Gazeta da Torre
A estudante Isadora Vasconcelos |
Com a redação “Ariel: do mundo da fantasia para realidade
de um mundo fantástico”, Isadora Vasconcelos, estudante do 7° ano da Escola
Municipal Complexo Luiz Vaz de Camões, localizada no Ipsep, foi a vencedora do
Concurso Cientista por um Dia 2020-2021, promovido pela National Aeronautics
and Space Administration (Nasa). A estudante se destacou na categoria Ensino
Fundamental I. O concurso de redação, que contou com a participação de mais de
14 mil estudantes, foi criado para dar aos discentes do mundo inteiro uma
oportunidade de experimentarem como é a vida de um cientista na NASA.
Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia, a aluna
encontrou inspiração e disposição para se dedicar aos estudos. Isadora contou
que o maior desafio neste tempo foi ficar muito tempo na frente de uma tela,
que afetou sua visão, levando-a a usar óculos. “Para mim foi difícil, não só na
questão do aprendizado, mas é muito mais divertido o presencial com os
professores e os colegas, interagindo, criando um vínculo. E pela internet, na
frente de uma tela não dá para fazer isso. É claro que na pandemia é mais
seguro ficar em casa, mas se eu pudesse escolher, se não tivesse pandemia ou
todos estivessem vacinados, eu ia preferir estudar presencialmente”, contou a
estudante.
Para esta edição do concurso de redação, os estudantes
deveriam explorar três luas que a sonda Voyager 2 da NASA, lançada em 1986 ao
espaço, visitou durante sua jornada histórica pelo sistema solar. A tarefa dos
estudantes era estudar as luas de Urano (Ariel, Oberon e Titânia) e escolher
entre elas, qual seria a melhor opção para retornar com outra espaçonave e
aprender mais sobre esses mundos incríveis.
Amante da cultura japonesa, e com um ímpeto imenso em
ajudar o próximo, a estudante juntou a curiosidade ao encanto por uma princesa
da Disney para desenvolver o trabalho científico. “Eu escolhi falar sobre esta
lua, não só pelo nome que eu adoro, mas também porque eu amava a princesa
Ariel. Era a minha princesa preferida. Quando eu era mais nova, pedia até para
a minha mãe pintar o meu cabelo igual ao dela. Mas também achei a lua muito
interessante, gostei de ler sobre ela e associá-la à princesa da Disney”,
explicou.
O trabalho da aluna faz parte do Clube de Astronomia,
criado pelo professor de geografia Alamy Veríssimo. “Essa pandemia fez com que
a escola, a família e o professor se aproximassem muito mais. A família tomou
posse do que é educação, não do que é escola. A escola entendeu a necessidade
de dar recursos para que o professor pudesse ensinar e visse que era necessário
se reinventar para motivar os alunos. Este tripé funcionou em função de um
único objetivo, o de levar conhecimento”, disse o professor.
“Neste momento de pandemia, o importante não é saber que
foi uma conquista de um prêmio, mas saber que foi um trabalho em equipe, mesmo
com todo mundo longe. A família, a escola e o professor trabalharam juntos. A
pandemia nos ensinou isso, que eu não preciso estar próximo, vendo, para
trabalhar com o aluno. Eu preciso querer”, pontuou, emocionado, o professor.
Fonte: Prefeitura da Cidade do Recife
Nenhum comentário:
Postar um comentário