Gazeta da Torre
Como os negócios devem preparar seus funcionários
recém-formados para lidar com o mercado de trabalho, estruturado por meio de
práticas muito distintas das vivenciadas na universidade? Este é um dos
questionamentos levantados no debate promovido pelo Canal UM BRASIL, uma
realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
São Paulo (FecomercioSP), com dois dos fundadores da Brazilian Student
Association (BRASA), a maior associação nacional de estudantes no exterior.
A gravação ( https://umbrasil.com/videos/debate-empresas-se-tornam-mais-competitivas-ao-capacitar-e-desenvolver-as-habilidades-dos-funcionarios/ ), feita em parceria com a BRASA e com a Revista Problemas Brasileiros, reuniu
Ana Garcia, diretora do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli), e João
Vogel, sócio da gestora de saúde Alice.
De acordo com Ana, todos os negócios do futuro estarão
envolvidos com tecnologia e educação. Cada vez mais empresas buscam programas
de formação e capacitação em determinadas áreas para seus funcionários.
“Estamos vendo muitas universidades corporativas ou parcerias B2B focadas neste
sentido. Isso acontece porque o profissional que chega ao mercado não está
preparado, tem gargalos profundos, ou não sabe como é a cultura do trabalho.”
Vogel comenta que muitas empresas que precisam de mão de
obra qualificada estão reduzindo suas expectativas em relação aos trabalhadores
recém-graduados. “Elas estão buscando, minimamente, raciocínio crítico e
analítico, inteligência emocional – por meio da capacidade de entender e de se
comunicar com pontos de vistas diferentes –, aprender a aprender e ética na
tomada de decisões”, destaca Vogel.
A partir disso, ele enfatiza, as empresas tomam para si a
responsabilidade de formar os funcionários nas habilidades essenciais ao
negócio. “Não se trata mais de procurar pessoas que já venham ‘prontas’, mas
que tenham motivação e ambição para alinhar seus objetivos durante a execução
do trabalho.”
A tecnologia transversal nos negócios
Ana ainda explica que toda empresa passa a ser de
tecnologia no momento em que isso se torna fundamental para o desenvolvimento
do negócio. “Independentemente da área em que atua – Saúde, Educação,
Transporte, Logística ou Varejo –, será muito difícil uma empresa ser
bem-sucedida, sustentável e escalável se não houver uma estratégia de
tecnologia clara e embedada em seus produtos. Essa estratégia passa a ser algo
transversal em todos os negócios, envolvida em todas as outras áreas,
diferentemente de antes, quando isso era restrito apenas a um setor”, afirma.
Fonte: UM
Brasil
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