quarta-feira, 11 de outubro de 2017

PRAÇA SOLANGE PINTO MELO, BAIRRO DA MADALENA, PEDE SOCORRO

Gazeta da Torre

 Praça Solange Pinto Melo
As praças públicas fazem parte da história, pois cada uma traz consigo um fato marcante do passado seja qual for seu tamanho e localização. Além de ser um patrimônio municipal, estas são apreciadas como objetos de admiração pela população, justamente por algumas delas preservarem verdadeiros “monumentos vivos” devido às estátuas e vegetações que abrigam.

Posto essa riqueza cultural das praças, muitas delas tornaram-se tombadas, ou seja, se tornaram reconhecidamente patrimônio oficial, pelo seu valor cultural de um bem, e prestam sua função social de trazer lazer e cultura para nossa sociedade, além de deixar a cidade mais charmosa e atraente. Função muito importante e difícil em dias de hoje.

Em setembro de 1997, ano que assumiu a Prefeitura da Cidade do Recife, o conhecido político e ex-governador, Roberto Magalhães, realizou a revitalização da Praça Solange Pinto Melo. Uma verdadeira alegria para Dona Solange e moradores da Madalena. Mas, ainda que o lazer e o bem-estar sejam algo ligado de modo íntimo e necessário às praças, muitas ainda estão em má conservação devido à ação de vândalos e moradores de rua dependentes de drogas.

Hoje, ano de 2017, para tristeza de Dona Solange, moradores da Torre e da Madalena, e frequentadores do Mercado da Madalena, a praça terminou sendo vítima de ação de vândalos e moradores de rua dependentes de drogas. Que pena. O setor da praça que fica ao lado da Feira dos Passarinhos do Mercado da Madalena, atualmente, chama atenção pela quantidade de usuários de drogas, consumo excessivo de álcool, sujeiras frequentemente produzidas por eles e até atentados violentos ao pudor. Uma total agressão aos princípios das pessoas que levam seus filhos para brincar na área. Uma verdadeira tristeza para a sociedade, o contribuinte e a própria Solange Pinto Melo, que está lá para manter viva nossa história.

 Os moradores de rua na praça
Problemas como alcoolismo e de dependência de drogas em um morador de rua se agravam porque ele está sem teto, em meio às privações de toda ordem, ou esses nômades urbanos foram viver em espaços públicos como consequência de seus vícios?

O certo, porém, é que uma vez na rua, crescem as chances de se intensificar o consumo de álcool e das drogas. Junto com a dependência (e neste caso o crack demonstra ser mais devastador), vem ainda a debilidade do organismo, a diminuição das chances de encontrar uma ocupação e as possibilidades de ingressarem em delitos, sobretudo furtos. Mas as dificuldades não acabam aí: entre essa população, são comuns os distúrbios mentais, sobretudo a esquizofrenia, e o registro de gravidez indesejada.

São por esses motivos que a Praça Solange Pinto Melo pede socorro e não promessas!

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