Gazeta da Torre
Em um estado onde a violência se tornou uma epidemia, a
segurança pública deveria ser uma missão sagrada, tratada com a máxima urgência
e isenção. No entanto, em Pernambuco, sob a gestão da governadora Raquel Lyra,
observa‑se a transformação da segurança
em um perigoso jogo de xadrez político.
Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de
2025 são um soco no estômago: duas das dez cidades mais violentas do Brasil,
Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata, estão em solo pernambucano. Dados
do Anuário de Segurança, divulgados no dia 24, pelo Fórum Brasileiro de
Segurança Pública (FBSP). Esta não é uma trágica coincidência; é o resultado
visível de uma política que parece escolher quem proteger e quem abandonar com
base no mapa das alianças eleitorais.
A postura do governo estadual, em um ano que antecede as
eleições, sugere uma estratégia fria e calculista: usar a vida dos cidadãos
como moeda de troca para isolar e prejudicar prefeitos que não rezam na
cartilha da governadora. Os casos do Cabo de Santo Agostinho e de
São Lourenço da Mata não são falhas de gestão; parecem ser projetos de abandono,
onde a intransigência do Palácio do Campo das Princesas deixa um rastro de
sangue e medo, com o objetivo claro de minar adversários políticos.
Por Marcelo Diniz, empreendedor social, host do podcast Marcelo Diniz Convida e Editor do Blog Marcelo Diniz
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