O saneamento básico é mais do que urgente no Brasil,
sendo do conhecimento de todos, e a falta de uma rede de coleta de esgoto
atinge diretamente a população menos favorecida. O Brasil ocupa a nona economia
do mundo e a segunda maior concentração de riqueza, mas em contrapartida está
na sétima posição mundial em desigualdade.
O Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território
já apontava, em 2005, que metade da população não tem esgoto, atualmente 20%
não têm acesso à água e cerca de 1/3 não tem coleta de esgoto. Esses dados
precários do saneamento no Brasil levam a inúmeros problemas sanitários, como
doenças oriundas de dejetos de lixo e esgoto que correm a céu aberto em córregos,
rios, lagos e no mar do País, apresenta e analisa a professora Neli Aparecida
de Mello-Théry, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade
de São Paulo e coordenadora do grupo de pesquisa Políticas Públicas,
Territorialidades e Sociedade do IEA analisa que a fiscalização será o grande
desafio para o êxito do projeto.
Rádio USP
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