segunda-feira, 27 de junho de 2022

Academia Brasileira de Ciências pede fim do desmonte e resgate da ciência no próximo governo

 Gazeta da Torre

Academia Brasileira de Ciências publicou lista de propostas para os candidatos à presidência da República. Educação é destacada como pedra fundamental do sistema

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) apresentou na quinta-feira, 23 de junho, seu conjunto de propostas para os candidatos à presidência do Brasil em 2022. É uma tradição que a mais antiga entidade colegiada de cientistas do País — fundada em 1916 — mantém desde as eleições de 2006. Muitos dos desafios listados no primeiro documento permanecem válidos: fortalecer a educação em todos os níveis, aumentar os investimentos em ciência e tecnologia, formar mais mestres e doutores, apoiar a inovação na indústria, etc. Mas o documento deste ano traz uma novidade particularmente desagradável: um apelo contra o retrocesso e o desmonte do sistema nacional de ciência e tecnologia.

“O momento atual da ciência brasileira é preocupante, principalmente pela drástica e persistente redução de recursos alocados para as atividades de ciência, tecnologia e inovação. Este contexto tem causado desestruturação e sucateamento do ecossistema científico e tecnológico, levando à fuga de cérebros do País, ao desalento dos jovens pesquisadores e à perda de credibilidade do sistema”, é a primeira mensagem destacada no documento, que será encaminhado às coordenações de campanha de todos os candidatos à Presidência da República. O documento foi redigido por um grupo de 13 cientistas e acadêmicos, incluindo membros da diretoria e vice-presidentes da ABC.

“Até 2018 a gente tinha condições de olhar só para o futuro e pontuar coisas que precisavam ser melhoradas, reforçadas, e que eram importantes para o crescimento do sistema. Mas dessa vez tivemos que destacar todo o drama vivido nesse passado recente, que está destruindo muito do que foi conquistado até aqui”, diz o cientista Glaucius Oliva, professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e vice-presidente regional da ABC em São Paulo, que participou da elaboração do documento. “O momento agora é muito mais crítico do que em 2018. Claro que já tínhamos problemas, mas não vivíamos uma crise institucional tão grave quanto a atual, com tantas áreas sendo afetadas por políticas absolutamente desastrosas e destrutivas.”

Uma coisa que não mudou — e provavelmente nunca mudará, por parte da academia — foi o reconhecimento da educação como pedra fundamental para o desenvolvimento científico, econômico e social do País. “O Brasil precisa de uma revolução na educação”, é o mantra que vem sendo repetido pela ABC desde 2010, quando foi realizada a última Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia. “Só existe ciência, tecnologia e inovação a partir de uma educação de qualidade. Educação é a base do sistema”, destacou o vice-presidente da ABC e professor do Centro Universitário Senai-Cimatec (na Bahia), Jailson Bittencourt de Andrade, no evento de apresentação https://www.youtube.com/watch?v=ZbyXnzi5JZg do documento. “Sem educação não vai ter ciência”, reforçou a presidente da ABC e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Helena Nader.

O documento destaca que mais de 90% da ciência produzida no País é feita dentro de universidades públicas, em associação com seus programas de pós-graduação. Nesse contexto, os alunos de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) são a principal força de trabalho da ciência brasileira, responsáveis por elaborar e executar projetos de pesquisa, sob a orientação de seus professores. Fragilizado pelos sucessivos cortes orçamentários e pela defasagem na oferta e nos valores das bolsas de pós-graduação, porém, esse sistema começa a desmoronar. Há menos jovens interessados em entrar para a universidade, e menos ainda em fazer pós-graduação. Sem falar nos muitos pesquisadores que estão deixando o País para trabalhar no exterior ou desistindo da carreira científica por aqui.

“Como desenvolver ciência e tecnologia no Brasil com os estudantes fugindo da pós-graduação?”, questionou o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-presidente da ABC, Luiz Davidovich, que liderou o processo de confecção do documento durante sua gestão à frente da academia (encerrada em maio deste ano). “Os estudantes não querem mais fazer pós-graduação. As bolsas são ridículas”, afirmou.

O valor de uma bolsa de doutorado, que correspondia a dez salários mínimos em 1995, por exemplo, hoje equivale a menos de dois salários mínimos, segundo um artigo https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/03/bolsas-de-estudo-alcancam-o-menor-valor-da-historia.shtml  publicado por Davidovich e outras lideranças do meio científico no jornal Folha de S. Paulo, em março deste ano. O último reajuste foi em 2013. Desde então, os valores das bolsas federais são de R$ 1.500 para mestrado e R$ 2.200 para doutorado, ante um salário mínimo de R$ 1.200. “São pessoas graduadas, que estão sendo pagas com bolsas absurdamente defasadas”, diz um manifesto http://portal.sbpcnet.org.br/noticias/mais-de-50-entidades-endossam-manifesto-da-sbpc-em-defesa-das-bolsas-pagas-aos-pos-graduandos/  sobre o tema publicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em maio. Além dessa desvalorização, a quantidade de bolsas oferecidas também diminuiu nos últimos anos, e o orçamento discricionário das universidades federais hoje corresponde a menos da metade do que era em 2015, segundo dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

“É um projeto de país que destrói a educação (…); isso tem que ser falado muito claramente”, afirmou Davidovich, no lançamento do documento da ABC. “Temos uma missão agora, não como cientistas, mas como cidadãos, de parar essa destruição da educação, essa destruição da ciência. É uma tarefa urgente e extremamente relevante para o futuro do País.”

O desprezo pela ciência e pelas universidades públicas é um tema recorrente do atual governo, que não se expressa apenas na forma de cortes orçamentários. Em várias instâncias, nos últimos anos, ministros da Educação escolhidos pelo presidente Jair Bolsonaro se referiram às universidades de forma depreciativa. O ex-ministro Milton Ribeiro, por exemplo, chegou a questionar a vantagem de se obter um diploma universitário e a dizer que a universidade, na verdade, “deveria ser para poucos”.

“A realidade dos últimos anos de desinvestimento e desestruturação do setor precisa ser revertida, sob risco de sucateamento da infraestrutura construída e das perdas de cérebros formados e de perspectivas para jovens cientistas”, escreve a ABC.

Investimentos

Uma das principais propostas da ABC para os candidatos é a elevação dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação no País (incluindo recursos públicos e privados) para 2% do PIB nacional nos próximos quatro anos — o dobro do patamar atual. Uma meta “extremamente factível” de ser atingida, segundo Nader, e até mesmo modesta, considerando que a média nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 2,6%. Em 2015 essa taxa no Brasil se aproximava de 1,5%, mas vem caindo desde então. 

Os Estados Unidos, comparativamente, investem quase 3,5% do PIB em ciência e tecnologia; e a China, 2,4%, segundo dados https://data.oecd.org/rd/gross-domestic-spending-on-r-d.htm  da OCDE.

“Para que a ciência possa continuar contribuindo com o desenvolvimento do Brasil, é fundamental que ela conte com um financiamento robusto, contínuo e crescente, que permita enfrentar os grandes desafios — presentes e futuros — do País”, afirma a ABC.

Outra necessidade básica, apontada no documento, é aumentar a formação de mestres e doutores — o que exige, obviamente, a reversão da tendência atual de desmonte das universidades públicas, nas quais grande parte desses recursos humanos especializados é formada. O Brasil tem hoje cerca de 900 pesquisadores a cada milhão de habitantes — menos até do que outros países da América Latina — e a meta seria chegar a 2 mil. Em países desenvolvidos, esse número é da ordem de 4 mil, segundo a ABC. “A falta de cientistas é preocupante”, diz o documento. “É temerário assentarmos a economia apenas em commodities, cujos valores no mercado internacional oscilam muito, e na produção de bens de baixa intensidade de conhecimento e que agregam pouco valor ao produto final, ou ainda, dependermos fortemente de produtos externos, como fertilizantes e vacinas.”

Sejam quais forem as medidas adotadas, é crucial que elas sejam estruturadas como parte de uma “política de Estado” (e não uma política de governo, que muda a cada quatro anos), destacam os autores. O documento termina com uma lista de 19 recomendações para a elaboração da próxima Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), visto que a estratégia atual http://www.finep.gov.br/images/a-finep/Politica/16_03_2018_Estrategia_Nacional_de_Ciencia_Tecnologia_e_Inovacao_2016_2022.pdf , publicada em 2016, expira no final deste ano.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) vem trabalhando na elaboração de uma Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI). Em uma carta conjunta enviada ao ministro Paulo Alvim em 14 de junho, porém, os presidentes da ABC, SBPC e Andifes afirmam que “não subscrevem o texto, uma vez que necessita de aprimoramento e discussão ampla entre os diferentes atores”.

Fonte: Jornal da USP

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Vício em compras online? O que o seu cérebro diz sobre isso

 

Foi durante a pandemia de COVID-19 que muita gente aproveitou o maior tempo em casa para consumir mais pela internet.

Já se vão dois anos que novos hábitos de consumo foram instalados em definitivo e muita gente não quer saber de abandoná-los.

Mais do que apenas consumir por um site ou aplicativo, a sensação de receber algo em casa e a necessidade de comprar novamente pode denunciar mudanças na motivação para comportamentos específicos.

Compras online e o sistema de recompensas

Para entender como as compras online influenciam nosso cérebro, precisamos entender que o nosso órgão mais importante, o cérebro, possui diversas substâncias químicas que são liberadas para equilibrar os comportamentos e também permitir que sejamos adaptáveis.

A neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci explica que a motivação é a condição gerada pelo cérebro que determina a organização, priorização e realização de comportamentos específicos para um objetivo.

“No cérebro, de forma mais simples, podemos entender os sistemas de recompensas em dois momentos. Primeiro a busca, que chamamos de motivação, que é se movimentar para atingir aquele objetivo. Segundo é a recompensa propriamente dita, a sensação de prazer causada pelo alcance do objetivo.”

A dopamina e o prazer no cérebro 

É comum encontrarmos pessoas e textos dizendo que a dopamina é o neurotransmissor do prazer. A especialista explica que isso não é correto por dois motivos:

  A dopamina não atua sozinha no nosso cérebro. No circuito da motivação também estão os neurotransmissores glutamato e o gaba. Na sensação de prazer ainda entram em jogo a serotonina, ocitocina e noradrenalina;

  A dopamina é a molécula do desejo, da vontade, e não do prazer em si.

Esses neurônios e todo o balé de moléculas químicas são cruciais para que aconteça o “reforço por recompensa”.

“Por exemplo, se eu acesso um site cheio de fotos de roupas, objetos, pessoas felizes usando os produtos, cupons de desconto ou assisto vídeos de pessoas abrindo pacotes, estou estimulando as áreas dos desejos, que serão responsáveis por criar o comportamento de busca do prazer, que no caso é realizar a compra. Se eu realizo a compra e a experiência é realmente prazerosa (a entrega é rápida e o produto é bom), as áreas de recompensa aprendem que aquele comportamento é bom, e fica mais fácil repeti-lo”, detalhou a neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci.

Quando o consumo pode ser prejudicial?

Até aí tudo bem, porque é esse circuito que permite que o cérebro avalie cada experiência, aprenda e repita os comportamentos que “deram certo”. O problema, segundo a especialista, está quando há excesso, quando o comportamento de compra se torna repetitivo a ponto de atrapalhar as outras áreas da vida da pessoa.

“Muitas pessoas, quando estão em momentos de angústia, depressão ou mesmo tédio, buscam a realidade virtual como uma forma de enfrentamento ou de procrastinação das dificuldades da vida – e quando encontram oportunidades muito atraentes de consumo online, podem exagerar ou chegar a um comportamento compulsivo. Geralmente esses internautas já trazem consigo uma baixa capacidade de enfrentamento e autocontrole”, alertou a especialista.

Ela destaca ainda que, o ideal, para manter o cérebro saudável, é manter a variedade e novidade de estímulos e se motivar por diferentes condições naturais: Estudos e aprendizado, relacionamentos e socialização, viagens e autocuidado, por exemplo.

O controle inibitório no cérebro

 Identificar que algo está errado é o primeiro passo para uma mudança que pode resultar em uma vida mais plena e feliz. Embora o cérebro goste muito do prazer rápido, é a disciplina que o levará a alcançar grandes e palpáveis objetivos.

Se as compras por impulso são um problema; trabalhar a inibição ou o controle inibitório será fundamental para controlar respostas impulsivas e automáticas.

“Uma prática que contribui para este desenvolvimento é a ginástica para o cérebro, que trabalha o controle inibitório, ajuda a regular as melhores posturas de acordo com o meio social e ainda faz uma projeção futura que auxilia na flexibilidade mental. Quando possuo controle inibitório, estou dando direcionamento aos meus desejos. Tudo isso pode acontecer na nossa cabeça várias vezes por dia. A grande diferença estará no valor que eu atribuo àquele objetivo em especial – esse valor vai alimentar a motivação, e a motivação vai nos colocar em movimento para colocar o plano em prática”, concluiu.

Treino do cérebro como estratégia

A Ginástica para o cérebro é um conjunto de atividades sistematizadas com base nos pilares: novidade, variedade e desafio crescente. Com a prática os alunos desenvolvem habilidades cognitivas, como memória, raciocínio e criatividade; socioemocionais, como flexibilidade, autocontrole, autoconfiança e desenvolvem habilidades éticas. No Brasil, o SUPERA Ginástica para o Cérebro é a empresa pioneira neste tipo de serviço e oferece um curso de desenvolvimento cognitivo  para todas as idades.

Para reflexão:

Quanto mais tempo você parar pensando que tem um problema, menos tempo você terá para encontrar uma solução. “Autor desconhecido”

Você sabia:

O esforço é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser enfrentado. Quem se recusa a fazer este esforço termina sem condições de vencer a batalha seguinte, e jamais consegue realizar grandes voos.

Resposta do desafio de Maio:

Qual cor é elétrica?

Resposta: Rosa choque

Desafio de Junho:

Qual o meio de transporte que não faz curva?

Reposta do desafio na próxima edição.

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 3236-2907

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

quarta-feira, 22 de junho de 2022

VENDA de apartamento em Boa Viagem

Descrição: Imóvel tipo apartamento, nascente, possuindo: sala estar/jantar ampla; varanda com tela; área de circulação; wc social com blindex; 03 qtos, sendo 02 com guarda-roupas embutidos e 01 suite; cozinha com armários planejados; área de serviço; qto de empregada e wc de serviço; 02 vg garagem demarcadas (cabem 03); área de lazer com salão de festa com apoio freezer/fogão; área de churrasqueira; área lazer p/crianças; wc homem; wc mulher. Área útil privativa: 100,16  , totalizando 168,04  ; Elevadores Social e de Serviço;.

Condomínio R$ 1.200,00 + R$ 200,00(Tx Extra); IPTU R$ 3.200,00 anual; TX Laudêmio R$ 360,00 p/ano.

Sito à Rua Dom José Lopes, 487, 3° andar, Apto 301, Edf. Praia de Itaúnas, Boa Viagem, rua pavimentada, próximo a praia de Boa Viagem; Shopping Center Recife; colégios; pontos comerciais variados. Documentação em dia.

Preço: R$ 514.500,00.

*Interessados pelo imóvel e visitação, gentileza contactar com Sr. Aldemir A.Lucena, Corretor de Imóveis, CRECI 12.614/CNAI 30.877, Fones(81)9.8894.4598/9.8838.1959, horário comercial.


*Interessados pelo imóvel e visitação, 
gentileza contactar com Sr. Aldemir A.Lucena, 
Corretor de Imóveis, CRECI 12.614/CNAI 30.877, 
Fones(81)9.8894.4598/9.8838.1959, 
horário comercial.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

MODA XADREZ & JEANS

 Gazeta da Torre

VEJA QUANTAS IDEIAS DE LOOKS REDEM ESSA DUPLA ATEMPORAL QUE AGRADA A HOMENS E MULHERES DE TODOS OS ESTILOS

Junho é o mês de festas juninas, muito forró, fogueira e quentão. É o mês também de combinar aquele jeans que amamos com uma camisa xadrez.

Mas, parece difícil se vestir com estilo e modernidade usando peças tradicionais com essa dupla. É aí que você se engana!  A estampa xadrez e o jeans são peças versáteis e atemporais que emprestam modernidade às mais variadas produções. Quer ver?

Quem vai nos mostrar é a nossa Consultora de Imagem e Estilo Fatima Fradique, que fez uma seleção de looks exclusivos para que vocês possam se inspirar e montar produções para passear e festejar de um jeito simples e certeiro. Vale apena conferir!

 1) LOOK: CAMISA XADREZ COM CALÇA JEANS

Para uma produção sertaneja moderna e estilosa. Combine com uma camisa xadrez mangas comprida, calça jeans, cinto de couro com fivela. Finalize usando a camisa por dentro da calça e botas de cano curto country para dar um visual mais casual.

 2) LOOK: CAMISA XADREZ ALONGADA COM CALÇA JEANS

A camisa xadrez alongada, ótima opção para ser usada como terceira peça do look. Com calça jeans destroyd + t-shirt básica funciona muito bem. Finalize usando botas de cano curto para dar um toque de estilo à produção.

 3) LOOK: CAMISA XADREZ COM CALÇA JEANS  ( masculino )

Para uma produção com um toque esportivo. Opte por uma camisa de cor lisa e jogue uma camisa xadrez por cima. Ah, lembre-se de usar a camisa aberta para ficar mais despojado. Calça jeans e tênis finalizam a composição com um toque de estilo.

4) LOOK: CAMISA XADREZ COM MACAQUINHO JEAN

Macaquinho, peça única prática e feminina nunca sai de moda, principalmente os de jeans. São ideais para compor produções casuais com uma pegada descontraída. Existem macaquinhos jeans para todos os gostos e tipo de corpos, desde os mais justos que modelam o corpo até os mais soltinhos e larguinhos. Opte por uma camisa xadrez, essa é uma excelente forma de inovar no modo de vestir o macaquinho deixando-o muito mais atual.

 5) LOOK: CAMISA XADREZ COM SAIA JEANS.

Saia jeans, camisa xadrez com um cintinho de couro, uma combinação perfeita que veste de maneira casual. Finalize usando botinha preta de cano curto para dar um toque estiloso à produção.

 6) LOOK: VESTIDO XADREZ COM JAQUETA JEANS.

Você é uma garota Plus Size?  Deixe aquela história que estampas devem ficar fora de seu guarda-roupa hein? Você pode usar estampas sim! Quer ver? Com os altos e baixos dos termômetros uma boa ideia para não errar no figurino é usar o vestido estampa xadrez com uma jaqueta jeans para um visual casual cheio de charme e estilo.

Gostaram das sugestões? Espero ter ajudado a vocês a abrirem novos horizontes para o xadrez e o jeans. O Ponto chave agora é com vocês:

Animação e muito forró até o dia amanhecer!

Desejo a todos e todas vocês um feliz e abençoado “São João.”

Facebook ( Fanpage ) Fatima Fradique

Instagram:  https://www.instagram.com/fatima_fradiquecrc/?hl=en

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Inflação: carrinho, cestinha ou leva na mão?

 Gazeta da Torre

Longe do fantasma vivido antes do início do plano real e da última troca de moedas no Brasil em 1994, mas a inflação vem aterrorizando muitas famílias nos quatro cantos do país. A alta de preço já atinge 78% dos itens que entram no cálculo do IPCA, o índice mais relevante que mede a inflação.

A feira do mês já não vem acontecendo há um bom tempo para muitas famílias, pois com o alto valor que isso demanda, o mais comum tem sido a compra mais fatiada, em intervalos menores, como semanal. E muitas famílias vem fazendo diversas vezes por semana, e não demora a ter mais gente, de acordo com a situação que vive, a ir diariamente ao supermercado.

O preço de alguns produtos muda a cada ida ao supermercado, o fantasma está firme, com isso os sustos são constantes e o medo do endividamento ou de se enrolar financeiramente é grande por parte daqueles que ainda não estão nessa situação. Por outro lado, tantos outros estão cada vez mais endividados e a inadimplência também vem aumentando cada vez mais, atingindo os números do pico da pandemia em 2020.

Vale destacar, como costumo dizer, que o pico econômico da pandemia foi em 2020, já o pico de saúde, sem dúvidas, foi em 2021, com um número avassalador de mortes diárias e alto índice de contaminação.

Os reflexos de tudo isso repercutem até hoje nos índices da inflação, mas, absolutamente, a pandemia não é a causa. Existem vários outros ingredientes para isso, entre eles, o grande aumento da energia no país, a guerra na Ucrânia, a gripe aviária que atinge EUA e França, alta dos combustíveis, repercussão do desdobramento de covid na China, que impactou a logística em alguns portos com reflexos globais.

Pois é, está longe de ser um ingrediente, e nem poderia. Para chegar a esse nível de inflação, o conjunto de fatores é forte, e não só no Brasil, mas em vários outros países que estão sofrendo com a alta de preços, inclusive grandes economias. Por isso, em termos práticos, precisamos nos adequar, mudança de hábitos nesse período, rever as despesas fixas, conta de celular, internet, tv a cabo, serviços e produtos por assinatura com pagamento mensal, medidas em relação ao consumo de energia em casa e mais atitudes a fim de conter as despesas e equilibrar o orçamento.

Os cuidados de consumo também no supermercado são essenciais, a escolha dos itens, observar bem os preços e a quantidade comprada, e mais ações. Até destaquei algumas estratégias com vários clientes nas últimas semanas, tal como o que usar na ida ao supermercado, o carrinho, a cestinha ou levar nas mãos? O que sugiro é só pegar o carrinho se for fazer uma compra maior, caso sejam poucos itens, usar a cestinha, e se forem dois, três itens, por exemplo, levar na mão. Isso porque o carrinho deixa tudo confortável e uma tendência maior a ter mais calma, rodar mais no estabelecimento e levar mais itens, aumentando as despesas.

A cestinha, por sua vez, incomoda mais, por isso, levar ela de um lado para o outro, pegar no chão e mais movimentos, termina acelerando as escolhas, reduzindo o tempo de permanência no local e a possibilidade de ter mais despesas.  Sem cestinha, e levando os itens nas mãos, é que a agilidade é maior, as escolhas passam a ser mais objetivas e as despesas menores. Por isso, faça a melhor escolha, observe seus hábitos e siga adiante.

Com estudiosos em comportamento do consumidor, e de olho nas estratégias, as grandes redes estão atentas a esses movimentos. Se você observar, os carrinhos predominam, em muitos estabelecimentos, é difícil encontrar as cestinhas. E aí o consumidor precisa se posicionar, correr atrás de um consumo mais consciente e equilíbrio nas finanças, a fim de atravessar essa fase desafiadora da melhor maneira possível.

 

Abraço e até a próxima!

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Mudanças no Prouni atendem a interesses privados, diz educador

 Gazeta da Torre

A partir do segundo semestre deste ano, estudantes do ensino médio em escolas particulares, que não utilizaram qualquer tipo de bolsa, poderão se inscrever no Programa Universidade Para Todos (Prouni). É o que determina a Medida Provisória 1.075/2021, que mantém apenas a exigência de comprovação de renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio e bolsa parcial para aqueles com renda de até três salários.

Segundo o doutor em Educação pela Unicamp e professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, José Marcelino de Rezende Pinto, “o que motivou tudo isso não é o interesse público, mas sim os interesses das faculdades particulares que estavam com vagas ociosas”. O professor explica que a população não está aderindo ao Prouni, indício de que o programa está mal desenhado, “só que, ao invés de buscar uma solução, os gestores do programa optaram por atender aos reclames do setor privado”.

Rezende Pinto comenta ainda que “o sistema agora criou um liberou geral, porque ele admite qualquer tipo de possibilidade, privado com bolsa parcial, inclusive privado sem bolsa alguma”. O professor também chama a atenção para a dispensa da exigência de comprovante de renda e/ou deficiência, outra possibilidade de aderência ao programa.

Antes da mudança, que passa a valer no segundo semestre, os alunos que quisessem concorrer a bolsas integrais ou parciais nas universidades precisavam ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou com bolsa integral em instituições privadas. Criado como facilitador para o acesso de estudantes de baixa renda às universidades particulares, o Prouni, somente em 2020, ofereceu 166.830 bolsas para todo o País, 5% dos alunos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Economia na educação

Com o Prouni, cerca de R$ 2 bilhões deixam de ser arrecadados pelo governo federal, aponta Rezende Pinto. “Então nós estamos falando de montantes significativos de recursos que poderiam ser utilizados, por exemplo, para ampliar vagas na rede pública, que continuam tendo uma demanda muito maior que a oferta de vagas.” As mudanças, diz o professor, não estão direcionadas para a democratização do acesso ao ensino superior e lembra que, dentro da educação básica brasileira – educação infantil, ensino fundamental e médio -, mais de 80% dos estudantes estão matriculados na rede pública, enquanto os outros 20% estão na rede privada.

Para melhorar o aproveitamento do Prouni, Rezende Pinto sugere que sejam oferecidas bolsas somente em instituições sem fins lucrativos, e que já possuem isenção de imposto, retirando do programa as instituições que são cada vez mais direcionadas para o lucro e com o compromisso mínimo com a qualidade da educação. O professor propõe também que o recurso adicional, que seria gerado com a redução do benefício, seja utilizado para a ampliação do modelo universitário público e de instituições como as faculdades e os institutos federais, que oferecem um estudo de excelente qualidade com um custo menor.

Fonte: Jornal da USP