Gazeta da Torre
Fala-se
em Educação Doméstica nas mais variadas situações. Seja quando alguém
interrompe uma conversa sem pedir licença ou quando os cuidados mínimos de
higiene são negligenciados, seja inclusive naqueles lugares onde há regras que
devem ser seguidas.
De
fato, a Educação Doméstica é, por vezes, um grande diferencial. Percebemos
isso, em praticamente, todos os ambientes, como consultórios, agências
bancárias, salas de cinema, parques, supermercados, ruas etc. Uma maneira bem
simples de perceber se uma pessoa tem ou teve Educação Doméstica é, por
exemplo, entrar numa fila de atendimento. Não raras vezes, vemos
lamentavelmente o desrespeito praticado por jovens e adultos, pais de famílias
e até idosos.
Transferir
para o meio escolar as responsabilidades do aprendizado doméstico não resolve.
Reclamar e exigir atitudes corretas sem dar o bom exemplo, também não.
Não é
novidade que a ausência da Educação Doméstica traz grandes impactos negativos à
sociedade. Saúde, saneamento básico, segurança, escola, habitação, enfim, uma
série de áreas estruturais são fortemente afetadas, em detrimento de questões
da mais alta importância, como a preservação do meio ambiente, o
reaproveitamento de materiais, o consumo sustentável.
De um
lado, a ciência avança, mostrando novos caminhos para se viver bem, sem
prejudicar a Natureza. Do outro lado, a falta de interesse em implementar boas
práticas prova que as pessoas ainda estão devedoras, quando o assunto inclui
ações básicas, sob o ponto de vista de Educação Doméstica.
Nesse
sentido, estamos diante de um paradoxo. Enquanto o conhecimento científico
resolve um sem-número de problemas, o quesito mais elementar fica sujeito à
indiferença da sociedade.
Como
mudar isso? Como transformar uma sociedade passiva e alheia aos transtornos que
acontecem, dia após dia, diante dos nossos olhos? A resposta é EDUCAÇÃO,
começando no núcleo familiar, através de medidas simples para respeitar
direitos e deveres.
Que
possamos refletir sobre este tema, fazendo nossa parte!
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