Gazeta da Torre
O plano é uma coisa, e o que acontece quando esse plano é
colocado em prática é uma outra completamente diferente.
Prova disso foi o resultado da ação de marketing criada
pela Coca-Cola junto ao time de produção do reality show Big Brother Brasil.
A Coca foi a grande patrocinadora da “prova do líder”
desta semana, uma etapa importante do reality, quando uma pessoa ganha o poder
de indicar uma outra ao “Paredão” eliminatório, geralmente por meio de provas,
que são acompanhadas com ansiedade pelos milhões de telespectadores.
Essas ações “maiores” dentro do reality podem custar a
uma marca patrocinadora valores acima dos R$ 70 milhões, segundo tabela de
valores obtida pelo Estado de S.Paulo.
Mas na prova do líder desta quinta-feira, algo diferente
ocorreu: a vencedora foi a cantora Karol Conka, vista por uma grande parte da
audiência como a “vilã” desta edição por conta de afirmações polêmicas,
maquinações e ataques a outros participantes.
Além disso, ela ganhou num “golpe de sorte”.
Foi o suficiente para milhares se revoltarem na web e
publicarem suas reclamações: alguns acusaram manipulação da produção para a
vitória de Conka, e outros até concluíram a possibilidade de intervenção de
forças demoníacas (o nome “Satanás” estava nos assuntos mais comentados do
Twitter).
Influências ocultas à parte, houve uma empresa que, sem
querer, saiu ganhando com toda a confusão: a Pepsi, concorrente da Coca-Cola.
Como a vencedora da prova foi uma personagem rejeitada por grande parte do
público, muitos associaram a Coca à negatividade que elas sentiram com a
vitória de Conka, e passaram a elogiar a Pepsi.
Resultado: o nome da marca concorrente de refrigerantes
chegou aos assuntos mais comentados do Twitter com uma enxurrada de mensagens
elogiosas.
Fonte:Marcus Couto, Yahoo Finanças
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