O primeiro ponto que se deve pensar é: você já tem o seu
fundo de reserva? Essa é uma premissa básica e fundamental da vida financeira.
Não adianta você usar todo o seu montante para quitar um imóvel e ficar
descapitalizado. Jamais parta para uma opção como essa! O ideal é que você
tenha como reserva de emergência o valor equivalente a pelo menos seis meses
das suas despesas mensais. Preserve esse valor!
Com a gordura desse fundo de reserva, aí, sim, é hora de
pensar na possibilidade de amortizar o saldo devedor do seu imóvel. Importante
você entender bem as taxas do seu contrato. A maioria das pessoas, não sabe o
peso do financiamento, mas é a partir daí que você vai tomar uma decisão. Pois,
só vale a pena investir se o investimento te der um retorno superior à taxa de
juros do financiamento do seu imóvel. Porém, infelizmente, não é comum
conseguir essa condição.
Se você viu que realmente o ideal é reduzir o saldo
devedor, nesse momento, o banco vai te perguntar: você prefere reduzir o prazo,
mantendo o valor da parcela no mês a mês ou manter o prazo e reduzir o valor da
parcela?
Diante dessas duas alternativas, você precisa refletir o
seguinte: o valor da parcela cabe no seu orçamento com tranquilidade? Se sim, o
melhor é manter o valor da parcela e reduzir o prazo. Afinal, em cada parcela,
além dos juros, vem taxa de acessórios, administração, seguros... ou seja,
quanto menos parcelas você pagar, menor o seu custo total.
Por outro lado, se você paga a parcela com dificuldade,
se o seu orçamento está apertado, sem dúvidas a melhor alternativa é reduzir o
valor da parcela, por mais que financeiramente tenha opção melhor, mas você não
vai estar com a corda no pescoço num financiamento que, normalmente, é de longo
prazo.
Seguimos então, até a próxima e te espero também no meu
canal do youtube no Instagram https://www.instagram.com/personalfinanceiro/?hl=en
Abraço!
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