Gazeta da Torre
Pensando friamente, costumo dizer que o relacionamento
mais longo que temos, em nossas vidas, não é com os nossos pais, maridos,
esposas, filhos, professores, chefes, subordinados, vizinhos ou qualquer outro.
Na verdade, algo que dita muitas regras e a realidade de nossas vidas desde
cedo é o dinheiro. Convido você a refletir melhor sobre isso nas próximas e
rápidas linhas.
Quem sabe a forma que você nasceu, pelo menos o local, a
escola que estudou, o bairro que morou e hoje mora, a viagem das suas últimas férias
e também a de suas próximas, a escola que seus filhos estudam ou estudarão tem
a escolha, a definição a partir da sua disponibilidade financeira, dos recursos
disponíveis para que você possa fazer tais escolhas com maior tranquilidade e
um certo mix de razão e emoção que, em alguns casos, se tiver mais emoção que
razão, pode pesar na conta que virá logo adiante... Vou ser mais direto em
relação a tudo isso logo abaixo.
Muitas pessoas me perguntam sobre investimentos, mas
antes de investir com maior propriedade, é importante ter um maior conhecimento
do que recebe e do que gasta. Trata-se de questões diversas, perguntas de
outros que estão num momento conturbado da vida financeira, outros tantos
endividados e eu diria que eles têm algo em comum: A FALTA DE PLANEJAMENTO
FINANCEIRO!
Mais de metade da população brasileira gasta mais do que
ganha.
Diante desta realidade, o planejamento financeiro, o
maior domínio do que entra e do que sai de sua conta, do seu bolso, se torna
essencial, uma gestão baseada no cuidado mínimo de inverter isso, ou seja,
gastar menos do que ganha.
Com isso, sim, criar uma massa crítica, um volume
financeiro que te permita efetivamente investir, procurar maiores rendimentos e
não encostar o dinheiro na poupança – a queridinha dos brasileiros – e se dar
por satisfeito.
Digo com frequência também que, quem ganha um salário
fixo, ao menos sabe quanto ganha. Aqueles que têm renda variável, digo a sua
maioria, não têm uma ideia mais precisa de sua receita mensal, ou seja, não
sabem quanto ganham por mês. Já em relação às despesas, 80% dos brasileiros não
controlam as suas despesas, ou seja, a maioria não sabe ao certo onde e com o
que gasta o seu dinheiro, tem sim uma ideia, mas de modo geral muito imprecisa
disso.
Dessa forma, volto ao tema central deste artigo, o
PLANEJAMENTO FINANCEIRO é o MARCO ZERO para a Vida Financeira de uma pessoa, o
ponto de partida para quem está endividado, desequilibrado, equilibrado,
poupador e em muitos casos, até para os investidores.
Digo para você, leitor do Gazeta da Torre, que ter a Vida
Financeira bem organizada, planejada, levando fortemente em consideração que um
dos principais pontos para a prosperidade é viver num padrão de vida abaixo do
que você ganha, permite poupar de fato, mês a mês, procurando ter um maior
domínio sobre isso, sem abrir mão de viver o presente, de forma consciente e
que possibilite Poupar Mais. Assim, você poderá construir a base para um futuro
mais consistente, passando portanto para o próximo nível, buscando mais
conhecimento e meios de investir, obtendo uma maior rentabilidade, em busca de
um futuro mais tranquilo e independente, para que a sua aposentadoria seja uma
fase boa da vida, efetivamente tranquila e vivida intensamente.
A hora é agora, não espere a virada do ano para estipular
metas e novos objetivos. 2017 segue vivo e nos oferece a possibilidade, a
oportunidade de “arrumar a casa” e ir em frente antes que 2018 se apresente.
Até a próxima, pessoal!
Leandro Trajano
Personal Financeiro
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Muito bom!
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