domingo, 31 de janeiro de 2021

Setor privado assume o protagonismo sustentável no Brasil

 Gazeta da Torre

Diante das dificuldades impostas pela pandemia de covid-19, culminando em perdas de empregos, empresas e vidas, havia a expectativa de que temas como sustentabilidade e preservação ambiental ficassem para trás no debate público e no mundo corporativo. Contudo, as próprias demandas sociais para conter o avanço do surto de coronavírus reiteraram a necessidade de incorporação da agenda Ambiental, Social e de Governança Corporativa (ASG) nos negócios, de acordo com o CEO da gestora de ativos BlackRock no Brasil, Carlos Takahashi.

Em entrevista ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, o executivo avalia que, a despeito de desencontros sobre a agenda ambiental por parte de governos ao redor do mundo, inclusive o brasileiro, o setor privado tem se destacado ao incorporar e enaltecer ações sustentáveis do ponto de vista dos negócios.

“O que notamos em relação à retomada verde é, definitivamente, o setor privado assumindo o protagonismo. Então, não é, digamos assim, modismo ou tendência. ASG – tratar adequadamente as questões ambientais, sociais e de governança – não é incluir. É incorporar nas atividades. Este nível de consciência, de forma geral, parece ter chegado ao setor privado brasileiro em diversos segmentos”, afirma Takahashi.

De acordo com ele, o fato de companhias exigirem uma das outras ações sustentáveis para tomar decisões de investimentos mostra que o compromisso com a preservação ambiental está se tornando regra.

“Parece que, definitivamente, o mercado financeiro entendeu a sua responsabilidade e está assumindo um papel de enorme relevância para promover essa agenda. Então, ainda que a tenhamos controvérsias com relação às manifestações vindas do lado público, temos o setor privado tomando a frente desta agenda, o que é muito positivo para o País”, reitera.

Tendo atuado por mais de 30 anos no Banco do Brasil, onde foi diretor de diversos segmentos, e sido membro de conselhos de administração de grandes empresas, Takahashi afirma categoricamente que o Brasil tem “a possibilidade muito grande de assumir uma posição protagonista no crescimento sustentável”.

Além disso, reflete sobre o avanço da pauta sustentável no mundo dos negócios. “Uma grande amiga minha usa esta frase: ‘ASG passou do anexo para as páginas principais’. Então, é isso que está acontecendo e traz uma implicação profunda em todos os setores. Como falei, a sustentabilidade tem sido incorporada definitivamente em cada uma das atividades”, pontua.

Fonte:UM Brasil

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Tá difícil voltar ao trabalho? Por que o seu cérebro fica mais lento depois das férias

 Gazeta da Torre

Passado Janeiro, mês tradicionalmente de férias, onde as pessoas retomam suas atividades; a queixa é uma só: o cérebro parece ainda não entender que a vida voltou ao seu normal. Mas, por que isso acontece?

Para muitas pessoas que já voltaram às suas atividades, a queixa é uma só: o cérebro parece ainda não entender que a vida voltou ao seu normal. Mas, por que isso acontece?

Cérebro preguiçoso?

Nosso cérebro não é exatamente preguiçoso, mas sim, poupa energia e se adequa a necessidade do momento, ao iniciarmos as atividades depois de um recesso, é como se este órgão não entendesse que nós já estamos em janeiro e que temos uma lista de resoluções para cumprir, ou, ao menos, pequenos objetivos que precisam dele para serem alcançados.

“Essa sensação de lentidão é resultado da adaptação do cérebro a rotina que lhe foi imposta no recesso, na maioria das vezes, nos deixamos levar pelo que vai acontecendo durante o dia e não ficamos preocupados em executar atividades importantes, realizar ações para o atingimento de metas... o que faz parte da nossa rotina de trabalho... então quando o cérebro passa por um período de atividades diferentes, ele também se adequa”, detalhou Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA – rede de escolas voltada à estimulação cognitiva com mais de 400 unidades no Brasil.

Em resumo, nosso cérebro poupa energias quando realiza atividades que já são rotineiras ou não proporcionam mais um grande desafio. Poupar energia é importante, mas se o cérebro não é estimulado em tarefas inovadoras e desafiadoras ao longo da vida, não cria e fortalece novas conexões neuronais o que impede o desenvolvimento de uma reserva cognitiva efetiva.

“Quando estimulado, com atividades baseadas nos princípios da novidade, variedade e desafio crescente, muitas habilidades cognitivas, como:  concentração, memória entre outras são desenvolvidas permitindo resultados de performance mais consistentes em todos os contextos”, explicou Patrícia.

Dando em um empurrãozinho no órgão mais importante do corpo

Agora que você já entendeu que este sentimento de lentidão não é exatamente preguiça para recomeçar o ano, a boa notícia é que existem alguns caminhos para “despertar” o seu cérebro, e o melhor: este controle está completamente em suas mãos 

Exercite seu cérebro - Na verdade, não há um exercício intelectual que isoladamente potencializa mais o desempenho das habilidades mentais, mas sim um conjunto de estímulos. Seria a chamada ginástica para o cérebro, que funciona quando inserimos em nossa rotina estímulos diferentes, mas que nos exigem mais atenção, concentração e memorização.

Alguns exemplos de exercícios para o cérebro seriam: realizar cálculos por meio do ábaco em níveis gradativos, a realização de caça-palavras (auxilia na potencialização da atenção), palavras-cruzadas (um ótimo exercício para estimular a expressão de palavras no dia-a-dia e o acesso semântico da informação), jogos das diferenças (auxiliam na potencializarão da atenção), a leitura e a escrita (estimulam a criatividade, a atenção, e a memória), aprendizagem de um novo idioma, jogar xadrez, aprender a tocar um instrumento musical e jogar outros jogos de estratégias.

Exercícios físicos - Um estudo realizado por cientistas na Universidade da Califórnia, nos EUA, em parceria com a Universidade de Tsukuba, no Japão mostraram impactos positivos no cérebro com a prática de exercícios físicos leves. Jovens universitários foram submetidos à prática da bicicleta ergométrica, no modo lento e por apenas 10 minutos e após isso completaram testes de memória considerados difíceis, dentro de uma cabine de ressonância magnética. Os testes de memória foram feitos antes e depois da prática de exercícios físicos leves. 

Alimentos – Já ouviu falar em Brainfood (alimentos para o cérebro)? Aproveite as boas intenções de mudança em janeiro e busque uma alimentação mais saudável, dando ao seu cérebro os nutrientes que ele precisa para deixar a preguiça de lado e funcionar a seu favor. Alguns alimentos são chave para acelerar o funcionamento do cérebro:

 Café

 Carboidratos complexos - aqueles de baixo índice glicêmico e integrais (arroz integral, banana, aveia, feijão preto, entre outros...)

 Fisetina, que tem fontes em frutas vermelhas (principalmente o morango), tomates, cebolas, maçãs, pêssegos, uvas e kiwi

 Vitamina B6 (Piridoxina): Uma das vitaminas mais importantes para o sistema nervoso central, pois ajuda o cérebro a produzir os neurotransmissores, vitais ao seu funcionamento com fontes no fígado e carne vermelha, grãos integrais, batatas, vegetais verdes e milho.

  Vitamina C: Ela também é um antioxidante e participa da atividade química dos neurônios, sendo importante para a memória e para a concentração. Boas fontes de vitamina C são as frutas cítricas, a acerola e o Kiwi.

Se você chegou até aqui já entendeu a importância de cuidar do seu cérebro para conseguir realizar os seus planos em 2021. Cuidar do seu cérebro traz diversos benefícios, na vida pessoal, profissional e na manutenção da saúde da mente. “O nosso cérebro pode – e precisa! – ser exercitado. Com exercícios que envolvem novidade, variedade e desafios crescentes, é possível melhorar habilidades como memória, concentração, raciocínio e criatividade e buscar sobre isso será decisivo no sucesso ou insucesso em 2021 para crianças, jovens e adultos”, concluiu Patrícia.

Você sabia:

No momento em que o cérebro detecta algo inusitado, algo diferente, ele ativa o sistema de recompensa e como resultado promove a euforia e o bom humor.

Desafio de Janeiro:

Alguns meses têm 31 dias, outros messes apenas 30 dias. Quantos messes tem 28 dias?

Resposta na próxima edição

Resposta do desafio de Dezembro:

Uma girafa tem dois olhos, um macaco tem dois olhos, um elefante tem dois olhos.  Quantos olhos nós temos?

A)  2          B)  4          C)  6          D)  8

Resposta: 2,  porque nós humanos também só temos dois olhos

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 3236-2907

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

Lançado Curso EAD – Gordura Trans Não, certificado pela ASBRAN e gratuito

 Gazeta da Torre

O Projeto "Um esforço coletivo para mudar o panorama da Gordura Trans no Brasil" lançou no último Congresso Brasileiro de Nutrição, realizado de 19 a 22 de janeiro, curso à distância que vai permitir ampliar o debate sobre a regulamentação da Gordura Trans no Brasil e no mundo. São vários módulos compilados em um arquivo já disponibilizado na plataforma do Youtube. O "Curso EAD – Gordura Trans Não" é dirigido a nutricionistas, mas aberto ao público em geral. É gratuito e certificado pela Associação Brasileira de Nutrição - ASBRAN.

Desenvolvido por meio da parceria entre ASBRAN e o Conselho Federal de Nutricionistas - CFN, o curso busca fomentar conhecimento científico para mobilização da implementação da RDC 332/2019, uma grande vitória conquistada pelo projeto em 2019. São 15 aulas com profissionais renomados da área de interesse com aproximadamente 45 minutos, divididas em quatro módulos.

"Os alunos poderão conhecer melhor o projeto desenvolvido, seus avanços, e refletir sobre a importância da atuação e o trabalho de vários atores na construção de políticas públicas em saúde", disse Ana Flávia Rezende, coordenadora do projeto.

Para assistir basta acessar o canal no youtube Gordura Trans Não Campanha  https://www.youtube.com/watch?v=A4p5khg4KMA. Mais informações no site da ASBRAN.

Entre os temas das aulas estão "O que são Gorduras", "As Gorduras Trans", "O Impacto da gordura trans na saúde", o "Impacto da RDC 332/2020 sobre a atuação do Nutricionista", "Uma discussão sobre os substitutos da gordura trans industrial", "Processos regulatórios", "Implementação e Fiscalização de Medidas Regulatórias", entre outros.

Para receber o certificado de conclusão do curso é preciso:

• Seguir o canal do youtube Gordura Trans Não Campanha e o instagram @gorduratransnao

• Enviar um e-mail para eadgorduratransnao@gmail.com para acessar material de apoio e responder questionário de avaliação do curso.

PROGRAMA DO CURSO

Módulo 1

Introdução - Boas-vindas ao curso EAD

Ana Flávia Rezende - Coordenadora do Projeto “Um esforço coletivo para mudar o panorama da Gordura Trans no Brasil”

Panorama Geral sobre a Parceria e o Projeto

Rita Frumento - Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas

Óleos e as Gorduras

Guilherme Theodoro - Nutricionista e Conselheiro Conselho Regional de Nutricionistas 1

Gordura Trans

Ana Flávia Rezende - Coordenadora do Projeto “Um esforço coletivo para mudar o panorama da Gordura Trans no Brasil”

Impacto da gordura trans na saúde

Caroline Romeiro - Nutricionista e Conselheira Conselho Regional de Nutricionistas 1

Módulo 2

A OMS e o panorama geral de regulamentação de gordura trans no mundo

Ana Flávia Rezende - Coordenadora do Projeto “Um esforço coletivo para mudar o panorama da Gordura Trans no Brasil”

Relatório OMS 2020, a situação do Brasil Requisitos para o uso de Gordura trans nos alimentos – A regulamentação do Brasil

Eduardo Nilson - Ministério da Saúde

Requisitos para a gordura trans nos alimentos – A regulamentação no Brasil

Thalita Antony de Souza Lima - Gerente-Geral de Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA

Módulo 3

O Projeto “Pela saúde do Coração, Gordura Trans Não”

Ana Flávia Rezende- Coordenadora do Projeto “Um esforço coletivo para mudar o panorama da Gordura Trans no Brasil”

O Impacto da RDC 332/2019 sobre a atuação do Nutricionista

Ana Flávia Rezende - Coordenadora do Projeto “Um esforço coletivo para mudar o panorama da Gordura Trans no Brasil”

Uma discussão sobre os substitutos da gordura trans industrial

Ana Carolina Fernandes - Professora da UFSC e Pesquisadora do Grupo de Pesquisa NUPPRE/UFSC

Comida de Verdade

Renata Monteiro - Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas- 01

Módulo 4

Processos regulatórios

Thalita Antony de Souza Lima - Gerente-Geral de Alimentos Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Implementação e Fiscalização de Medidas Regulatórias

Renata Araújo de Ferreira - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

A relevância das políticas públicas em alimentação e nutrição na área da saúde

Albaneide Peixinho - Programa Mundial de Alimentos- WFP

A atuação da sociedade civil em políticas públicas na área da saúde

Patrícia Gentil - Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável

Fonte:ASBRAN.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Legado histórico dos povos negros é o nosso sistema imunológico

 Gazeta da Torre

Charge do Cartunista Adão Iturrusgarai 
Ilustra a conversa com a filósofa Katiúscia

Problematizar o nascimento da filosofia e de outras epistemologias, com base em pensadores negros de tempos imemoráveis, é problematizar a origem do pensamento. E quando se nega o nascimento do pensamento para pessoas negras, o que se diz é que elas não têm a capacidade cognitiva de produção de conhecimento, então, elas são animalizadas. Entretanto, quando é dito a uma criança negra que a sua história não é o açoite, mas que, sim, deriva de grandes pensadores, isso traz uma outra cultura. E a cultura é um sistema imunológico na medida em que você se alimenta dela, pois um povo sem história é uma árvore vazia. Essas são palavras da filósofa e doutoranda em Filosofia Africana, Katiúscia Ribeiro.

Em entrevista ao canal UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, em parceria com a Brazilian Student Association (BRASA) – associação formada por brasileiros que estudam no exterior –, a filósofa avalia questões como a violência crescente contra negros, a urgência de uma reforma nas disciplinas escolares para que se dê voz a pensadores negros e a importância de se entender que a história deste povo não é preenchida apenas pelas agressões que sofrem historicamente. A conversa foi mediada pela jornalista Joyce Ribeiro, em colaboração especial.

“O grande problema é que não conhecemos nossa história. Conhecemos o que fizeram de nós. Quando descobri que o meu povo criou o mundo, os meus sobrinhos passaram a interpretar a vida e o mundo de outra forma. [Buscar essa ancestralidade] é um projeto de salvar vidas. Não podemos mais, nos currículos escolares de hoje, ensinar para crianças apenas ‘chicote’ e ‘açoite’, porque isso representa um curto período da nossa história”, argumenta. “Se você tira o legado de um povo e apresenta somente uma ‘história de chicote’, qual imagem no inconsciente que teremos destas pessoas? Que elas são eternamente subalternizadas.”

“Nós ficamos, na atualidade, debatendo que nunca tivemos um presidente negro [no Brasil], mas conhecemos a República de Palmares, o primeiro Estado dentro do Estado brasileiro? Não. Isso é cultura e reintegração da nossa história; é o resgate do nosso sistema imunológico”, acrescenta Katiúscia. “Para nós começarmos a viver integralmente, temos que reconhecer o nosso legado de construção histórica.”

Epistemicídio

Na entrevista, ela faz referência a três episódios que ocorreram no País em 2020: o espancamento e assassinato de João Alberto, um homem negro, dentro de um supermercado no Rio Grande do Sul; o assassinato a tiros de João Pedro, um garoto negro de 14 anos, durante uma ação policial no Rio de Janeiro; e a morte de Miguel Otávio, de cinco anos, em Pernambuco, ao pegar o elevador sozinho e cair do nono andar de um prédio enquanto estava sob responsabilidade da patroa de sua mãe – que trabalhava como empregada doméstica na residência.

“O epistemicídio, a negação da história das pessoas negras na própria história, chega antes do soco que deram na cara do ‘Beto’, antes da bala que atravessa o tórax do João Pedro e antes do botão do elevador que o Miguel apertou. É a negação da história, e história é poder. O epistemicídio nos ajuda a reconhecer todo o apagamento do nosso legado, e não somente do curricular e acadêmico, mas na música, na culinária, na espiritualidade, na linguagem, nas performances, nas nossas estéticas”, ela destaca.

Katiúscia afirma que o falecimento de João Alberto demonstra que o Brasil nunca se responsabilizou de fato com as pautas raciais. “É um país que negligencia, onde o vice-presidente da República diz que não existe racismo, mas apenas uma desigualdade com pessoas negras, e que esta é uma pauta atribuída apenas pelos movimentos sociais. Então, historicamente, como o Brasil se nega a reconhecer o racismo, nós não conseguimos frear as violências raciais. Estamos diante de um processo de desumanização. É momento de nós, pessoas negras, nos organizarmos. Não podemos esperar por esta estrutura que nunca se comprometeu com a pauta racial.”

* A entrevista 

https://www.youtube.com/watch?v=KXELO_Tf45U

Fonte:UM Brasil

DIVULGAÇÃO

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Pesquisa identifica estratégia do Executivo federal em atrapalhar combate à pandemia

 Gazeta da Torre

Décima edição do Boletim Direitos na Pandemia mostra que entes federativos e instituições independentes tiveram grande papel no combate à pandemia ao minimizar estratégias errôneas do governo federal

O Boletim Direitos na Pandemia, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário (Cepedisa) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, em conjunto com a Conectas Direitos Humanos, vem acompanhando a questão da covid-19, principalmente as atividades envolvendo os entes federativos, desde o início da pandemia. Em sua décima edição, o boletim traz um acervo, em formato de linha do tempo, com mais de 3 mil normas relativas à pandemia, mostrando que o negacionismo exibido pelo governo federal bateu de frente com as tentativas de resistência de entes federativos, instituições independentes e da própria sociedade.

Apesar da quantidade de normas criadas e focadas em tratar a pandemia, as necessidades da população não foram atendidas, de acordo com Fernando Aith, professor do Departamento de Política, Gestão e Saúde da FSP e do Núcleo de Pesquisa em Direito Sanitário da USP, diretor do Cepedisa e um dos responsáveis pelo boletim citado anteriormente. “Essa quantidade de normas não ajudou muito os brasileiros a melhorar a situação durante a pandemia, mas, principalmente, no que se refere à resposta do governo federal, do Poder Executivo federal, identificamos uma estratégia que parece ser focada em atrapalhar aqueles que estão tentando reduzir ou minimizar os malefícios que essa pandemia está causando à coletividade e aos indivíduos particularmente”, comenta o professor, em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1º Edição.

A pesquisa feita pelo Cepedisa nesta décima edição mostra que a junção do negacionismo dos representantes do governo federal e a ausência de apoio social em vários níveis poderia ter um efeito desastroso, caso as instituições não tivessem trabalhado em prol de controlar as inconsequências derivadas das atitudes e falas dos nossos representantes. Aith cita exemplos, como a atuação do Congresso Nacional na elaboração do auxilio emergencial e do Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de decisões importantes, bem como o reconhecimento da autonomia dos Estados e municípios na legislação sanitária.

O resultado do negacionismo pode ser percebido no âmbito da vacinação, já que o Brasil pode ser considerado um dos países mais atrasados com relação à vacina e sem um plano adequado de vacinação universal. “Vale lembrar que o presidente da República chegou a comemorar quando os testes da vacina do Instituto Butantan foram paralisados por conta do suicídio de um dos participantes voluntários da pesquisa”, relembra Aith, em referência ao momento que Jair Bolsonaro comentou que nunca compraria a vacina da Sinovac, além de ter recusado a vacina feita pela empresa farmacêutica Pfizer. Para atender à primeira fase do Plano Nacional de Vacinação (idosos acima de 65 anos, profissionais de saúde, indígenas e comunidades ribeirinhas), aproximadamente 30 milhões de doses seriam necessárias.

O professor deixa claro que a União deveria rejeitar o negacionismo visto até aqui e assumir o protagonismo no Plano Nacional de Vacinação, ajudando Estados e municípios nessa tarefa, pois o Brasil tem potencial para ser bem-sucedido na campanha de imunização através de seu Sistema Único de Saúde (SUS) e das redes de postos de vacinação.

Fonte:Jornal da USP

sábado, 23 de janeiro de 2021

A chave principal para uma boa alimentação são os produtos “in natura”, diz especialista

 Gazeta da Torre

A nutricionista Maria Aquimara Zambone, Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e especialista em Nutrição Clinica pela ASBRAN, recomenda o consumo de alimentos encontrados em feiras e dá a dica: “Se você começar a ler os ingredientes que constam na embalagem de um produto e não entender nada, mude”

A importância de uma alimentação saudável é fato consumado. Mas, ainda assim, o tema deixa dúvidas e há espaço para muita desinformação. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar Primeira Edição, a nutricionista Maria Aquimara Zambone, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, explica o que é uma alimentação saudável e como mantê-la.

Atualmente, não há nenhuma dúvida quanto à influência de uma alimentação saudável e adequada na prevenção de doenças crônicas como obesidade, diabete, hipertensão, muito comuns na sociedade brasileira, afirma a nutricionista.

No Brasil, existe um Guia Alimentar para a População Brasileira, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. “É um dos melhores que existem no mundo”, diz. O livro conta com uma série de passos a serem seguidos para manter uma alimentação saudável. Entre eles, Maria Aquimara destaca o consumo de alimentos in natura.

Optar pelos alimentos in natura é importante, porque, assim, deixa-se de lado os alimentos ultraprocessados. “Quais são os alimentos ultraprocessados? Aqueles que a gente precisa de uma embalagem, de uma identificação para saber o que tem ali e que contêm diversos corantes, conservantes”, explica. São esses inúmeros adicionais encontrados nesses alimentos que podem causar danos à saúde.

Maria lembra também que é essencial que a alimentação conte com todos os grupos alimentares, inclusive gorduras e carboidratos. “O que acontece às vezes é que as pessoas apontam determinados nutrientes como vilões da alimentação e, na verdade, a gente precisa de todos eles”, diz. Outros aspectos, como o local onde é adquirido o alimento, a forma de preparo, o tempo dedicado às refeições, tudo isso deve ser considerado.

Em tempos de pandemia, a alimentação pede ainda mais cuidado. A nutricionista diz que o que se observa é que as pessoas passaram a comer mais, mas não necessariamente comer de maneira adequada, o que pode ser um perigo.

Além disso, começaram a se disseminar informações de supostos alimentos que curariam a covid-19. Sobre isso Maria ressalta que os alimentos não são capazes de curar nenhuma doença, em especial a covid-19. “Precisamos sempre manter bem o nosso sistema imunológico e existem alimentos que propiciam isso, nos auxiliam a manter um bom sistema de defesa, mas não quer dizer que eles vão tratar a covid-19”, enfatiza.

Dentre os pontos levantados pela doutora, destacam-se, então, a importância de uma dieta balanceada e o equilíbrio entre os nutrientes. Não pode nem faltar nem sobrar. Como chave principal para uma boa alimentação, a nutricionista Maria Aquimara aponta os alimentos in natura, facilmente encontrados em feiras ou nos conhecidos “sacolões”. “Se você começar a ler os ingredientes que constam na embalagem de um produto e não entender nada, mude”, encerra.

Fonte:Jornal da USP

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

MODA - A PANTONE LANÇA DUAS CORES PARA 2021: O CINZA ULTIMATE GRAY E O AMARELO ILLUMINATING!

 Gazeta da Torre

São duas cores diferentes, que se unem para representar encorajamento, solidez com positivividade e energia. 

O versátil cinza, em tonalidade similar e o Ultimate Gray garantem muita sobriedade e elegância ao visual. Sendo assim é possível investir em peças estruturadas sem perder a modernidade.

O amarelo, na tonalidade Illuminating é uma cor vibrante e superalegre, combina com looks diurnos e mais descontraídos.

Para não ter dúvidas, a nossa Consultora de Imagem e Estilo Fatima Fradique, montou um verdadeiro guia com o duo cinza e amarelo, para que vocês possam fazer suas combinações de um jeito simples e certeiro. Vejamos!

1) LOOK: CALÇA – Alfaitaria – (Cinza)

Este combo Ultimate Gray + Illuminating da Pantone ou simplesmente cinza + amarelo, sempre deixará você confiante, segura, inteligente e aberta.

Por isso este look de alfaiataria ficou sofisticado, alegre ao mesmo tempo! Ótima inspiração para usar no escritório em dias de reuniões em que você precisa se mostrar muito comunicativa, por exemplo! 

2) LOOK: Monocromático – ( Amarelo)  

O famoso “Ton Sur Ton” ( Tom sob Tom ) intensidades diferentes de uma mesma cor. Esquema fácil de ser usado, com resultado sofisticado e atrativo. Abuse de tecidos com texturas diferenciadas ou mesmo acessórios para o look não ficar monótono.

O look aqui mostrado tem como destaque a bolsa cinza, que deu um toque estiloso ao visual.

3) LOOK: VESTIDO LONGO -  ( Estampado )

As estampas com as cores cinza+ amarelo, também estarão com tudo este ano. Vai  desde o xadrez, desenhos geométricos, até os florais.

Este vestido é aquela peça única que, com certeza, vale apena ter no seu closet para ser usado em eventos diurno ou mesmo em ocasiões apropriadas.

4) LOOK:  VESTIDO -  ( CINZA )

Uma dupla bem arrojada!  Aqui duas peças se unem e, por causa das cores, se definem como um estilo.

O look aqui mostrado é um vestido cinza, jovial e estiloso, que tem como destaque um truque de estilo que fica por conta da bolsa de tom vibrante, a qual deu um UP, valorizando a produção. Provando que os acessórios são determinantes na finalização.

5) LOOK:  SAIA  LÁPIS – ( Amarelo )

A saia lápis justinha e com um leve toque de sensualidade, é um dos modelos mais tradicionais de se investir no closet feminino.

De olho nas dicas: O comprimento da saia é essencial para valorizar ou mesmo destruir sua altura, saia lápis para baixinhas deve ser sempre acima do joelho ou muito perto dele. Se a cor que está na moda não fica bem para a pessoa, o truque é usá-la da cintura para baixo ou investir em acessórios. Assim, você ficará na moda sem prejudicar o visual.

6) LOOK: TERNO OU COSTUME -  ( CINZA ) 

A mistura de cinza e amarelo pode até parecer inusitada, mas se mostra um duo de sucesso que combina suavidade e intensidade.

O look aqui mostrado, bem poucos se ariscam com o tom de amarelo, mesmo usado com um terno sóbrio e que, em teoria, deixa a cor um pouco menos chamativa. Estou falando de uma matriz que está ganhando popularidade.

E ai! Gostaram das dicas? Não tenham medo de ousar, se faz seu estilo invista!

Desejo a todas e todos vocês, saúde! E que nunca nos falte esperança de dias melhores.

Facebook ( Fanpage ) Fatima Fradique

Instagram :  https://www.instagram.com/fatima_fradiquecrc/?hl=en

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Cresce em mais de 140% o número de procedimentos estéticos em jovens

 Gazeta da Torre

Para especialistas, os motivos para esse aumento são as redes sociais, a insatisfação com a própria imagem e a infelicidade causada por dificuldades em se sentir capaz ou insuficiente para lidar com o mundo, a sociedade e a realidade de uma forma geral

O Brasil é líder mundial no ranking de cirurgias plásticas em jovens. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), dos quase 1,5 milhões de procedimentos estéticos feitos em 2016, 97 mil (6,6%) foram realizados em pessoas com até 18 anos de idade. Entre as justificativas para o quadro está a insatisfação com a própria imagem que, segundo o psicólogo Michel da Matta Simões, pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, boa parte é motivada por demandas sociais “que exigem dessas pessoas mais do que elas podem ou se sentem capazes de oferecer”.

Aos 18 anos, a estudante de direito Alicia Keyt realizou sua primeira cirurgia plástica. Após fazer um acordo com a mãe, trocou a oportunidade de ganhar o primeiro carro por implantes de silicone. Ela conta que o desejo de mudar apareceu ao acreditar que seu corpo estava fora do padrão de feminilidade. “Para mim, a mulher precisava ter peitos; eu achava que era algo que eu tinha que seguir. Hoje eu vejo que não tinha tanta necessidade”, conta.

A estudante mudou de ideia sobre a importância dos implantes após a cirurgia. Conta que não se arrepende, mas, após ter estudado sobre o assunto e aprendido outros conceitos, como auto aceitação, feminismo e amor próprio, diz que poderia ter esperado mais. “Esse procedimento não me ajudou a me aceitar. Hoje, se eu não tivesse colocado a prótese, acho que teria me aceitado do jeito que eu era, porque, depois que coloquei, vi que o meu corpo era perfeito”.

O difícil processo de recuperação pós-cirúrgico, que inclui meses sem poder fazer nenhum tipo de esforço, só ficou claro para a estudante após o procedimento. E o resultado tão esperado veio somente após um ano inteiro de muito cuidado pós-operatório. “Eu coloquei um biquíni e fui me olhar no espelho; quando tirei uma foto, falei ‘cara, esse é o resultado que eu estava esperando’”, conta, lembrando que precisará usar sutiã de sustentação cirúrgico para o resto da vida.

Depois de passar pela experiência, Alicia recomenda muita pesquisa e reflexão antes de  tomar qualquer decisão e se submeter a algum procedimento estético. Diz ser importante ter mais de uma opinião médica e, principalmente, saber tudo a respeito da cirurgia escolhida. “É a sua vida e sua autoestima que estão em jogo”, afirma a estudante, que não pensa em retornar às mesas cirúrgicas. “É uma coisa muito séria, muito invasiva, te impossibilita de muita coisa e você vai ter que ter um pós para o resto da vida. Hoje, vejo tanta gente nova fazendo e penso ‘meu Deus, eu sou uma estatística'”, conta.

Somente nos últimos dez anos, houve um aumento de 141% no número de procedimentos entre jovens de 13 a 18 anos, segundo a SBCP. Entre as cirurgias mais procuradas estão os implantes de silicone, a rinoplastia e a lipoaspiração. Para o psicólogo Michel Simões, essa procura está muito ligada a um conflito entre aquilo que os indivíduos gostariam de ser e o que é exigido para que se considerem ajustados à sociedade. Diz que a insatisfação com a própria imagem vem da infelicidade causada por “dificuldades em se sentir capaz ou insuficiente para lidar com o mundo, a sociedade e a realidade de uma forma geral”.

Para o psicólogo, as redes sociais desempenham um papel importante nesse processo de insatisfação, seja pelo alcance “que elas proporcionam quanto pelas possibilidades que elas oferecem”. Simões acredita que o universo virtual, ao veicular a ideia de corpo e estilo de vida perfeitos como algo real e concreto, cria padrões e ideais de beleza que são inatingíveis. “Todo esse mecanismo dificulta a integração daquilo que se tem a oferecer e torna os recursos pessoais de cada um insuficientes, porque, aquilo que é natural é imperfeito e, portanto, diferente daquilo que se posta e compartilha”.

Quando cirurgia representa qualidade de vida

Porém, os jovens não procuram as cirurgias plásticas somente devido à preocupação estética; sofrimentos emocionais agravados por restrições sociais autoimpostas podem justificar correção cirúrgica. É o que explica o cirurgião plástico e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, Pedro Coltro.

Segundo o professor Coltro, existem casos em que os procedimentos merecem ser realizados mesmo antes dos 18 anos. São aqueles em que pessoas jovens sofrem por apresentarem, por exemplo, mamas grandes ou pequenas demais ou ainda deformidades no nariz; situações que, garante Coltro, podem levar ao constrangimento e à restrição do convívio social.

O professor diz que os procedimentos cirúrgicos com fins estéticos são recomendados para jovens a partir dos 18 anos, quando possuem mais autonomia e maturidade para tomarem decisões. Mas, casos em que pessoas estão suscetíveis ao sofrimento do bullying escolar, além de “uma redução drástica de autoestima e qualidade de vida”, devem ser analisados separadamente. “Se a gente pensar que a definição de saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é o estado de bem estar físico, social, mental e psicológico, a cirurgia plástica nesses casos vai trazer uma melhora para a qualidade de vida do paciente, logo para a saúde”, analisa Coltro.

Fonte;Jornal da USP

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

2021 vem com desafios antigos, despesas do começo de ano e muita esperança

 Gazeta da Torre

E então 2021 está no ar, viramos a página, o capítulo ou como preferir chamar, há algumas semanas, depois de um ano tão desafiador para todos, que foi 2020. E as primeiras semanas do ano em curso, expectativas, mais do que nunca esperança e, para muitos, cansaço. 2020 terminou, 21 chegou, mas muita gente não parou para virar a página, a vida não deu trégua para isso, mas vamos pensar positivo e chamar a responsabilidade para fazer acontecer! E, claro, em paralelo seguir com os novos hábitos adquiridos pela maioria a fim de evitar problemas em relação à pandemia que segue.

Feliz de estar aqui, no Gazeta da Torre, como colunista desde 2017, colecionando ainda todas as edições impressas que estive presente.

O ano costuma começar com um caminhão de despesas por aí também? É essa a linha que trago hoje por aqui, afinal, se não nos organizarmos para começar o ano de forma equilibrada, as consequências podem pesar o resto do ano. Nesse começo, para a maioria das pessoas, as despesas vêm forte, é material escolar, IPTU, IPVA, a vontade de pegar uma praia, aproveitar os fins de semana de janeiro, e mesmo depois da Black Friday e do Natal, o comércio e os centros comerciais vêm com tudo nesse mês, que normalmente trazem muitas liquidações. Mas e aí, como você se organizou para esse período do ano? Já definiu em relação às despesas sazonais da época?

Olhos mais que abertos e pés no chão, firme, a fim de fazer as escolhas mais adequadas, tendo clareza do SEU momento, da SUA realidade e do SEU PLANEJAMENTO.

E se você não tem um planejamento, essa fase de começo de ano é muito simbólica para quem procura mudança, e ter o plano é ter um direcionamento, uma análise prévia de como percorrer o caminho de onde você está hoje e em relação ao lugar que você gostaria de chegar. E se não houver um planejamento para isso, você estará como um barco à deriva, folha seca arrastada pelo vento, não sabe para onde vai, qualquer lugar é um destino “aceitável” e a vida segue, para muitos se lamentando por não atingir o que gostaria.

Mas me responda uma coisa, por favor: ISSO depende de quem?

Conectando isso com as despesas de começo de ano, como você tem pensado, agido em relação a isso? Quais são as despesas dessa fase? Quais são os objetivos para este ano? Qual o planejamento para chegar lá, de que você depende para isso? Quais os esforços necessários? Corra, lute e faça acontecer, depende muito de um certo alguém, de você, ou não espere as soluções e realizações, apenas se prepare para encostar no muro das lamentações!

Aponte as suas prioridades a título dos pagamentos, das despesas sazonais, olho no que deve sofrer reajuste, tal como plano de saúde, que esse ano vai pegar muita gente de surpresa com um aumento além da média, pois aqueles que não tiveram o reajuste anual em 2020, terão o mesmo em dobro esse ano, devido ao que ficou acumulado. Olho nas novas despesas, consciência, análise crítica e invista em você, em desenvolvimento, e não falo apenas investimento financeiro, mas invista em tempo, se dedique àquilo que é sua especialidade e com isso pode te agregar mais conhecimento, demanda e, consequentemente, mais ganhos, invista em conhecimento no universo financeiro, organização, planejamento, investimentos, dedique um tempo para a leitura, para os exercícios que são positivos para o corpo e para a mente.

E para finalizar, trago novamente um ponto suscitado acima sobre as liquidações de janeiro. Respire, reflita, o mundo não vai acabar, as promoções tampouco, se não é momento e você não tem o domínio de suas finanças ou está preocupado em relação a tudo que tem para o começo do ano, novas promoções virão logo adiante, outra Black Friday e tantas oportunidades para que você atenda suas reais necessidades, pois muitas dessas promoções são mestres em CRIAR necessidades inexistentes, fomentar desejos e impulsionar o consumo.

Que 2021 seja um ano mais leve, de muita consciência, cautela, crescimento, aprendizado, desafios, busca, conquistas e realizações para você.

Grande abraço,

Leandro Trajano

 @personalfinanceiro

Paço do Frevo e OEI assinam projeto de incentivo ao empreendedorismo jovem na área de economia criativa

 Gazeta da Torre

Paço do Frevo - Recife/PE

O Paço do Frevo, equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, estreia 2021 com uma novidade de fôlego: o Paço Criativo. O programa oferecerá ações formativas para fomentar a economia criativa e a sustentabilidade dos atores e fazedores da cadeia produtiva do ritmo que é patrimônio imaterial da humanidade.

Fruto da parceria entre o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), que gere o museu, e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), a iniciativa deve formar mais de 1.800 jovens e contará com mais de 80 professores qualificados no Paço, espaço de referência na salvaguarda do frevo e da cultura popular, contemplando diversas ações de acesso, fruição e difusão de iniciativas culturais e educacionais para estimular a circulação de conhecimentos e habilidades.

O projeto inclui cursos e materiais pedagógicos para os participantes, além de um programa de mediação e vivências nos espaços físicos do museu. As atividades serão finalizadas com a criação conjunta de exposição protagonizada pelos jovens, que integrará a programação do Paço do Frevo.

O calendário de execução do Paço Criativo se divide em 3 etapas. De janeiro a fevereiro de 2021, serão realizadas as visitas mediadas com os participantes do projeto, de maneira a ambientá-los à vivência do museu e do patrimônio. De março a julho, ocorrerão os cursos profissionalizantes relacionados ao campo da cultura. Já em agosto, a formação volta-se à técnica de produção, que culminará na realização de uma exposição coletiva e um seminário público no final do ano.

Dentre os cursos oferecidos pelo Paço Criativo, os inscritos aprenderão sobre elaboração de projetos culturais, comunicação, marketing digital, cultura sustentável, criação e produção audiovisual, iluminação cênica, mobiliário e expografia, além de terem oportunidade de desenvolver experiências de roadie, danças brasileiras e empreendedorismo.

As aulas que serão oferecidas para jovens de 16 a 29 anos, moradores de comunidades periféricas do Recife e da Região Metropolitana, serão realizadas pelo Paço do Frevo, já reconhecido centro educacional contemplado pelo prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, na categoria Formação, e o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação em 2017 e 2019. O Paço também já promove iniciativas voltadas ao empreendedorismo e ao desenvolvimento econômico das comunidades do frevo, a exemplo do projeto La Ursa, iniciado em 2019.

“O Paço é um local de preservação, mas também de criação. Com esta iniciativa, estarão sendo criadas oportunidades para a juventude. Milhares de jovens serão beneficiados, mas a cidade e o frevo também ganham com o Paço Criativo. Uma ação que já nasce sob a marca da parceria. Reunindo esforços, a gente sempre pode fazer mais”, assegura o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello.

Segundo o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, José Manoel Sobrinho, toda ação que celebre a força da educação, da formação e da comunhão cultural entre povos tem um enorme potencial transformador. "A cultura é - e sempre foi - o idioma universal da cidadania."

O diretor e chefe da representação da OEI no Brasil, Raphael Callou, também fez questão de celebrar a parceria. “A OEI ressalta que a cultura é também uma ferramenta de desenvolvimento, emprego e renda por meio dos diversos segmentos da economia criativa. Em toda a região, a OEI coopera para o desenvolvimento da cultura e da educação, procurando incluir e valorizar a produção brasileira e ibero-americana, dando destaque para a formação de jovens e fomentando o empreendedorismo."

“A OEI traz o fortalecimento do papel da educação no Paço do Frevo. Será fomentador e parceiro para o desenvolvimento de novos modelos e experiências, que contribuirão para melhores práticas educacionais impactantes para as comunidades e para a juventude, o estímulo ao desenvolvimento sustentável da cadeia da cultura e a natural ampliação de públicos do nosso querido Paço. Também amplia nossa conexão com outras expressões culturais no mundo ibero-americano, e, em especial, a cultura brasileira, com a presença da OEI em outros importantes projetos no país”, assegura Ricardo Piquet, diretor presidente do IDG.

Paço do Frevo - Localizado na Praça do Arsenal, o Paço do Frevo se encontra no território onde nasceu o Recife e de onde tudo se espraia, a alguns passos do Marco Zero. Inaugurado em 9 de fevereiro de 2014, justamente na data em que se celebra o Dia do Frevo, o Paço é um produto do programa de Salvaguarda do Frevo, criado e proposto pela Prefeitura do Recife ao Iphan, junto com a inscrição da tradição que emana das ruas do Recife como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

A gestão do equipamento, mantido pelo poder municipal, é feita pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Com realização da Fundação Roberto Marinho, o Paço conta com o patrocínio master do Itaú,  patrocínio da White Martins, apoio cultural do Itaú Cultural e apoio do Grupo Globo, através do Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

O espaço cultural apresenta-se como um local de incentivo à difusão, à pesquisa, e à formação de profissionais nas áreas da dança e da música.

Fonte:Prefeitura da Cidade do Recife

Reunião da Anvisa que aprovou vacinas é resposta didática ao negacionismo

 Gazeta da Torre

Por mais que soe estranha a transmissão ao vivo, com ares de espetáculo, de uma decisão técnica, a reunião da Anvisa que liberou o uso emergencial das vacinas da Oxford e a Coronavac no país serviu como episódio didático de uma novela, até aqui, dominada por desavenças políticas, desconfiança e desinformação.

Última etapa antes do início da imunização, a aprovação da agência nacional de vigilância sanitária foi o programa de domingo para uma multidão que só agora, dez meses após o início da pandemia, vê uma luz num túnel escurecido por sandices e negacionismos de toda ordem.

Relatora do pedido de aprovação das vacinas, Meiruze Freitas foi quem deu a melhor resposta para quem passou os últimos meses alimentando e sendo alimentado por teorias da conspiração de inspiração xenobófica, incutida na expressão "vacina chinesa" -- aprovada domingo  (17/01/2021), a Coronavac foi desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

"Guiada pela ciência e pelos dados, a equipe concluiu que os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos. Os servidores vêm trabalhando com dedicação integral e senso de urgência", disse Meiruze Freitas.

Em seu pronunciamento, ela lembrou que, até o momento, "não contamos com alternativa terapêutica aprovada para prevenir ou tratar a doença causada pelo novo coronavírus". Era uma resposta ao mantra governista segundo o qual as mortes por coronavírus no país, que já se aproximam de 210 mil, teriam sido evitadas caso fosse adotado tratamento precoce --seja lá o que isso significa.

"Compete a cada um de nós, instituições públicas e privadas, sociedade civil e organizada, cidadão, cada um na sua esfera de atuação tomarmos todas as medidas ao nosso alcance para no menor tempo possível diminuir o impacto sobre a vida do nosso país”, disse a relatora, justificando seu voto.

A repercussão no Twitter foi imediata. "Viva a ciência", "Viva o SUS" e "Vem Vacina" tomaram a dianteira na rede social favorita de Jair Bolsonaro, o negacionista-mor da pandemia. Seus apoiadores até tentaram, como resposta, sacar do coldre a hashtag #tratamentoprecocesalvavidas. Ficaram falando sozinhos.

Minutos após a aprovação, a enfermeira Monica Calazans, 54, que há dez meses está na linha de frente de um hospital em São Paulo, se tornou a primeira brasileira imunizada. João Doria (PSDB), como se usasse ainda o slogan “acelera”, que marcou sua campanha, estava ao seu lado, com uma camisa escura, bandeira do Brasil ao centro, e recado de que a vacina do Butantan, o instituto paulista, é a vacina do Brasil.

Cenas assim tendem a ser repetidas e repetidas nos próximos capítulos, estes com finais mais alegres, e menos macabros, do que os anteriores.

O capítulo deste domingo (17/01/2021), com a votação às claras da Anvisa, para quem quisesse assistir, foi antes de tudo uma resposta sorora, ao vivo e em cores, ao negacionismo que aprofundou fissuras e alargou a tragédia do coronavírus no país.

Obstáculos para a vacinação

A campanha agora esbarra no atraso do Ministério da Saúde em conceber um plano. Enquanto outros países começavam a se vacinar em dezembro, a pasta ainda não havia sequer apresentado um esboço. O Governo também foi pressionado pelos planos do governador de São Paulo, João Doria, de iniciar a imunização no Estado esta semana. No final, após meses menosprezando publicamente a Coronavac, acabou anunciando sua compra e distribuição no plano de imunização. O governador pretende se lançar candidato à Presidência em 2022 e é rival político de Bolsonaro. Ele posou ao lado da enfermeira Mônica Calazans, que havia recebido o placebo durante a fase de testes e, neste domingo, foi a primeira brasileira vacinada em território nacional após a aprovação da Anvisa. Pazuello diz que a aplicação em São Paulo “está em desacordo com a lei”.

O presidente vem apostando no “tratamento precoce” —e ineficaz, segundo a comunidade científica— contra a covid-19. Um exemplo disso ocorreu na última semana durante a visita de Pazuello a Manaus, onde lançou um aplicativo que prescreve hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina para pacientes —medicamentos não possuem eficácia comprovada contra a doença e foram rejeitados pela Organização Mundial da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Infectologia.

A campanha também esbarra nas dúvidas da população de se vacinar. Uma pesquisa Datafolha de dezembro mostrou que metade da população rejeita a Coronavac, pejorativamente chamada de “vacina chinesa”. Esse descrédito foi estimulado inclusive por Bolsonaro. O mandatário também disse em outras ocasiões que não será obrigatório se vacinar e diz que todos os imunizantes são “experimentais” e, portanto, arriscados. Na última terça, quando o Butantan anunciou a eficácia geral de seu imunizante, boa parte da tropa bolsonarista, incluindo os filhos do presidente, foram às redes sociais criticar Doria e fazer ilações sobre a vacina.

Fontes:Matheus Pichonelli (Yahoo Notícias) I Breiller Pires e Felipe Betim (El País), Jornalistas

domingo, 17 de janeiro de 2021

“Janelas da Arte” mostra a crise da pandemia. E propõe a valorização da vida

 Gazeta da Torre

A mostra apresentada em sites da USP reúne pesquisadores, artistas, professores e alunos de diversas áreas integrando arte e ciência

Artistas, pesquisadores, professores e alunos de diversas áreas e universidades se reúnem na exposição on-line Janelas da Arte. Um espaço multidisciplinar aberto nos sites do Centro Mario Schenberg de Documentação da Pesquisa em Artes e do Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas (Citi), ambos da Universidade de São Paulo. Através de pesquisas que integram ciência e arte, mostram o cotidiano da população neste “novo normal” que a pandemia vem impondo. Importante destacar a participação de crianças que desenham suas reflexões e esperança.

“Nesse contexto do território livre da arte, plataformas tecnológicas possibilitam comunicações, atividades docentes e laboratoriais”, observa Elza Ajzenberg, curadora e coordenadora geral da mostra. “Com seus trabalhos, metáforas e registros conectados ao território livre da arte, os participantes promovem a pesquisa científica, a educação e a preservação do meio ambiente.”

Elza Ajzenberg, também professora da Escola de Comunicações e Artes da USP e coordenadora do Centro Mario Schenberg, explica que Janelas da Arte é um espaço on-line. Mas a meta é que possa, no momento oportuno, ser presencial.

Enquanto essa versão aguarda o final da pandemia, a mostra oferece ao visitante uma viagem que compartilha sensações que ele bem conhece como o aprisionamento causado pela pandemia, a sensação confusa do tempo virtual e a redescoberta do entorno como a natureza do próprio jardim, os prédios vizinhos ou a paisagem do sol se pondo no horizonte. Sensações estimuladas através de três núcleos: Janelas Abertas, Natureza e Criatividade, e Esperança e Sensibilidade Estética. Cada um deles é subdividido em três partes, porém sob o mesmo tema.

A participação do reitor entre os pesquisadores

Ao som do piano exímio de José Eduardo Martins, professor do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP, o espectador entra no ambiente de Janelas da Arte. É acompanhado pelo reitor Vahan Agopyan, apresentando suas fotos tiradas em 28 de junho de 2020, que intitulou Sala de reunião e As janelas que eu tenho para ver o mundo durante a pandemia, com a presença dos computadores ligados. Na sequência das imagens está o trabalho dos professores da USP em suas aulas on-line como Silvio Salinas (foto assinada por Cristina), do Departamento de Física Geral; a professora Roseli de Deus Lopes, da Escola Politécnica, com as pesquisadoras no Citi USP. O visitante pode acompanhar ainda o professor Marcelo Zufo, do Departamento de Engenharia da Poli, junto dos pesquisadores, atuando na elaboração do ventilador pulmonar para o tratamento da covid-19. Há, ainda, a última aula presencial de Cremilda Medina, da ECA USP, no auditório Lupe Cotrin, em de 12 de março de 2020, registrada na fotografia de Marcos Eid.

As tensões da pandemia são compartilhadas pelo viés da criatividade. Elias Knobel, cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, referência internacional em terapia intensiva, revela o seu lado artista. Cria, em uma escultura original, a Deusa Corona. No vídeo, ele revela: “Há 120 dias, eu encontrei um tronco em formato de Y que acabou se transformando em arte”. O professor esculpiu e destacou o formato feminino do tronco que, nestes 120 dias, engravidou. Ao girar devagar a escultura, observa: “Ela continuou bonita e elegante. O tronco iria para o fogo. Mas acabou revivendo na Deusa Corona”.

Paisagens aprisionadas do “novo normal”

Desenhar a sensação de estar limitado pela covid-19 é a arte de Pedro Marçalo Balau, de 11 anos. Em uma ilustração de um menino ajoelhado de máscaras dentro do coronavírus, Pedro desabafa: “Aprisionado”.

A fotógrafa Mariana Negro, com a série Entrée cria uma série de paisagens como a composição sem par de chinelo, tênis e sapato deixada na entrada de uma casa com a porta devidamente fechada. Interessante ainda a foto de uma antiga fechadura que denominou O grito, que lembra o rosto da obra homônima mais famosa do pintor Edvard Munch, de 1893, que iniciou o expressionismo do início do século 20. Como O grito de Munch, Mariana tenta reproduzir a solidão e o medo.

A montagem em vídeo Perdendo a cabeça, de Patrícia Rocha, tem 13 segundos. Mas expressa a paisagem da cidade, talvez vista da janela de quem está se sentindo isolado em seu apartamento. A primeira imagem é a de um teclado de computador. Depois vem a cidade com seus ruídos de serra, entulho de pedras, nuvens pesadas que anunciam uma tempestade.

A vídeo performance O novo normal, criado por Alexandre Guimarães em 16 de junho de 2020, impressiona. O rosto do artista está mergulhado no escuro e ele questiona: “Que bom … eu não acredito, você está conseguindo me ver, você está conseguindo me escutar? Nossa… sabe o que é que é? É que primeiro eu não podia apertar uma mão, eu não podia dar um beijo. Depois, não podia sair de casa. Eu não podia me comunicar com mais ninguém”. A performance termina com o silêncio e o rosto do artista que desaparece no fundo negro.

O cotidiano de todos

Os processos criativos de Janelas da Arte continuam. O visitante vai se identificar nos vídeos, fotografias, instalações, esculturas, pinturas, desenhos que documentam o cotidiano de todos. As máscaras que escondem os rostos da pandemia estão na selfie de Beabar. O muro com cerca elétrica, sob a árvore frondosa é o tema de O céu que nos protege, da foto de Thais Yamanishi. Há também a metamorfose de Paulo Schlik expressa na foto/performance com sacos de lixo de coisas e de gente. Uma série que parece questionar a presença humana diante da pandemia. Como se transformar?

O isolamento social está presente. Em Da minha janela vejo o silêncio Fernando Ekman mostra o processo de sua pintura em vídeo. O resultado é um amontoado de caveiras, revelando o drama das mortes na pandemia. A pintura digital de Fábio Hirakawa também traz cenas do isolamento social. Diogo Gomes, em vídeo performance com Joseane Alves, destaca a solidão diante da tela do computador e da cidade vista da janela. Em Olhares Atentos, pesquisadores, fotógrafos e artistas apresentam selfies do aprisionamento na pandemia, sozinhos ou com seus animais.

O núcleo Natureza e Criatividade traz a busca para respirar e se distrair sem sair de casa. O pianista e professor José Eduardo Martins registra o movimento das flores em seu jardim, desde o primeiro botão. Maria Lucia Roig compartilha a natureza da praia de Taguaiba, no Guarujá. Lucia Ahlers fotografa as árvores florindo. Marcos Manto mostra o fogo pelas matas urbanas. E Victor Carvalho Pinto flagra um animal em fuga, querendo ultrapassar as grades pontiagudas em Brasília.

Importante conferir os processos criativos nos desenhos de Lilian Bomeny, de Lara Dau Vieira; nas reflexões na técnica de incisões em livro de Gustavo Aragoni: no projeto Brincando com Arte de Beabar. Ou a imagem da pandemia criada por Avanir Aleixo Soares Ribeiro em mosaico e ainda a delicadeza dos desenhos de Juliana di Grazia, Natalia Alkmin reproduzindo o cuidado com pequenas paisagens em cerâmica plástica. Importante destacar também a ilustração do cansaço diante da pandemia de Iasmin Habka.

Nessa viagem on-line, não faltou uma homenagem às artesãs que se dedicam à confecção de máscaras que nos protegem da pandemia nas fotos de Rosemeire da Costa. Os coletores de lixo da cidade foram lembrados por Rejane de Souza, que fotografou o seu trabalho diário. A esperança no futuro é registrada nos desenhos sensíveis e espontâneos das crianças é a grande janela das artes. Beatriz Tirapelli Oliveira, de 6 anos, pinta uma menina presa em busca da montanha.

A exposição on-line Janelas da Arte está disponível  nos sites https://sites.usp.br/cms/ (Centro Mario Schenberg de Documentação da Pesquisa em Artes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP) e http://www.lsi.usp.br/citi/ (Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas - Citi) da USP.

Fonte:Jornal da USP