domingo, 30 de maio de 2021

Ginástica cerebral pós COVID-19: como a prática ajuda na recuperação

Gazeta da Torre

Em casos graves ou mesmo leves da doença, são inúmeros os  depoimentos de pacientes que relatam perda cognitiva depois de contrair COVID-19. Entenda como a estimulação do cérebro ajuda no processo de recuperação da doença.

Com mais de um ano de pandemia, os cientistas já têm uma certeza: o vírus afeta o cérebro. A constatação vem sobretudo da observação médica e de pesquisas preliminares feitas em várias partes do mundo. Neste sentido, seja para pacientes graves ou mesmo pacientes acometidos pela doença de forma leve, a estimulação cognitiva pode contribuir de forma significativa no processo de recuperação.

Como o vírus chega no cérebro?

Segundo os médicos, o processo para que o vírus alcance o órgão que comanda o corpo humano atingindo os seus neurônios não é exatamente algo simples. Isso pode acontecer de duas formas: por uma infecção sistêmica, que afeta o corpo como um todo e, consequentemente, o cérebro, ou o vírus estaria lesionando diretamente o cérebro, segundo estudo realizado pela Unicamp que comprovou ação do vírus no cérebro.  “Nossos resultados indicam que a SARS-Cov-2 pode de fato entrar nas células cerebrais e afetar seu funcionamento”, disse Daniel Martins de Souza, professor do Instituto de Biologia da Unicamp, que coordenou o estudo. A mesma pesquisa identificou alteração de memória em 30% dos casos.

A estimulação cognitiva – Ao longo dos anos, a estimulação cognitiva tem apresentado excelentes resultados, seja na ajuda direta a crianças em idade escolar, jovens que querem melhorar seu desempenho na fase do vestibular ou mesmo adultos que buscam uma melhor colocação profissional.

Mais recentemente, a estimulação cognitiva tem contribuído de forma positiva também para pessoas acometidas pelo COVID-19. Segundo o médico neurointensivista Marco Paulo Nanci, estimular o cérebro é essencial após uma doença grave, como a COVID-19.

“Essa estimulação é de fundamental importância para que a gente consiga ter uma progressão da recuperação do paciente. Este exercício cerebral vai fazer com que a conexão entre os neurônios se restabeleça, ou seja: vai estimular o cérebro a formar novas sinapses no lugar daquelas que foram destruídas pelo vírus”, explicou o médico.

A estimulação cognitiva envolvendo um roteiro com novidade, variedade e grau de desafio crescente também atua diretamente na prevenção do cérebro a doenças como o COVID-19.

“Já a prevenção primária é quando o paciente estimula o cérebro para ter um número muito maior de conexões entre os neurônios, e quando houver uma infecção e uma destruição de uma dessas vias, o cérebro está preparado para mudar o caminho por outras vias já funcionais e ter um menor impacto da lesão do vírus no cérebro”, detalhou o neurologista.

 Como a ginástica para o cérebro auxilia o cérebro atingido pelo COVID-19:  

• Novidade, variedade e grau de desafio crescente – No pós COVID, são muitas as queixas de pessoas que sentem o cérebro mais lento, as vezes por semanas. Um roteiro criativo e em constante mudança, além de ajudar na recuperação da COVID-19, contribui como um todo para o desenvolvimento pessoal dos acometidos pela doença;

• Sociabilidade: Além de benefícios fisiológicos, a prática de ginástica para o cérebro contribui para a sociabilidade em diferentes faixas etárias. Depois de um ano de isolamento, o contato com outras pessoas fora do círculo familiar e até mesmo com estudantes mais jovens, possibilita a conectividade com a contemporaneidade e a manutenção dos papéis sociais, tais como o exercício da cidadania e autonomia.

• Mente ativa: O exercício da leitura e, consequentemente, do aprendizado constante envolvendo desafios, memorização de novos conteúdos, prática da escrita e a concentração durante as aulas faz com que o cérebro seja estimulado e melhore suas funções muito rapidamente. A ginástica cerebral tem benefício sobretudo para idosos acometidos pelo COVID-19, possibilitando uma mente mais saudável e o retardo de doenças degenerativas, como o Alzheimer.

Demanda COVID-19 – Em todo o Brasil, as unidades do SUPERA estão recebendo novos alunos trazidos pela pandemia de COVID-19, com relatos do chamado “pós COVID”, ou “COVID longa”, sequelas da doença que vão desde percepções mais leves, como perda de olfato e paladar nas semanas que sucedem a doença a até relatos de defasagem cognitiva, como alterações na concentração, atenção e sobretudo na memória.

“O vírus tem esse potencial de levar a alteração direta ou indireta do cérebro. Pode levar a uma diminuição do processamento neuronal, seja pela diminuição da oxigenação dos neurônios, ou até mesmo por lesão direta dos neurônios, essa lesão vai acabar diminuindo as conexões entre os neurônios e vai diminuir as sinapses, que são as conexões entre os neurônios. Com isso, o processamento cerebral fica alterado e lentificado. Essa lentificação do processamento cerebral leva a diminuição do processamento de memória e leva a alterações cognitivas”, alertou o médico neurologista.

Missão e propósito – Com mais de 350 unidades no Brasil, o método SUPERA já mudou a vida de mais de 190 mil pessoas utilizando ferramentas exclusivas que atuam diretamente na performance e desenvolvimento cognitivo, através do uso de ábaco, jogos e apostilas, sempre com novidade, variedade e desafio crescente em um método exclusivo no Brasil.

Para reflexão:

“Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida”. Platão

Você sabia:

Extroversão, curiosidade e otimismo são características regidas por regiões do lado direito do seu cérebro.

Desafio de Maio:

Três pessoas vão pescar, sendo 2 pais e 2 filhos. Como isso é possível?

Resposta na próxima edição:

Resposta do desafio de Abril:

Cada vez que Pedro faz aniversário, seus pais colocam tantas moedas em seu cofrinho quanto a sua nova idade. No momento Pedro tem 21 moedas.

Qual a idade de Pedro?

Reposta: 1+2+3+4+5+6=21anos

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 3236-2907

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

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