtas-metragens, os filmes devem ter até 22 minutos de duração (conteúdo e créditos), em formato 35 mm ou digital HD. Já os longas-metragens precisam ser brasileiros, podendo haver coprodução internacional, com duração acima de 70 minutos. É necessário garantir oficialmente as exibições dos longas na grade em formato 35 mm ou digital HD. Tendo em vista a acessibilidade, os filmes selecionados, tanto curtas quando longas, deverão entregar duas cópias, sendo uma delas legendada.

Ano passado, 941 filmes foram inscritos para as mostras competitivas, 5,37% a mais do que em 2019. Entendendo que o mercado do audiovisual sofreu com as restrições impostas pela Covid-19, a direção do festival decidiu que a curadoria também reconsiderará as inscrições realizadas nas edições de 2019 e 2020 para compor a grade de exibição de 2021.

Além disso, as produções realizadas neste período de pandemia também serão acolhidas pelo festival. “Filmes com uma produção mais enxuta, caseira, que mostram a realidade do mercado, do momento que estamos passando. Apesar das dificuldades, essas produções reforçam a capacidade criativa dos realizadores brasileiros”, explica Sandra Bertini, diretora do Cine PE. Podem se inscrever no festival produções finalizadas em 2018, 2019, 2020 e 2021.

Para a curadoria dos filmes, o sentimento é de observar a experiência conquistada na edição anterior e de, ao mesmo tempo, ficar sintonizado com o que surgirá de produções na era da pandemia. “Acredito que, desta vez, o processo de curadoria se beneficia da experiência que adquirimos na edição passada do Cine PE e da observação de como todo o circuito de festivais de cinema tem se adaptado a esse período de isolamento social, não só pensando em suas limitações, mas também aproveitando as oportunidades que são ampliadas”, diz Nayara Reynaud, jornalista e crítica de cinema. Para Edu Fernandes, roteirista e também crítico de cinema, “O festival em formato virtual foi uma experiência nova para todos. Em 2021, temos a esperança de que as sessões aconteçam presencialmente, enquanto vivemos um momento mais positivo, além de uma curiosidade sobre qual produção foi possível nesse ano tão difícil.

A 25ª edição do Cine PE | Festival Audiovisual deve acontecer no segundo semestre deste ano, entre os meses de setembro e outubro. Diante da crise sanitária provocada pela Covid-19, a direção do Cine PE ainda não decidiu o formato do festival, mas a expectativa é que o maior e mais tradicional evento competitivo do cinema nacional em Pernambuco seja realizado em formato híbrido, com atividades presenciais e virtuais. “Toda a equipe do festival está muito empenhada na sua realização. Ao longo desses 25 anos, o Cine PE assumiu um protagonismo no mercado do audiovisual brasileiro. Precisamos honrar essa trajetória com mais uma edição significativa”, conclui Sandra Bertini.

Em 2020, o festival aconteceu entre os dias 23 e 25 de novembro, em formato inédito, ocupando multiplataformas. Os filmes foram exibidos na televisão, no Canal Brasil e na TV Pernambuco e, na internet, por meio da plataforma de streaming Canais Globo.

“O festival em formato virtual foi uma experiência nova para todos. Em 2021, temos a esperança de que as sessões aconteçam enquanto vivemos um momento mais positivo, além de uma curiosidade sobre qual produção foi possível nesse ano tão difícil”, avalia o curador Edu Fernandes.

As fichas de inscrições e o regulamento da 25ª edição do Cine PE estão disponíveis pelo link  https://festivalcinepe.com.br/inscricao2021/.

Serviço:

Inscrições para a mostra competitiva do 25º Cine PE | Festival Audiovisual

*Até 07 de maio Onde:  https://festivalcinepe.com.br/inscricao2021/