Gazeta da Torre
É possível entender o que o amor faz no cérebro? No dia
14 de fevereiro é comemorado o Dia de São Valentim ou o Dia Mundial do Amor.
Muita gente acha que o amor tem a ver com o coração. Mas você sabia que este
sentimento acontece primeiro no cérebro?
Coração acelerado, boca seca, rosto corado, borboletas no
estômago, suor nas mãos. Todas essas reações do nosso corpo são geradas pelo
cérebro e seus hormônios neurotransmissores que circulam por todo o corpo.
Segundo a neurociência, o amor libera diversas substâncias
químicas, como a dopamina, ocitocina e adrenalina que trazem sensações como
ansiedade, prazer, euforia, conforto e apego. Estas emoções são ligadas às
nossas capacidades cognitivas.
O que o amor faz no cérebro?
A dopamina é uma das principais substâncias relacionada à
paixão amorosa. Ela explica o fato de que a pessoa apaixonada passa grande
parte do tempo pensando no seu objeto amoroso, já que elevados níveis da
substância provocam esta característica.
Altas doses de dopamina produzem outras sensações
associadas à paixão, como o aumento de energia, hiperatividade, falta de sono,
tremor, respiração acelerada e coração pulsante. Ela também aumenta a energia
do cérebro para que esse tenha uma maior atenção e leva o amante a lutar ainda
mais para conseguir a reciprocidade.
Outro neurotransmissor associado à paixão amorosa é a
norepinefrina, que induz o aumento de energia, atenção e vitalidade do
apaixonado. A serotonina também é outra substância ligada ao amor, que tende a
diminuir, fazendo com que a paixão se assemelhe aos transtornos obsessivos-compulsivos,
caso tenha rejeição.
Quando estamos envolvidos por todo o sentimento que o
amor proporciona, o cérebro se torna menos sensível a ameaças e obstáculos,
funcionando de melhor forma mesmo quando sob pressão. No amor saudável, o
cérebro também processa melhor as emoções, já que há um aumento de massa
cinzenta na região cerebral ligada aos sentimentos.
O que o amor faz no cérebro?
Entenda qual região do cérebro é a mais afetada pelo
sentimento
A área do cérebro mais “afetada” pelo amor é o núcleo
accumbens – conhecido como “centro do prazer”, localizado atrás dos olhos. Isto
porque essa região é sensível à dopamina e é sempre ativada quando há uma
satisfação, podendo até ser encarada como um vício. Há também uma ativação no
eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal, que faz com que haja mais produção de
adrenalina.
O amor é cego?
Outra área que pode sofrer alterações é o córtex
pré-frontal, que é responsável pela capacidade de racionar e julgar com o
propósito de aumentar a proximidade. Com isso, muitas pessoas podem parecer
“cegos de amor” em relação ao outro, já que esta região do cérebro fica mais
fraca.
Para reflexão:
Não pare até se orgulhar de você. “autor desconhecido”
Você sabia:
Cada região do cérebro é responsável por uma função
específica?
Ao contrário do que muita gente pensa, áreas cerebrais
específicas não são restritas à realização de determinadas funções. Na verdade,
o cérebro é extremamente flexível; e um exemplo disso é a forma como esse órgão
se reorganiza para que a região responsável pela visão passe a ser utilizada de
forma a melhorar o sentido da audição em pessoas cegas.
Resposta do desafio de janeiro.
José era capaz de pendurar um chapéu, andar 500 metros e
depois atirar exatamente no meio do
chapéu usando nada mais que sua pistola. Como ele conseguia isso?
Reposta: Pendurando o chapéu no meio da pistola.
Desafio de Fevereiro.
Qual é o dia que nunca chega?
Resposta na próxima edição.
Serviço:
Método Supera - Ginástica para o Cérebro
Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP
02-4270)
Unidade Madalena
Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.
Telefone: (81) 3236-2907
Unidade Boa Viagem
Telefone: (81) 30331695
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