sábado, 13 de fevereiro de 2021

Prova do reality show no Brasil patrocinada pela Coca bomba Pepsi

 Gazeta da Torre

O plano é uma coisa, e o que acontece quando esse plano é colocado em prática é uma outra completamente diferente.

Prova disso foi o resultado da ação de marketing criada pela Coca-Cola junto ao time de produção do reality show Big Brother Brasil.

A Coca foi a grande patrocinadora da “prova do líder” desta semana, uma etapa importante do reality, quando uma pessoa ganha o poder de indicar uma outra ao “Paredão” eliminatório, geralmente por meio de provas, que são acompanhadas com ansiedade pelos milhões de telespectadores.

Essas ações “maiores” dentro do reality podem custar a uma marca patrocinadora valores acima dos R$ 70 milhões, segundo tabela de valores obtida pelo Estado de S.Paulo.

Mas na prova do líder desta quinta-feira, algo diferente ocorreu: a vencedora foi a cantora Karol Conka, vista por uma grande parte da audiência como a “vilã” desta edição por conta de afirmações polêmicas, maquinações e ataques a outros participantes.

Além disso, ela ganhou num “golpe de sorte”.

Foi o suficiente para milhares se revoltarem na web e publicarem suas reclamações: alguns acusaram manipulação da produção para a vitória de Conka, e outros até concluíram a possibilidade de intervenção de forças demoníacas (o nome “Satanás” estava nos assuntos mais comentados do Twitter).

Influências ocultas à parte, houve uma empresa que, sem querer, saiu ganhando com toda a confusão: a Pepsi, concorrente da Coca-Cola. Como a vencedora da prova foi uma personagem rejeitada por grande parte do público, muitos associaram a Coca à negatividade que elas sentiram com a vitória de Conka, e passaram a elogiar a Pepsi.

Resultado: o nome da marca concorrente de refrigerantes chegou aos assuntos mais comentados do Twitter com uma enxurrada de mensagens elogiosas.

Fonte:Marcus Couto, Yahoo Finanças

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