segunda-feira, 26 de maio de 2025

Está sentindo que seu cérebro não funciona mais? Você não está sozinho

 

Não lembra onde colocou as chaves, esquece datas e compromissos importantes, sensação de cansaço mental, irritabilidade e dificuldades para dormir. Esses sinais cada vez mais comuns na vida das pessoas são sintomas de um mal dos nossos tempos: o chamado brain rot (ou apodrecimento cerebral em livre tradução).

 “A rotina muito agitada, o excesso de informação, a falta de tempo para o autocuidado, o mau gerenciamento do estresse e a falta de estímulo cognitivo sobrecarrega o cérebro, que passa a economizar energia, daí o cansaço mental”, explica Patrícia Lessa, diretora pedagógica do Supera.

O brain rot está diretamente relacionado ao estilo de vida contemporâneo, com excesso de telas, uso indevido da tecnologia, pouco tempo de descanso efetivo, sedentarismo e alimentação deficitária. “Conteúdos como vídeos curtos, memes, textos rasos não desafiam o cérebro e ele precisa de desafios para funcionar como tem que ser”, avalia Patrícia.

7 dicas para evitar o brain rot

Entre as alternativas possíveis para eliminar essa sensação de apodrecimento do cérebro você pode:

Oferecer novos estímulos ao cérebro: atividades que priorizem foco, atenção off-line são fundamentais para manter o cérebro ativo;

Limitar o tempo de tela: os aplicativos e smartphones já possuem recursos para ajudar nessa missão;

Praticar o consumo consciente de notícias: é possível escolher boas fontes de informação para evitar falácias e bolhas de desinformação;

Desconectar digitalmente: escolher um ou mais dias na semana para ficar longe do celular, do tablet, do computador e das redes sociais;

Pausar: fazer pausas regulares ao longo do dia (de preferência em contato com a natureza) ajuda o cérebro a descansar;

Praticar exercício físico: movimentar o corpo ajuda a liberar endorfina, que alivia o estresse e regula o humor;

Interagir socialmente: encontrar amigos e familiares para um bate-papo descontraído, para partilhar bons momentos é fundamental para garantir qualidade de vida e um cérebro saudável. O AFETO CURA.

O que é o Supera?

O Supera é uma empresa de estimulação cognitiva fundamentada na neurociência e com comprovação científica. Possui um método dinâmico e inovador que promove o desenvolvimento contínuo e transformador. É essencial para pessoas de todas as idades, que buscam melhor desempenho, qualidade de vida e longevidade, mantendo o cérebro ativo e saudável.

Para reflexão:

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior.

 “DALAI LAMA

Você sabia que:

O cérebro não tem receptores de dor, é por isso que neurocirurgias podem ser feitas enquanto o paciente está acordado.

Reposta do desafio de Abril:

Qual é a palavra que só tem 3 letras e acaba com tudo?

Resposta: FIM

Desafio de Maio:

Um casal tem 4 filhos, cada menino tem uma irmã. Quantas pessoas há na família?

Resposta na próxima edição.

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 30487906 – 982992551 WhatsApp

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Hotel Central, no Recife, o primeiro hotel de luxo da capital pernambucana

Gazeta da Torre

Hotel Central

A relação afetiva com o Hotel Central, no Recife, levou a cozinheira Rosa Maria do Nascimento, 60 anos, a evitar que o estabelecimento encerrasse as atividades em um momento crítico. Os antigos donos haviam decidido que o local pararia de funcionar em 1º de junho de 2020, durante a pandemia da covid-19.

Diante da iminência de o tradicional empreendimento fechar as portas, Dona Rosa – como é mais conhecida – tomou uma decisão: assumiu a administração do primeiro hotel de luxo da capital pernambucana.

Dona Rosa, atual administradora

Hoje, o Hotel Central tem 23 funcionários. “A grande diferença é a história que ele adquiriu ao longo do tempo. O valor que teve para Pernambuco e, principalmente, para o Recife por gerar renda, emprego e contribuir com imposto para o Estado”, afirma.

O hotel foi o primeiro emprego de Dona Rosa com carteira assinada, aos 18 anos, como auxiliar de cozinha. “Comecei muito cedo fazendo pequenos trabalhos e ganhava bem pouquinho só para ajudar a criar minhas filhas, pois fui mãe muito cedo, aos 14 anos”, disse.

A empresária seguiu os passos da mãe, que era camareira do hotel. Suas duas irmãs também exerceram a profissão.

O estabelecimento fica na avenida Manoel Borba, 209, Boa Vista, área central do Recife. Foi fundado pelo empresário greco-suíço Constantin Aristide Sfezzo em 31 de outubro de 1928.

A arquitetura Art Nouveau e a altura de 35,7 metros fizeram o primeiro edifício arranha-céu da cidade despontar como um diferencial.

Celebridades

Várias personalidades já se hospedaram no Hotel Central durante a passagem pelo Recife. Estão entre os nomes:

• Getúlio Vargas – presidente do Brasil de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954;

• Carmen Miranda – cantora, dançarina e atriz luso-brasileira;

• Roberto Carlos – cantor e compositor brasileiro.

Tombamento

Em novembro de 2017, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural aprovou o tombamento do Hotel Central.

Por Houldine Nascimento - Do Poder360

- anúncio -

O Frevo e a cultura de Pernambuco estiveram presentes na estreia de 'O Agente Secreto'

 Gazeta da Torre

Um momento histórico para nosso FREVO

O longa disputa a Palma de Ouro, principal prêmio da mostra e é o único representante latino-americano na competição.

Estreia de 'O Agente Secreto' do cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho leva Pernambuco e frevo ao tapete vermelho de Cannes.

Diretamente do Festival de Cannes, o arrastão do frevo tomou conta do tapete vermelho, o cortejo contou com orquestra e passistas do grupo Guerreiros do Passo, que desfilaram e dançaram com o elenco da obra.

Estampado com o nome do filme, o estandarte levado durante o desfile teve a reprodução dos vitrais do Cinema São Luiz, cinema de rua histórico e tradicional do Recife.

Em entrevista ao G1, Kléber Mendonça destaca que a performance do grupo foi uma das coisas mais lindas que aconteceu em sua vida nos últimos anos.

"É uma real transposição de música e de energia para uma outra cultura, que é a da França. A gente fazer isso em Cannes fala muito da força da música, da dança e do cinema".

O longa disputa a Palma de Ouro, principal prêmio da mostra e é o único representante latino-americano na competição.

Estrelado por Wagner Moura, a trama se passa no Recife de 1977, onde um homem tenta recomeçar a vida enquanto é vigiado pelos vizinhos. Após sua exibição, o filme foi aplaudido por 13 minutos.

A participação pernambucana integra o projeto Pernambuco celebra França, promovido pelo Governo do Estado no contexto do Ano Cultural Brasil-França.

A secretária de Cultura, Cacau de Paula, acompanha a programação na França, que inclui ainda a estreia do Brasil na Bienal de Artesanato Révélations, em Paris, com a presença de artistas de Pernambuco, Paraíba e Ceará.

Fonte:CBN

- anúncio -

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Perde a vida o grande compositor de frevo canção Ely Madureira

 Gazeta da Torre

Ely Madureira em seu Espaço Cultural
Foto: Gazeta da Torre

Neste mês de maio, nosso compositor Ely Madureira deu adeus. O sepultamento aconteceu hoje (16) no cemitério de Santo Amaro - Recife.  Sua amizade e suas canções foram um presente que nós sempre vamos valorizar e lembrar. O famoso e premiado compositor Ely Madureira, nasceu em Recife, bairro da Madalena. Desde jovem começou a gostar de música e fazer versos, daí surgiram as primeiras composições. Autor do hino da troça carnavalesca ‘Mista Cabeça de Touro’ e do ‘Bloco Lírico Bonde’. Participou de várias Recifrevo, foi premiado com os frevos ‘PIQUE TOTAL’ e ‘SONHO DOURADO’. Foi participante ativo do Bloco Cordas e Retalhos, presenteando o Bloco com os frevos: ‘RETALHOS PELO CHÃO’, ‘ALINHAVANDO SONHOS’ e ‘FLOR DA MADRUGADA’.

Ely Madureira foi integrante do CEMCAP (Centro da Música Carnavalesca de Pernambuco), onde gravou vários frevos, entre eles ‘CADÊ MARIO MELO’ com o coral Levino Ferreira, ‘RECORDANDO’ com o coral Edgard Moraes e ‘ALEGRE REGRESSO’ com o coral Stallo. No carnaval de 2009, foi homenageado no Aurora dos Carnavais, pela participação no progressivo sucesso nos 10 anos de Lirismo. Já no carnaval 2012, participou dos acertos de marchas carnavalescas do Bloco da Saudade no Clube Náutico Capibaribe com o frevo ‘SAUDADE VAI PASSAR’. Foi sempre participativo, com suas belas composições para o nosso querido carnaval recifense.

Amigos da música: (esq.p/ dir.) Humberto Vieira, Charuto,
Ely Madureira e Walmir Chagas (o Véio Mangaba).
Foto:Gazeta da Torre

O compositor sempre recebeu em seu Espaço Cultural no Mercado da Madalena vários compositores da nata do Frevo, como Bráulio de Castro, Humberto Vieira, Rogério Carneiro, Luiz Moneta entre outros. No espaço, acontecia um bate-papo ao som do frevo. As visitas dos seus amigos compositores em seu espaço forneciam inspiração à criação de composições que enriqueceram ainda mais o nosso carnaval e que sempre serão lembradas.

https://www.instagram.com/reel/DJsHXrkJgfs/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

Gazeta da Torre

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Chuvas precisam ser enfrentadas com políticas de médio e de longo prazo

 Gazeta da Torre

Centro do Recife

Todo ano é a mesma coisa: chega o verão e a cidade sofre com as chuvas e as inundações, com as consequentes perdas de vida e prejuízos materiais. O professor Paulo Saldiva (USP) vê como um dos principais motivos de tanto estrago o erro histórico da ocupação das calhas dos rios para a construção de avenidas. “Nós não respeitamos as várzeas dos rios, que normalmente foram feitas para para acomodar esses períodos de inundação.” Um outro problema é o da formação de ilhas de calor, que acabam levando as chuvas para as regiões mais impermeabilizadas da cidade.

Para a solução dos problemas trazidos pelas chuvas, Saldiva aponta medidas como a elaboração de um projeto de longo prazo de drenagem urbana, de desimpermeabilização do solo e recuperação das áreas verdes. Claro que tais medidas dependem de políticas de médio e de longo prazo. “Políticas de médio e de longo prazo são artigo em falta nas prateleiras dos nossos políticos, porque eles gostam de fazer coisas possíveis de serem inauguradas no seu mandato, para favorecer a sua reeleição”, sentencia Saldiva.

*Paulo Saldiva - Diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP e professor visitante na Faculdade de Saúde Pública de Harvard

Fonte: Jornal da USP

- anúncio -

domingo, 11 de maio de 2025

Ao celebrar 1ª oração de domingo, Papa Leão XIV faz apelo veemente pela paz: “Nunca mais a guerra!"

 Gazeta da Torre

Neste domingo, 11/05, em seus apelos após rezar o Regina Caeli, o Pontífice pediu uma solução justa e duradoura para a Ucrânia, o fim dos combates em Gaza e um acordo estável entre Índia e Paquistão. Ao saudar os inúmeros fiéis na Praça São Pedro, homenageou as mães: “Uma oração também por aquelas que estão no céu”.

Após a oração mariana do Regina Caeli, neste domingo, 11 de maio, o Papa Leão XIV dirigiu-se aos aproximadamente 100 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro com palavras de solidariedade e súplica, clamando pela paz nas regiões dilaceradas por guerras e violências. Em seu apelo, recordou os horrores da Segunda Guerra Mundial e pediu um compromisso renovado dos líderes mundiais em favor da paz:

“A imensa tragédia da Segunda Guerra Mundial terminou há 80 anos, em 8 de maio, depois de causar 60 milhões de vítimas. No atual cenário dramático de uma terceira guerra mundial em pedaços, como tantas vezes afirmou o Papa Francisco, também eu me dirijo aos poderosos do mundo, repetindo o apelo sempre atual: 'Nunca mais a guerra!'”

Com coração pastoral, o Papa manifestou proximidade especial a alguns territórios particularmente marcados por conflitos:

“Trago em meu coração os sofrimentos do amado povo ucraniano. Que se faça todo o possível para se alcançar, o quanto antes, uma paz autêntica, justa e duradoura. Que todos os prisioneiros sejam libertos e que as crianças possam retornar às suas famílias.”

Em seguida, referindo-se à grave situação humanitária no Oriente Médio, o Santo Padre fez um pedido: “Dói-me profundamente o que acontece na Faixa de Gaza. Cesse imediatamente o fogo! Que seja prestado socorro humanitário à população civil exausta e que todos os reféns sejam libertos”.

Em contraste com as regiões ainda em conflito, Leao XIV manifestou esperança diante de recentes avanços diplomáticos no sul da Ásia: “Recebi com satisfação o anúncio do cessar-fogo entre Índia e Paquistão e espero que, por meio das próximas negociações, se possa em breve chegar a um acordo duradouro”. O Papa concluiu sua exortação confiando seus apelos à intercessão de Maria:

Quantos outros conflitos existem no mundo! Confio à Rainha da Paz este apelo comovido, para que seja Ela a apresentá-lo ao Senhor Jesus, a fim de obtermos o milagre da paz.”

Fonte: Vaticano News

- anúncio -


sábado, 10 de maio de 2025

Os desafios da mãe contemporânea

 Gazeta da Torre

Ao mesmo tempo em que proporciona alegria, para muitas pessoas a concretização de um sonho, a maternidade pode vir acompanhada de medos, dúvidas, carências e dificuldades, principalmente na primeira gestação. Não são raros os casos de depressão pós-parto, por exemplo, quando esses sentimentos deixam de ser administrados. Afinal, tudo é novidade.

Muitas são as transformações no corpo e na mente da mulher, que se juntam às preocupações com a criança e o emprego. Embora ninguém esteja pronto para ser mãe até que aconteça, existem orientações que podem ser úteis na fase gestacional à primeira infância, mas é preciso coragem para pedir ajuda.

Hoje são tantas atribuições, cobranças e julgamentos que as mães costumam enlouquecer tentando dar conta de tudo com êxito. A área profissional é questionada. “Será que volto ao trabalho ou empreendo para ficar mais perto das crianças?”.

As que se diziam amigas, companheiras de balada, se distanciam, e não são poucas as situações em que a mulher se vê sozinha, sem qualquer tipo de apoio para criar e educar os seus filhos. Em meio a esse turbilhão de emoções, ela precisa, ainda, aceitar o seu novo corpo e se preparar para receber o bebê em todos os aspectos. No silêncio da maternidade, fica essa mistura de felicidade e busca por respostas.

Estamos na era da informação, mas por que as mães não procuram entender o que se passa por dentro? É necessário aprender a lidar com os sentimentos, ter inteligência emocional, para se entregar à maternidade na sua plenitude e aproveitar essa nova experiência. A mulher deve estar em harmonia consigo e com todos os seus papéis, seja de mãe, esposa, filha, amiga, irmã e profissional, acolhendo o neném com confiança. Mesmo após o nascimento surgem outros questionamentos: “Como será daqui em diante? De que forma vou educar o meu filho?”, principalmente no tempo em que vivemos e frente às novas tecnologias.

O que tenho observado é um uso desenfreado de smartphones por crianças e adolescentes, sem equilíbrio e monitoramento. Mas o que está por trás disso? Uma mãe cansada, sem rede de apoio, com funções diversas, que geralmente passa o dia trabalhando para suprir as necessidades físicas da sua família. Quase não há mais brincadeiras espontâneas, diálogo e refeições sem celular. Daí vemos jogos terríveis influenciando os nossos meninos e as nossas meninas. Tenho dito e repito: Faça de tudo para estabelecer um momento de ouro com o seu filho. Toque, abrace, ame, beije, converse, procure saber sobre o seu dia e os seus amigos, eduque, nem que seja por alguns minutos da sua rotina. Vai valer a pena.

Feliz Dia das Mães!

* Jéssica Costa é orientadora educacional. Certificada pelas Universidades Cambridge e Michigan.

- divulgação -


sexta-feira, 9 de maio de 2025

Jovens mães desconhecem a importância dos primeiros seis anos de vida para o futuro das crianças

 Gazeta da Torre

Aquelas com mais idade, escolaridade e renda mostraram algum conhecimento sobre os impactos dessa fase na vida dos filhos. Superproteção, menor busca por informações e descontrole no uso de eletrônicos pelas crianças foram mais presentes nas mães de primeira viagem e nas mais jovens

O ambiente em que uma criança vive, desde a concepção até os seis anos de vida (primeira infância), afeta diretamente na saúde, na aprendizagem, no comportamento e até na longevidade delas. Uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP mostrou que as mães, principalmente as de primeira viagem, não compreendem a relevância dos cuidados necessários nessa fase para o futuro das crianças. Essas mulheres não só desconhecem que as circunstâncias do ambiente doméstico afetam o desenvolvimento humano, como não buscam por informações sobre cuidados infantis, diz a enfermeira Ellen Cristina Gondim, responsável pelo estudo, que acompanhou 144 gestantes do último trimestre da gravidez até o primeiro ano de vida de seus filhos.

Participaram da pesquisa mães jovens adultas, entre 18 e 35 anos, casadas ou em união estável, com ensino médio completo e cadastradas em uma das 12 unidades com estratégia de saúde da família do distrito oeste de Ribeirão Preto, em São Paulo. “Entendendo os primeiros anos de vida como essenciais para todo o processo de desenvolvimento humano, procuramos saber o que ela sabia e o que efetivamente promoveu de cuidados para a criança”, conta a pesquisadora.

As mães foram avaliadas através de visitas domiciliares e respostas de questionários para conhecer realidades sociodemográficas, econômicas e obstétricas, além dos saberes quanto ao desenvolvimento saudável da criança. Como resultado, Ellen observou que apenas aquelas com mais idade, escolaridade e melhor renda tinham algum conhecimento sobre os fatores que impactam na vida da criança a longo prazo. Já as mais jovens e mães pela primeira vez se mostraram mais propensas à superproteção e falta de controle no uso de aparelhos eletrônicos pelas crianças, com menor probabilidade de buscar informações sobre os cuidados infantis.

Esses achados preocupam a pesquisadora, que afirma serem os “saberes parentais relevantes no primeiro ano de vida”. Segundo ela, a figura materna deve compreender a importância do afeto e interação para o desenvolvimento humano e, como consequência, “a necessidade de adquirir conhecimento quanto ao aleitamento materno, à alimentação saudável, às brincadeiras e estímulos adequados para cada idade”. Cita ainda, como exemplo importante, a aquisição de conhecimentos que auxiliem a criação de rotina de bons hábitos de sono e higiene.

A professora Débora Falleiros de Mello, orientadora do estudo, concorda. Segundo ela, são prejudiciais as lacunas envolvendo os conhecimentos sobre o que é importante para os filhos, seja pela ausência de estímulos adequados ou o excesso deles ou ainda os inadequados para cada idade. A professora alerta para as consequências futuras, traduzidas em “carências que podem se prolongar e levar a danos para a criança nesse processo da primeira infância que é tão importante”.

Fonte: Jornal da USP

- anúncio -

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Medicamento é alternativa para combater a Doença de Alzheimer

 Gazeta da Torre

Metodologia de estimulação cognitiva é ferramenta não farmacológica de prevenção da doença.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um medicamento chamado Kisunla (donanemab), indicado para o tratamento de comprometimento cognitivo leve ou/e demência leve associados à doença de Alzheimer, que promete retardar o avanço da Doença em 35% dos casos.

O medicamento já pode ser distribuído e utilizado em território nacional, dentro das indicações e limites aprovados pela agência.

Trata-se de um importante avanço para o manejo da doença, embora especialistas alertem para os riscos e cuidados prévios.

O remédio é indicado para pessoas que já apresentam comprometimento cognitivo leve ou que já esteja em estágio inicial da doença e precisa da comprovação de que o paciente apresenta o acúmulo da proteína beta – amiloide, estrutura que  impacta diretamente no funcionamento do cérebro.

As demências, como a Doença de Alzheimer, são causadas por 14 fatores de riscos que poderiam ser evitados, envolvendo mudanças de hábitos de vida como alimentação saudável, um sono de qualidade, a prática de exercícios físicos, e a realização de estimulação cognitiva.

A estimulação cognitiva é um conjunto de atividades que tem por finalidade manter o cérebro ativo por meio de exercícios específicos que trabalham funções cognitivas e executivas, além de aspectos socioemocionais.

De acordo com a gerontóloga Thaís Bento, que é doutora em Neurologia e especialista em Neurociências, o modelo de estimulação cognitiva desenvolvido pelo Supera contribui para aumentar as conexões neuronais e a reserva cognitiva que vai proteger o cérebro durante o processo de envelhecimento.

“A estimulação cognitiva é um recurso de multicomponentes que atuará na prevenção de demências ao potencializar mecanismos de neuroplasticidade e fortalecer a reserva cognitiva, favorecendo a reorganização sináptica e a adaptação funcional do cérebro frente aos declínios do envelhecimento ou provocados por neuropatologias”

Treino para o cérebro como prevenção da Doença de Alzheimer

Algumas atividades simples de serem inseridas no dia a dia como a leitura, as palavras-cruzadas, os quebra-cabeças e jogos de tabuleiro são importantes recursos que auxiliam na prevenção da Doença de Alzheimer.

No entanto, as atividades estruturadas, com variedade, novidade e desafio crescente como aquelas oferecidas pelo Supera são ainda mais potentes, explica Thaís.

“Estratégias como exercícios de memória, resolução de problemas e raciocínio lógico promovem a formação de novas conexões neurais e podem induzir a formação de novos neurônios no hipocampo, estrutura fundamental para os processos de memória e aprendizagem. Essas intervenções contribuem para a manutenção da cognição global, mantendo a pessoa idosa independente e autônoma durante a longevidade.”, afirma.

Essas atividades são desenvolvidas exclusivamente pela empresa educacional de estimulação cognitiva e tem roteiros temáticos, livros de exercícios cognitivos e jogos digitais, que promovem a reflexão e a interação social com ludicidade e leveza.

Para mais informações, CLIQUE AQUI

https://www.instagram.com/p/DIxK1aLtM_R/

e acesse a uma live sobre o medicamento, realizada pela ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer).

Para reflexão:

Se seu coração é absoluto e sincero, você naturalmente se sente satisfeito e confiante, não tem nenhuma razão para sentir medo dos outros.

 “DALAI LAMA”

Você sabia que:

A velha premissa de que "nós só usamos 10% do nosso cérebro" é um mito, nós usamos perto de 100%.

Reposta do desafio de Março:

O que passa por todas as casas, mas não sai do lugar.

Resposta: A Rua

Desafio de Abril:

Qual é a palavra que só tem 3 letras e acaba com tudo?

Resposta na próxima edição:

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 30487906 – 982992551 WhatsApp

https://www.instagram.com/superarecifemadalena/

sábado, 3 de maio de 2025

A série da Netflix “Adolescência” e o recado da geração Alfa para o ensino superior

 Gazeta da Torre

Cena da série 'Adolescência' da Netflix

Brilhante, impactante, disruptiva e paradoxalmente brutal sem apresentar nenhuma cena explícita de violência… ‘Adolescência’ é a mais nova série da Netflix que figura no topo da lista das mais vistas nas últimas semanas e, reconhecidamente, como uma das mais inovadoras, seja na forma como foi filmada (plano-sequência), assim como na maneira que aborda um assunto que vem causando um profundo incômodo nas famílias, instituições de ensino e na sociedade como um todo.

‘Adolescência’ não é uma série de ficção policial que tem como objetivo descobrir quem matou, mas instigar uma desafiadora reflexão sobre por que nossos adolescentes vêm cometendo atitudes extremas, sem um “motivo aparente”. A chamada geração Alfa (nascidos a partir de 2010) traz preocupações e enfrentamentos diferentes das gerações nascidas nas décadas anteriores. Os pais dessas gerações temiam os perigos existentes nas ruas – o mal a que estávamos expostos nesse ambiente. Hoje esse medo ainda é real e pertinente, mas para os pais da geração Alfa ainda existe um novo temor, explicitado na série – o acesso a um mundo desconhecido por nós, localizado dentro das redes sociais e acessado pelos computadores desses adolescentes, de seus quartos. Um mundo digital cercado por símbolos (emojis), decifrados apenas por quem faz parte dessa geração e que colocam as gerações anteriores como totais analfabetos digitais. Insels, redpills, bluepills, teoria do 80/20, política do cancelamento, cyberbullying e manosfera são algumas das expressões que compõem o novo dialeto dessa geração que são nativos digitais e que trazem características e comportamentos muito específicos.

Na geração Alfa, a exposição à tecnologia e a telas é muito forte. Com muitos estímulos e acostumados a usar meios digitais para se entreter e buscar informações, requerem uma educação mais dinâmica, ativa, multiplataforma e personalizada. Essa geração tem como características a flexibilidade, a autonomia e um potencial maior para inovar e buscar soluções para problemas de forma colaborativa. Gostam de ser protagonistas, colocar a mão na massa e aprender com situações concretas.

A geração Alfa não escreve mais cartas, manda mensagens pelo WhatsApp ou pelas redes sociais. Não faz mais diários, posta vídeos no TikTok, ou propaga suas ideias via X (antigo Twitter). As pesquisas já não são mais feitas em enciclopédias, mas sim no “Senhor Google”.

As gerações Baby Boomers e X, que predominam entre os docentes que atuam no ensino superior, foram educadas a utilizar um equipamento novo somente depois de terem lido todo o seu manual, com o temor de quebrá-lo se esta regra não fosse cumprida. Na geração Alfa o raciocínio é completamente inverso, ou seja, é necessário explorar um equipamento novo, livremente, para poder aprender como se usa – é a cultura Touch, que exemplifica muito bem a necessidade desta geração participar ativamente do processo para poder aprender. O fato é que a geração Alfa precisa ser protagonista do processo para que haja o seu engajamento. Diante desse cenário de possível conflito de gerações, o uso das metodologias ativas passa a ser uma possibilidade muito interessante para aproximar mundos tão distantes e diferentes.

Numa atualidade em que somos desafiados a nos (re)inventar como docentes e as atividades remotas de ensino passaram a ser uma nova possibilidade, o uso de metodologias ativas tornou-se uma estratégia muito interessante, na medida em que busca tornar o processo ensino-aprendizagem mais atrativo para as novas gerações que buscam o protagonismo dentro do processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, metodologia ativa é um conceito amplo, que pode englobar diferentes práticas em sala de aula. Em comum, todas têm o objetivo de tornar o aluno protagonista dentro do processo, participando ativamente de sua jornada educativa.

As metodologias ativas de ensino-aprendizagem compartilham uma preocupação – estimular a participação ativa dos alunos, tornando-os protagonistas no processo de aprendizagem –, porém, não se pode afirmar que são uniformes, tanto do ponto de vista dos pressupostos teóricos como metodológicos; assim, identificam-se diferentes modelos e estratégias para sua operacionalização, constituindo alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, com diversos benefícios e desafios, nos diferentes níveis educacionais.

A geração Alfa, com seus símbolos e comportamentos próprios, escancarados na série Adolescência, atualmente está com seus representantes mais velhos na casa dos 15 anos e mais dois ou três anos ocuparão as salas do ensino superior. Será que estaremos preparados para eles? Seremos capazes de decifrá-los ou seremos devorados?

Um dia, um amigo que também é docente me disse que “os alunos nunca envelhecem… nós envelhecemos”. Nunca havia pensado nessa perspectiva, mas concordei, e por isso acredito que cabe a nós procurar decifrá-los e, desse modo, termos a chance, por meio de nossas experiências de vida e profissional, contribuir para a formação de líderes para estas novas gerações e, assim, prepará-los para um mundo coberto de incertezas…

Ah! Não podemos ainda esquecer que a partir de 2020 temos uma nova geração, a Beta, nativos da inteligência artificial…

Fonte: Jornal da USP

- anúncio -

O descompromisso do Governo de Pernambuco com os professores contratados

 Gazeta da Torre

Num país marcado por profundas desigualdades educacionais, era de se esperar que os gestores públicos tratassem a valorização do magistério como prioridade absoluta. No entanto, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), tem demonstrado, com ações concretas, um profundo descompromisso com a educação pública e, mais gravemente, com os professores contratados, categoria que representa uma parcela significativa da força de trabalho nas escolas estaduais.

Apesar de a Lei Federal nº 11.738/2008 estabelecer o piso salarial nacional do magistério da educação básica como direito assegurado a todos os profissionais da área, independentemente da natureza do vínculo, a governadora optou por recorrer até as últimas instâncias do Poder Judiciário – inclusive ao Supremo Tribunal Federal, no Tema 1308 – para subtrair esse direito dos professores contratados temporariamente.

O mais grave é que essa postura não encontra respaldo nem na jurisprudência do próprio STF. A Corte já reconheceu, na ADI 4167, a constitucionalidade do piso nacional e o seu caráter obrigatório. Ao insistir na tese de que professores contratados não fazem jus ao mesmo tratamento dado aos efetivos, o Governo do Estado de Pernambuco adota uma postura de clara discriminação institucional contra profissionais que exercem as mesmas funções, nas mesmas salas de aula, com a mesma carga de trabalho.

É preciso denunciar, com veemência, esse comportamento autoritário e tecnocrático, que coloca interesses fiscais acima dos direitos fundamentais. A governadora não hesitou em recorrer à Procuradoria do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Superior Tribunal de Justiça e, finalmente, ao Supremo Tribunal Federal – não para garantir mais verbas para a educação, mas para negar um direito básico aos professores que já vivem em situação de precariedade.

Por Rafael Ramos, advogado – Blog do Magno

- anúncio -

quinta-feira, 1 de maio de 2025

1º de maio I Dia do Trabalhador - Mudanças climáticas têm afetado a vida dos trabalhadores ao redor do mundo

 Gazeta da Torre

Mudanças climáticas já afetam a saúde de 70% dos trabalhadores no mundo. Os dados constam de relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O documento afirma que as medidas de segurança e saúde no trabalho encontram dificuldades para se adequar a essa nova realidade. O professor Guilherme Guimarães Feliciano, do Departamento de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito (FD) da Universidade São Paulo, fala sobre as consequências desses novos fenômenos na qualidade de vida dos trabalhadores.

O professor aponta que houve uma piora no tratamento da questão nos meios legislativos nos últimos anos. “No governo Bolsonaro, por exemplo, o Ministério do Trabalho foi extinto. As questões como saúde, higiene do trabalho e segurança foram todas passadas para a pasta do Ministério da Economia. Hoje o Ministério foi restabelecido, mas não trata da prevenção dos problemas, mas sim da remuneração extra em caso de exposição à insalubridade” , conta.

O docente explica que, na norma regulamentadora de número 15, anexo 3, o calor é tratado como uma insalubridade e fala que, em caso da exposição de um trabalhador a uma condição insalubre, a empresa deverá pagar um acréscimo salarial, a depender do nível de risco das condições de trabalho na atividade. “Para um grau médio de risco é previsto um adicional de 20% em cima do salário mínimo, por exemplo”, adiciona. Ele cita ainda que essa lei foi mudada em 2019, passando a reconhecer apenas o calor proveniente de fontes artificiais como passíveis de abono do acréscimo de insalubridade.

“Os trabalhadores rurais, por exemplo, são expostos não apenas ao calor, mas também aos chamados defensivos agrícolas, os agrotóxicos. Esses estão sobretudo expostos ao calor natural e, no final das contas, a legislação brasileira acaba sendo uma amarra para a Justiça do Trabalho. Esses trabalhadores não têm essa proteção nem o direito ao adicional, porque a alteração passa a conter apenas os casos de calor oriundo de fonte artificial, essa foi uma mudança muito ruim”, comenta.

Lacunas do futuro

O especialista fala ainda sobre o despreparo das instituições para os efeitos futuros dessas mudanças. Ele explica que, especialmente no Hemisfério Norte brasileiro, as mudanças podem ter consequências graves para as quais a legislação brasileira ainda não se atentou. “As estações marcadas começam a desaparecer, faz calor praticamente o ano todo. Combinada com os ambientes úmidos, nós temos proliferação de insetos muito maior. Com eles vêm doenças e pragas. O que impacta não somente a saúde do País, mas a economia também. Mais pessoas doentes, mais pessoas utilizando recursos da Previdência. O caso da dengue hoje é um exemplo disso, a doença afeta a saúde pública e também a produtividade geral, por afastar os trabalhadores de suas atividades. Esses efeitos indiretos ainda não estão em pauta”, finaliza Feliciano.

Fonte: Jornal da USP

- divulgação -


https://www.instagram.com/dibrancobuffeterecepcoes/