segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Coluna O LIMIAR DA EDUCAÇÃO - Novembro/2015


A grande insensatez do ser humano é não reconhecer seus erros. 

O aluno que faz uma prova e não se interessa em conferir o resultado de cada questão, certamente, não tem disposição para aprender com os erros.

O bom da vida seria que a gente só acertasse, pois para alguns, errar é sinônimo de machucar, ferir, gerar transtorno. Sem dúvida, o erro só existe depois da tentativa. Em contrapartida, o aprendizado pode ocorrer em múltiplas possibilidades. Não é necessário errar para aprender. O acerto ou o erro alheio gera grandes lições.

É justamente isso que nossos pais e avós insistem dizer quando eles contam aquelas histórias longas, cheias de entrelinhas. Trata-se de uma forma de demonstrar  carinho, desejando que os tombos do passado não sejam repetidos pelas novas gerações.

Mas será que com tantos recursos tecnológicos disponíveis na atualidade e as facilidades da comunicação, os conselhos do pessoal da terceira idade podem ser descartados? A dúvida deixa de existir quando se pensa na velocidade na qual as respostas são obtidas ou nos aspectos mais voltados para tudo o que é novo.

Ocorre que cada pessoa traz em si mesma uma soma de valores que são adquiridas com as experiências ao longo do tempo. Umas bem sucedidas, outras, não. Comparando a vida nossa de cada dia com o ano letivo, cada desafio enfrentado é semelhante à prova de uma disciplina que requer estudo, atenção, análise. Nessa analogia, pegar a prova e verificar onde se deu mal é como vivenciar uma situação difícil e procurar caminhos menos tortuosos para trilhar.

Daí considerar a importância do legado humano no contexto educacional, traduzindo verdadeiras lições para que os erros do passado não sirvam de pedra de tropeço no presente. Nesse caso, a educação está inserida numa base de conhecimento a mais diversificada possível.

Aprender exige interesse e receptividade, já que é um processo de dentro para fora. A educação não tem sucesso naquelas ocasiões de intolerância, arrogância, orgulho e enclausuramento. Ela não tem hora ou lugar. A todo momento, podemos adquirir importantes lições, cometendo erros, observando os equívocos alheios, ouvindo a orientação dos mais idosos.
Pensem e reflitam!


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