terça-feira, 29 de maio de 2018

As fake news sobre a greve dos caminhoneiros


Gazeta da Torre
Fonte: ISTOÉ

A greve de caminhoneiros parece estar deixando o campo da economia e adentrando a esfera política, com diversos grupos se aproveitando para difundir fake news pelas redes sociais e pelo WhatsApp.

A greve causou impacto nas cidades e nas redes sociais, provocando uma enxurrada de boatos na internet.

Veja algumas que estão 
sendo compartilhadas:

O corte da energia elétrica

No último fim de semana, circulavam na Internet e em aplicativos de mensagem vídeos com informações falsas de que o governo cortaria energia elétrica de todo o País se a greve não chegasse ao fim.

Bloqueio do WhatsApp

Também eram compartilhadas mensagens sobre uma suposta atualização do aplicativo WhatsApp, que ‘bloquearia imediatamente’ seu uso, dificultando a comunicação entre os caminhoneiros em greve.

‘Quebra-pau’ na Câmara 
e estado de sítio

Outra corrente falava de uma grande confusão na Câmara dos Deputados, com direito a parlamentares saindo no braço.

O presidente Michel Temer teria, ainda, decretado estado de sítio, mas a TV não estaria cobrindo o assunto “propositalmente”.

A renúncia de Temer

Uma notícia que dizia que o presidente estaria prestes a renunciar ao cargo devido à crise também causou muito alvoroço. O site Aos Fatos, que checa publicações enganosas nas redes sociais, entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que desmentiu o boato: “a informação é absurda, carece de qualquer fundamento”.

Intervenção Militar

Nenhuma outra corrente, no entanto, foi tão difundida por grupos de Whatsapp, do que uma com mensagens que alertam sobre a iminência de uma suposta tomada do poder pelas Forças Armadas e que tiram de contexto ou inventam falas de autoridades como o próprio comandante do Exército, o General Eduardo Villas Boas.

Algumas dão, inclusive, “dados detalhados” sobre operações secretas do Exército para derrubar o atual governo, sem citar fontes, e também afirmam que a Constituição Federal prevê “prazo de 7 dias e 6 horas de paralisação para que o Exército assuma o poder”.

Segundo informações do Estadão, a grande preocupação das Forças Armadas com o compartilhamento desses boatos é que a população acabe acreditando que os militares, de fato, estejam se articulando com essa finalidade.

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