Gazeta da Torre
Muitas mudanças e surpresas vêm ocorrendo em ritmo
acelerado no Brasil e no Mundo. No Brasil, os últimos tempos se sobressaem. E a
gente se pergunta: para onde estamos
indo? O que nos espera, enquanto cidadãos? O que nos espera, enquanto
profissionais? O que nos espera, enquanto aposentados?
Percebe-se, por um lado, um certo desânimo e descrédito.
Por outro lado, apreensão. Porém, as mudanças continuam e é fundamental que as
pessoas se informem, entendam, busquem soluções que lhes convenham, a fim de
que não venham a ter mais problemas e dissabores.
O livro de minha autoria:
Da Revolução Industrial à Gestão com Pessoas e Coaching trata, entre
outros assuntos, da necessidade de se quebrar paradigmas, na busca de construir
uma realidade de trabalho humana, saudável e produtiva, estimulando assim,
envolvimento, criatividade, inspiração, inovação. Iniciei o Terceiro Capítulo
com a seguinte citação, de Fela Moscovici:
“Como será a organização do futuro? Depende de cada um de
nós – que a estamos construindo – seja por omissão, alienação, passividade,
conformismo, seja por conscientização, lucidez, engajamento e iniciativa de
ação. ”
O assunto que está à flor da pele é a terceirização.
Quais os prós e contras da terceirização? O tempo é quem nos dirá...
Como dizia o gato do livro Alice no País das Maravilhas:
“Se não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. Essa metáfora nos ensina
que precisamos saber onde estamos e onde queremos chegar, para construirmos
caminhos mais favoráveis, em qualquer situação. Portanto, é importante
entendermos como funciona até então, a terceirização, e como funcionará a
partir de agora.
A título de informação, estarei transcrevendo, em parte,
o que escreveu Miguel Ruiz - diretor da MR Consultoria, que atua em outsourcing
de TI (Terceirização de serviços de Tecnologia de Informação).
Não desviando do meu foco e da minha especialidade, estarei agora ressaltando o que escreveu o mesmo autor, sobre GENTE, sobre as PESSOAS que prestam serviços, dentro dessas “Relações de Terceirização”. Ele diz o seguinte:
Não desviando do meu foco e da minha especialidade, estarei agora ressaltando o que escreveu o mesmo autor, sobre GENTE, sobre as PESSOAS que prestam serviços, dentro dessas “Relações de Terceirização”. Ele diz o seguinte:
“O aumento gradual da terceirização nas áreas
estratégicas indica que a modalidade tem trazido vantagens às corporações.
Algumas, no entanto, esqueceram que os terceirizados também colaboram para o
desenvolvimento da empresa em todos os seus níveis e que trabalham com
comprometimento e seriedade, como qualquer outro colaborador. Como caiu no
esquecimento, hoje, muitos profissionais, por serem terceirizados, são
obrigados a conviver com a discriminação, em questões que devem ter primazia
para um bom desenvolvimento do trabalho, como as condições físicas e materiais
adequados e a participação na tomada de decisões, fundamentais para a gestão da
própria área que atuam. Alguns sequer podem ser capacitados com treinamentos
previstos ao corpo funcional. Esses mesmos, que amanhã servirão para o
desenvolvimento de uma atividade em vigor, sofrem com a falta de reconhecimento
no trabalho. ”
E é nesse sentido que me alinho com o autor, desejando
que as empresas que terceirizam sejam inteligentes. Valorizem a sua força de
trabalho, o seu capital intelectual, seja ele de colaboradores efetivos ou
terceirizados. Conceda-lhes tratamento digno, ético, condições físicas e
psicológicas adequadas, remuneração compatível com suas funções e desempenhos
efetivos, viabilizando a participação de todos. As empresas são organismos
vivos, formadas por pessoas e precisam lembrar sempre que a melhor performance
e produtividade do trabalhador só será “mobilizada e disponibilizada em favor
da empresa por meio de valorização, motivação, oportunidade de desenvolvimento,
crescimento e incentivos, não apenas financeiros. Do contrário, eles apenas
farão “a sua obrigação”, nem mais, nem menos.
Prezados leitores da Madalena e da Torre, prezados
anunciantes colaboradores do Gazeta da Torre e pessoas em geral, vamos refletir
sobre isso?
Vamos ser “atores” e não coadjuvantes da construção de
uma nova realidade de trabalho, seja através de Contratos de Terceirização ou
Contratos Formais?
Vamos ajudar a resgatar a ética, a justiça e a
humanidade, sendo nós todos, pessoas melhores, vivendo em um Mundo Melhor?
Abraço fraterno!
Vera Silva (verasilva.mastercoach@gmail.com)
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