terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

A terça-feira de CARNAVAL/2021 - O Carnaval cinza do tempo da pandemia

 Gazeta da Torre

O Carnaval, a maior festa popular do Brasil. Mas, infelizmente, ainda vivemos tempos difíceis de pandemia e, por isso, o país não viverá a tradicional “Festa da Carne” (“carnis valles”). A terça-feira gorda!

Amamos o Carnaval, particularmente o de rua, sentimos saudade dos blocos de rua e dos desfiles das escolas de samba.

Em razão da grave crise de saúde, é impossível ter carnaval. É realmente um caso de vida ou morte. O momento exige seriedade e respeito pela vida – a nossa e a dos outros. A gente entende, obedece e aplica. Fica em casa, com o coração cinza, e a alma de folião e o coração de brincante sentem falta do colorido.

O Carnaval é uma festa democrática, a alegria do povo. A maior festa cultural brasileira. É inspiração, vibração, talento, organização, imaginação, arte, luz, cores, alegria, magia e amor. Fala de nossos costumes, história e tradições. Um contagiante evento de luz, cor e muita alegria. Sem falar na importância que possui para a economia.

A Covid-19 não permitirá nada disso. Hoje, arlequins e colombinas choram. Sem carnaval, a dispersão chega, antes do desfile, que nunca virá. Infelizmente, todos nós, amantes da festa, acabamos saindo em uma grande e unificada ala de palhaços tristes. Não ter a festa, é sofrer de desamor. A gente entende o perigo e a importância de não ter. Mas o coração da gente não.

O que resta é esperar a cor que virá depois do cinza. E ela virá (se Deus quiser). Afinal, a festa da carne é isso: ludicidade, beleza e esperança.

Elton Tavares – Gazeta da Torre

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