Em tempos de pandemia, o cultivo de plantas para
enfrentar o distanciamento social faz com que as pessoas se sintam acolhidas
dentro do lar, mas os cuidados variam de acordo com cada espécie e suas
particularidades e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS)
sugere algumas regras básicas para iniciantes. Ao menos duas vezes por semana é
necessário aguá-las, adubá-las quando preciso e retirar as folhas secas são
alguns cuidados básicos sugeridos pela
SMAS para quem está começando a se aventurar com a natureza no ambiente
doméstico.
A rega é necessária. Para aguá-las, basta ficar atento e
colocar o dedo na terra para observar se está úmida ou seca. Pode ser que a
espécie goste mais de água e, por isso, é necessário pesquisar as condições
ideais antes de qualquer decisão. Ficar atento à iluminação natural em que as
plantas estarão expostas também é um importante requisito. Para nutrir
corretamente a planta há diversas maneiras de adubá-las através do descarte de
alimentos utilizados em casa, como a casca de banana e do ovo, a borra do café,
entre outros. "Para quem ainda não tem plantas no lar, começar plantando
sementes de alimentos ou hortaliças pode ser uma boa forma de introduzir a
natureza dentro de casa. O processo de acompanhar o crescimento é uma maneira
de observar a continuação da vida. Entre as espécies mais fáceis de cuidar
estão a jiboia, suculenta, cacto, costela de Adão e a espada de São
Jorge", explica a arte-educadora da SMAS, Silvana Coutinho.
Além de deixarem o espaço mais bonito, as plantas
melhoram a qualidade do ar do ambiente doméstico. Um fator comum nesse processo
é encontrar folhas secas e com uma aparência ruim em algum momento. “Quando as
folhas estão murchas ou secas, o problema pode ser falta d'água, excesso ou
falta de sol e falta de nutrientes no solo. Lembramos que todos os cuidados
variam de acordo com cada espécie”, adianta Silvana. E, por fim, trocar o
recipiente quando for preciso. “Muitas vezes, ao plantar uma semente,
utilizamos vasos pequenos. Mas se a planta crescer muito, será necessário
trocar o vaso para que ela possa ter mais espaço para se desenvolver. A escolha
deve ser feita levando em consideração os ambientes da casa, a luminosidade do
local, o espaço, o tempo de dedicação e se o morador tem crianças e animais em
casa”.
Fonte:
Prefeitura da cidade do Recife
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