domingo, 10 de novembro de 2019

O primeiro Festival CACHAÇA NA PRAÇA na Madalena

Gazeta da Torre
O primeiro Festival Cachaça na Praça aconteceu no sábado (9), na Praça Eça de Queiroz, no bairro da Madalena, Recife. Houve degustação de mais de 20 rótulos de destilados industrial e artesanal, além de várias atrações culturais com apresentações de choro, MPB e forró pé-de-serra.

No festival, o público conferiu show da banda CaSoando, em seu repertório muito forró, xote e baião, além do Trio Ladeira que apresentou releituras improvisação de grandes compositores da MPB e do cantor e violonista, Lula Valença. Grandes apresentações!
Segundo um dos idealizadores do evento, o nosso amigo Carlos Henrique Arruda, o festival pretende desmistificar a cachaça para o público pernambucano. “A cultura que prevalece por aqui é a da cachaça industrial, queremos apresentar ao consumidor novas possibilidades. No Recife, só havia quatro marcas de cachaças de alambique, com a entrada de representantes e distribuidores novos, estamos conseguindo atrair novos produtos e trabalhando novos consumidores”, explica.

O produtor cultural Jorge João, também toca o projeto, que têm o apoio da Prefeitura do Recife e espera que o Cachaça na Praça se firme no calendário anual dos eventos da cachaça. “Queremos transformar o festival num alicerce para o fomento da cachaça no estado, movimentando a economia. Pelo menos 28 marcas de cachaça já garantiram presença, com representantes de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Bahia e Alagoas, além, claro, de Pernambuco”, concluiu Jorge João.

Segue algumas marcas visitada pela Gazeta da Torre no festival

A Cachaça Triunfo


O Engenho São Pedro, no município de Triunfo, há 423 quilômetros do Recife, é o único da cidade sertaneja pernambucana a permanecer em atividade durante o ano inteiro. O local é uma das paradas obrigatórias do município e está localizado na Avenida Manoel Paiva, nº 114, lugar onde é produzida a Cachaça Triunfo.

Foi a 1° Cachaça do Brasil a receber a Certificação de Conformidade do INMETRO. É destilada em alambique e envelhecida em barris de carvalho, possuindo características singulares de aroma e sabor propiciadas pelo cultivo de cana e ritual de produção em região de terras altas, acima de 1.000 metros de altitude.

Em 2018, na 16ª edição do Concurso Mundial de Bruxelas Brasil 2018, que foi realizada em Recife, a bebida triunfense, que já é conhecida nacionalmente, foi premiada com a medalha de ouro.

A Cachaça Sanhaçu



A Sanhaçu é a primeira cachaça orgânica certificada de Pernambuco. A família Barreto Silva cuida de todas as etapas da produção para fazer uma bebida de alta qualidade e sabor, buscando sempre harmonia com a natureza e o mínimo de impacto ambiental.
A Sanhaçu faz parte da Rota do Turismo Rural do Estado de Pernambuco. Está localizada a 85 km de Recife e 15 km da cidade de Gravatá.

A matéria-prima da cachaça Sanhaçu é produzida em canavial próprio. A cana-de-açúcar é moída com no máximo 24 horas depois de cortada e fermentada em dornas de inox com leveduras desenvolvidas e multiplicadas naturalmente.

A destilação da cachaça Sanhaçu ocorre em alambiques de cobre, o que propicia características especiais de aroma e sabor. O armazenamento acontece por um período mínimo de dois anos em três tipos diferentes de madeira.

Nas feiras e eventos em que é permitido comercialização, é possível encontrar toda linha de produtos da Sanhaçu a preços promocionais.

A Cachaça Colombina


A Cachaça Colombina tem origem em Santa Bárbara/MG na década de 1920. Com a evolução do mercado e o crescimento da marca, cachaças de outros alambiques iam sendo adquiridas na região. Por estar próxima da ferrovia Vitória-Minas, a cachaça era transportada até Belo Horizonte onde era estandardizada e blendada com cachaças de vários produtores e distribuída para todo o Brasil até o final da década de 1950.

A Fazenda do Canjica, em Alvinópolis/MG, com alambiques datados de 1890, era uma das principais fornecedoras da Colombina. Em 1980 Raul Megre adquire a marca Colombina e reabre o antigo alambique da Fazenda do Canjica, com seus centenários paróis de jatobá. Atualmente a produção e comercialização da Cachaça estão a cargo de Luciano Souto.

Cachaça genuinamente mineira, a Colombina é hoje produzida exclusivamente na Fazenda do Canjica, que faz parte do circuito da Estrada Real, descrito por este instituto como “um dos principais remanescentes do período de colonização das Minas Gerais”. Feita artesanalmente em pequenas e cuidadosas safras desde 1920, a Cachaça Colombina é envelhecida em seculares paróis de jatobá mantendo o puro sabor da cana e uma sutil coloração natural da madeira. São mais de 100 anos mantendo a tradição e produzindo a mesma cachaça de qualidade em alambique de cobre.

A Cachaça Volúpia


No Engenho Lagoa Verde, município de Alagoa Grande-PB, nasceu a Cachaça Volúpia. O engenho está localizado a 105 km da capital João Pessoa e desde dos seus primórdios utiliza um método artesanal de fabricação e plantação orgânica para garantir a pureza e a qualidade de um produto 100% natural. Em qualquer experiência que você possa viver dentro na Volúpia, fica claro o primor e cuidado com todo o processo de produção da Volúpia. A Volúpia é uma tradicional cachaça paraibana que sempre pertenceu a família Lemos, desde o século XIX e atravessou várias gerações sempre buscando resgatar a história, a cultura e a tradição dessa bebida genuinamente brasileira. Por isso ela prima pela qualidade e a responsabilidade.

A Cachaça Volúpia orgulha a Paraíba, ela já conquistou o primeiro lugar no Ranking das Cachaças Brancas elaborado pela conceituada Revista Veja na sua edição nº 2.152 de fevereiro de 2010. Um Júri formado pelos maiores especialistas no assunto escolheram as melhores e a Volúpia provou sua alta qualidade.

A Cachaça Volúpia se faz presente em vários cantos do país, buscando sempre maior contato com seus clientes.

A Cachaça Serra Preta


A cachaça Serra Preta, está no mercado desde 1908, recebeu este nome devido a uma serra localizada dentro da fazenda, cuja cor do solo é preta devido às características do solo. A cachaça é fabricada até hoje seguindo os mesmos moldes de antigamente no tocante a plantação, colheita, fermentação e destilação. A Cachaça Serra Preta é fabricada e engarrafada nos Engenhos Novo e Beatriz, localizados a 6 km da cidade de Alagoa Nova -PB a 32 Km da cidade de Campina Grande -PB e a 152 km da capital do estado, João Pessoa.

Após a fermentação, a garapa é transportada para alambiques de cobre batido, o qual é aquecido a uma temperatura de 90° C, com o próprio bagaço da cana, proveniente da moagem, para que haja a evaporação do álcool, este vapor passa por um sistema de resfriamento, onde é condensado e volta a ser líquido, a cachaça.

A parte nobre da cachaça, denominada de coração, é armazenada em pipas, com volumes que variam de 10.000 a 20.000 litros, feitas de freijó, por onde permanecem por um período mínimo de 12 meses, para que haja o amaciamento da mesma. Todo este processo é feito sob a supervisão de um químico responsável.

A Cachaça Asa Branca


Produzida em Salinas (MG), região aonde se produz as cachaças mais famosas do Brasil. Cachaça suave e de aroma bastante agradável, oriundo da madeira utilizada para o envelhecimento. Uma percepção levemente adocicada e uma pequena acidez lembrando frutas cítricas, com notas combinando castanha do Pará e damasco cristalizado.

A Cachaça Asa Branca Amburana entrega um sabor amadeirado arrastando um mix de frutas cristalizadas e defumados, a impressão etílica quase não é percebida pois sua característica invade o palato de uma forma intensa. Armazenada por 01 ano em tonéis de Umburana.

Podemos perceber que a impressão alcoólica praticamente se esvai após breves minutos, ficando apenas a lembrança amadeirada cítrica e frutada, pairando sobre o palato.

A Cachaça Famosinha


Produzida em um dos estados com maior tradição e número de alambiques, a Cachaça Famosinha de Minas, faz jus ao nome e se tornou reconhecida mundialmente, com medalhas no concours Mondial Bruxelles Spirits, em 2013, 2014 e 2016.

A marca existe há mais de 20 anos, o alambique está localizado na cidade de Papagaios, em Minas Gerais. a cachaça é envelhecida por dois anos em barris de amburana. Com o aroma acentuado e 42% de teor alcoólico, a famosinha de minas tem notas de canela por causa da madeira, o que deixa a bebida levemente adocicada. Conhecer a famosinha de minas é experimentar o melhor pedaço de Minas Gerais. 

A Cachaça Tiê


Sua produção é artesanal e alinha os métodos tradicionais com as boas práticas de produção, necessárias para garantir a sua alta qualidade.  

O sabor e aroma da Cachaça Tiê é levemente perfumado.

Sua produção está localizada no Sul de Minas Gerais, no limite do Circuito das Águas. Faz parte do Circuito Terras Altas da Mantiqueira, do Parque Estadual da Serra do Papagaio e Serra da Mantiqueira, sendo considerada uma das melhores cidades para o Ecoturismo e com grande tradição na produção da artesanal de cachaça. Do plantio da cana ao engarrafamento da bebida, a cachaça TIÊ passa por um rigoroso controle de qualidade.
O corte da planta é feito manualmente, sem uso de fogo, evitando que componentes indesejáveis surjam durante a fermentação realizada em dornas de inox, com levedo especial e por tempo controlado. O mosto fermentado, resultado da etapa anterior, é colocado em um alambique de cobre para obtenção do produto final: a cachaça. Do total destilado, apenas o “coração” é armazenado em tonéis de aço inox e de carvalho, e se transformam em TIÊ OURO ou TIÊ PRATA.

A Cachaça Aroma da Serra


O ENGENHO AROMA DA SERRA está localizado aproximadamente a 15 km do Centro de Areia, município pertencente a microrregião do Brejo Paraibano, distando 120 km da capital João Pessoa e sua população é estimada em 24.000 habitantes. Areia fica numa altitude a 623 metros e sua localização é privilegiada por apresentar um clima ameno e agradável o ano inteiro, com temperaturas que variam entre 15ºC e 29ºC. No inverno, as temperaturas são ainda mais baixas com presença de névoas intensas.

Possuindo clima e solo propícios para o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, o ENGENHO AROMA DA SERRA buscou aprimorar esta cultura e desenvolver a CACHAÇA AROMA DA SERRA utilizando os conhecimentos adquiridos por seu fundador ao longo do tempo, sempre primando pela qualidade e responsabilidade em todo  processo de produção.

Na produção sustentável da CACHAÇA AROMA DA SERRA, nenhum produto gerado no processo é descartado, desde o bagaço da cana-de-açúcar, utilizado como combustível para aquecimento da caldeira, até o vinhoto produzido, utilizado como fertilizante natural que irriga a plantação da cana produzida no Engenho.

A Cachaça Matuta


Medalha de Prata ExpoCachaça em 2017; Medalha de Prata ExpoCachaça em 2018.
A Cachaça Matuta é original da região serrana do Brejo da cidade de Areia/PB. Produzida no Engenho Vaca Brava, tradicional desde 1865, famoso por seus solos férteis e de fino doce.

Cachaça bidestilada, armazenada em barris de Umburana, por um período médio de um ano.

*Os contatos estão disponíveis nos sites das marcas apresentadas

Nenhum comentário:

Postar um comentário