quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Escolha precoce de carreira acarreta desistências no ensino superior

 Gazeta da Torre

Especialistas comentam estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira, que mostra que mais da metade dos alunos que ingressam no ensino superior não concluem seus cursos

Escolher uma carreira para seguir aos 18 anos, em média, é um fator relevante no número de estudantes que desistem do curso ao longo da graduação. É preciso fazer certa reflexão, junto de outras medidas, para atenuar a antecipada tomada de decisão na vida dos jovens. Testes vocacionais, entre outras estratégias com a finalidade de direcionar as escolhas, são essenciais para contribuir com a decisão precoce. A opinião é consenso entre especialistas em educação.

O professor titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira do Instituto de Estudos Avançados da USP, polo Ribeirão Preto, Mozart Neves Ramos diz que um levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, apontou que 59% dos alunos desistem de seus cursos ao entrarem na faculdade. “Os dados abrangem universidades públicas e privadas, sem diferenças significativas.”.

Para Ramos, o principal elemento para atenuar essa situação seria as universidades trabalharem com formas mais flexíveis de acesso e de permanência, sem que os jovens se sintam obrigados a definirem o curso ainda muito cedo. “Essa é uma fase da vida em que ocorrem muitas transformações sociais e emocionais”, declara.

Da computação para a economia

Exemplo disso é o economista João Édison Delarissa Filho. Ele ingressou na faculdade pela primeira vez com o objetivo de cursar Ciência da Computação. Ele conta que seu processo de escolha foi influenciado pelo contexto de encerramento da escola e a necessidade de escolher os próximos passos. E não foi só isso. A proximidade com a área, devido ao fato de alguns familiares estarem atuando no segmento da Tecnologia da Informação, também pesou na escolha.

Mas, no decorrer do curso, percebeu que não era nada daquilo que ele queria. “Já no primeiro ano eu notei um descasamento das minhas expectativas do que seria o curso e os conteúdos que eram ministrados nas disciplinas. Foi a partir de uma reflexão sobre as disciplinas que eu mais tinha afinidade no colegial e as que mais me interessavam que passei a guiar meu segundo processo de escolha.”

De acordo com o economista, a busca por conteúdos da grade curricular fez total diferença na decisão de sua segunda graduação, mas o processo de escolha foi além. “Por gostar das matérias de história, geografia, sociologia e atualidades, passei a procurar cursos de graduação que dessem continuidade nesses estudos. Ainda tive um terceiro momento de escolha, que foi entre o curso de Ciências Sociais e o curso de Economia, mas acabei optando pela Economia. Fiquei positivamente surpreendido durante o curso de Ciências Econômicas”, pontua.

Ajuda profissional

O exemplo de Delarissa Filho, vivido por tantos outros jovens, revela que, durante a escolha da carreira, existem estratégias que podem contribuir para direcionar essa decisão, tais como o teste vocacional, que é bastante utilizado quando os jovens buscam ajuda. Lucy Leal Melo Silva, professora do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, explica que, além dos testes vocacionais, também existem outros conceitos utilizados como orientação profissional e aconselhamento de carreira.

“Englobando todas essas possibilidades terminológicas, as intervenções de carreiras, por exemplo, são estratégias para ajudar um cliente ou um aluno a tomar e implementar decisões eficazes de carreira. Essas estratégias visam a auxiliar a pessoa a tomar decisões sobre os estudos ou trabalho e é mais realizada no Brasil com vestibulandos para a escolha da graduação”, descreve Lucy.

Ainda segundo Ramos, os testes vocacionais deveriam ser mais empregados nesse processo e oferecidos pelas próprias universidades, principalmente para os estudantes de famílias de baixa renda. “Isso permitiria, inclusive, que a instituição conhecesse melhor seus alunos”, finaliza.

Por Eduardo Nazaré e Susanna Nazar

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O encontro da jovem guarda na Madalena

 Patrocinado

O GARDÊNIA TROPICAL SHOW apresenta a Banda OS KARETAS! O encontro da jovem guarda, de volta ao túnel do tempo. Grupo dos anos 70, formado em Recife.

SEXTA-FEIRA (18/10) a partir das 20h.

MEIA ENTRADA PARA TODOS: R$ 30,00

RESERVAS: (81) 98600-9795 ou 98775-3760

GARDÊNIA TROPICAL SHOW – Rua Manoel Bezerra, 326 – Madalena, Recife.



quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Com o envelhecimento da população, empresas buscam atrair trabalhadores mais velhos

 Gazeta da Torre

Empresas no Brasil e no mundo já estão atentas aos profissionais mais velhos buscando recrutá-los. Dados recentes do Censo Demográfico do IBGE têm confirmado essa tendência em uma população que está envelhecendo cada vez mais. Segundo esses dados, um terço da população brasileira terá 60 anos ou mais até 2050. A Organização das Nações Unidas (ONU), no final de 2020, declarou a década de 2021-2030 como a Década do Envelhecimento Saudável, salientando a importância de pesquisar grupos mais velhos.

Nesse contexto, a dissertação de mestrado As empresas e o envelhecimento da força de trabalho no Brasil, de Aline Zanini Lima, mestranda pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP, busca estudar detalhadamente esse cenário.

A pesquisa

A tese se baseou na base de dados disponível da pesquisa FIA – Employee Experience (FEEx), realizada pelo Programa de Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (Progep/FIA) e pela equipe de pesquisadores da Atmosfera, que contemplou cerca de 150 empresas nacionais e multinacionais. “A pesquisa seleciona empresas que se destacam em relação à gestão das pessoas, em gestão de recursos humanos, em termos das práticas inovadoras.” Além disso, tiveram as entrevistas: “Tive a oportunidade de conversar com alguns trabalhadores e algumas pessoas de recursos humanos de empresas que já adotam algumas práticas envolvendo os trabalhadores mais velhos, também tive a oportunidade de conversar com alguns trabalhadores para identificar como é que eles se sentem dentro da nova organização e como as empresas estão atraindo e retendo os seus trabalhadores mais velhos”, comenta Aline.

Um ponto que chamou a atenção da pesquisadora foi o fato de que o funcionário mais velho é visto pelas empresas pelo aspecto da diversidade e da inclusão, do ponto de vista do consumo. “O olhar das empresas foi o seguinte: a população está crescendo e eu tenho dentro dos meus clientes ou dos meus consumidores cada vez mais pessoas mais velhas, como é que eu vou atingir essas pessoas? Como é que eu vou criar produtos e serviços que sejam atraentes para essas pessoas”?

A pesquisa também observou que a escolaridade predominante nesse grupo de trabalhadores mais velhos é de segundo grau, que desenvolve trabalhos técnicos ou operacionais nas empresas. Já em relação ao gênero, a distribuição entre homens e mulheres é próxima, sendo a maior parte mulheres.

Transformação geral

Todas essas mudanças devem fazer parte de um projeto maior de inclusão dos trabalhadores mais velhos. “Vão ser cada vez menos trabalhadores jovens entrando na força de trabalho. Então, como é que a gente vai adaptar as condições de trabalho a essa população mais velha?”, questiona Aline, que reforça que “uma série de ações que precisam ser tomadas pelas organizações e pelo governo também para fazer essa adaptação”, como sugeriu a ONU.

Um outro estudo da FEA-USP, feito por Wilson Amorim e André Fischer, mostra resultados de 2015 que apontavam que, do grupo de empresas considerado por Aline em sua tese, 3,3% das empresas tinham ações de atração do trabalhador mais velho. Cinco anos depois, em 2020, a porcentagem foi de 4%. “Esse aumento é um aumento interessante, mas ainda é pouco se você for comparar a mudança que está acontecendo”, diz a pesquisadora.

Como parte dessas mudanças constantes está a ação de startups especializadas nesse assunto. “Começa a surgir um terceiro ator que são as consultorias, startups consultoras que começam a trabalhar olhando para essa necessidade de empresa e de trabalhador mais velho e fazendo um trabalho de aproximação dos dois, porque a empresa às vezes tem dúvida de como atrair o trabalhador mais velho, de como se adequar a esse mercado”, considera Aline.

Fonte: Jornal da USP

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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Dia do Professor – Há o que se comemorar?

Gazeta da Torre

Robson Nascimento em entrevista ao Blog Nossa Voz
“Falta de diálogo e reajuste salarial abaixo da inflação. Essa política do Governo de Pernambuco está achatando os salários dos professores e destruindo o plano de cargos e carreira da categoria. É um desrespeito com os profissionais que dedicam suas vidas à educação dos nossos jovens”, diz Robson Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE), sobre o descaso do Governo de Pernambuco com a educação

Segundo Robson Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE), o Governo da Pernambuco tem se recusado a negociar de forma justa com a categoria. “Desde o início do ano, tentamos dialogar com a governadora, mas ela se recusou a conceder reajuste salarial para os servidores e não apresentou nenhuma proposta concreta para valorizar a educação”, afirma Nascimento.

A lei do piso salarial, aprovada em 2008, determina que o valor mínimo do salário dos professores seja definido anualmente pelo Ministério da Educação. No entanto, o Governo de Pernambuco tem aplicado o reajuste apenas para os professores que estão abaixo do piso, o que prejudica os profissionais com mais tempo de serviço. Os professores de Pernambuco também estão mobilizados contra a reforma do ensino médio, aprovada em 2017. A categoria considera que a reforma fragiliza a educação pública e precariza as condições de trabalho dos professores.

Fonte: blog Nossa Voz

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Já não dá mais para imaginar a vida em sociedade desprovida de educação moral


Gazeta da Torre


É tempo de pensar e planejar a melhor opção de escola para os filhos. Levantar custos, analisar benefícios e avaliar metas. Afinal, não dá para relaxar quando o assunto está diretamente relacionado ao futuro dos pequenos e da família como um todo.

A lei do consumo, mediante oferta e procura, não vai aqui apresentar grande índice de aplicabilidade. Ao falar em formação acadêmica, a palavra “pechincha” deve ser muito cautelosamente estudada, pois não se trata apenas de buscar o melhor preço, mas, como em outros itens do balanço familiar, há de se levar em conta a qualidade.

Para alguns, mensurar os ganhos da educação não é nada fácil. E não é mesmo, se um bom acompanhamento não for efetuado. Isso cabe para escolas dos ensinos público e privado, todas elas, sem definir ou estabelecer preferência por tal ou qual política de inclusão e de desempenho escolar.

Sob o risco de se ter pouco aproveitamento na sala de aula ou alguma possível defasagem, a verdade é que a preocupação com a qualidade do ensino tem aumentado. Essa é uma forte característica de avanço, que se inicia por cada indivíduo e alcança a coletividade.

Da mesma maneira que a formação acadêmica ocupa espaços cada vez mais legítimos e necessários para o desenvolvimento intelectual, já não dá mais para imaginar a vida em sociedade desprovida de educação moral. Assuntos de interesse global, como as medidas para reaproveitamento de materiais, o uso racionalizado dos bens naturais e a economia sustentável, são levados para discussão na sala de aula. Bem assim, nunca a ética, o respeito pelos bens públicos e a transparência, por exemplo, foram tão debatidos como estão sendo atualmente.

O fato é que, ao lado da busca pela escola mais adequada, os pais têm procurado atender um clamor social, justamente numa época em que as insatisfações não ficam tão confinadas ao ambiente doméstico. Daí, a importância de agregar valores morais aos esperados boletins que tentam medir o aproveitamento escolar.

Por isso, ENSINO é diferente de EDUCAÇÃO. Ensino é toda instrução levada a efeito. Já a educação é um processo que acompanha o indivíduo desde a tenra idade, em todos os aspectos de interação, cujo resultado é sua formação integral, identificando-o como criatura humana, dentro de uma sociedade. Portanto, que tal investir o seu tempo também na formação da dignidade de seu filho? Essa é a grande motivação deste século.

Pensem e reflitam!!!

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Dia da Criança é um bom motivo para dar livro de presente

 Gazeta da Torre

Dia 12 de outubro é o Dia da Criança, isso todo mundo sabe. O que muita gente nem desconfia é que nessa data também se comemora o Dia Nacional da Leitura, criado pela lei federal de 2009 com o objetivo de incentivar a prática da leitura entre jovens e adultos.

A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita pelo Ibope no ano passado, indica aumento no número de leitores na faixa etária entre 18 e 24 anos, que era de 53%, em 2011, para 67%, em 2015.

Um dos dados mais curiosos da pesquisa indica que adolescentes entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto, cerca de 42%, seguidos por crianças de 5 a 10 anos, com índice de 40%.

A professora do Departamento de Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, Elaine Assolini, acha interessante o fato de o Dia da Criança e o Dia Nacional da Leitura caírem na mesma data.

Para ela, livro pode ser um bom presente, mas o mais importante é que os pais sirvam de exemplo para despertar na criança o gosto pela leitura.

Fonte:Jornal da USP

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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Um jeito de ser nordestino

 Gazeta da Torre

08 de outubro – Dia do NORDESTINO

Nordeste, que é Norte, sentido a se buscar na vida, e Leste, orientação de onde se vem. Nordeste, primeiras terras avistadas pelos que achavam que haviam “descoberto” algo por aqui... Nordeste, onde o sol brilha primeiro, nosso Japão brasileiro. Nordeste, cujos sítios arqueológicos piauienses já apontam para a presença dos primeiros humanos das Américas, há mais de quarenta mil anos... Nordeste, quem te viu, quem te vê? Quem te enxerga por outros jeitos de ser?

Nordeste, meu chão e coração – de onde vim e o que sou. Ser nordestino é ter raiz forte do bioma catingueiro, vagar valente por intrincadas veredas, crescer pela terceira margem do rio da existência, florescer e frutificar em meio a vidas secas, com um dom extraordinário e criativo para sobrevivências.

Nordestino, social, poética e quase que biologicamente falando, um camaleão, de tanta luta r-evolutiva, mestre da arte da adaptação. É arquétipo manifesto em sete cores de catavento, padrões de mosaicos em movimento, tradição preservada de formas variadas, caminho com encruzilhadas de Exu em mil direções, por onde passam e repassam mensagens de Hermes, em reverberações de sensos e modos de escrever, ler, ver, interpretar, ouvir, traduzir, transformar, reformar. É ter que dar seu jeito, muitas vezes mil jeitos, de camuflar, resistir, re-viver, enganar o existir para ser. É conjugar na vida o verbo nordestinar.

Nordestino é saber de onde se vem, nem sempre para onde se vai – mas vai, assim mesmo –, pronto a encarar, resiliente e corajoso, até onde indicar o novelo de sua sina. É entender-se nor-destino. Abraçar quem e o que se é, num exercício existencial, antropofágico, de consciência de, e com, classe – retinindo o galope do martelo do preconceito nas cordas de prata da viola, rimando suas dores com revoltas métricas de cordéis e cantorias, entoando as pancadas da vida na pele de bode mágica do pandeiro, fazendo-se em mil pedaços de uma devotada oferenda à Vida, realizando seu sacrifício cotidiano em forma de versos claros e improvisos certeiros, com sentimentos de dor misturados aos de honra e glória pela luta, entre derrotas e vitórias. É, num único ser quimérico, concretizar-se rei de si mesmo, guerreiro em defesa dos fracos, mago revolucionário da história, amante do bem de toda a humanidade. É ser deus e o diabo na terra do sol, um santo guerreiro contra o dragão da maldade.

Ser nordestino é cumprir um destino, sem desatino. É o cabra saber mirar fundo nos olhos do viver e subir nos cascos, ficar de pé, quase arregalando os olhos de altivez e comprimindo os lábios de coragem, não arredar para se fazer respeitar, usando boas e poucas palavras, se for o caso, cerrar os punhos, puxar duma peixeira, vociferar, morder, meter cornos e coices nas adversidades, e ganhar, na lei ou na marra, o que é seu. É que cabra não é da mesma espécie que ovelha... É de outra natureza: cabra dá o sangue para não dar a pele, o que explica seu pensamento, seu sentimento, seu comportamento – de uma só palavra, um só coração, uma só atitude – tudo o que uma vez dito, sentido e feito, não tem volta. É cumprir-se, com riso coringa de canto de boca, enquanto crava sua seta objetivada em alvo certo, pena de poeta, espada de guerreiro, na meta da vida. Em ponto.

 Pronto! Nordestino é isso. E mais isto...

*Trechos do artigo ‘Um jeito de ser nordestino’ de Max Müller, Mestre em Literatura e poeta nordestino

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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Uma jovem liderança política, o reeleito prefeito do Recife, João Campos

 Gazeta da Torre

O reeleito prefeito do Recife, João Campos

Uma trajetória vitoriosa na política. Em 2018, João Campos foi o deputado federal mais votado da história de Pernambuco, o mais votado do Nordeste e quinto mais votado do Brasil. Em 2020, foi eleito o prefeito mais jovem da história do Recife e também o mais jovem entre as capitais do Brasil. Agora, em 2024, quebra recorde de votação para prefeito do Recife na história das eleições da cidade e superou todos os 10 resultados anteriores na cidade desde a redemocratização, em 1985.

Um dos filhos do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e bisneto do ex-governador do Estado Miguel Arraes, João Campos é um dos herdeiros políticos das famílias Campos e Arraes.

Gazeta da Torre

domingo, 6 de outubro de 2024

Educação política e juventude: novos olhares sobre participação e protagonismo na política

 Gazeta da Torre

“Para votar conscientemente, precisamos estar conscientes das demandas políticas que nos afetam de maneira direta”, reflete, às vésperas das eleições municipais, a jovem Thaynah Gutierrez, liderança formada pela Politize!, organização dedicada a iniciativas de educação política.

Assim como Thaynah, Asafe Leite Silva e Guilherme Lamana também são líderes formados pelo projeto. As trajetórias dos três se cruzaram na embaixada da Politize! na capital paulista.

“As embaixadas são núcleos de voluntariado onde jovens lideranças se reúnem para gerar movimento de educação política nas próprias comunidades”, explica Gabriel Marmentini, diretor-executivo da organização.

O Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, em parceria com a Politize!, reuniu Thaynah, Leite Silva e Lamana para um debate sobre a participação da juventude no cenário político das cidades. A conversa foi mediada por Marmentini.

Eleições 2024

Cresce o interesse pelo primeiro voto. Neste ano, o número de eleitores entre 16 e 17 anos cresceu 78% em relação a 2020, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São quase 2 milhões de jovens aptos a votar. O crescimento reflete um maior interesse da juventude brasileira em participar dos processos que definem os rumos do País.

A escolha do candidato. Segundo Leite Silva, a escolha do voto começa por entender as funções de vereadores e prefeitos. Depois, é hora de se debruçar sobre os projetos de cada candidato. “Temos os planos de governo divulgados. Eu sempre baixo o material e mantenho o material no meu computador. Sempre podemos acompanhar, depois da pessoa eleita, o andamento do que foi planejado, seja o vereador, seja o prefeito”, orienta Lamana.

Voto consciente. Thaynah destaca que é hora de olhar para os bairros, detectar problemas e avaliar quem está disposto a resolvê-los. “É preciso um trabalho de diagnóstico: o que estou demandando da política para saber em quem vou votar?”, explica. “Para votar consciente, é necessário estar consciente das demandas que nos afetam diretamente.”

Redes sociais

A influência vem das redes. O relatório Juventudes e Democracia na América Latina, do grupo Luminate, mostrou que as redes estimulam o interesse dos jovens pela política. Eles — que se informam, principalmente, pelo Instagram e pelo TikTok — começaram a se interessar pelo assunto por meio dos comentários nas redes sociais de pessoas que seguiam, ou influenciadores com quem concordavam, explica o relatório de 2022.

Política institucional ainda é uma barreira. O relatório apontou ainda que, apesar do aumento do interesse por política nas redes sociais, esse público ainda vê com desconfiança partidos e políticos. Thaynah pondera que é preciso reverter o distanciamento entre a juventude e os espaços tradicionais de participação política.

Furando a bolha. Para ela, o maior desafio é garantir que essas pessoas tenham acesso à pluralidade e à complexidade da política em meio a algoritmos e bolhas digitais. “As redes sociais fazem com que fiquemos muito focados naquilo que está mais próximo de nós, em um determinado assunto e de uma determinada forma”, avalia. “Precisamos burlar esse sistema e fazer com que as mídias sociais sejam espaços plurais de fato”, avalia a jovem.

Participação política

A política de todo dia. Os três líderes formados pelo Politize! avaliam que, mais do que votar, é fundamental que a juventude se envolva em espaços políticos mais próximos de seus cotidianos, como conselhos gestores, associações comunitárias e coletivos. “Quando questionamos onde deveria estar a educação política, a resposta é justamente nessas organizações de bairro, de forma mais regionalizada”, reflete Lamana.

Ocupando espaços. A educação política foi transformadora na vida de Leite Silva, que passou a compreender a importância de ocupar espaços de tomada de decisão mais próximos do dia a dia. “A partir desse momento, eu vi a relevância de se estar organizado em coletivos que busquem um interesse público”, explica.

Geração engajada. O líder acredita que a educação política e o acesso à informação constroem uma geração mais engajada, com capacidade de influenciar os rumos políticos das próprias comunidades. “Todo posto de saúde conta com um conselho, e moradores do bairro precisam ocupá-lo. A administração da Saúde passa pelos cidadãos. Se o sujeito não conhece, não tem essa informação, ele fica à mercê de pessoas que ocupam esse espaço só para promoção pessoal”, analisa Leite Silva.

Fonte:UM Brasil

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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Brasil vai para eleições municipais em dívida com as mulheres

 Gazeta da Torre

A participação das mulheres brasileiras nas eleições vem crescendo, mas a passos lentos. Os dados da plataforma de estatísticas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a proporção de candidatas mulheres aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador cresceu neste ano, na comparação com 2020. No entanto, ainda está muito longe da paridade de gênero. Nestas eleições municipais, as mulheres são 15% das candidaturas a prefeito em todo o País, 23% das candidaturas a vice e 35% das candidaturas a vereador. Os números são indicativos da dívida que o Brasil tem com a representação das mulheres na política.

Segundo a cientista política Beatriz Sanchez, pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e docente da disciplina Gênero e Política no Brasil: Teorias e Pesquisas Empíricas, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, as atuais regras de financiamento eleitoral ajudaram a aumentar o número de candidaturas femininas no Brasil, embora muitos obstáculos à participação feminina permaneçam.

Ela lembra que o Brasil tem cotas de gênero nas eleições proporcionais desde a aprovação da Lei nº 9.100, em 1995. Inicialmente, a regra valeu para as candidaturas de vereadores nas eleições municipais de 1996. Em 1998, as cotas passaram a valer também nas eleições para deputados estaduais e federais. As regras de financiamento só vieram na década passada, por meio de resoluções do TSE.

“Com a decisão do TSE, dos 30% de recursos do fundo partidário, houve um impacto positivo na eleição de mulheres. A cota para mulheres na política tem funcionado para aumentar o número de candidaturas, mas para a gente atingir esses 30% levou 20 anos. Os partidos interpretam a lei como o limite, sendo que este deveria ser o piso mínimo: a partir de 30%, almejando a paridade de gênero”, destaca a pesquisadora da USP.

 “As mulheres ainda hoje recebem menos dinheiro dos partidos para fazerem suas campanhas. E as pessoas que vão decidir quem vão ser os candidatos para onde vão os recursos do partido são, majoritariamente, homens e brancos”, afirma a docente.

Mesmo com regras, financiamento segue desigual

Apesar de os partidos serem obrigados a destinar 30% dos recursos do fundo eleitoral para candidaturas de mulheres, o aumento na proporção de candidatas não tem se refletido no aumento da porcentagem de mulheres eleitas. Tanto é que, em 2020, as mulheres foram 16,1% do total de vereadores eleitos no Brasil e 12,1% do total de prefeitos eleitos.

Segundo Beatriz, o problema começa dentro dos próprios partidos, que encontram diversas formas de burlar a regra dos 30%. “Nenhuma regra diz que esses 30% têm que ser igualmente distribuídos para todas as candidatas. Então, os partidos podem dar tudo para uma mesma candidata e deixar todas as outras sem nenhum recurso”, conta a docente.

Outra prática comum é destinar a verba para a campanha majoritária. “Você lança uma mulher como vice numa chapa majoritária e tem um homem na cabeça de chapa. Aquele investimento é considerado como investimento em uma candidatura feminina”, diz a pesquisadora.

Em maio deste ano, o TSE aprovou a Súmula 73, que trata da caracterização de fraudes à cota de gênero. A norma orienta partidos políticos, federações, candidatas, candidatos e julgamentos da própria justiça eleitoral para as eleições deste ano. Entre outros pontos, a súmula do TSE estipula como critérios para identificar fraudes a votação zerada ou inexpressiva, a ausência de movimentação financeira relevante da candidatura e a ausência de atos efetivos de campanha.

São características das chamadas candidaturas laranjas. “São candidaturas lançadas sem nenhum apoio financeiro do partido, apenas para cumprir a cota. Há inclusive casos de mulheres lançadas candidatas sem ao menos saberem disso”, diz Beatriz.

A professora da USP destaca ainda exemplos de mau uso da propaganda eleitoral: “A gente tem visto aqueles santinhos que usam na propaganda política, que colocam um homem bem grande de um lado e uma mulher, bem pequenininha”. Ela explica que os partidos são obrigados a cumprir a porcentagem mínima de 5% de participação feminina também em todo o material de propaganda. “Considerando que as mulheres são metade da população, é uma coisa muito desproporcional”, aponta.

Menos tempo, menos capital político

Para além do financiamento, outros fatores institucionais e culturais fazem com que o crescimento da participação das mulheres na política avance em marcha lenta. A própria divisão sexual do trabalho pesa contra a participação das mulheres. Segundo o IBGE, em 2022 as mulheres brasileiras gastaram, em média, 9,6 horas a mais do que os homens com afazeres domésticos e trabalho de cuidado. Para elas, sobra menos tempo para o lazer, para a atividade física e também para participar da política.

Outro fator relevante é o sistema de votação adotado no Brasil nas eleições proporcionais, que são aquelas que elegem vereadores, deputados estaduais e deputados federais. É sobre elas que a cota de gênero incide. “O nosso sistema eleitoral é um sistema de lista aberta, o que significa que as pessoas votam em candidatos individualmente. Isso faz com que a questão do capital político tenha uma importância muito grande. Por terem menor capital político, as mulheres acabam tendo menor visibilidade para o eleitorado”, destaca Beatriz.

Fonte Jornal da USP

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Atitude, planejamento e disciplina para realizar seus sonhos

 Gazeta da Torre

Lembro bem daquele dia, era fim de tarde e peguei uma carona de volta para casa com Nai, amiga de longas datas e cliente querida. Lembro que ela comentou de forma certeira: “não tem jeito, para tudo nessa vida precisa ter disciplina, hein? Organizar a vida financeira, perder peso, e por aí vai...”.

De fato, é isso mesmo, e a tal da disciplina não é lá tão simples, seja na dieta, na vida financeira ou nos estudos, é um grande desafio para muita gente.

Começar um projeto pode até ser tranquilo, mas se manter fiel a ele no longo prazo dá trabalho, sobretudo quando o resultado não aparece, chega a ser desmotivador, e aí é que a disciplina sobrepõe a motivação. Não que uma seja melhor que a outra, mas a pessoa precisa ter um pouco de cada, porque tem momentos que elas atuam em conjunto e outros que uma toma a frente e puxa você, te carrega no braço e te faz seguir, é assim!

Por isso, estabelecer metas é vida, nos ajuda a ter referencial e correr atrás. Lembro bem disso na minha vida de corredor, fui dos 5 km à maratona (42 km) e não iria tão longe se não tivesse tão focado, foram muitos treinos, madrugadas, academia, renúncia, várias meias maratonas (21 km), focado no tempo que queria fazer na prova, com meta e treinando de acordo com isso, focado no objetivo. Era prazeroso também, e na vida financeira o negócio pode ser bem assim, pois se você tem um objetivo que te faz de alguma forma brilhar os olhos, estará mais focado e motivado a poupar. Com isso, vai procurar se disciplinar para fazer acontecer, evitar determinados gastos e ter clareza, de acordo com o seu planejamento, para atingir o objetivo, vai saber quanto precisa poupar a cada mês. Certamente, com esses detalhes, terá também mais disciplina para alcançar o que busca, e eu tenho até uma planilha que ajuda nesse sentido, é o que chamo de um “simulador de sonhos” (você pode solicitar por mensagem direta lá no @personalfinanceiro), e nele você pode com poucas informações (que trago logo abaixo), esboçar esse planejamento, simular o que precisa para atingir os seus sonhos.

Por exemplo, suponho que estamos no primeiro mês do ano e você quer fazer uma viagem com a família para Gramado no Natal. As passagens você consegue parcelar meses antes, de forma que a última parcela seja antes da viagem, para que embarque com tudo pago. As demais despesas dessa viagem custam R$ 6 mil, como estamos em janeiro, você tem 12 meses para juntar esse valor. Com base nisso, já pode se planejar para poupar R$ 500 a cada mês e com isso chegar ao momento da viagem com o valor necessário para fazer acontecer.

Veja que não é algo complicado, precisa parar para fazer, em resumo, aponte o objetivo ou sonho, quanto custa para realiza-lo e quanto você precisa poupar a cada mês para chegar lá! Isso é botão de start para o planejamento.

Lembro bem de um amigo que para poupar a cada mês, passava um cheque para ele mesmo, a fim de não gastar com a transferência de um banco para o outro e pelo prazer, a satisfação que tinha ao assinar e depositar aquele cheque, e com isso ele estava se pagando também, e não trabalhando apenas para pagar contas.

Por fim, outra forma de ajudar na sua disciplina para poupar no mês a mês, por exemplo, para pagar a viagem de Natal logo acima, é você gerar um boleto para cada mês (isso é possível em bancos digitais) e grampear, de forma que tenha todos os boletos do ano ali e a consciência, a obrigação de um boleto te esperando a cada mês, sendo esse boleto como a parcela mensal do valor que você simulou para realizar o seu sonho. Com o boleto ali para vencer a cada mês, certamente, você vai encarar o processo de forma mais séria e mensalmente, ao pagar o boleto, assine e já vire a página para o do próximo mês.

Não espere de ninguém a atitude que fará você mudar de vida, corra atrás de conhecimento, de formas, seja criativo, comprometido, ação, planejamento, foco e disciplina, pois isso depende absurdamente de você.

Grande abraço a até a próxima!

*Leandro Trajano - Administrador, palestrante e autor de seis livros, bem como consultor, trabalha com Educação Financeira , Planejamento Financeiro , Investimentos, Gestão Financeira para Empreendedores e Pequenos Negócios, Finanças Pessoais e para Casais.

Especialistas lançam caderno com ideias para melhorar o cenário urbano na Região Metropolitana do Recife

 Gazeta da Torre

Praça do Marco Zero - Recife/PE

Na segunda-feira (30), o Observatório da Metrópoles realizou o “Fórum Recife: um outro futuro é possível”, com debates sobre os principais problemas urbanísticos do Recife e região metropolitana. No evento, os pesquisadores ligados ao Observatório lançaram um caderno de textos promovendo propostas que eles, a partir de seus estudos, consideram mais adequadas e urgentes a serem adotadas pelos futuros gestores municipais.

O livro tem mais de 100 páginas, divididas em 20 textos, assinados por diferentes especialistas. O caderno está dividido em quatro eixos temáticos: 1. Governança e participação, em que abordam o plano de desenvolvimento urbano, o Movimento Ocupe Estelita e outros temas; 2. Segregação e Mobilidade, tratando do transporte público, da lógica de condomínios e outros temas; 3. Moradia, que tratam das Zeis, da qualidade socioambiental da cidade e outros temas; e o  eixo 4. Transição Ecológica e Saneamento, focado na adaptação da cidade às mudanças climáticas e na garantia de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

O livro está disponível no link:

https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wpcontent/uploads/2024/09/Recife_OM_Eleicoes_2024.pdf

O evento aconteceu no auditório Evaldo Coutinho, que fica no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. A atividade reuniu debatedores como a advogada e urbanista Luana Varejão (Movimento Ocupe Estelita), Socorro Leite (Habitat para a Humanidade), Alexandre Ramos (Associação Águas do Nordeste) e Bárbara Barbosa (Ameciclo).

Fonte: Brasil de Fato PE

- divulgação -

Carrefour TORRE

“Seja a melhor versão de si mesma, por dentro e por fora!” - Mayara Sales, Consultora de imagem e estilo

 Gazeta da Torre

Entre as 10 Melhores Personal Stylists em Recife, Mayara Sales é Consultora de imagem e estilo. Membro associada AIC –  Associação Internacional de Consultoria de Imagem, jornalista e atua no varejo de moda há mais de 10 anos. Ministra palestras, cursos, treinamentos e consultorias de forma personalizada.

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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Brasil terá modelo de inteligência artificial mais sustentável do mundo

 Gazeta da Torre

Advogada Lilian Cintra de Melo

O Brasil pode se tornar pioneiro ao implementar o modelo de Inteligência Artificial (IA) mais sustentável do mundo, revela Lilian Cintra de Melo, advogada e secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo federal. 

Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Lilian também fala sobre as aplicações da tecnologia, os direitos digitais e a regulação da internet.

Pioneirismo brasileiro

A IA necessita  de energia. “É altíssima a demanda elétrica para colocar um provedor de processamento de dados para funcionar ou para armazenar esses dados, que precisam ficar à disposição para treinar os modelos da ferramenta”, explica a advogada.

Sustentabilidade vai gerar competitividade no mercado de novas tecnologias. Segundo Lilian, o Brasil poderá ser a primeira nação do mundo a utilizar a energia limpa produzida no próprio território a favor do desenvolvimento da IA. Graças ao seu alto e diversificado potencial de energia renovável, o País será capaz de competir com outros que desenvolvam a ferramenta.

Soberania digital

Dependência tecnológica deve ser superada. Em um mundo que avança a passos largos no desenvolvimento de novas tecnologias, a soberania digital é essencial para alavancar também o crescimento econômico e a competitividade entre os países.

Grandes potências estão na corrida pela inovação. O conceito de independência tecnológica vem sendo debatido e aplicado pela União Europeia e por países como China, Chile e Rússia para promover serviços de infraestrutura e exportar inovações.

Conceito deve ser debatido e aplicado no País. “Soberania digital é desenvolver a própria tecnologia. É investir, ter fomento nas universidades, nos espaços de experimentação. É colocar cada vez mais o Brasil na vanguarda para que a gente não dependa somente de transferência de tecnologia”, defende Lilian.

Direitos digitais

O AI Act é um conjunto de normas que regulamenta a ferramenta na União Europeia. A norma, que estabelece obrigações de transparência e governança para os sistemas de IA, prevê sanções para o descumprimento das regras. Como já existia uma lei de proteção geral de dados, o IA Act lançou olhar sobre possíveis brechas da legislação para o desenvolvimento dessas ferramentas.

O Brasil deve se espelhar no modelo europeu. “Precisamos analisar o que temos de lacunas para não termos que reinventar todo um ordenamento jurídico só para tratar de internet e IA. Na Europa, fez-se exatamente essa leitura — o que falta?”, explica a advogada.

Regulação das redes sociais

A rede social X foi suspensa no Brasil nesta semana. A decisão de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi tomada após a plataforma descumprir determinações da Justiça brasileira. A polêmica levantou, mais uma vez, a discussão sobre a ingerência estatal no mundo virtual e a regulação das plataformas digitais no País.

A internet ainda é considerada, por muitos, terra sem lei. Durante a década de 1990, quando passou a ser comercializada, diversos grupos comemoraram a “independência” do mundo digital em relação ao mundo real, regido por leis e regras.

Regulação é importante para criar espaço seguro. Lilian defende a necessidade de se regular o espaço digital para combater “os mais diversos crimes cibernéticos”. “Começamos a perceber que violações gravíssimas podem acontecer nesse espaço, e que crianças e adolescentes estão vulneráveis e expostas. Estamos superando a visão de que, no digital, não há regulação”, adverte.

Fonte: UM Brasil

- divulgação -