Gazeta da Torre
Embora apareça entre os três Estados que conseguiram
manter a meta, Pernambuco, sob o comando da governadora Raquel Lyra (PSDB), não
lidera mais o ranking nacional do Ideb – o Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica. Na era Eduardo Campos, o Estado foi campeão na modalidade entre
as 27 unidades da federação.
Esta performance não foi mantida na gestão de Paulo
Câmara, mas no Ideb de 2022, último do governo do socialista, Pernambuco
ocupava a terceira posição no ranking. E agora, julgado o primeiro ano de
Raquel, o de 2023, caiu mais uma posição, recuando para a quarta colocação.
Mas, incrivelmente, a governadora comemorou pelas redes sociais como um grande
feito.
As metas do MEC foram criadas em 2005 para o período de
2007 a 2021. Por conta da pandemia, o objetivo estabelecido para 2021 foi
postergado sem ter sido revisto pelo Ministério da Educação (MEC). A pasta,
agora, discute mudanças do Ideb para os próximos anos, como a fórmula do
cálculo e o estabelecimento de novas metas.
Estados como Espírito Santo, Paraná, Ceará e Pará têm notas até maiores
do que as do Piauí.
No entanto, não bateram a meta de 2021, estabelecida em
2007 para eles. Entre 2020 e 2021, o País viveu boa parte do ano escolar com
colégios fechados por conta da pandemia de Covid-19. Especialistas em educação
apontam que esse evento pode ter prejudicado a trajetória de alguns estados
para alcançar a meta.
Longe de todas as metas – Pelo ranking nacional do Ideb,
Goiás é o Estado líder com a nota subindo de 4,7 para 4,8. Na sequência, o
Espírito Santo, que embora tenha perdido dois pontos em relação ao levantamento
de 2021, aparece com a nota 4,7. O Paraná, com a nota 4,5, vem em seguida e
Pernambuco, em quarto lugar, se manteve com a mesma nota anterior de 4,5%. Os
números nacionais do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica mostram que,
em 2023, houve melhoras pontuais no indicador que mede a qualidade da educação
no País, mas os patamares não foram suficientes para colocar todas as etapas do
ensino do Brasil nas metas estabelecidas pelo Ministério da Educação.
Fonte: Blog do Magno
- divulgação -
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