segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

IBGE divulga mais pontos negativos do ponto de vista da saúde em Pernambuco

 Gazeta da Torre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mapeou 1.081.579 pessoas em Pernambuco morando em favelas e comunidades urbanas. O IBGE também identificou a relação dessas populações com questões como acesso à saúde, educação e infraestrutura.

Do ponto de vista da saúde, em Pernambuco há 19 vezes menos equipamentos de saúde funcionando dentro de favelas e comunidades urbanas do que fora delas. No total, são apenas 260 espaços para atender a mais de 1 milhão de pessoas. Na educação, o número de escolas também é considerado pelo IBGE como deficitário: são 747 unidades. O dado chama a atenção quando comparado com a quantidade de igrejas e outros tipos de estabelecimentos religiosos, que segundo o Censo 2022, chegam a 3.330 nessas áreas.

A arborização em favelas e comunidades urbanas também foi um ponto observado pelo IBGE. Em Pernambuco, 25,5% residiam em trechos de vias com arborização, mas observando apenas o Recife, esse percentual é de 26,56%. Um dos menores entre as grandes concentrações urbanas do Brasil - situação semelhante a das capitais Salvador, Maceió, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Já do ponto de vista de acessibilidade, em 2022, somente 0,9% dos moradores em favelas viviam em trechos de vias com rampas para cadeirantes na calçada. E olhando apenas para o Recife, 345 mil moradores sofriam diretamente com problemas viários e de drenagem por falta de pavimentação - número que só é maior em São Paulo. Além disso, pouco mais de 626 mil moradores de favelas e comunidades urbanas na capital pernambucana viviam em trechos sem bueiro ou boca de lobo.

Quanto à divulgação do IBGE, já era de se esperar. Pernambuco tem a pior cobertura da atenção básica à saúde do Nordeste, aponta levantamento do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS).

Fonte: CBN

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