Gazeta da Torre
Fonte: ISTOÉ
A greve de caminhoneiros parece estar deixando o campo da
economia e adentrando a esfera política, com diversos grupos se aproveitando
para difundir fake news pelas redes sociais e pelo WhatsApp.
A greve causou impacto nas cidades e nas redes sociais,
provocando uma enxurrada de boatos na internet.
Veja algumas que estão
sendo compartilhadas:
O corte da energia elétrica
No último fim de semana, circulavam na Internet e em
aplicativos de mensagem vídeos com informações falsas de que o governo cortaria
energia elétrica de todo o País se a greve não chegasse ao fim.
Bloqueio do WhatsApp
Também eram compartilhadas mensagens sobre uma suposta
atualização do aplicativo WhatsApp, que ‘bloquearia imediatamente’ seu uso,
dificultando a comunicação entre os caminhoneiros em greve.
‘Quebra-pau’ na Câmara
e estado de sítio
e estado de sítio
Outra corrente falava de uma grande confusão na Câmara
dos Deputados, com direito a parlamentares saindo no braço.
O presidente Michel Temer teria, ainda, decretado estado
de sítio, mas a TV não estaria cobrindo o assunto “propositalmente”.
A renúncia de Temer
Uma notícia que dizia que o presidente estaria prestes a
renunciar ao cargo devido à crise também causou muito alvoroço. O site Aos
Fatos, que checa publicações enganosas nas redes sociais, entrou em contato com
a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que desmentiu o boato: “a
informação é absurda, carece de qualquer fundamento”.
Intervenção Militar
Nenhuma outra corrente, no entanto, foi tão difundida por
grupos de Whatsapp, do que uma com mensagens que alertam sobre a iminência de
uma suposta tomada do poder pelas Forças Armadas e que tiram de contexto ou
inventam falas de autoridades como o próprio comandante do Exército, o General
Eduardo Villas Boas.
Algumas dão, inclusive, “dados detalhados” sobre operações
secretas do Exército para derrubar o atual governo, sem citar fontes, e também
afirmam que a Constituição Federal prevê “prazo de 7 dias e 6 horas de
paralisação para que o Exército assuma o poder”.
Segundo informações do Estadão, a grande preocupação das
Forças Armadas com o compartilhamento desses boatos é que a população acabe
acreditando que os militares, de fato, estejam se articulando com essa
finalidade.
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