sábado, 29 de abril de 2017

Nova Regra do Rotativo do CARTÃO DE CRÉDITO, não se engane, pagar o TOTAL é SEMPRE o melhor negócio!

Gazeta da Torre

E nesta edição da Gazeta da Torre, aproveito para esclarecer de forma simples e direta a Nova Regra para uso do Rotativo do Cartão de Crédito que mudou e iniciou nesse novo formato no último dia 03 de abril.

Mudou e para melhor. Melhor para quem costumava entrar no rotativo ou estava todo mês beirando tal situação, mas ainda assim NÃO SE DEVE PAGAR menos que o total. Entrar no ROTATIVO continua sendo um PÉSSIMO NEGÓCIO.

A dívida do rotativo é aquela que fica quando a pessoa não paga a fatura toda do cartão e não parcela a diferença. Os juros para isso são um verdadeiro desastre na vida financeira de uma pessoa, em média 480% ao ano. Para se ter ideia:

- Antes: Se você tinha uma dívida de R$ 1.000 após 1 ano, a dívida sobe para cerca de R$ 5.800.

Na nova regra, a partir deste mês, você só pode ficar com a dívida no rotativo por 1 mês, ou seja, o vencimento da próxima fatura, a partir disso, o banco deverá oferecer um plano de parcelamento da dívida, com os juros menores do que o que tínhamos.

Deverá ser oferecido de acordo com cada banco, que oferecerá um parcelamento desta dívida com o crédito parcelado no cartão, com juros menores do que temos hoje, mas ainda com total capacidade de causar um grande desastre na vida financeira de uma pessoa, de uma família, sendo tais juros em torno 150 a 160%, podendo ainda variar em alguns bancos, o que de toda forma nos deixa diante de tal situação:

- Agora: Se a sua fatura é de R$ 1.000 e não foi paga, pode chegar facilmente a mais de R$ 2.500.

É uma forma de abrir a mente das pessoas também para buscar um “dinheiro mais barato” em outras fontes, como por exemplo, o empréstimo consignado para quem tem acesso a ele e cobra juros bem menores, então, paga-se a dívida do cartão com o valor levantado no consignado e se passa a estar em dia com o cartão e beneficiado por juros menores.

Mas o bom mesmo é não dever, nem ter empréstimos pagando juros. Logo, é se organizar e consumir o que pode, EVITAR COMPRAS PARCELADAS A PERDER DE VISTA, até porque quem faz isso, não faz uma só vez e tenta a juntar por longo prazo várias “pequenas parcelas” tendo assim um valor considerável a pagar em cada fatura e que certamente já “morde” uma parte boa do salário no começo do mês, deixando pouco dinheiro para pagar as outras contas e sobretudo para o restante do mês, sendo obrigado a recorrer novamente ao cartão de crédito para empurrar as dívidas para o mês seguinte, o que pode ocasionar num pequeno tropeço, na queda direta para o rotativo, que como vimos, mesmo na nova regra, bate forte no bolso de qualquer um.

Também haverá um ajuste natural no limite do crédito de quem tem um histórico negativo de pagamentos.

E pra quem tem a vida confusa com o cartão, experimente usar mais o débito, pagar em espécie o que puder e não ter o cartão de crédito como um “apêndice”, complemento do salário. Quebrar o cartão ou deixar o “plástico” em casa será um exercício libertador!!!

Até a próxima, pessoal! 

Leandro Trajano
Personal Financeiro
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