sexta-feira, 30 de julho de 2021

Aprendendo a aprender: entenda como a estimulação do cérebro funciona na prática

 Gazeta da Torre

Se hoje crianças são estimuladas desde os primeiros anos de vida, facilitando seu processo de aprendizagem, em um passado não muito distante o processo de imersão no ensino regular costumava não ser amistoso para muitas crianças e, em alguns casos, até traumático.

O contato com a escola, às vezes, não remete a boas lembranças: seja pelo ambiente, pessoas, disciplina rígida e, sobretudo, pela dificuldade que muitas crianças têm para assimilar conteúdo.

Ao longo do processo de aprendizagem – da infância até o final da adolescência e vida adulta, entender o conteúdo e assimilar novas informações de forma a não as esquecer é um passo importante para obter uma boa qualificação profissional e, consequentemente, uma vida melhor.

Se a capacidade de assimilar informações varia de pessoa para pessoa ao longo deste processo, a estimulação cognitiva é a chave para ampliar o entendimento dos conteúdos e colocar o cérebro na rota de aprendizagem definitiva com o objetivo de alcançar melhores resultados.

Por que isso é tão importante?

Imagine que, em nosso cérebro, mais de 80% dos neurônios que nos acompanham ao longo da vida são conectados durante os primeiros anos de vida, e a qualidade das conexões depende fundamentalmente do ambiente, das experiências e dos contextos em que a criança vive.

“Não é preciso que seja um ambiente excepcional para desenvolver o cérebro, nem de ambientes artificialmente enriquecidos.  O que é preciso é que nos

primeiros anos de vida as crianças convivam com adultos e outras pessoas que lhes assegurem afeto, num ambiente de segurança, e lhes apresentem estímulos que lhes permitam interagir com outras pessoas e com o mundo que as cerca”,  detalhou Patricia Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA.

E a ginástica cerebral, como funciona?

As crianças e jovens precisam receber estímulos positivos para que possam se desenvolver de forma plena e saudável, tanto em aspectos físicos quanto em aspectos mentais. Isto é, o cérebro precisa ser levado a se desenvolver por meio de desafios crescentes e variados que ajudam a potencializar o desenvolvimento das capacidades cognitivas e socioemocionais.

Neste sentido, a ginástica cerebral entra como uma importante aliada para ajudar no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, como explica a especialista:

“Esses estímulos quando aplicados da forma correta tem alto impacto na vida da criança, auxiliando na maior assimilação do conteúdo escolar, desenvolvimento mental e de caracteristicas pessoais, como confiança e auto estima. É importante lembrar que a ginástica para o cérebro não é sinonimo de reforço escolar. Ao estimular o cérebro da forma correta, este mesmo cérebro, por si só, responde melhor em várias áreas. Podemos dizer ainda que o nosso cérebro tem a tendência a ser preguiçoso e poupar energia. Quando damos a ele os estimulos certos a resposta também é certeira”.

Ginástica cerebral e neuroplasticidade

O nome é complexo, mas o entendimento é simples. Neuroplasticidade é um conceito científico que remete a capacidade dos nossos neurônios de se readaptarem e por isso é possível praticar estimulação cognitiva — ou ginástica cerebral — em todas as idades.

Imagine o cérebro como uma floresta bem densa, com muitos caminhos, que são as ligações entre os neurônios. Esta rede de incontáveis caminhos é como uma circuitaria cerebral. Quanto mais robusta, ou seja, quanto mais caminhos esse circuito tem, mais o cérebro estará protegido e se fortalecerá.

“E é justamente isso que a ginástica para o cérebro proporciona: o fortalecimento das ligações neuronais, de uma forma que mantém ou aumenta o funcionamento cognitivo. Com ela, crianças conseguem melhorar o desempenho escolar, jovens alcançam aprovação no vestibular, adultos melhoram seu desempenho profissional e conseguem aprovação em concursos públicos e idosos fortalecem sua reserva cognitiva”, concluiu.

Apresentar novos caminhos para o conhecimento e melhorar o processo de aprendizagem são propostas do SUPERA – maior rede de escolas de Ginástica para o Cérebro do Brasil.

A ginástica cerebral, ou estimulação cognitiva, proporciona o desenvolvimento de habilidades cognitivas, facilitando o aprendizado. Os resultados mais concretos desta prática são atenção, memória, agilidade de raciocínio e aumento do desempenho escolar.

Para reflexão:

O que não nos desafia, não nos faz mudar.

Você sabia:

Durante o sono, os resíduos no interior do cérebro são movidos para o fluido espinhal e distribuídos para outras partes do corpo, onde são eliminados.

Resposta do desafio de Junho:

O que é algo e ao mesmo tempo nada.

Resposta: Peixe

Desafio de Julho

O que nunca volta, embora nunca tenha ido?

Resposta na próxima edição.

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 3236-2907

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Visando volta da torcida aos jogos, Náutico fecha parceria pioneira no Brasil com passaporte de vacinas

 Gazeta da Torre

O Náutico deu, nesta terça-feira (27), mais um importante passo visando o retorno da torcida alvirrubra aos jogos do Timbu. O clube adquiriu o software i-Passport, ferramenta que associa o conceito de passaporte aos certificados de vacinação e profilaxia, nacional e internacional.

A Mooh!Tech, startup franco-brasileira, desenvolveu o sistema para que seja um passe livre digital, que permite a qualquer torcedor imunizado ou testado negativo estar apto a participar da partida, sem risco de propagar o Covid-19. A tecnologia também se aplica com cunho social, por viabilizar o cumprimento mais efetivo e seguro do planejamento desenvolvido pelas autoridades sanitárias.

Para o retorno da torcida mais fiel do Nordeste ao estádio, os torcedores precisarão ter validado seu i-Passport com teste RT/PCR negativo feito há, pelo menos, 48 horas do jogo ou estarem vacinados, de acordo com o protocolo estabelecido pelas autoridades sanitárias, feito em conjunto com federações e CBF.

O i-Passport não será apenas para os torcedores, mas também aplicado para o staff, jogadores, comissão técnica, autoridades, serviços essenciais e imprensa. A leitura dos certificados será feita por QRcode em catracas ou leitura manual. Para adquirir, é necessário fazer o download e cadastro do app Chronus i-Passaport e ativar o modo premium para registro de testes ou vacina. O aplicativo está disponível nas plataformas Android e IOS:

Android - https://play.google.com/store/apps/details?id=com.chronus.ipassport

Iphone - https://apps.apple.com/us/app/chronus/id1518292321

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No cadastro, os alvirrubros e as alvirrubras poderão marcar o Náutico como time do coração, ajudando o Timbu a receber parte da receita.

"Esta medida é um primeiro passo para que possamos ter a nossa torcida de volta ao estádio. É fundamental buscar soluções tecnológicas que facilitem este retorno, sem abrir mão da segurança e dos protocolos que serão feitos. O Náutico larga na frente dos demais buscando o retorno do seu torcedor aos jogos. Quanto a isso, teremos novidades em breve", comenta o presidente Edno Melo.

A ideia é colocar a ferramenta em prática logo quando o público for liberado nos estádios. Vale salientar que esta e outras medidas a serem adotadas pelo Náutico estarão em consonância com o poder público e as autoridades sanitárias.

Fonte:Clube Náutico Capibaribe

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 representam um marco na igualdade de gênero

 Gazeta da Torre

Arte Jornal da USP

Os jogos olímpicos de Tóquio 2021 terá a maior representação feminina na história dos jogos. 48,8% dos atletas que irão competir são do gênero feminino, sendo que todas as delegações de participantes terão ao menos uma atleta em sua delegação. O Comitê Olímpico Internacional (COI) prevê que na edição de Paris em 2024 essa marca chegue a 50% de todos os atletas. Esse aumento inclusivo de atletas do gênero feminino, vem acontecendo nos últimos anos devido a adoção de medidas por parte do comitê para combater a desigualdade de gênero no meio esportivo e atingir os objetivos propostos pela ONU.

“O COI, nos últimos 30 anos, vêm fazendo movimentos a fim de melhorar o cenário para todo mundo”, conta William Santana, aluno do programa de pós-graduação em ciências de atividade física da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Ele é um dos autores de um artigo que analisa as ações promovidas pelo COI de acordo com o objetivo de desenvolvimento sustentável de igualdade de gênero da Agenda 2030 da ONU, que foi premiado em um evento organizado pelo comitê olímpico da Guatemala juntamente com a UNESCO. Através da análise de documentos disponibilizados pelo comitê, os autores procuram entender as medidas promovidas e avaliar a efetividade e execução delas.

Competições mista

Entre as medidas adotadas, uma delas está na inclusão e aumento de esportes de gênero misto nos jogos. Tratam-se de competições em que atletas de ambos os gêneros competem na mesma categoria. Na edição de Tóquio dos 306 eventos planejados, 18 iram ser de gênero misto, representando 5,4% de todas as competições. William comentou um pouco sobre como se deu a introdução desse tipo de competição nos jogos: “Eles criaram Jogos Olímpicos da Juventude para dar oportunidade pros atletas treinarem. O COI está testando todas as possibilidades de esporte misto nesses jogos, e eles vão mudando a cada edição”.

Nos jogos olímpicos da juventude de 2018, dos 239 eventos que ocorreram, 21 deles eram categorias mistas, algo em torno de 8,7%. Em questão de representação feminina entre os atletas, os jogos da juventude atingiram a marca de 50%. Segundo William, o COI se aproveita da baixa visibilidade que os jogos da juventude, e usa isso para testar o funcionamento de diferentes categorias e métodos que possam aumentar a participação feminina nos jogos. O evento acaba sendo como uma espécie de indicativo quais são os caminhos que o COI deve tomar para o futuro dos jogos. “Esporte é uma vitrine, então tudo que acontece no esporte se tende a refletir na sociedade”, comenta William.

Em contrapartida, em seu artigo, os autores ressaltam que enquanto medidas são feitas para aumentar a participação feminina em todas as categorias, ainda existem categorias em que os homens são vetados de participar. Um exemplo é a ginástica rítmica que, apesar de alguns países reconhecerem a ginástica masculina como categoria esportiva, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) não reconhece a modalidade. Para William, casos como esse mostram como a questão da igualdade afeta os dois lados de forma diferente. Ele destaca que a falta de aceitação dessas modalidades masculinas em esportes exclusivamente femininos demonstra um preconceito e homofobia em torno dessas situações. 

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Participação feminina nas olimpíadas

A participação feminina foi permitida desde cedo nos jogos olímpicos da era moderna, com algumas limitações. Desde 1900, na Olimpíada de Paris foi permitida a participação de atletas nas competições, junto com os homens e sem direito a receberem medalhas caso ganhassem a prova. Somente na Olimpíada de Amsterdã, em 1928, houve a inclusão da categoria feminina de atletismo com condecoração iguais às das categorias masculina. De acordo com William, houve um crescimento gradativo, por mais que lento, da participação feminina nos jogos.

Na década de 90, a participação feminina era em torno de 30% de todos os participantes. “Em 2012, na edição londrina do evento, pela primeira vez, foi permitido às mulheres competirem em todas as modalidades, com  a  inclusão  do  boxe,  e  todas as delegações participantes tiveram em suas delegações pelo menos uma mulher”, destaca William para destacar a evolução dos níveis de participação nos jogos.

Por outro lado, na Olimpíada do Rio, em 2016, só 11% por cento de toda a delegação técnica era composta por mulheres, independente do esporte, incluindo categorias exclusivas femininas, como a ginástica rítmica. De acordo com William, isso demonstra uma carência de medidas inclusivas tanto na parte administrativa dos jogos quanto nos comitês técnicos.

A inclusão de mulheres nos quadros administrativos começou tardiamente na história dos jogos, somente em 1981, a norueguesa Pirjo Haggman e a venezuelana Flor Isava-Fonseca assumiram funções internas no COI, sendo os dois primeiros membros do sexo feminino a participarem do Comitê, após 75 anos de sua fundação. Na década de 90, a participação feminina dentro do COI representava somente 1% do quadro administrativo. Isso fez com que o COI adotasse medidas que promovessem o aumento dessa participação. Segundo com William, a adoção dessas medidas, num período de dez anos, fez com que a participação aumentasse em 124% em comparação ao cenário anterior. Atualmente, a participação feminina representa 35% dos cargos executivos dentro do COI.

De acordo com dados disponibilizados pelo COI em 2015, a representação feminina nos comitês olímpicos nacionais é de cerca 19,9%. Olhando para o cenário brasileiro, dos 13 cargos que compõem o conselho administrativo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), somente um cargo é ocupado por uma mulher. No caso se trata da presidente da Comissão de Atletas do COB, Yane Marques. Na comissão de atletas, metade de seu quadro é ocupado por esportistas mulheres. No entanto, a Comissão de Atletas possui um poder muito mais relacionado com a sugestão de medidas de acordo com a demanda dos atletas de cada esporte, do que poder decisivo.

O cenário de representação diminui ainda mais analisando os quadros executivos das confederações esportivas do Brasil. Das 52 confederações, apenas duas são presididas por mulheres. Entre elas estão a Confederação de Ginástica, cuja atual presidente é Maria Luciene Cacho Resende, e a Confederação Brasileira De Remo, cuja atual presidência é de Magali Moreira, que assumiu o cargo este ano.

William ressalta a importância em torno da discussão de gênero para que haja melhorias nos processos inclusivos das mulheres, nas esferas do esporte. Para ele é importante que haja uma autocrítica por parte dos membros do COI e outras entidades esportivas, majoritariamente composta por homens, para que mudanças efetivas possam ser tomadas para mudar esse cenário.

Fonte:Jornal da USP

quarta-feira, 21 de julho de 2021

É necessário criar políticas públicas para ajudar as pequenas empresas

 Gazeta da Torre

O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) conta com uma projeção de cerca de R$ 5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos para empréstimos a pequenas empresas; 500 mil empresários que solicitaram crédito em 2020 passam a ser beneficiados neste ano. Paulo Feldmann, professor na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, presidente do Conselho da Pequena Empresa da Fecomercio entre 2010 e 2015, aponta ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição aspectos prejudiciais contra as pequenas empresas no Brasil.

O lançamento do Pronampe no ano passado ajudou pequenas empresas que enfrentavam dificuldades com a chegada da pandemia do coronavírus. Como observa o professor Paulo Feldmann, após a garantia de pagamento pelo governo em casos de inadimplência dos empresários, os bancos passaram a emprestar, mas as baixas taxas de juros não eram lucrativas para as instituições financeiras privadas.

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O novo Pronampe, vigente neste ano, “é mais uma linha de empréstimo para oferecer, com taxas muito mais altas, com prazos pequenos, e os bancos agora vão fazer aquela avaliação [de risco] tradicional que eles fazem”, afirma Feldmann. Ele ressalta que o valor do fundo garantidor é pequeno e conseguirá atender um número de cerca de 300 mil pequenas empresas em um universo brasileiro de cerca de 8 milhões de empresas. Destas, 99% são pequenas empresas, que contemplam apenas 27% do PIB, contra 70% e 75% das pequenas empresas da Itália e da Alemanha, respectivamente. “[A taxa de 27%] você só vai encontrar em países africanos”, diz Feldmann. Ele sugere que bancos públicos partam para um plano de ajuda que tenha critérios e taxas de juros menos rigorosas.

Com o apaziguamento da pandemia, Estados Unidos, Japão e países da Europa voltam a operar e a maciça automatização das empresas, que busca substituir a força de trabalho humana por máquinas, já é uma realidade, tornando vagas de empregos mais escassas. “Quem é que vai gerar esses empregos? A pequena empresa. No mundo inteiro, a pequena empresa é o maior provedor de empregos e mesmo no Brasil, com toda essa dificuldade”, afirma o professor. Para que isso seja possível, Feldmann mira na criação de políticas públicas para facilitar a saúde das pequenas empresas, como parte também da cultura de incentivo aos pequenos proprietários em relação às grandes empresas.

Fonte:Rádio USP

Recife é apontada como uma das cidades que lideram o futuro da indústria TI no mundo

 Gazeta da Torre

Porto Digital - Recife/PE

A capital pernambucana foi destaque em um material publicado pelo portal internacional Rest of World como uma das seis cidades do mundo que lideram a construção do futuro da indústria de TI. A publicação destaca o papel do hub de tecnologia do Porto Digital, que transformou o Recife em referência no assunto não só no Brasil, mas no mundo. O material aponta que, ao contrário da expansão não planejada do Vale do Silício, o Porto Digital se trata de uma iniciativa planejada, administrada pelo Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), formado pelo governo local, universidades e empresas em 2000. É a esse grupo que cabe a missão de trazer alunos qualificados, conectar empresas com cadeias de abastecimento locais e lançar startups para investidores.

“O setor de tecnologia e inovação é decisivo para a economia do Recife e do mundo. Felizmente, o Recife tem a oportunidade de abrigar um dos principais pólos tecnológicos e de inovação da América Latina, o Porto Digital, que emprega cerca de 20 mil pessoas. Esse ecossistema proporcionou dinamismo à economia da cidade, registrando um crescimento robusto mesmo em plena pandemia. Sob a liderança do prefeito João Campos, o processo de transformação digital dos serviços públicos da cidade e da economia vai poder contar com um parceiro importante”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux, destacando que o Recife é a capital brasileira, proporcionalmente, com maior quantitativo de estudantes em tecnologia, com 357 alunos por 100 mil habitantes. “A Prefeitura do Recife está empenhada em estimular que os setores da nossa economia, como os da Saúde, da Construção Civil e da Engenharia, por exemplo, também promovam um processo de transformação digital, com o apoio das empresas incubadas no Porto Digital, incorporando inúmeras tecnologias para fazer negócios e expandir serviços”, completou.

O secretário Rafael Dubeux ressalta que a Prefeitura do Recife também está empenhada e iniciou uma série de ações para estimular a tecnologia e inovação na cidade. Para tanto, ele realça que a gente está investindo em formação de mão de obra e apoio técnico especializado para o setor, está atualizando o regime tributário do município de modo diferenciado, criando um ambiente de estímulo à criatividade, elaborando políticas públicas favoráveis à inovação e tradição empreendedora, tudo se soma para formar o Porto Digital.

Desde 2019, o Porto Digital gera, anualmente, US$ 430 milhões em receitas. A publicação do portal salienta ainda que o trabalho realizado pelo NGPD vem transformando a área histórica do Recife, levando escritórios, espaços de coworking e empresas para o local, gerando emprego e renda para a cidade. Em 2020, em plena pandemia da covid-19, o hub de tecnologia e inovação genuinamente pernambucano registrou crescimento de 21,7% no faturamento, gerando receita de R$ 2,86 bilhões em negócios. No ano passado, o parque tecnológico empregava mais de 13,7 mil profissionais e 349 empresas no ambiente.

Além do Recife, foram destaque as cidades de Lagos, na Nigéria; Bangalore, na Índia; Shenzen, na China; Tel Aviiv, em Israel; e Medellin, na Colômbia.

Fonte:PCR

terça-feira, 20 de julho de 2021

Crianças e educação financeira: construa essa relação

 Gazeta da Torre

Venho aqui falar de uma relação que muitos acham que não existe, mas ela vai ser construída de uma forma ou de outra, queira você ou não. O dinheiro faz parte da vida das crianças, independente da idade. Costumo dizer que essa é a relação mais longa que temos na vida, de repente ele interfere no local que nascemos, na escola que estudamos, no local que moramos, na próxima viagem, internacional, nacional, ou se nem vai viajar de férias. Boa parte de nós, não teve acesso e orientação sobre educação financeira durante a infância, adolescência e até mesmo na vida adulta. Então, é importante levar essa relação para as crianças, de forma consciente no momento que for mais adequado ao longo da infância.

A mesada, por exemplo, é questionada por alguns, indicada por outros, e na minha visão, se bem utilizada, é sim um excelente meio de dar uma base interessante, uma ferramenta que pode ser para começar uma orientação de forma mais prática. Na verdade, não precisa necessariamente ser uma mesada, pode ser semanada ou quinzenada, de acordo com a idade da criança e domínio, entendimento que ela tem em relação ao tempo. Quanto ao valor, vai de acordo com o que a quantia vai suprir, com o seu objetivo ao querer repassar esse valor, é para o lanche da escola? para comprar alguma coisa em alguns passeios quando estiverem juntos? Por exemplo, se a semanada é para o seu filho comprar o lanche na escola, e ele gasta R$ 5 por dia, recomendo que você dê R$ 20 por semana. Você pode pensar que não vai ser suficiente. É verdade, precisaria R$ 25, mas na vida, certamente, você não teve tudo o que quis. Dessa forma, você pode motivar o seu filho a levar um lanche de casa ou, se ele quer comprar na escola, ele teria que diminuir a média do valor diário. Com isso, a criança se depara com a situação de escolha e se prepara para a vida adulta. Isso é educar financeiramente, parte do processo!

Outra forma de educar com a mesada é em relação à antecipação. Se seu filho diz que o dinheiro que tem, já não é suficiente ou acabou, e pede que antecipe algum valor, você pode fazer isso, desde que, naturalmente, desconte no próximo repasse para ele (semana, quinzena ou mês) e abata também uma pequena taxa pelo fato de ter antecipado o valor pedido. Por outro lado, se ele consegue ter sobra, você pode dar um valor a mais, um valor de impacto mesmo 50% ou dobrar o valor que ele poupou, para que perceba o ganho de forma clara. Tudo isso faz com que ele compreenda que quando gasta mais do que pode, e precisa de dinheiro emprestado, ele tem que pagar uma taxa chamada de juros pela antecipação, e que vai ser penalizado por ter menos recursos para o mês seguinte, já que antecipou o valor com o pedido feito. Por outro lado, se sobra dinheiro, ou seja, consegue poupar, é agraciado com o recebimento de juros. E isso é educar, é educação financeira, sendo construída em doses homeopáticas e que certamente estará dando uma base sólida para o que terá pela frente na vida adulta. 

As idas ao supermercado são ótimas oportunidades para orientar as crianças da forma que elas podem usar o dinheiro. Você pode estimular o uso da mesada na ida ao supermercado, fazendo com que a criança valorize o seu dinheiro, entendendo melhor o preço das coisas em relação ao que ela dispõe, e acho também bastante interessante estipular, entregar um valor para que ela faça as próprias escolhas nessa ida. Muito provavelmente, ela não vai ter o suficiente para tudo o que quer, e assim, vai precisar elencar as prioridades ou juntar mais dinheiro para comprar algum item na próxima ida ao supermercado, uma vez que nesta próxima ida, receberá novamente um valor, e com isso aprende a esperar, a poupar, juntar para conseguir o que deseja. Assim como acontece na vida adulta, a ideia é colocar a criança em situações similares para que ela passe por situações de escolhas, e isso dará uma base sólida para essa construção.

Abraço e até a próxima!

segunda-feira, 19 de julho de 2021

COMO FAZER AMIGOS...

 Não critique, condene ou reclame

Dale Carnegie

Nos dias atuais, a pouca ou quase nenhuma empatia que se observa nas redes sociais pode nos remeter à conclusão de que esta situação não passa de um reflexo de uma desumanização generalizada da sociedade moderna.

A verdade é que podemos, em âmbito individual, exercitar estratégias que nos ajudem a desenvolver relacionamentos saudáveis do tipo “ganha ganha” (seja a mudança que você quer no mundo – Mahatma Gandhi).

Vamos comentar hoje, então, sobre os ensinamentos do livro “COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS”.

Com título um pouco duvidoso, ele foi escrito por Dale Carnegie em 1936 e já vendeu mais de 50 milhões de cópias, tendo sido objeto de centenas resenhas, mas um novo olhar sempre é bem-vindo.

Apesar de muitos classificarem o livro como sendo do gênero “autoajuda”, trata-se de uma obra voltada à arte de se relacionar com as pessoas, um verdadeiro tratado sobre as relações humanas, num texto com uma linguagem simples e direta.

A ideia que permeia toda a obra é que, para se relacionar bem com as pessoas, devemos tentar ver o mundo sob a perspectiva do outro. Vejamos então, de forma resumida, alguns dos princípios expostos na obra.

NUNCA CRITIQUE, CONDENE OU RECLAME

Colocando-nos verdadeiramente no lugar do outro, perdemos a capacidade de criticar, julgar e condenar o próximo.

A crítica é contraproducente, porque coloca nosso interlocutor imediatamente na defensiva, ferindo seu orgulho e criando ressentimentos.

Além do mais, o livro nos ensina que olhar para o outro do ponto de vista dele nos faz renunciar aos nossos julgamentos, “verdades” e crenças, num importante processo de autoconhecimento. Afinal, todos temos nossos defeitos!

FAÇA ELOGIOS SINCEROS

Se o que se deseja é trazer a pessoa para o seu lado, deve-se demonstrar uma apreciação honesta dos aspectos passíveis de elogios. Ressalte-se que a ideia é fazer elogios sinceros, sem resvalar para uma mera bajulação barata. Com isso, fazemos com que as pessoas se sintam importantes, desde que nossos comentários sejam realmente sinceros.

É fundamental que o outro não pense que você está utilizando formas de manipulá-lo e isso nos faz lembrar algumas críticas ao título do livro, já que “influenciar pessoas” pode passar a ideia de uma atitude desonesta. Quem lê o livro com atenção sabe que o autor não incentiva esse tipo de manipulação.

DEMONSTRE INTERESSE PELAS PESSOAS

Devemos nos abrir para as histórias das pessoas, demonstrando interesse e fazendo perguntas que as incentivem falar, ouvindo atentamente as respostas.

Com isso, garantimos a fluidez de uma boa conversa e aprendemos sobre novos temas, pois todos têm algo a nos transmitir a partir de suas experiências de vida.

Pratico esse princípio cotidianamente, seja com vendedores de loja, prestadores de serviço, taxistas, enfim, com todos que tenho oportunidade de me relacionar, ou seja, velhos amigos ou mesmo pessoas que estou conhecendo no momento.

Cada pessoa que encontramos é superior a nós em algum aspecto, por isso sempre podemos aprender com elas.

EVITE DISCUSSÕES

Deve-se evitar todo tipo de discussão, pois não há como se sair vencedor. Importante nunca dizer diretamente ao outro que ele está errado. Se você tiver uma discordância dos argumentos alheios, simplesmente tente expor a sua opinião, sem tentar impor, desde que o outro esteja realmente interessado em debater.

COLOQUE-SE NO LUGAR DO OUTRO

Quando nos perguntamos “como iríamos agir em determinadas situações se fôssemos o outro?”, passamos a compreender melhor as motivações alheias. Assim saberemos conduzir melhor o diálogo e fica mais fácil exercitar a tolerância e a compreensão.

Quando nos colocamos no lugar do outro, estamos exercitando a EMPATIA (fundamento primeiro da inteligência emocional), que ajuda a criar laços que nos aproximam das pessoas.

Conhecido ditado popular afirma que “só julgue alguém depois de ter caminhado com seus sapatos”.

Vários outros princípios simples, objetivos, mas de muita eficácia, são expostos nessa obra que não deve ser considerada mais um livro de “autoajuda” ou lida apenas uma vez. Ao longo dele, o autor apresenta inúmeros casos reais que ajudam a compreender, de forma didática, os princípios apresentados.

Aplicar esses princípios no dia a dia nos auxilia a criar relacionamentos saudáveis, alimentando a sintonia e a empatia com os outros.

A leitura da obra nos motiva a parar e refletir sobre nossas atitudes, mostrando-nos como podemos melhorar.

Uma frase que Jesus teria dito pode ser o resumo dos ensinamentos dessa grande obra: “faça aos outros o que quer que lhe façam”.

Artigo de Márcio Nilo

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Brasil precisa atender às demandas da população 60+

 Gazeta da Torre

A população brasileira está envelhecendo cada vez mais rápido. Prova disso é uma análise da Organização das Nações Unidas (ONU), prevendo o pico populacional do País para 2045, quando deverá contar com 229,6 milhões de habitantes. A partir daí, a tendência é de redução gradual, chegando a 180 milhões de brasileiros em 2100.

Nesse cenário, a previsão é só de crescimento para aqueles com 60 anos de idade ou mais. Em 2019, essa faixa etária representava 14% da população e deve chegar a 29% em 2050, mais que o dobro. Já em 2100, nada menos do que 40% da população brasileira deverá ter mais de 60 anos de idade.

População 60+ cresce e perfil está mudando

No processo de envelhecimento da população, o que chama a atenção dos especialistas é a mudança de perfil desse idoso. Segundo Paulo Fernandes Formighieri, geriatra e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, trata-se de “uma população que tem conseguido alcançar as idades mais avançadas com um grau de funcionalidade e independência cada vez maior, e um estilo de vida mais individualizado”.

Para o professor, hoje os idosos têm maiores perspectivas, sonhos, desejos, e, o mais importante de tudo, têm condições para realizar essas aspirações. Contudo, apesar de cada vez mais proativa, participativa e exigente nas suas demandas, essa população “ainda tem características próprias, que são diferentes das da população mais jovem, e que precisam ser entendidas e atendidas”.

Assim, defende Formighieri, a sociedade precisa priorizar “e disponibilizar recursos, de maneira apropriada, de acordo com as características dessa população idosa e proativa”, garantindo “autonomia e independência e abrindo espaço para a participação desse grupo na comunidade em geral”.

Um fenômeno que atingiu todos os países que passaram pelo mesmo processo, como Japão e países europeus, é que o processo acelerado de envelhecimento populacional e da mudança de perfil desse novo idoso gera um descompasso, principalmente porque a infraestrutura existente não evolui no mesmo ritmo. “E essa infraestrutura não é só física, ela tem a ver com cultura, serviços, compreensão e percepção das demandas dessa população”, afirma Formighieri.

Nesse caso, as políticas públicas precisam estar atentas para as mudanças necessárias em várias áreas do cotidiano, para atenderem às demandas. Em um primeiro momento de ajustes, lembra o professor, as prioridades são nas áreas da saúde, finanças e de acessibilidade a serviços em geral. Mas, depois, é preciso adaptar outros aspectos, como cultura, lazer, educação, acesso e mobilidade.

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Mudanças nas políticas públicas são necessárias

Um fenômeno que atingiu todos os países que passaram pelo mesmo processo, como Japão e países europeus, é que o processo acelerado de envelhecimento populacional e da mudança de perfil desse novo idoso gera um descompasso, principalmente porque a infraestrutura existente não evolui no mesmo ritmo. “E essa infraestrutura não é só física, ela tem a ver com cultura, serviços, compreensão e percepção das demandas dessa população”, afirma Formighieri.

Nesse caso, as políticas públicas precisam estar atentas para as mudanças necessárias em várias áreas do cotidiano, para atenderem às demandas. Em um primeiro momento de ajustes, lembra o professor, as prioridades são nas áreas da saúde, finanças e de acessibilidade a serviços em geral. Mas, depois, é preciso adaptar outros aspectos, como cultura, lazer, educação, acesso e mobilidade.

Como exemplo de falta de adaptação às pessoas idosas, Formighieri cita o ritmo acelerado da digitalização dos serviços financeiros, que, na maior parte das vezes, não leva em consideração a falta de intimidade dos idosos com o digital. Outra mudança que deveria ser observada, segundo o professor, diz respeito aos espaços públicos, que precisam oferecer convívio protegido, arejado, espaçoso e com boa acessibilidade para a circulação dessas pessoas. “Na prática, as políticas públicas passam por todos os aspectos da vida”, afirma.

Por: Ferraz Junior e Robert Siqueira – Jornal da USP

Cabelos brancos por estresse podem ser revertidos, indica estudo

 Gazeta da Torre

Embora a anedota em torno das horas finais da última rainha da França careça de evidência histórica, a ideia de que o estresse pode provocar o embranquecimento dos cabelos de maneira prematura tem fundamento na Ciência.

Mas pesquisadores americanos trazem uma boa notícia para os jovens que sofrem com os fios grisalhos.

De acordo com um novo estudo da Universidade de Columbia, em Nova York (Estados Unidos), publicado na revista científica eLife: quando a fonte de estresse é removida, o cabelo pode voltar à sua cor normal.

"Há décadas tentamos entender a influência do estresse no processo de aparecimento dos cabelos grisalhos, e este é o primeiro estudo que mostra uma ligação clara entre estresse psicológico e cabelos brancos", explica Martin Picard, professor em Medicina Comportamental do Colégio de Médicos e Cirurgiões Vagelos, da Universidade de Columbia, e coautor do estudo.

A equipe de pesquisadores conseguiu em parte demonstrar a relação entre os dois fatores usando um método que permite estudar a cor de cada cabelo em detalhes e quantificar a perda de pigmentação.

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O efeito das férias

Os pesquisadores analisaram fios de cabelos de várias partes do corpo de um grupo de 14 voluntários de diferentes idades. Os participantes tiveram que registrar seus níveis semanais de estresse em um diário.

Assim, eles descobriram que, entre os participantes mais jovens, quando o estresse desaparecia, o cabelo recuperava sua cor.

Um dos exemplos mais marcantes foi o de um homem que recuperou a cor de cinco dos fios analisados ​​após passar duas semanas em férias.

Picard esclarece que a mudança de cor não ocorre quando o cabelo está fora do folículo piloso, mas quando "está crescendo dentro desse tipo de mini-órgão que fica sob a pele".

Segundo o pesquisador, a perda de cor provavelmente se deve a alterações nas mitocôndrias, organelas celulares que fornecem a maior parte da energia para ativar as reações bioquímicas da célula.

"O estresse psicológico afeta os processos de energia nas mitocôndrias e, quando as mitocôndrias não funcionam bem, o cabelo perde pigmento", explica.

Embora em alguns casos o cabelo possa recuperar temporariamente a cor, isso não acontece em todos os casos, especialmente em pessoas que já têm cabelos grisalhos há muito tempo.

"Existe uma espécie de limiar biológico e, quando o cabelo está próximo a esse limiar, o estresse pode afetar o cabelo e torná-lo branco", diz o cientista.

"Quando a fonte de estresse é removida, o cabelo pode voltar e recuperar a cor anterior. Mas quando o cabelo ultrapassa esse limite há décadas, é altamente improvável que ele volte a ter outra cor", acrescenta.

Isso significa que os benefícios da redução do estresse podem não ter efeito para que a cor do cabelo retorne à anterior.

Picard afirma que a pesquisa abre caminho para investigar quais outros processos ligados ao envelhecimento são influenciados pelo estresse e como eles podem ser revertidos.

Fonte:BBC News

MUDANÇA ESTRUTURAL - Número de trabalhadores autônomos cresce e altera perfil do mercado de trabalho

 Gazeta da Torre

Dados disponíveis da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) nos últimos dez anos mostram que o número de pessoas trabalhando por conta própria cresceu, apontando para uma mudança estrutural no mercado de trabalho. Dos cerca de 24 milhões de ocupados, apenas 5,8 milhões de trabalhadores estão em regimes de trabalho formal (com CNPJ), como reporta o professor Wilson Amorim, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição.

Amorim descreve o cenário de contratação flexível que vigora no Brasil, sem garantia de direitos e sem recolhimento de impostos para a contabilidade pública. Dentre os 24 milhões de trabalhadores autônomos, há subdivisões “entre aqueles que, tendo CNPJ, ganham mais, provavelmente por serem mais qualificados e por terem uma condição de inserção na ocupação de forma geral mais privilegiada, e uma outra massa de trabalhadores que se apresenta como por conta própria, mas, não sendo formalizado, tem menor qualificação e automaticamente ganha muito menos em comparação com esse bloco menor de trabalhadores formalizados”, afirma o professor. Ele argumenta que o trabalhador autônomo, sem o registro, está relacionado a uma vida laboral mais precária, sem seguro desemprego e outros benefícios que são concedidos a um trabalhador com carteira assinada.

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A formalização do trabalhador autônomo é benéfica para a contribuição de impostos e manutenção de fundos como a Previdência Social. Wilson Amorim sugere que as políticas públicas devem se debruçar em alcançar esses autônomos que não têm cobertura de seguridade. “A gente tem que ter políticas públicas que incluam essas pessoas na conta da seguridade social, da proteção social, tem que haver um mínimo de regulação de direitos para que essas pessoas possam sobreviver, ter uma vida mais digna a partir do que elas fazem, isso é um desafio brasileiro, um desafio pelo mundo afora.”

Fonte:Rádio USP

domingo, 4 de julho de 2021

MODA - NOVA ESTAÇÃO!

 Gazeta da Torre

Imagem:Pinterest


Conheca as peças que vão aquecer e abrilhantar o closet da mulher na nova estação com elegância, conforto e praticidade.

Algumas roupas parecem muito versáteis. São aquelas que nunca nos deixam na mão, os nossos curingas. São; casacos, jaquetas, coletes e echarpes que se complementam maravilhosamente bem com peças básicas, alimentando um jogo formidável de opções.

Para não ter dúvidas na hora de escolher suas peças, a nossa Consultora de Imagem e Estilo Fatima Fradique, fez uma seleção de looks com peças- chave irresistíveis, para que vocês possam fazer suas combinações de um jeito simples e certeiro. Vale apena conferir! 

1. LOOK: CASACO – TRENCH COAT

Imagem:Ceacollecton

O trench coat é perfeito para os dias chuvosos,  peça elegante e versátil, tanto para mulheres com para homens. No entanto, muita gente confunde e não sabe a diferença entre o trench coat e o  sobretudo, que é um casaco alongado, seu comprimento varia entre a altura do quadril, no joelho, ou abaixo dele. O clássico abotoamento frontal transpassado, a cintura marcada e a lapela diferenciam o trech coat do  sobretudo. Esses detalhes também dão ar de sofisticação que só ele tem. 

Aqui o investimento é garantido!

2. LOOK: CASAQUETO – SPENCER

Imagem:Pinterest

Vindo direto dos anos 80, o Spencer lembra muito um blazer, a grande diferença é o seu comprimento, o Spencer é curto e não passa da cintura. Essa peça faz com que a cintura fique bem marcada e ainda dar uma impressão de pernas alongadas.

O Spencer empresta seriedade e refinamento ao look. Vale apena investir! 

3. LOOK:  JAQUETA – JEANS

Imagem:www,gongondomar.pt

Atravessando décadas e gerações, é difícil pensar em um item mais atemporal e clássico que a jaqueta jeans. Escolha a mais clássica que puder, e que seja do tamanho exato do seu manequim, nem juntinha, nem larga de mais. O básico para você fazer suas combinações mais personalizadas. Pois é na composição que ela faz toda diferença. A jaqueta jeans é uma peça curinga, que toda mulher deveria ter no seu closet. 

4. LOOK: COLETE – TRICÔ 

Imagem:Soulojista

É impossível resistir ao tricô e ao crochê, com suas tramas mais elaboradas e modelagens diversas que dão personalidade única aos looks. O colete aqui mostrado é superversátil  além de deixar o look quentinho tem transpasse e o charme do feito a mão. Faça já o seu!

5. LOOK: ECHARP

Imagem:Loja da Maya

A  echarp faz parte do chamado vestuário elegante. È fundamental saber amarrar sua echarp. Pode ser usado enrolado ao pescoço e com ambas as pontas parar frente, ou em amarrações mais criativas. Fica bem em todo tipo de corpo. Mas, procure deixar sempre uma parte do pescoço à mostra para dar ainda mais leveza à produção. Vale apena in vestir!

Espero que aprovem as dicas e que façam suas produções sem esquecer o uso das máscaras até que sejamos todos imunizados.

Desejo a todas e todos vocês saúde e paz. Até a próxima edição! 

Facebook ( Fanpage ) Fatima Fradique.

Instagran: https://www.instagram.com/fatima_fradiquecrc/?hl=en.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Esculturas do Circuito da Poesia do Recife ganham QR Codes, para acesso a áudios e vídeos sobre vida e obra de cada artista

 Gazeta da Torre

Na manhã da quinta-feira (1), 18 esculturas que integram o Circuito da Poesia do Recife ganharam um QR Code, afixado na placa de identificação. O código, que poderá ser facilmente escaneado pelos smartphones, dará acesso a um áudio sobre o “personagem” e a um vídeo cênico, com trechos da obra de cada poeta imortalizado em pedra e arte nas ruas recifenses. O anúncio foi feito no recém-restaurado e modernizado Teatro do Parque em apresentação do conteúdo finalizado aos participantes do projeto, incluindo os atores, artistas e o SESC, parceiro da Prefeitura na iniciativa.

Os vídeos foram produzidos pela Prefeitura do Recife, em parceria com o Sesc Pernambuco. Atores e atrizes da cidade interagem com seus “inspiradores”, dando vida e voz ao legado de artistas que escreveram seus nomes na história do Recife. Os vídeos têm entre 3 e 5 minutos de duração. Os textos, áudios e vídeos também podem ser acessados na internet, na página:  https://circuitodapoesia.recife.pe.gov.br/. Os áudios estão disponíveis em três idiomas: português, espanhol e inglês. Iniciativa da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a ação, batizada de “Recife, poesia viva” é um convite para que a população conheça mais e cuide melhor do seu patrimônio cultural, marca da identidade recifense.

CIRCUITO - O Circuito da Poesia é atualmente composto por 18 monumentos, em celebração a grandes nomes da cultura pernambucana: Manuel Bandeira (Rua da Aurora); João Cabral de Melo Neto (Rua da Aurora); Capiba (Rua do Sol); Carlos Pena Filho (Praça do Diário); Clarice Lispector (Praça Maciel Pinheiro); Antônio Maria (Rua do Bom Jesus); Ascenso Ferreira (Cais da Alfândega); Chico Science (Rua da Moeda); Solano Trindade (Pátio de São Pedro); Luiz Gonzaga (Praça Mauá); Mário Mota (Pátio do Sebo); Joaquim Cardozo (Ponte Maurício de Nassau); Ariano Suassuna (Rua da Aurora); Alberto da Cunha Melo (Parque 13 de Maio); Celina de Holanda (Avenida Beira Rio); Liêdo Maranhão (Praça Dom Vital); Naná Vasconcelos (Marco Zero); e Reginaldo Rossi (Pátio de Santa Cruz). Além de eternizados, eles agora estão interativos, prontos para semear as histórias que viveram, contaram e seguem contando nas paisagens do Recife.

Fonte: Prefeitura da Cidade do Recife