Gazeta da Torre
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
mapeou 1.081.579 pessoas em Pernambuco morando em favelas e comunidades
urbanas. O IBGE também identificou a relação dessas populações com questões
como acesso à saúde, educação e infraestrutura.
Do ponto de vista da saúde, em Pernambuco há 19 vezes
menos equipamentos de saúde funcionando dentro de favelas e comunidades urbanas
do que fora delas. No total, são apenas 260 espaços para atender a mais de 1
milhão de pessoas. Na educação, o número de escolas também é considerado pelo
IBGE como deficitário: são 747 unidades. O dado chama a atenção quando
comparado com a quantidade de igrejas e outros tipos de estabelecimentos
religiosos, que segundo o Censo 2022, chegam a 3.330 nessas áreas.
A arborização em favelas e comunidades urbanas também foi
um ponto observado pelo IBGE. Em Pernambuco, 25,5% residiam em trechos de vias
com arborização, mas observando apenas o Recife, esse percentual é de 26,56%.
Um dos menores entre as grandes concentrações urbanas do Brasil - situação
semelhante a das capitais Salvador, Maceió, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Já do ponto de vista de acessibilidade, em 2022, somente
0,9% dos moradores em favelas viviam em trechos de vias com rampas para
cadeirantes na calçada. E olhando apenas para o Recife, 345 mil moradores
sofriam diretamente com problemas viários e de drenagem por falta de
pavimentação - número que só é maior em São Paulo. Além disso, pouco mais de
626 mil moradores de favelas e comunidades urbanas na capital pernambucana
viviam em trechos sem bueiro ou boca de lobo.
Quanto à divulgação do IBGE, já era de se esperar.
Pernambuco tem a pior cobertura da atenção básica à saúde do Nordeste, aponta
levantamento do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS).
Fonte: CBN
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