Segundo Charles Darwin: “Não é o mais forte que sobrevive,
nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.”
A todo momento lidamos com a mudança, na vida pessoal,
profissional, social, política. Nas empresas a realidade não é diferente, elas
são naturalmente impulsionadas por essas tantas mudanças, que cada vez mais se
tornam surpreendentes e velozes. A globalização, a tecnologia, os meios de
comunicação, midias sociais, a Revolução 4.0 ( robótica) tudo isso é real. Não
dá pra voltar no tempo e nem é necessário pavor...
No entanto é fundamental a atualização constante de
conhecimentos, se contextualizar dentro da nova realidade, inovar, pois do
contrário se comprometerá a própria
sobrevivência.
Da mesma que as empresas os profissionais precisam estar
atentos as tendências de profissões que terão mais aceitação de ora em diante
e, diante dessas tantas mudanças disruptivas, as soluções serão inovações
disruptivas?
Mas, o que é Inovação
disruptiva?
Li um artigo excelente no Blog do Centro de Ensino
Empresarial – CCEE, sobre esse tipo de Inovação, e ficou claro como ela impacta
as empresas o mercado e, claro as
pessoas. Acreditando que ampliará muito a visão dos nossos leitores, transcrevo
à seguir alguns pontos, para que se compreenda
melhor a expressão e os seus efeitos tão abrangentes.
“A inovação é um processo natural e crucial à evolução do
mercado. Há a inovação emergente, que acontece passo a passo — são pequenas
mudanças ao longo do tempo. Mas também
há a inovação disruptiva, que muda por completo as regras do “jogo”.
Imagine o celular como inovação emergente. Há 20 anos o aparelho
só fazia e recebia ligações, mas tem recebido várias funções. Hoje é lanterna,
rádio, câmera fotográfica etc. Já a inovação disruptiva faz com que a
tecnologia anterior seja esquecida. É o exemplo da Spotify que mudou por
completo o modo de ouvir música de muita gente.
As boas práticas de inovação disruptiva
A grande dúvida é: o que fazer para continuar no mercado, aumentar o
potencial da minha empresa e inovar de maneira disruptiva? A resposta é
complexa e exige muito trabalho por parte de todos da empresa. Mas é possível
dividi-la em três práticas:
Tome decisões baseadas em evidências
É preciso mudar, baseando-se em
evidências internas e externas, por exemplo, indicadores
de desempenho e pesquisas de mercado. Assim, terá maior segurança de que está
fazendo a coisa certa e poderá decidir com eficácia acerca das inovações
disruptivas.
Lembre-se: mudar nunca é fácil, especialmente pelo fator “humano” que
resiste ao que é novo. Mas ao basear os novos processos, produtos e tecnologias
em evidências, certamente terá o maior apoio do time e poderá transmitir segurança
no que é feito.
Crie um time de INOVADOR
Outra medida eficaz é criar um time que incorpore o que há de mais
moderno no mercado dentro da empresa ou que proponha soluções inovadoras
visando o seu crescimento. Algumas das startups mais inovadoras do mundo já
contam com times de crescimento. Eles são responsáveis por gerar, analisar e
implementar novas ideias, visando sempre o sucesso da empresa. A ideia ganhou
forma com o livro Hacking Growth: a estratégia de marketing das
empresas de crescimento mais rápido.
Estabeleça uma cultura de inovação
Nossa última dica é criar uma cultura de inovação, na qual todos da
empresa sintam-se, em parte, responsáveis pela adequação da empresa ao que há
de mais moderno. Quando todos da empresa entendem que podem contribuir e
apontar pequenos problemas que carecem de solução, o processo de inovação
disruptiva torna-se real.
Há muitas maneiras de fazer isso,
como: criar eventos internos, recompensar as melhores ideias e dar feedbacks
acerca das melhorias que estão sendo feitas. Desse modo, todos sentem que podem
(e devem) contribuir para a melhoria da empresa e para a criação de ideias
disruptivas e capazes de fazer o negócio crescer.”
Espero que tenha sido
útil tais informações e as mesmas possam contribuir de alguma forma para o seu
negócio e vida profissional e pessoal. Aceitar a mudança, acompanhá-las com
sensatez. Sem esquecer de respeitar as pessoas, os concorrentes, o meio
ambiente. Equilibrar o TER e o SER. Aceitar a realidade, não ir na contramão,
mas também nnão se deixar “arrastar”. Resgatar aquele tão esquecido “coração de
criança”, curioso, ávido por aprender e experimentar o novo, com satisfação, disposição,
encantamento e alegria.
Boa sorte!
Abraço fraterno
Vera Silva –
Desenvolvimento Humano e organizacional.