quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Turismo de natureza pode ser a senha para revitalização do setor

 Gazeta da Torre

Jardim Botânico, Recife/PE

Aposta do Ministério do Turismo é atrair investidores atentos à movimentação global de mercado e valer-se dos inúmeros recursos e belezas naturais do Brasil

De acordo com a pesquisa “O Novo Viajante”, realizada em parceria da Interamerican e Fecomércio/SP, no final do primeiro semestre, mais de 50% dos brasileiros desejam viajar para dentro do País e devem privilegiar lugares abertos e que não favoreçam aglomerações.

“O turismo de natureza é a bola da vez”, assegura Débora Gonçalves, secretária nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões do Ministério do Turismo, em entrevista ao iG . Turismo de natureza é um segmento de turismo desenvolvido em áreas naturais com o intuito principal de contemplar a fauna e a flora e curtir passeios ao ar livre.

Os seis tipos de bioma (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) e as praias e litorais do Brasil são citados por Gonçalves como exemplos do imenso potencial do País nesse setor, que ainda pode ser melhor aproveitado. Esse é um dos objetivos do Portal de Investimentos, uma nova plataforma lançada pelo Ministério do Turismo que, entre outros destaques, sublinha o ecoturismo como uma grande oportunidade de negócio.

Entre os projetos que integram a plataforma estão o Parque Amazônia, o Polo Turístico Cabo Branco, expansão do Beach Park no Ceará, Complexo de Lazer Águas do Velho Chico, Centro Cultural Indígena, entre tantos outros que podem ser conferidos aqui.

O turismo de natureza pode ser uma vertente importante também para ampliar o número de turistas estrangeiros no cenário pós-pandemia. Em 2019, em um contexto pré-pandêmico, esse contingente foi de 6 milhões.

De acordo com o ICMBio, o Brasil possui 334 unidades de conservação federais, com mais de 12 mil espécies avaliadas. A Embrapa aponta que a vegetação nativa cobre 66% do território nacional.

São elementos que ajudam a entender a razão do turismo de natureza ser o alvo prioritário nessa fase de revitalização do setor. “É uma nova tendência mundial. Não que as pessoas vão deixar de ir a museus como o Masp”, advoga Gonçalves, mas o turismo de natureza vai ser muito mais procurado do que no passado”. A secretária aposta na “experiência do turismo”, um investimento aliado ao know-how, para dar ao Brasil o protagonismo que sua natureza sugere.

Fonte:IG/Economia.

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Empreendedorismo de impacto social também é sobre dinheiro

 Gazeta da Torre

Ainda que com a melhor das intenções, empreendedores devem ter a consciência de que negócios de impacto social só sobrevivem e fazem a diferença quando são sustentáveis financeiramente. Além do mais, a estabilização de empresas deste tipo, com lucro e crescimento, é a melhor resposta que empreendedores sociais podem ter a respeito de uma iniciativa que busque promover soluções voltadas às populações mais vulneráveis. Esta é a visão de Karine Oliveira, CEO da Wakanda Educação Empreendedora, em entrevista ao Canal UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP.

De acordo com ela, quem pretende iniciar um negócio de impacto social deve baixar as expectativas em relação ao alcance do projeto.

“Vocês não vão resolver problema social nenhum. Vocês podem atingir uma ponta dele, dirimir alguma questão. O empreendedorismo de impacto social é para tentar diminuir [o problema]; estancar, a gente não vai, porque precisaríamos de todo um ecossistema enorme para resolver o problema”, declara Karine, em entrevista realizada em parceria com a Brasa Summit – conferência anual da Brazilian Student Association (BRASA) na América do Norte, na qual estudantes brasileiros discutem os principais entraves do País.

“Empreendedorismo de impacto social é sobre dinheiro. Então, não adianta ter uma boa intenção, mas não ter sustentabilidade financeira para mantê-la”, complementa a CEO da Wakanda Educação.

Ela conta que, ao ganhar experiência com gestão e apoio a pequenos negócios, percebeu que o mundo do empreendedorismo não se comunicava adequadamente com quem poderia empreender, principalmente pessoas de baixa renda.

Com isso, criou a Wakanda, empresa que, por meio de cursos de formação, traduz conteúdo de empreendedorismo tradicional para a linguagem informal e regional. O nome foi inspirado no país africano fictício retratado no filme Pantera Negra (2018). Atualmente, mais de 90% do público atendido pela empresa são formados por mulheres.

Karine indica que um dos motivos de o modelo tradicional de empreendedorismo se manter distante das pessoas de periferia é o excesso de estrangeirismos.

“Ainda há o resquício de que tudo o que é bom vem de fora”, afirma. “A gente cria muitas coisas aqui, mas, se não é respaldado lá fora ou vem de fora, meio que não recebe a devida atenção e o estímulo que necessitaria. É por isso que muitas metodologias que tentam importar para cá não funcionam. Esquecem de adaptar para o contexto brasileiro”, acrescenta.

Karine também comenta sobre a informalidade da economia brasileira. Segundo ela, “existe um sentimento de que se formalizar é prejuízo”, em razão de que “a carga tributária que os pequenos empresários pagam é surreal”. Entretanto, a atividade informal costuma ser a saída para quem precisa empreender por necessidade.

“Quando se empreende por necessidade, é aquela coisa: não criei uma parada que daqui a cinco anos eu queira fazer; criei uma parada porque quero sobreviver a cada dia, e isso não me faz pensar daqui a um ano, quem dirá daqui a três. (…) A minha mudança de mentalidade faz total diferença se o meu negócio vai se desenvolver ou não”, declara a empreendedora.

Fonte:UM Brasil

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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Como a divulgação científica pode combater o negacionismo e a desinformação?

 Gazeta da Torre

Com a pandemia de covid-19, o papel da ciência ganhou ainda mais relevância na sociedade. De outro lado, porém, a nova realidade desencadeou um movimento sem precedentes de descrédito da ciência, com a criação abundante de fake news. Esse conflito é uma das motivações para a realização do primeiro Congresso Brasileiro de Divulgação Científica 

https://www.academica.jor.br/congresso/  

Ocorrerá de 27 a 30 de setembro, totalmente gratuito, on-line e aberto a interessados. Para se inscrever, basta acessar este link https://academica.jor.br/congresso/inscreva-se.

Como o tema central é “Divulgação Científica e negacionismo em tempos de desinformação”, a proposta do congresso é ampliar o debate sobre a ciência e a divulgação científica e promover o diálogo entre seus agentes – jornalistas de todas as áreas, cientistas, professores, divulgadores, pesquisadores e estudantes. A programação terá palestras, mesas-redondas, apresentação de trabalhos e de casos, minicursos e homenagens a jornalistas científicos e pesquisadores-divulgadores.

Entre os palestrantes estarão a jornalista Luiza Caires, editora de Ciências do Jornal da USP; o professor da USP e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Renato Janine Ribeiro; Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC); Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz; Claudia Collucci, jornalista da Folha de S. Paulo; Wilson Bueno, jornalista de ciência e professor sênior da USP; Carlos Vogt, ex-reitor da Unicamp e coordenador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor/Unicamp); Hugo Aguilaniu, diretor presidente do Instituto Serapilheira; Douglas Falcão Silva, presidente da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCM), entre outros cientistas e jornalistas que são referência em pesquisa e em divulgação científica.

O congresso é organizado pela Acadêmica Agência de Comunicação https://www.academica.jor.br/, especializada na divulgação de ciência, tecnologia e inovação, com sede na cidade de São Paulo, e tem o patrocínio da Agência Fapesp e do Instituto Serrapilheira.

A iniciativa tem o apoio da USP, Academia Brasileira de Ciências, SBPC, Academia de Ciências do Estado de São Paulo, Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor/Unicamp) e das sociedades de âmbito nacional de Biologia Experimental, Química, Matemática e Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Tem o apoio também da Agência Bori e Jornalistas & Cia.

Reflexões, formação e práticas

Para seu idealizador e coordenador, o jornalista e diretor da Acadêmica José Roberto Ferreira, o propósito maior da iniciativa é contribuir para o incremento da comunicação pública da ciência no Brasil. “Queremos que a divulgação científica (DC) tenha no congresso um meio para apuração de seus desafios, propostas para o seu enfrentamento e incentivo para a sua prática, considerando tanto jornalistas, cientistas e pesquisadores como instituições de pesquisa e empresas de comunicação”.

No dia 27, haverá atividades a partir das 19 horas. Nos três dias seguintes, nas manhãs, tardes e noites. A programação está organizada em três eixos: história e reflexões sobre a DC no Brasil; formação de pessoas para atuar em DC; e práticas em DC. Haverá quatro mesas-redondas exclusivas sobre a pandemia.

O que dizem jornalistas e cientistas

“É um evento inédito e importante”, avalia a biomédica Helena Nader, vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), ex-presidente e Presidente de Honra SBPC. “O congresso vai trazer para a sociedade não só o olhar do cientista, mas também dos envolvidos na divulgação científica, como jornalistas e divulgadores. Espero que seja um marco”. Para Helena Nader, a pandemia mostrou a importância da divulgação científica, e a divulgação, por sua vez, tem mostrado aos jovens as profissões e atividades ligadas à ciência.

“O momento é absolutamente relevante; esse debate tem que ser ampliado para unir as áreas acadêmica e profissional e enfrentarmos esta avalanche de desinformação”, diz o jornalista Wilson Bueno, professor da USP e autor da primeira tese no Brasil sobre jornalismo científico. Bueno participa do “Diálogo entre gerações” na noite de abertura do congresso, quando debaterá com a jornalista Luiza Caires, editora do Jornal da USP e da newslewtter Polígono.

Para a química Vanderlan Bolzani, presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), a divulgação científica é capaz de minimizar as distorções do negacionismo e da desinformação, como as falsas informações divulgadas sobre a cloroquina. “Em determinados momentos da história, a divulgação científica se faz mais importante. Neste momento de pandemia, ela ganhou maior destaque. E é bom lembrar que o negacionismo não existe só no Brasil”, observa.

Helena Nader e Vanderlan Bolzani farão a abertura oficial do 1º CBDC, no dia 27 de setembro, às 19 horas, juntamente com o José Roberto Ferreira.

Mais informações: https://academica.jor.br/congresso/

Da Assessoria de Comunicação do Congresso

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terça-feira, 21 de setembro de 2021

SUPERA realiza mês do Alzheimer com intensa programação para todo Brasil

 Gazeta da Torre

Pelo terceiro ano consecutivo, o Método Supera – Ginástica para o cérebro, empresa dedicada a estimulação cognitiva para crianças, jovens e adultos, realiza em setembro o evento “Despertando a Sociedade para a Saúde do cérebro”.

O evento acontece em alusão ao setembro Roxo – mês de conscientização para o Alzheimer –, no dia 22 de setembro, das 14h30 às 18h, no Teatro Gazeta, em São Paulo, com palestras dedicadas à conscientização sobre o assunto e a presença de vários especialistas que serão transmitidas ao vivo pelo canal oficial do Supera no YouTube para todo Brasil.

O objetivo é conscientizar acerca dos cuidados com a saúde do cérebro e orientar as famílias que convivem com pessoas que tem este tipo de demência, mostrando que existem formas de postergar o aparecimento dos sintomas da doença.

Em 2021, considerando o momento de retomada das atividades e a ampliação da vacinação em todo território nacional, o evento será realizado de forma híbrida, com a presença de convidados que participarão do evento presencialmente, respeitando as exigências sanitárias, como uso de máscaras e distanciamento social.

“Será uma realidade ainda diferente do nosso primeiro evento, em 2019, quando contamos com intensa participação do público que esteve conosco até mesmo em uma caminha pela Avenida Paulista. Embora tenhamos muitas restrições, por conta do compromisso do SUPERA com a valorização e respeito a vida, queremos realizar um evento único, que explicita nosso comprometimento com a sociedade e a necessidade de falar sobre o Alzheimer, um assunto cercado de tabus ainda por boa parte dos brasileiros”, detalhou Luís Moraes, Diretor do Supera Online que atua na organização do evento.

Setembro Roxo - Ao longo de sua trajetória, o Supera sempre abraçou a causa do setembro Roxo, se unindo a entidades como a Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e especialistas como forma de reforçar a importância de olhar para o cérebro de forma integral, trazendo bons estímulos e bons hábitos ao longo da vida a fim de retardar o aparecimento de sintomas de Alzheimer, nos casos já propensos a isso bem como ampliar o conhecimento da sociedade sobre o tema. A primeira edição, em 2019, reuniu mais de 700 pessoas, entre especialistas e público em geral, que pôde assistir palestras gratuitas de especialistas da USP (Universidade de São Paulo).

Ações em todo Brasil - Ainda no dia 22, o Supera realizará pela primeira vez ações simultâneas nos principais metrôs do Brasil (Recife, Porto Alegre, Distrito Federal, Belo Horizonte entre outros) a fim de provocar a população para a importância de olhar para a saúde do cérebro.

Estimulação cognitiva e Alzheimer - Embora complexa e multifatorial, a doença de Alzheimer pode ter seus sinais minimizados com mudança de estilo de vida e um olhar mais atento a estimulação cognitiva. “É importante dizer que a estimulação cognitiva ou ginástica para o cérebro não cura e não impede o andamento da doença, mas é uma ferramenta a favor da reserva cognitiva. A reserva cognitiva é adquirida ao longo da vida através dos estímulos que são dados ao nosso cérebro. Uma vez que o corpo está saudável, nós temos o segundo ponto que é o lado cognitivo, utilizando estratégias de treino mental conseguimos um resultado positivo para essa prevenção”, detalhou Livia Ciacci, Mestre em Sistemas Neuronais do Supera – Ginástica para o cérebro.

Por que estimular o cérebro é importante? Ainda segundo a cientista, a ginástica para o cérebro organiza dos estímulos cognitivos. “Essa organização de estímulos traz novidade, variedade e grau de desafio crescente. O objetivo da ginástica para o cérebro é justamente motivar em prol da neuroplasticidade que avança com a reserva cognitiva trabalhando em prol da prevenção”, explicou.

Confira a programação:

14h30 – Abertura do evento com show artístico;

14h50 – Palestra – Entendendo a demência e a doença de Alzheimer: Panorama Global de pesquisas, tratamento e prevenção – com Dra. Jerusa Smid, neurologista da FMUSP, e Dr. Paulo Henrique Ferreira Bertolucci;

16h – Palestra - COVID19: um fator de risco para o desenvolvimento de demência?  com Dr. Raphael Spera, neurologista da HC-FMUSP e Dra. Viviane Flumignan Zétola, neurologista da UFPR;

17h – Palestra - Saúde Mental: Mobilização da sociedade, envolvimento familiar e cuidadores – dicas e relatos – com Profa. Dra. Thaís Bento, da EACH-USP e do HCFMUSP, a atriz e dramaturga Beth Goulart e Silvia Pacheco Haidar, do Blog Saúde Mental e Gatices da Folha de São Paulo;

18h – Encerramento – espetáculo musical.

Onde: Canal oficial do SUPERA no Youtube:

 https://www.youtube.com/user/metodosupera 

Sobre o SUPERA

Com mais de 350 unidades no Brasil, o método SUPERA já mudou a vida de mais de 190 mil pessoas utilizando ferramentas exclusivas que atuam diretamente na performance e desenvolvimento cognitivo, através do uso de ábaco, jogos e apostilas, sempre com novidade, variedade e desafio crescente em um método exclusivo no Brasil.

Para se inscrever, acesse: 

 https://cadastro.metodosupera.com.br/despertando-a-sociedade-para-a-saude-do-cerebro-3-edicao

Para participar, acesse

 https://www.youtube.com/watch?v=1MbtzQKAyV0

Para reflexão:

“A graça divina é começar bem. Graça maior é persistir na caminhada certa. Mas a graça das graças é não desistir nunca”. Dom Hélder Câmara

Você sabia:

Que a memória se for treinada, se desenvolve. Se for esquecida, atrofia.

Desafio de Agosto:

Qual a palavra de oito letras que se tirar quatro fica oito?

Resposta: BISCOITO

Desafio de Setembro:

Em sua mão existem um balde, uma colher e um copo e você precisa esvaziar uma banheira cheia de água. Como você fará?

Resposta na próxima edição

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 3236-2907

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

TREND DE PRIMAVERA/VERÃO – 2021/22

 Gazeta da Torre

ESTAMPAS – A TENDÊNCIA REVIVAL QUE VOLTA COM TUDO!   

 FONTE GNT-GLOBO

PARA QUE FICAR SÓ NAS PEÇAS LISAS?  AQUI, MOSTRAMOS QUE ESTAMPAS FUNCIONAM PARA TODOS OS TIPOS DE CORPOS E AINDA DEIXAM O VISUAL MAIS ALEGRE E MAIS FEMININO

Conheça as variações de formas e cores, as melhores combinações que valorizam a silueta e agradam a mulheres de todos os estilos.

Saiba como usá-las para tirar o máximo da versatilidade que elas oferecem.

Alguns destaques ganham força nesta temporada. Mas, quem vai nos mostrar é a nossa Consultora de Imagem e Estilo Fatima Fradique, que fez uma seleção de looks com estampas diversificadas para que vocês possam se inspirar e montar suas produções de um jeito simples e certeiro. Vale a pena conferir!

1)LOOK: VESTIDO MIDI – ESTAMPA- FLORAL.

Fonte Manga rosa pink

Flores são sempre um must have na primavera, elas tanto chegam nos tons mais vibrantes, como nos mais suaves e clássicos. Fundos sóbrios ajudam a neutralizar as estampas que aparecem em sua maioria nos florais.

O look aqui mostrado é um lindo vestido midi, decote V, babado jabour e faixa com amarração na cintura. Mas, o destaque fica por conta da estampa floral e o tecido acetinado que trazem o romantismo a peça que pede somente por um salto fino para fechar a composição com chave de ouro.

2)LOOK: VESTIDO MIDE – ESTAMPA - TROPICAL.

Fonte Pinterest

Assim como a estampa floral, a estampa tropical de folhagem estão  presentes nas tendências das estações mais quentes, por remeterem a natureza e o clima tropical, que é a cara da primavera/verão! O look aqui mostrado tem como destaque recortes vazados,  saia transpassada e cintura marcada. Tudo isso valoriza o biotipo (triângulo) os ombros e a cintura são mais estreitos que os quadris. Essa peça une feminilidade, alto-astral e sensualidade em um único look. Com ele você vai do almoço aos eventos informais sem erro! 

3)LOOK: VESTIDO MIDE- ESTAMPA - POÁ.

Fonte Shein

Forte tendência dos anos 50, a sensação que temos é que a estampa Poá nunca saiu de moda. Ela aparece repaginada, moderna, trazendo cores novas, tamanhos das bolas diferentes e algumas vezes faz mix com outras estampas.

 Se antigamente ela era frequente em vestidos de cintura marcada com ar jovial, lúdico e bastante feminino, agora aparece revigorada e ganha em aspecto mais moderno e cheio de estilo. O jeito de usar pode até mudar, mas a estampa não muda nunca. Ponto para essas bolinhas de ontem hoje e sempre...

4)LOOK: MACACÃO – ESTAMAPA ABSTRATA.

 FONTE  Pinterest

As estampas abstratas estão com tudo e são ótimas apostas para animar os looks de primavera/verão! Formas livres e coloridas estão presentes em várias peças. Mas, o destaque aqui fica por conta desse lindo macacão, peça única elegante e curinga do guarda- roupa da mulher Plus Size. Com ele você vai desde uma festa informal até o trabalho, mudando apenas os acessórios e o calçado. Fica a dica: O macacão de cintura marcada e decote V, alonga o corpo e equilibra as formas.

5)LOOK: SHORT / BLUSA ESTAMPA - TROPICAL

FONTE Amaro.

Ter uma peça branca no guarda-roupa é essencial para exibir o frescor que um visual de primavera/verão pede. O short de alfaitaria é superfácil de combinar. A blusa estampada aqui mostrada, valorizou a produção e deu um show de alegria, deixando a silhueta mais feminina e cheia de charme. Fica a dica: Com o salto alto, a produção vai até a balada, já com rasteirinha, fica perfeita para passeio durante o dia.

Espero que vocês aprovem as dicas. O ponto chave agora é com vocês! Permitam-se, saiam da monotonia e se joguem nas estampas sem medo!          

Facebook (Fanpage) Fatima Fradique.

Instagram:

https://www.instagram.com/fatima_fradiquecrc/?hl=en

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

O papel dos seguros no seu dia a dia

 Gazeta da Torre

Esse tema é bem interessante, pois é grande a falta de conhecimento das pessoas em relação à necessidade e as possibilidades de seguros que hoje temos à disposição. E eu não podia deixar de compartilhar isso com você leitor do nosso blog, eterno periódico Gazeta da Torre, o qual tenho a alegria de ser colunista desde 2017.

É importante reconhecer que no dia a dia estamos expostos aos mais diversos riscos, por exemplo: risco de colisão e acidentes com automóveis, risco de vida, risco de saúde, residencial, patrimonial entre tantos outros.

Naturalmente, nenhum contrato de seguro cobre todos os riscos que temos em determinadas situações. Os riscos são predeterminados, tal como: incêndio, roubo, furto, batida, invalidez e tantos outros. De acordo com a possibilidade de cobertura oferecida, o cliente deve avaliar o que deseja.

Para se chegar ao cálculo de um seguro, é necessária muita matemática, mas isso não é por parte do cliente, mas por parte da seguradora, a fim de viabilizar o negócio e honrar as demandas ocorridas de acordo com o contrato.

Ao fechar um seguro, o segurado paga a cada mês um prêmio, de acordo com o que foi contratado, e caso haja alguma falta que leve o contrato a executar uma indenização, é isso que o contratante, o segurado receberá: uma indenização.

Há várias formas de contratar um seguro, isso pode ser através dos corretores, você pode buscar produtos numa Seguradora, ou em Varejistas. O mais relevante é ter clareza do que você precisa para fazer uma contratação efetivamente adequada.

Quanto aos seguros disponíveis no mercado, seria impossível listar todos eles aqui, mas é possível indicar os mais comuns: seguro residencial, seguro de vida, seguro contra acidentes pessoais, seguro de carro, seguro viagem, DIT (Diária por Incapacidade Temporária), seguro contra riscos financeiro, responsabilidade, seguro saúde, entre outros.

Existem ainda os seguros facultativos e os obrigatórios. No Brasil, a maioria dos seguros vendidos são facultativos, mas, por lei, uma série de seguros são obrigatórios. Trago aqui o exemplo de dois seguros obrigatórios e que ao financiar o imóvel, terão cobrança mês a mês junto a cada parcela que você paga. São eles o seguro habitacional obrigatório de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e o de Danos Físicos ao Imóvel (DFI). Tem ainda o conhecido DPVAT, seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre.

Aqui vai uma dica de ouro! Ao contratar um seguro, o de carro, por exemplo, não procure observar apenas o valor dele e em quantas parcelas você pode pagar, mas tenha clareza em relação ao valor da franquia, que é o valor cobrado para que o seguro seja utilizado em caso de sinistros. Se o preço dessa franquia for alto, dificulta a sua realidade, e talvez até torne inviável em algum momento, e, claro, desconfie dos seguros muito baratos, analise bem a sua cobertura e o valor da franquia, que normalmente é mais alta nos seguros mais baratos.

Outra dica preciosa é em relação aos beneficiários, mantenha isso atualizado junto à seguradora, é de fato relevante e não se atualiza sozinho. Caso não saiba, o beneficiário é a pessoa que se beneficiará com a indenização em caso de sinistro coberto pelo seguro contratado.

Todos precisam ter seguro? Nem todo mundo precisa ter um seguro de vida, por exemplo, mas a maioria absoluta das pessoas em nosso país precisa ter, pois o seguro dá o respaldo para quem não tem um patrimônio que garanta tranquilidade para si e sua família em casos específicos, seja por invalidez, morte acidental, natural. Olho vivo no que está contratando e se certifique daquilo que o seu seguro cobre exatamente.

E quando devo contratar um seguro de vida, por exemplo? Reflexão comum de muitas pessoas e a situação do parágrafo anterior ilustra bem isso. Se você ainda não pode deixar a sua família em condições tranquilas no caso de sua ausência, é porque o seguro é um bom instrumento para você.

Mas como escolho o meu seguro? Primeiro, sugiro que escolha o seu corretor de seguros, vá com calma e foco procurando o corretor especialista do tipo de seguro que desejas, e se quiser confirmar que esse corretor está credenciado à SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), a consulta pode ser feita diretamente no site. 

O corretor tem um papel importante, pois devido ao conhecimento de mercado, ele deve identificar o seu perfil e as necessidades, a fim de apresentar diferentes possibilidades, propostas, para que juntos possam avaliar a proteção e cobertura que melhor se enquadra àquilo que você busca e tem a necessidade de proteger. Lembrando que os corretores não estão presos a uma instituição apenas, como tal, tem a liberdade de apresentar ofertas, produtos de diferentes empresas para os seus clientes.

É curioso quando vejo que a maioria das pessoas se preocupa em fazer o seguro do carro, mas ignoram o de vida. O carro anda por aí “assegurado”, muitos vão dentro dele, mas sem seguro algum. E diferente do que muitos pensam, o seguro de vida não beneficia apena em caso de morte, pois não é difícil escutar por aí algo como “vou morrer mesmo, vou deixar dinheiro para os outros, é?”

O seguro de vida pode proteger também para uma invalidez permanente ou em caso de doenças graves, entre outras possibilidades de resgate em vida, tendo ainda a possibilidade de garantias relacionadas à aposentadoria, estudos, proteção familiar etc.

É importante ter clareza que o segmento de seguros vai além da proteção relacionada a riscos de morte. Como vimos acima, tem ainda a proteção de bens materiais, e reforço, são inúmeros tipos de seguros e de acordo com o risco, necessidade e interesse, cada um deve avaliar a precisão ou não de ter um.

Em todo e qualquer seguro você deve observar e escolher bem a proteção que procura ter, que considera relevante, e essa proteção é que te dará a paz de espírito, falo aqui do estado emocional, pois de fato o seguro já traz essa sensação de tranquilidade.

Talvez você não saiba, mas as seguradoras também precisam de seguro, é o resseguro, que tem o objetivo de proteger o risco patrimonial dos seguradores, é aí que entram as resseguradoras, como você pode ver, o circuito é amplo.

O objetivo do que trouxe aqui não é comercial, mas de conhecimento para que cada um se organize e se planeje da melhor forma possível.

No final das contas, nesse meio, tem mesmo muito dessa frase de um sábio autor desconhecido:

“Seguro é o único produto em que o vendedor e o comprador esperam que nunca seja usado”

Abraço e até a próxima!

https://www.instagram.com/personalfinanceiro/?hl=en

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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Carne ainda mais cara e pecuária mais poluente: os efeitos da mudança climática

 Gazeta da Torre

Quem está pagando R$ 40 o quilo em cortes de segunda ou já nem vê mais carne no prato neste ano de 2021 deve achar que pior do que está, a coisa não fica. Mas como no Brasil, diz o ditado, "no fundo do poço tem um alçapão", os cientistas trazem más notícias: pode ficar muito pior.

O motivo é o rápido e já perceptível avanço das mudanças climáticas.

Durante dez anos, pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto simularam os efeitos do aumento de temperatura e menor oferta de água sobre a qualidade do pasto, que serve de alimento para mais de 90% do gado de corte brasileiro.

Eles constataram que a qualidade das folhas será severamente afetada pelo aumento de pelo menos 2°C esperado nas temperaturas nos próximos anos.

Com isso, vai ser mais difícil engordar o gado, ou será preciso complementar a alimentação dos animais "a cocho" — expressão usada pelos pecuaristas para a nutrição do gado em confinamento, geralmente feita com grãos como milho, soja e sorgo — o que tende a reduzir a oferta ou encarecer ainda mais a carne bovina.

E talvez ainda mais grave: o pasto com menos proteína e mais lignina (um componente indigerível pelos animais) pode levar os bois a produzirem ainda mais metano no seu processo digestivo. Com isso, uma atividade que já é considerada atualmente uma "vilã" do clima pode contribuir ainda mais para as mudanças climáticas, num ciclo vicioso.

Em outro processo pernicioso, o aumento de temperaturas deve fazer o gado precisar de ainda mais água para se refrescar, num ambiente onde a oferta do líquido será mais restrita.

Diante desse cenário, o recado dos cientistas é unânime: é preciso atuar já para mitigar as mudanças climáticas, melhorar o uso dos recursos hídricos pela agropecuária e desenvolver novas forrageiras (como são chamadas as plantas usadas na alimentação animal) mais resistentes ao calor e à falta de água.

A boa notícia, diz a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), é que o país já tem experiência no assunto, pois produz proteína animal no semiárido, que é uma espécie de "microcosmo" do que será um Brasil futuro mais quente e com menos chuva.

O gado e a grama

"Lá na USP Ribeirão Preto, nós temos uma estrutura montada para simular o clima futuro. Basicamente: o incremento do CO2 [gás carbônico, principal responsável pelo efeito-estufa], o aumento da temperatura e a falta de água", conta o professor Carlos Alberto Martinez Y Huaman, do departamento de Biologia da USP em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

"Nosso objetivo principal foi fazer uma simulação de como as pastagens poderiam responder às mudanças climáticas — ao aumento da temperatura em 2°C, ao aumento do CO2 em 50% e à restrição hídrica", explica o pesquisador. "Escolhemos para começar duas forrageiras brasileiras, uma gramínea e uma leguminosa, que foram cultivadas nesses ambientes modificados."

E o que os pesquisadores encontraram nesses dez anos de estudos?

"Encontramos o seguinte: o aumento de temperatura e a falta de água são muito prejudiciais para os pastos. Não somente para a produção de biomassa, mas também para a qualidade das folhas, que é a parte da planta que o gado come", diz Martinez, lembrando que os pastos ocupam no Brasil cerca de 160 milhões de hectares — uma área equivalente ao Irã e maior do que todo o Estado do Amazonas, a maior unidade federativa brasileira em território.

Tanto a produção de carne, como a de leite, dependem do acesso do gado a pastos de boa qualidade e em boa quantidade. "Quando aumenta a temperatura e chove menos, as plantas vão produzir menos folhas e a qualidade da folha também muda: começa a cair o teor de proteína — nós encontramos uma queda entre 20% e 30%."

"Com menos proteína e mais lignina — um polímero que o gado não consegue digerir —, o aproveitamento do pasto pelo gado cai. Assim, ele ganha menos peso. Para compensar, o gado vai ter que comer mais folha, mais pasto, ou o pecuarista vai ter que dar suplemento alimentar, se não o gado não engorda", afirma.

"E se aumenta o teor de lignina, pode haver maior emissão de metano, um gás do efeito estufa que tem 20 vezes mais efeito de aquecimento que o CO2. Então pode causar mais problemas para as mudanças climáticas", alerta o especialista.

Com a mudança climática também se altera a microbiota do solo — microbiota é o nome que se dá aos microrganismos que vivem em um ambiente. "Surgem fungos patogênicos que causam doenças nas plantas, isso é ruim para elas e para a produção pecuária."

Além da emissão de metano, também podem aumentar as emissões de óxido nitroso, um gás que tem 300 vezes mais efeito de aquecimento que o CO2.

"Quando se altera o ambiente e é aplicado, por exemplo, um adubo nitrogenado no pasto, pode haver uma perda grande de nitrogênio na forma de óxido nitroso. Isso tem impacto nas mudanças climáticas, contribuindo para o aquecimento global", explica o pesquisador.

Preço da carne e desigualdade social

Entre as soluções para mitigar o problema, Martinez enumera: o uso de plantas mais resistentes à seca, a fixação biológica do nitrogênio (feita através de bactérias colocadas junto com as sementes que fixam o componente químico no solo) e a recuperação de pastos degradados para evitar o avanço do desmatamento.

Ele também defende o incentivo ao método de produção chamado ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta), que inclusive ajuda no controle de temperatura na criação dos animais, que podem recorrer à sombra das árvores para se proteger, diminuindo consequentemente a necessidade de consumo de água pelo gado num futuro que será mais quente.

"É preciso que a informação chegue aos produtores, aos tomadores de decisão, para que vejam que o problema já está acontecendo. As mudanças climáticas e os eventos extremos estão ocorrendo dia a dia", alerta.

"Se não tomarmos medidas para enfrentar essa situação, o preço da carne e do leite vai subir, para compensar o aumento de custo que os pecuaristas terão com a piora da qualidade do pasto. É um problema social, econômico e científico", conclui.

Ao se vislumbrar esse futuro de preços ainda mais altos, é preciso levar em conta que o consumo de carne é um importante marcador de desigualdade social no Brasil.

Segundo um estudo de pesquisadores do IFMG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais), com base em dados da POF do IBGE (Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o consumo médio per capita anual de carne bovina entre 2008 e 2009 era de 17,61 kg para as classes com rendimento acima de R$ 6,2 mil, sendo 11,33 kg de carne de primeira e 6,28 kg de carne de segunda.

Para as classes com renda até R$ 830, o consumo médio por pessoa anual era de 8,88 kg, sendo 6,03 kg de carne de segunda e 2,85 kg de carne de primeira.

Ou seja: um futuro em que as mudanças climáticas torne as carnes ainda mais caras deve aprofundar a desigualdade no acesso às proteínas mais nobres.

"O que estava previsto para acontecer até 2050, 2100, agora se espera que aconteça até 2030, 2040. As estimativas mais pessimistas já falam que podemos chegar em cinco anos a [um aumento de temperatura de] 1,5°C, que é o limite do Acordo de Paris", alerta Martinez.

"Normalmente, aqui no Brasil, a época de seca durava entre dois e quatro meses. Se a seca dura cinco, seis, oito meses, não há forma de cultivar plantas. Isso cria um cenário bastante pessimista na produção pecuária e agrícola. E temos que ter consciência de que isso é um problema sério de segurança alimentar."

Água como questão-chave

Gherman Araujo, pesquisador da Embrapa Semiárido, destaca que, com o aumento esperado da temperatura nos próximos anos, os animais podem demandar um consumo de água entre duas e quatro vezes maior para manter a temperatura de seus corpos sob controle.

Segundo ele, o consumo de água pelos animais varia de 2% a 6% do seu peso vivo. Isso significa que um boi de cerca de 500 kg ingere pelo menos 20 litros de água por dia.

"O componente água é o principal dentro do sistema de produção agropecuário e o que mais será afetado [pelas mudanças climáticas]", destaca Araujo. "Sem água não há possibilidade de se ter qualquer tipo de produção de proteína animal ou vegetal."

Durante a elaboração do PNHS (Plano Nacional de Segurança Hídrica), a ANA (Agência Nacional de Águas) identificou que os riscos diretos à produção animal por "fragilidades no balanço entre oferta e demanda de água" já alcançam R$ 29,86 bilhões, podendo somar R$ 44,57 bilhões em 2030, conforme informou o coordenador de estudos setoriais da ANA, Thiago Fontenelle, durante simpósio promovido pela Embrapa no ano passado.

"Isso é muito sério e pode afetar todas as cadeias de produção animal, desde suínos, aves, até os ruminantes caprinos, ovinos e bovinos de leite e de corte", diz o pesquisador. "Até porque esses animais dependem para sua nutrição de grãos e a produção de grãos será afetada — haverá uma competição natural entre a demanda de grãos para consumo humano e para atender o consumo dos animais."

"É preciso que a zootecnia atue trazendo soluções tecnológicas para mitigar os efeitos da alteração do clima", defende o especialista da Embrapa. "A região semiárida pode ser uma referência para como se produzir e ser eficiente num ambiente onde haja aumento de temperatura e menor disponibilidade hídrica."

Segundo Araujo, o semiárido tem a ensinar técnicas diversas de captação e conservação de água; o uso de espécies vegetais altamente eficientes no uso do líquido, como a palma forrageira, um cacto utilizado na alimentação animal; além de animais tolerantes a altas temperaturas e eficientes no consumo de alimentos de baixa qualidade.

"Nós temos muito o que ofertar como alternativas em um ambiente menos favorável em relação a temperatura e precipitação. O semiárido vai ser olhado na busca por soluções para a adaptação de outros biomas. Não tenha dúvida disso."

Fonte: Thais Carrança - BBC News Brasil

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Especialistas usam o cinema para discutir o que a ciência sabe sobre o câncer

 Gazeta da Torre

Filme "Antes de Partir"

Evento no Youtube do CineGenoma, no dia 15 de setembro, terá como ponto de partida para debate o filme “Antes de Partir

Hoje em dia, o câncer não é mais necessariamente uma doença terminal, apesar de exigir intensos cuidados. Mas, o que é o câncer e como ele se desenvolve? O que a genética tem a ver com isso? Como as pessoas reagem ao diagnóstico e que diferentes experiências com a doença elas têm? Como os profissionais de saúde enxergam o câncer hoje em dia? Como a ciência entende o câncer, que tratamentos existem e quais estão sendo desenvolvidos? Por que não temos uma única cura?

Para responder a todas essas questões o CineGenoma, projeto do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP (https://genoma.ib.usp.br/) – conhecido como genomaUSP, convidará especialistas para participar de um evento transmitido via Youtube (https://www.youtube.com/c/GenomaUSP) no dia 15 de setembro, às 20 horas.

O ponto de partida das discussões será o filme Antes de Partir (2007), protagonizado por Morgan Freeman e Jack Nicholson. A história tem como mote o câncer terminal de Carter e Edward. O mecânico Carter escreve uma lista de desejos que gostaria de realizar em vida e Edward, que é o dono do hospital, decide mover fundos para realizá-los junto ao seu colega de quarto. Eles fogem do hospital, vivem aventuras e têm conversas tocantes sobre as suas vidas.

A proposta é que o público assista ao filme antes de participar da discussão do CineGenoma, que também vai falar dos recursos usados pela obra para tocar em um tema tão delicado.

Durante o evento, o público poderá enviar perguntas aos convidados: Sérgio Rizzo, crítico e professor de cinema com mestrado e doutorado pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP; Oswaldo Keith Okamoto, geneticista do genomaUSP e vice-diretor do Instituto de Biociências (IB) da USP; Maria Del Pilar Estevez Diz, oncologista e diretora médica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), e Maria Julia Kovács, psicóloga docente sênior da USP. A mediação é de Andréa Grieco, bióloga e comunicadora de ciência do genomaUSP e do IEP – Einstein.

Para quem não puder acompanhar o evento ao vivo, a live ficará disponível no canal do Youtube do genomaUSP.

GenomaUSP

O Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP é a maior instituição de atendimento a pessoas com doenças genéticas da América Latina, além de ser um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Realiza pesquisas em genética humana e médica, mantém um serviço de aconselhamento e testes genéticos para a população e desenvolve atividades ligadas à educação, à difusão do conhecimento e à transferência de tecnologia.

O projeto CineGenoma foi criado para unir informação e entretenimento para promover debates sobre a ciência na sociedade, além de fomentar o uso de filmes como material didático por professores.

CineGenoma Antes de Partir

Dia 15 de setembro, às 20 horas

Link:  https://www.youtube.com/c/GenomaUSP

Redes sociais do genomaUSP

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Fonte: Jornal da USP

Paço do Frevo tem programação especial para celebrar o Dia Nacional do Frevo

 Gazeta da Torre

Hoje (14), o Paço do Frevo prepara o terceiro andar do museu para uma ocasião especial: a celebração do Dia Nacional do Frevo. Para comemorar a data, o Centro de Referência em Salvaguarda do Frevo vai receber apresentação especial e virtual da Orquestra Arruando, com a presença do saxofonista, maestro e Mestre-Vivo Edson Rodrigues.  A programação começa às 19h, com transmissão no canal do museu no Youtube (youtube.com/pacodofrevomuseu).

No calendário pernambucano, a data é a segunda dedicada ao gênero musical que é patrimônio cultural do Brasil e da humanidade. O frevo também tem efeméride local, sendo celebrado ainda no dia 9 de fevereiro, na terra onde nasceu. A data local faz referência à primeira vez que o termo "frevo" foi citado na imprensa, no Jornal Pequeno do Recife, em 1907. Já o 14 de setembro diz respeito à data de nascimento do jornalista Osvaldo Almeida, responsável por formalizar o batismo do frevo na imprensa. Quem é de fato bom pernambucano aproveita todos os ensejos para celebrar o frevo e o Paço vai garantir a festa virtual.

O show virtual, especial e inédito da Orquestra Arruando trará no repertório músicas das principais fases do Frevo, ao longo de seus mais de cem anos de existência, gravadas recentemente pela Orquestra. Composições dos pernambucanos Capiba, Zé Menezes, Capitão Zuzinha e Banda de Pau e Corda, além do cearense Fausto Nilo e dos baianos Caetano Veloso e Armandinho, serão executadas ao vivo. A live será transmitida do terceiro andar do museu, a partir das 19h.

A apresentação marca o lançamento do projeto “O Frevo vive, o Frevo pulsa, o Frevo continua”, da Orquestra Arruando, que reúne o documentário “O Frevo: conversas livres com os mestres” e cinco shows inéditos do conjunto. A playlist com os seis vídeos será disponibilizada nos canais do YouTube do Paço do Frevo e da Orquestra Arruando.

O longa-metragem "O Frevo: conversas livres com os mestres", dirigido por Nilo Otaviano e Lucas Fitipaldi, apresenta 12 visões (de músicos, Mestres-Vivos do Frevo, pesquisadores...) do que foi, é e pode vir a ser o Frevo. Já os shows, gravados sem público no Teatro do Parque e Arena Pernambuco, no início deste ano, são temáticos: "O Frevo dos Anos 60-70-80", "A Universal Música Pernambucana", "Clássicos Natalinos Arranjados nos Ritmos Pernambucanos", "O Frevo de José Constantino" e, lançando a Camerata Arruando, o show "O Novo Sotaque da Música Pernambucana". O projeto "O Frevo vive, o Frevo pulsa, o Frevo continua" foi realizado por meio da Secult-PE, com recursos federais da Lei Aldir Blanc.

Formada em 2013, a Orquestra Arruando traz no seu nome o local de origem do próprio Frevo: a rua, seja ela do bairro de São José, de Santo Antônio, da Boa Vista ou as ladeiras de Olinda. O projeto foi criado com a meta de implementar um projeto de valorização da música e da dança que são patrimônio cultural.  Em sua formação completa, a Orquestra Arruando conta com cerca de 40 integrantes. Mas, para homenagear o Frevo no seu dia nacional e manter o distanciamento necessário à prevenção da Covid-19, vai se apresentar no Paço do Frevo com formação reduzida e celebrar com segurança. Para este show, a Arruando conta com patrocínio da Fundarpe.

Paço do Frevo - O Paço do Frevo, espaço cultural mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), é reconhecido pelo IPHAN como centro de referência em ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais do Brasil. Registrado patrimônio pela UNESCO e pelo IPHAN, o frevo é um convite à celebração da vida, por meio da ativação de memórias, personalidades e linguagens artísticas, que no Paço do Frevo encontram seu lugar máximo de expressão, na manutenção de ações de difusão, pesquisa e formação de profissionais nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do frevo. Ao longo de sete anos, recebeu mais de 700 mil visitantes, teve mais de 2 mil alunos formados em suas atividades e promoveu mais de 600 apresentações artísticas, em atividades presenciais e virtuais, que incluem o denso engajamento de seus mais de 60 mil seguidores nas redes sociais.

SERVIÇO

Especial Dia Nacional do Frevo com a Orquestra Arruando

Data: 14 de setembro

Horário: 19h

Local: Do 3º andar do Paço do Frevo para a casa do público, através do canal do YouTube do Paço do Frevo (youtube.com/pacodofrevomuseu)

Fonte:PCR