Gazeta da Torre
Os anos tem passado e algumas coisas realmente não mudam,
a cada ano a média de brasileiros que gasta mais do que ganha, se mantém em
60%, 6 a cada 10, ou seja, menos da metade dos brasileiros conseguem poupar,
isso é um desafio. Diante disso, Judite percebeu que abrir mão do consumo
imediato para planejar e realizar conquistas num prazo maior é um ponto de
virada para equilibrar melhor as contas e melhorar a sua saúde financeira.
Lendo sobre finanças pessoais, planejamento e educação
financeira, Judite percebeu que poucos realmente se dão conta disso, e que essa
atitude pode ser perfeitamente trabalhada, incorporada, independente do perfil
da pessoa, a maioria tem a real possibilidade de conseguir poupar, mesmo que
comece com muito pouco, é possível sim, e se já poupa, pode procurar as
oportunidades de melhoria.
Mas de que maneira trabalhar essa atitude e finalmente
começar a poupar? Adotar novos hábitos é uma ótima alternativa, o caminho para
plantar e colher bons frutos.
Através de ações diárias, semanais e mensais, Judite
conseguiu um controle bem maior da sua vida financeira e, consequentemente,
conseguiu também refletir melhor diante de determinadas situações, fazendo
escolhas melhores, procurando assim poupar mais e avançar em busca dos seus
objetivos.
Judite percebeu que uma vida financeira bem organizada é
a verdadeira ponte para a realização dos nossos sonhos.
E para isso ela pontuou seis das principais atitudes que
tomou para evoluir:
1. Use o cartão de crédito com consciência
É claro que o cartão de crédito tem vantagens e, em
algumas situações, usá-lo é até necessário e inteligente, daí Judite chegou a
um ponto: usar o cartão de forma consciente e inteligente, coerente, evitando o
excesso. O mais indicado para muitas pessoas é usar o cartão apenas para
compras essenciais, quando já não tiver dinheiro para pagar à vista, estancar
ao máximo, isto é, não usar o cartão
para compra de supérfluos, jogando assim ainda mais gastos para o outro mês.
Judite não é contra o cartão de crédito, muito pelo contrário, mas com o tempo
percebeu que boa parte das pessoas que se encontram endividadas tem um cartão
de crédito pesado no meio.
2. Não parcele à
toa
Ela observou no dia a dia, que algumas pessoas do seu
ciclo de amizade estão com o orçamento totalmente comprometido devido ao
excesso de compras parceladas. Os pequenos valores, somados, pesam bastante
quando fecha a fatura do cartão. Nas conversas com pessoas mais próximas
observou que quem tem o hábito de parcelar, dificilmente tem controle do que
está fazendo. As compras parceladas poderiam ser as mais caras como passagem
aérea, geladeira, TV, entre outros, pois assim pode aliviar o fluxo mensal e
não pesar no mês.
3. Acompanhe a fatura do seu cartão e extrato durante o
mês
Judite passou a ter muito mais controle das suas finanças
quando incluiu na rotina a checagem na parcial do cartão de crédito e no
extrato de sua conta bancária durante o mês. Isso proporcionou mais controle
das contas. Ela percebeu que devia tratar o cartão de crédito e a conta
bancária como a casa dela, que não deixava ninguém entrar ou sair a qualquer
hora. Da mesma maneira, precisa saber o que entra e sai na conta, na fatura do
seu cartão, analisar e filtrar.
4. Evite comprar por impulso
As vitrines bonitas e chamativas, os descontos
“imperdíveis”, ofertas de parcelamento, “juros zero”, e as tantas promoções
sempre atraíram Judite, e logo adiante vem a black friday, o Natal. Tudo isso é
tentador, não é? Para a maioria das pessoas sim, mas Judite está vacinada, e já
não cai nos gatilhos e tentações como antes, pois sabe o quanto isso pesa
depois, era uma verdadeira ressaca financeira, e isso ela já não quer mais
viver.
5. Pesquise antes de comprar
E isso se tornou uma rotina na vida dela, não apenas em
compras de alto valor, como carros, viagens e eletrônicos. Alguns produtos mais
baratos também podem fazer parte de suas pesquisas. É muito comum que os preços
variem de acordo com a loja, seja no supermercado ou no mercadinho da esquina,
então vale o esforço.
Compare preços, qualidade e o custo-benefício dos
produtos que está à procura. Com todas essas informações em mãos, você poderá
tomar a melhor decisão de compra. Claro, Judite não faz isso seja feito com
todos os itens, mas, para alguns de valor mais relevantes isso já é
obrigatório.
6. Não despreze os pequenos valores do dia a dia, eles
podem se multiplicar
Tem uma frase que Judite escutou do seu mentor financeiro
(Leandro Trajano) e nunca esqueceu: “pequenos buracos afundam grandes navios”.
Mas estes já não afundam mais o orçamento dela. Fique atento a isso, reflita
sobre os hábitos e inclua já no seu dia a dia!
Abraço e até a próxima!
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