Gazeta da Torre
E nesta edição da Gazeta da Torre, aproveito para
esclarecer de forma simples e direta a Nova Regra para uso do Rotativo do
Cartão de Crédito que mudou e iniciou nesse novo formato no último dia 03 de
abril.
Mudou e para melhor. Melhor para quem costumava entrar no
rotativo ou estava todo mês beirando tal situação, mas ainda assim NÃO SE DEVE
PAGAR menos que o total. Entrar no ROTATIVO continua sendo um PÉSSIMO NEGÓCIO.
A dívida do rotativo é aquela que fica quando a pessoa
não paga a fatura toda do cartão e não parcela a diferença. Os juros para isso
são um verdadeiro desastre na vida financeira de uma pessoa, em média 480% ao
ano. Para se ter ideia:
- Antes: Se você tinha uma dívida de R$ 1.000 após 1 ano,
a dívida sobe para cerca de R$ 5.800.
Na nova regra, a partir deste mês, você só pode ficar com
a dívida no rotativo por 1 mês, ou seja, o vencimento da próxima fatura, a
partir disso, o banco deverá oferecer um plano de parcelamento da dívida, com
os juros menores do que o que tínhamos.
Deverá ser oferecido de acordo com cada banco, que
oferecerá um parcelamento desta dívida com o crédito parcelado no cartão, com
juros menores do que temos hoje, mas ainda com total capacidade de causar um
grande desastre na vida financeira de uma pessoa, de uma família, sendo tais
juros em torno 150 a 160%, podendo ainda variar em alguns bancos, o que de toda
forma nos deixa diante de tal situação:
- Agora: Se a sua fatura é de R$ 1.000 e não foi paga,
pode chegar facilmente a mais de R$ 2.500.
É uma forma de abrir a mente das pessoas também para
buscar um “dinheiro mais barato” em outras fontes, como por exemplo, o
empréstimo consignado para quem tem acesso a ele e cobra juros bem menores,
então, paga-se a dívida do cartão com o valor levantado no consignado e se
passa a estar em dia com o cartão e beneficiado por juros menores.
Mas o bom mesmo é não dever, nem ter empréstimos pagando
juros. Logo, é se organizar e consumir o que pode, EVITAR COMPRAS PARCELADAS A
PERDER DE VISTA, até porque quem faz isso, não faz uma só vez e tenta a juntar
por longo prazo várias “pequenas parcelas” tendo assim um valor considerável a
pagar em cada fatura e que certamente já “morde” uma parte boa do salário no
começo do mês, deixando pouco dinheiro para pagar as outras contas e sobretudo
para o restante do mês, sendo obrigado a recorrer novamente ao cartão de
crédito para empurrar as dívidas para o mês seguinte, o que pode ocasionar num
pequeno tropeço, na queda direta para o rotativo, que como vimos, mesmo na nova
regra, bate forte no bolso de qualquer um.
Também haverá um ajuste natural no limite do crédito de
quem tem um histórico negativo de pagamentos.
E pra quem tem a vida confusa com o cartão, experimente
usar mais o débito, pagar em espécie o que puder e não ter o cartão de crédito
como um “apêndice”, complemento do salário. Quebrar o cartão ou deixar o
“plástico” em casa será um exercício libertador!!!
Até a próxima, pessoal!
Leandro Trajano
Personal Financeiro
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