Gazeta da Torre
O Carnaval, a maior festa popular do Brasil. Mas,
infelizmente, ainda vivemos tempos difíceis de pandemia e, por isso, o país não
viverá a tradicional “Festa da Carne” (“carnis valles”). A terça-feira gorda!
Amamos o Carnaval, particularmente o de rua, sentimos
saudade dos blocos de rua e dos desfiles das escolas de samba.
Em razão da grave crise de saúde, é impossível ter
carnaval. É realmente um caso de vida ou morte. O momento exige seriedade e
respeito pela vida – a nossa e a dos outros. A gente entende, obedece e aplica.
Fica em casa, com o coração cinza, e a alma de folião e o coração de brincante
sentem falta do colorido.
O Carnaval é uma festa democrática, a alegria do povo. A
maior festa cultural brasileira. É inspiração, vibração, talento, organização,
imaginação, arte, luz, cores, alegria, magia e amor. Fala de nossos costumes,
história e tradições. Um contagiante evento de luz, cor e muita alegria. Sem
falar na importância que possui para a economia.
A Covid-19 não permitirá nada disso. Hoje, arlequins e
colombinas choram. Sem carnaval, a dispersão chega, antes do desfile, que nunca
virá. Infelizmente, todos nós, amantes da festa, acabamos saindo em uma grande
e unificada ala de palhaços tristes. Não ter a festa, é sofrer de desamor. A
gente entende o perigo e a importância de não ter. Mas o coração da gente não.
O que resta é esperar a cor que virá depois do cinza. E
ela virá (se Deus quiser). Afinal, a festa da carne é isso: ludicidade, beleza
e esperança.
Elton Tavares
– Gazeta da Torre
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