Gazeta da Torre
Se hoje crianças são estimuladas desde os primeiros anos
de vida, facilitando seu processo de aprendizagem, em um passado não muito
distante o processo de imersão no ensino regular costumava não ser amistoso
para muitas crianças e, em alguns casos, até traumático.
O contato com a escola, às vezes, não remete a boas
lembranças: seja pelo ambiente, pessoas, disciplina rígida e, sobretudo, pela
dificuldade que muitas crianças têm para assimilar conteúdo.
Ao longo do processo de aprendizagem – da infância até o
final da adolescência e vida adulta, entender o conteúdo e assimilar novas
informações de forma a não as esquecer é um passo importante para obter uma boa
qualificação profissional e, consequentemente, uma vida melhor.
Se a capacidade de assimilar informações varia de pessoa
para pessoa ao longo deste processo, a estimulação cognitiva é a chave para
ampliar o entendimento dos conteúdos e colocar o cérebro na rota de
aprendizagem definitiva com o objetivo de alcançar melhores resultados.
Por que isso é tão importante?
Imagine que, em nosso cérebro, mais de 80% dos neurônios
que nos acompanham ao longo da vida são conectados durante os primeiros anos de
vida, e a qualidade das conexões depende fundamentalmente do ambiente, das
experiências e dos contextos em que a criança vive.
“Não é preciso que seja um ambiente excepcional para
desenvolver o cérebro, nem de ambientes artificialmente enriquecidos. O que é preciso é que nos
primeiros anos de vida as crianças convivam com adultos e
outras pessoas que lhes assegurem afeto, num ambiente de segurança, e lhes
apresentem estímulos que lhes permitam interagir com outras pessoas e com o
mundo que as cerca”, detalhou Patricia
Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA.
E a ginástica cerebral, como funciona?
As crianças e jovens precisam receber estímulos positivos
para que possam se desenvolver de forma plena e saudável, tanto em aspectos
físicos quanto em aspectos mentais. Isto é, o cérebro precisa ser levado a se
desenvolver por meio de desafios crescentes e variados que ajudam a
potencializar o desenvolvimento das capacidades cognitivas e socioemocionais.
Neste sentido, a ginástica cerebral entra como uma
importante aliada para ajudar no crescimento e desenvolvimento das crianças e
adolescentes, como explica a especialista:
“Esses estímulos quando aplicados da forma correta tem
alto impacto na vida da criança, auxiliando na maior assimilação do conteúdo
escolar, desenvolvimento mental e de caracteristicas pessoais, como confiança e
auto estima. É importante lembrar que a ginástica para o cérebro não é sinonimo
de reforço escolar. Ao estimular o cérebro da forma correta, este mesmo
cérebro, por si só, responde melhor em várias áreas. Podemos dizer ainda que o
nosso cérebro tem a tendência a ser preguiçoso e poupar energia. Quando damos a
ele os estimulos certos a resposta também é certeira”.
Ginástica cerebral e neuroplasticidade
O nome é complexo, mas o entendimento é simples.
Neuroplasticidade é um conceito científico que remete a capacidade dos nossos
neurônios de se readaptarem e por isso é possível praticar estimulação
cognitiva — ou ginástica cerebral — em todas as idades.
Imagine o cérebro como uma floresta bem densa, com muitos
caminhos, que são as ligações entre os neurônios. Esta rede de incontáveis
caminhos é como uma circuitaria cerebral. Quanto mais robusta, ou seja, quanto
mais caminhos esse circuito tem, mais o cérebro estará protegido e se
fortalecerá.
“E é justamente isso que a ginástica para o cérebro
proporciona: o fortalecimento das ligações neuronais, de uma forma que mantém
ou aumenta o funcionamento cognitivo. Com ela, crianças conseguem melhorar o
desempenho escolar, jovens alcançam aprovação no vestibular, adultos melhoram
seu desempenho profissional e conseguem aprovação em concursos públicos e
idosos fortalecem sua reserva cognitiva”, concluiu.
Apresentar novos caminhos para o conhecimento e melhorar
o processo de aprendizagem são propostas do SUPERA – maior rede de escolas de
Ginástica para o Cérebro do Brasil.
A ginástica cerebral, ou estimulação cognitiva,
proporciona o desenvolvimento de habilidades cognitivas, facilitando o
aprendizado. Os resultados mais concretos desta prática são atenção, memória,
agilidade de raciocínio e aumento do desempenho escolar.
Para reflexão:
O que não nos desafia, não nos faz mudar.
Você sabia:
Durante o sono, os resíduos no interior do cérebro são
movidos para o fluido espinhal e distribuídos para outras partes do corpo, onde
são eliminados.
Resposta do desafio de Junho:
O que é algo e ao mesmo tempo nada.
Resposta: Peixe
Desafio de Julho
O que nunca volta, embora nunca tenha ido?
Resposta na próxima edição.
Serviço:
Método Supera - Ginástica para o Cérebro
Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP
02-4270)
Unidade Madalena
Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.
Telefone: (81) 3236-2907
Unidade Boa Viagem
Telefone: (81) 30331695
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