Gazeta da Torre
Quando chega esta época do ano (verão), muita gente adota uma
dieta mais saudável para entrar na roupa de banho. Porém, nem sempre a rotina
animada dos primeiros dias é seguida até o fim. O segredo está no seu cérebro.
O simples fato de ter consciência de que você pode treinar seu cérebro para
atingir seus objetivos já é um passo importante. Por isso, além de motivação, é
preciso ter atitude.
Exercitando seu cérebro, você é capaz de mudar hábitos.
Baseado em conceitos da neurociência: “O hábito é formado
por uma recompensa ou uma punição. Quanto mais rápida for a resposta de uma
atitude, mais fácil é fazer com que ela vire um hábito. Porém, o cérebro
prefere recompensas a curto prazo. Quando fazemos uma dieta para entrar em
forma, a recompensa está mais longe e comer traz benefício imediato. Por isso é
tão difícil para tanta gente fazer dieta”.
Para driblar o comodismo, existe uma técnica que se
tornou famosa no livro “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg, que consiste em
repetir o mesmo comportamento por 21 dias. Em síntese, o hábito é formado a
partir de 3 elementos: a deixa, a rotina e a recompensa.
A deixa pode ser um horário do dia, uma palavra, um
lembrete no celular. “Um estímulo que manda seu cérebro entrar em modo
automático, e indica qual hábito ele deve usar”, escreve o autor.
A rotina é a repetição quase idêntica do comportamento,
um ato mental ou emocional. Ela pode ser constituída de elementos simples, como
escovar os dentes, ou complexas, com dirigir, falar em público.
A recompensa é um elemento que permite ao cérebro
associar à deixa e à rotina um aspecto positivo, agradável, interessante. É ela
que vai incentivar seu cérebro a continuar repetindo esse ciclo.
A motivação no cérebro
Quando você está motivado, o cérebro identifica
oportunidades e, a partir disso, os circuitos cerebrais detectam, no ambiente,
condições necessárias para suas realizações. Nesse momento, o poder de foco da
atenção no que se está fazendo e na meta a ser conquistada é o grande
diferencial.
A gratificação no emagrecimento varia de acordo com a
pessoa: pode ser por questões de saúde ou simplesmente para usar aquela calça
que há anos estava apertada, mas o fato é que pensar nela libera dopamina,
neurotransmissor responsável pelo prazer.
A ativação da dopamina afeta diretamente o comportamento.
Ter níveis oscilantes do hormônio é saudável para regular a motivação, fazendo
com que as pessoas persistam no que é positivo.
Alimentos que emagrecem e ajudam a manter o foco no
cérebro
Estudos revelam ainda que alguns alimentos ajudam a
manter o foco na meta. As oleaginosas (castanhas, amêndoas e amendoim), que são
fonte de “gordura do bem” além de Carnes vermelhas e folhas verdes. Esses
alimentos são ricos em ferro, que tem como principal função carregar o oxigênio
para os tecidos, inclusive para o cérebro. Quando os níveis de ferro diminuem,
o organismo fica com pouco oxigênio disponível, resultando em concentração,
atenção e foco reduzidos.
Até mesmo o café, se consumido moderadamente, tem ação
estimulante. Alimentos que possuem cafeína na composição – exemplo também do
chá verde e o chocolate amargo – possuem efeito estimulante, que ajuda a
melhorar a concentração.
A gema de ovo também deve ser incluída na dieta! O motivo
é a colina, substância que ajuda na reconstrução das células do cérebro, ou
seja, ajuda a reparar e construir mais neurônios. A colina também é utilizada na síntese da
acetilcolina, neurotransmissor que auxilia na concentração.
Serviço:
Método Supera - Ginástica para o Cérebro
Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP
02-4270)
Unidade Madalena
Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.
Telefone: (81) 3236-2907
Unidade Boa Viagem
Telefone: (81) 3033-1695
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