A
grande insensatez do ser humano é não reconhecer seus erros.
O aluno que faz
uma prova e não se interessa em conferir o resultado de cada questão,
certamente, não tem disposição para aprender com os erros.
O bom
da vida seria que a gente só acertasse, pois para alguns, errar é sinônimo de
machucar, ferir, gerar transtorno. Sem dúvida, o erro só existe depois da
tentativa. Em contrapartida, o aprendizado pode ocorrer em múltiplas
possibilidades. Não é necessário errar para aprender. O acerto ou o erro alheio
gera grandes lições.
É
justamente isso que nossos pais e avós insistem dizer quando eles contam
aquelas histórias longas, cheias de entrelinhas. Trata-se de uma forma de
demonstrar carinho, desejando que os
tombos do passado não sejam repetidos pelas novas gerações.
Mas
será que com tantos recursos tecnológicos disponíveis na atualidade e as
facilidades da comunicação, os conselhos do pessoal da terceira idade podem ser
descartados? A dúvida deixa de existir quando se pensa na velocidade na qual as
respostas são obtidas ou nos aspectos mais voltados para tudo o que é novo.
Ocorre
que cada pessoa traz em si mesma uma soma de valores que são adquiridas com as
experiências ao longo do tempo. Umas bem sucedidas, outras, não. Comparando a
vida nossa de cada dia com o ano letivo, cada desafio enfrentado é semelhante à
prova de uma disciplina que requer estudo, atenção, análise. Nessa analogia, pegar
a prova e verificar onde se deu mal é como vivenciar uma situação difícil e
procurar caminhos menos tortuosos para trilhar.
Daí
considerar a importância do legado humano no contexto educacional, traduzindo
verdadeiras lições para que os erros do passado não sirvam de pedra de tropeço
no presente. Nesse caso, a educação está inserida numa base de conhecimento a
mais diversificada possível.
Aprender
exige interesse e receptividade, já que é um processo de dentro para fora. A
educação não tem sucesso naquelas ocasiões de intolerância, arrogância, orgulho
e enclausuramento. Ela não tem hora ou lugar. A todo momento, podemos adquirir
importantes lições, cometendo erros, observando os equívocos alheios, ouvindo a
orientação dos mais idosos.
Pensem
e reflitam!
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