quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bairro da Torre: Um REAL COLCHÃO da TORRE

Em 3400 a.C., a idéia do agrupamento de ramos, palhas e folhas originando uma superfície mais flexível para se dormir permitiu que o ser humano abandonasse o chão frio e duro. Pouco tempo depois, os enchimentos de materiais que antes se encontravam no solo foram revestidos por emendas de duas peles ou tecidos, formando o que se chama de colchão.

Ao que tudo indica, os romanos foram os responsáveis pelo desenvolvimento do primeiro colchão, que era feito com materiais orgânicos como penas, algodão, palha, pêlo animal ou lã. Sendo que nesse período (3400 a.C.), enquanto os cidadãos dormiam em cima de pilhas de palmeiras, o Rei Tutancâmon descansava sobre uma cama de ébano (madeira nobre).

O primeiro colchão de água também foi invenção romana. Para eles, esse tipo de colchão consistia em deitar sobre a água morna , até atingir sonolência, e então, alguém carregava o indivíduo até um colchão de balanço para ser balançado até dormir.

Já, aqui na Torre, temos o Antônio Carlos Wanderley, ele não é romano mas antigo morador da Torre e proprietário da loja Real Colchões. Com muitos anos no segmento de colchões, Toni como é conhecido, trabalha com sua família atendendo sua clientela que na maioria é do bairro.  “ Minha família sempre trabalhou no ramo de colchões, como sou morador da Torre e observando o crescimento do bairro resolvi instalar meu negócio aqui. Tratar seu comércio com pessoas do mesmo bairro que você mora é muito saudável e prazeroso”, diz Toni.  

Toni (ao centro) com seus familiares

A maioria de sua clientela é do bairro, mas Toni atende também pessoas de outros bairros até por seu bom atendimento que é  a marca registrada do seu negócio, e que se transformou em propaganda boca a boca. Além de seu bom atendimento a diversidade de seus produtos também se destaca. “Aqui temos que resolver a solicitação do cliente. Até se o cliente só tiver disponibilidade para comprar nossos colchões em nossa loja no domingo (não abre no domingo), arrumamos um jeito para atendê-lo abrindo a loja”, afirma Toni com grande satisfação.

Hoje, Toni com grande experiência no ramo, observa uma clientela mais exigente com relação à qualidade e ao preço, que andam juntos, e são bem discutidos na compra do colchão.  A garantia também é um das exigências do comprador. Até por que também existe hoje em dia uma maior tecnologia aplicada ao produto fabricado. Para termos uma idéia, Toni nos informou que a partir do mês de agosto/2013 haverá certificações dos colchões pelo INMETRO. O que é mais um ponto a favor do direito do consumidor, em relação a qualidade do produto.

Assim, preparado para atender as diversas solicitações com muita atenção e simpatia, nosso amigo Toni e seus familiares aguardam sua visita na Rua Real da Torre, 910 em frente ao Cartório. Sejam bem-vindos!

Fonte da História do Colchão:Wikpedia                                                                                               

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Gazeta da Torre: Espaço A NATUREZA das plantas - O ALECRIM

             Desde tempos imemoriais, as plantas têm sido utilizadas como alimentos e remédios. O povo, independente de qualquer país, cor, raça, credo, costumes, profissão, tinha conhecimentos da qualidade e da capacidade de cura das plantas medicinais em muitas doenças, fizeram uso e repassaram esse conhecimento adquirido a seus familiares, fato que se estende até a presente data.

O sentimento que enaltece qualquer pessoa que cultua o uso de plantas medicinais é simplesmente, o de poder ver uma pessoa doente e proporcionar-lhe a cura através de algo tão singelo, a um custo baixo, e principalmente sem causar-lhe efeitos colaterais. Desta forma, vamos iniciar esta coluna falando do Alecrim, de forma, simples e compreensível a todos.

 
Alecrim - Rosmarinus officinalis L


Alecrim – Rosmarinus officinalis L;

Família Labiatae

Partes utilizadas: Folhas, flores e óleo essencial

Nomes populares: Alecrim-do-jardim, alecrim-da-horta, alecrim-rosmaninho, alecrim-do-sul, erva-coroada, rosmarino.


Propriedades Terapêuticas: Excelente auxiliar para os rins, vesícula e equilíbrio da pressão arterial; proporciona uma boa circulação; auxilia nos estados de depressão, dores reumáticas, digestão, facilita a menstruação, combate gota, icterícia é antisséptico, sedativo, fortalece a memória;


Em bochechos as infusões são recomendadas para aliviar aftas, estomatites e gengivites;
Nos casos de asma o fumo de alecrim auxilia nas crises;
Para os casos de reumatismo, eczemas e contusões: folhas em infusão ou cozidas no vinho usadas externamente e compressas e banhos;
Como antisséptico bucal: folhas em infusão para gargarejos;
Cicatrizante de feridas e tumores: folhas secas reduzidas a pó ou sumo;

Banhos de imersão com chá de alecrim, alivia o cansaço das pernas;

Também apresenta propriedades desinfetantes e aromáticas.


Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais, religiosos, e terapêuticos. Recomenda-se água de alecrim contra a tristeza


Uso na Culinária:
A imaginação é quem dita. Pode ser Fresco ou Seco. É apreciado nas carnes brancas, vermelhas, peixes, nos molhos para massas e sopas.

Também é utilizado em churrascos, onde se espalha um bom punhado sobre as brasas do carvão aceso, isso provoca um agradável odor no ambiente e no churrasco.


Utilização religiosa:
Em templos e igrejas, o alecrim é queimado como incenso desde a antiguidade.

Na Igreja Ortodoxa grega, o seu óleo é utilizado até aos nossos dias, para unção.

Nos cultos de religiões afros, como umbanda e candomblé, é utilizado em banhos e como incenso.


Aromaterapia:
É usado para dores musculares, reumatismo, artrite, prisão de ventre (com massagens), tosse, sinusite, resfriados, bronquite, enxaquecas, deficiência de memória e cansaço. Sua essência também é utilizada na perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia.


Uso como Inseticida natural: plantado na horta protege as outras plantas.
Ramos de alecrim frescos, colocados entre as roupas defendem-nas do ataque de traças.


A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.

 
Existe uma graciosa lenda a respeito do Alecrim:

Quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas.

O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar ao menino. Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou as suas roupinhas.

Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-las. “O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais.”

Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e sustentou-as ao Sol durante toda a manhã. “Obrigada, gentil alecrim!” - disse Maria. Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos. Eu abençoo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e  emanarão alegria.”

Toxidade: Contraindicado na gravidez, e em crianças; Em excesso, pode causar irritação renal, prostatite, gastroenterite e dermatoses.

Não usar o óleo essencial puro, por via interna, pois pode produzir cefaleias, convulsões, espasmos, gastroenterites, lesão renal. Pode ser abortivo em doses elevadas. Topicamente o óleo essencial produz rubefação dérmica, devendo evitar-se a aplicação sobre as mucosas e zonas cutâneas. Em caso de overdose pode causar gastroenterites e/ou nefrites.

* Material cedido pela CETEPE (Centro de Estudos e Terapias Ponto de Equilíbrio)

Bibliografia: 

Carriconde, Dr. Celerino  - Introdução ao uso de Fitoterápicos nas Patologias de APS  -  Centro Nordestino de Medicina Popular, Olinda, abril de 2002, pag.61

Lorenzi Harri, Abreu Matos, F. J -  Plantas medicinais no Brasil:nativas e exóticas - de 2. Ed. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum. 2008. Pag.330

Franceschini, Sérgio Filho -  Plantas Terapêutas – Ed. Andrei, 2004, pag.60-63.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mercado da Madalena: Lançamento da reedição de obras do poeta Cancão e do pesquisador Liêdo Maranhão

O grande poeta sertanejo João Batista de Siqueira (1912/1982), o Cancão, nasceu e viveu em São José do Egito. A Cepe, na coleção letra pernambucana, reedita a obra de Cancão, acrescida de poemas inéditos e três livros, Marketing dos camelôs de remédio ou o mundo da camelotagem, Classificação popular da literatura de cordel(1974), e Que só(1993) do estudioso da cultura popular, Liêdo Maranhão, dono de uma imensa coleção de literatura de cordel e um dos maiores especialistas do gênero no Brasil.

O livro de Cancão foi organizado pelos grandes especialistas Ézio Rafael, Marcos Passos e Lindoaldo Campos.
O evento, que aconteceu no sábado dia 06/07, contou com a presença de muitos artistas e poetas regionais que abrilhantaram ainda mais o belo lançamento que teve como palco o nosso grandioso e atrativo Mercado da Madalena (box Canto Sertanejo). 

(em pé) Marcos Passos e Daniela Brayner (Cepe)
 
O lançamento no box Canto Sertanejo - Mercado da Madalena
 


O evento também teve apoio da Cachaça Engenho Água Doce