A Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC – alerta
sobre os riscos das doenças cardiovasculares, responsáveis, anualmente, por
mais de 30% das mortes no Brasil, 400 mil óbitos, segundo o Cardiômetro.
“Apesar dos avanços obtidos na prevenção e no tratamento dessas enfermidades,
ainda temos muito que evoluir na assistência e prevenção”, lembra o presidente
da SBC, Marcelo Queiroga.
O que aconteceu no Reveillon com o cantor sertanejo
Juliano Cezar, que teve morte súbita durante um show, é um exemplo emblemático.
“O aumento da mortalidade cardiovascular no verão tem sido motivo de
preocupação, pois nessa estação as pessoas se excedem em hábitos arriscados que
aumentam o risco de um ataque cardíaco, como já constatado em diversos estudos
internacionais, com excessos na alimentação e práticas de exercícios físicos
não habituais com esforço e sobrecarga para o sistema cardiovascular”, destaca
Queiroga.
O número de vidas perdidas por parada cardiorrespiratória
é enorme, inclusive nos hospitais brasileiros, apesar de poucos estudos a
respeito no país que poderiam constatar um quadro ainda mais grave. Segundo
dados da SBC, são 720 eventos por dia no Brasil e a chegada num pronto socorro
é uma verdadeira corrida entre a vida e a morte. “A cada minuto sem
atendimento, uma pessoa com parada cardíaca perde 10% de chance de sobreviver.
Precisamos investir em treinamento profissional e da população. Assim como
existem pessoas treinadas para uma situação de incêndio, elas também precisam
saber como realizar as primeiras manobras até a chegada do atendimento
especializado”, defendeu o coordenador do Comitê de Treinamento em Emergências
Cardiovasculares da SBC, Sérgio Timerman.
Fonte:Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC
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