Gazeta da Torre
Tivemos, este mês, a celebração do Dia Internacional da
Mulher. Parabéns a todas as nossas mulheres, que dia a dia, dão a sua valorosa
contribuição à família, ao trabalho e à sociedade como um todo.
Como Mulher e profissional, este ano, preferi mediar nas
empresas algumas reflexões sobre a Evolução do papel MULHER na sociedade, o seu
empoderamento ao longo dos tempos e os desafios e conflitos da mulher moderna.
Um tema precioso que provocou muita clareza quanto às reais contribuições e
valor da Mulher, tanto no contexto social, quanto profissional.
A mulher não deveria mais lutar, se defender, enumerar e
provar as suas competências. Os resultados são visíveis nos mais diversos
setores. O que se precisa é que cada vez mais as empresas e a sociedade
“despertem”, reconheçam e as valorizem como parceiras do progresso sustentável.
Se coloquem no lugar das suas mulheres, deem o exemplo, compreendam o seu
contexto, as avaliem de forma isenta de discriminação de gênero, as remunerem
de forma justa e leal e lhes deem outras oportunidades, inclusive de
crescimento.
O sucesso da empresa depende do desempenho de homens e
mulheres que nela trabalham. As habilidades de ambos são necessárias, muitas
vezes se complementam. É preciso que as empresas, na formulação das suas
culturas e estratégias, estimulem a formação de Equipes de alta performance
(habilitadas na área técnica e comportamental) pois, muitas vezes, atitudes e
desempenho negativos de apenas um colaborador (independente do sexo), pode
inviabilizar ou prejudicar a empresa como um todo. A empresa é um “sistema” e,
como sistema, precisa atuar e interagir, na maior sinergia possível e isso “se
ensina e se aprende”.
Ninguém sabe tudo, por isso “aprender” a trabalhar em
equipe é fundamental. A valorização das diferenças agrega, estimula novas
ideias, criatividade e inovação, ao contrário do que se pensa. Outro aspecto
importante é que se precisa muito aprender a ver e valorizar os pontos
positivos das pessoas/colaboradores, ao invés de maximizar suas ineficiências e
pontos fracos, que, inclusive, todos nós temos e, podem ser trabalhados, basta
querermos.
Aos queridos leitores uma interessante metáfora que
ilustra bem essa situação:
“Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha
Assembleia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe
notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além
do mais, passava todo tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, porém pediu
que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para
conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez
pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os
demais, entrando sempre em atrito. A lixa acatou, com a condição que se
expulsasse a trena, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se
fora a única perfeita.
Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o material e
iniciou o seu trabalho! Utilizou o martelo, a lixa, a trena e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria
ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o serrote
tomou a palavra e disse:
– Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, todavia
o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos.
Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos
fortes.
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso
unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar as asperezas e a
trena era precisa e exata. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir
móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.”
Muitas vezes ocorre o mesmo com pessoas e empresas.
Quando uma pessoa busca apenas os defeitos em outra, a situação se torna tensa
e negativa. Ao contrário, quando se busca, de forma bem-intencionada, os pontos
fortes dos outros, consegue-se mais empenho, produtividade, melhores resultados
e conquistas. Afinal, são as pessoas que fazem a empresa e o seu sucesso é
avaliado pelo resultado do trabalho de todos os colaboradores - as equipes.
Quem sabe, mudar o FOCO seja uma excelente opção?
Abraço fraterno,
Vera silva ( verasilva.mastercoach@gmail.com)
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