Gazeta da Torre
O curso é promovido pela Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) e as inscrições vão até o dia 15 de janeiro
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
Preto (FFCLRP) da USP promove, entre os dias 23 e 27 de janeiro, o curso de
Difusão Cultural Guimarães Rosa: Canto, Encanto e Leveza. As inscrições podem
ser realizadas até o dia 15 de janeiro – link:
Coordenado pelo professor Sergio Emanuel Galembeck, do
Departamento de Química da FFCLRP, o objetivo do curso é “encantar, envolver e
estimular a leitura da obra de Guimarães Rosa”, apresentando o trabalho do
autor “de maneira acessível e com foco determinado, destacando aspectos mais
gerais que despertem o encantamento de novos leitores”, além de salientar a
oralidade, musicalidade e a poesia das obras e a valorização da escuta por meio
da narração.
Durante os encontros, serão abordadas temáticas
relacionadas ao sertão roseano e questões ambientais relacionadas ao Cerrado,
rios, água, floresta e animais, explorando, dessa forma, a concepção de
natureza do autor através de “metáforas empregadas na obra e a sinergia ser
humano/natureza”. A diversidade e pluralidade de manifestações artísticas
decorrentes da obra roseana, como bordados, artes plásticas, música, poesia e
dança, também serão debatidas.
Guimarães Rosa
Considerado o maior escritor brasileiro do século 20,
Guimarães Rosa produziu contos, novelas e romances e é conhecido pelo distinto
trabalho com a linguagem. O autor mineiro, natural de Cordisburgo, fez parte da
terceira fase do Modernismo brasileiro, conhecida como Geração de 45, e foi o
terceiro a ocupar a Cadeira nº 2 da Academia Brasileira de Letras (ABL) em
1967.
O escritor construiu novos vocábulos, reinventando a
língua portuguesa e recuperando a linguagem poética, rompendo com as técnicas
tradicionais do romance. Guimarães Rosa trouxe o regionalismo brasileiro
novamente ao centro da literatura nacional, por meio de inúmeras viagens de
campo que fizeram da sua obra uma fusão de arcaísmos, cultura popular e mundo
erudito. Tendo como cenário as localidades rurais, utilizava os espaços
geográficos para desenvolver as narrativas e seus personagens.
Mais informações:segalemb@usp.br
Fonte: Jornal da USP
--- divulgação ---
Nenhum comentário:
Postar um comentário