Gazeta da Torre
- Contas mudam e, com o tempo, merecem revisão -
Nascido na década de 1930, seu José Sebastião é uma
pessoa simples, pés no chão, mas que sabe viver a vida, percebo que procurou
oferecer o que tem de melhor para os filhos, um cara que é mesmo do bem.
Acho a oportunidade do convívio com pessoas mais velhas
bem interessante, muito bacana o quanto podemos aprender simplesmente ao
escutar, e ainda melhor quando é possível bater um papo mesmo, imagina quando
essa pessoa, tão mais experiente está aberta também a te escutar, e muito mais,
a aprender com você, é fantástico!
Ao longo dessa jornada como Personal Financeiro, algo
como consultor, mentor ou planejador financeiro, nunca me importei com o
título, mas sim com aquilo que o meu trabalho tem o potencial de proporcionar,
de transformar a vida das pessoas, me deparo com os mais diversos perfis de
diferentes estados, classes sociais, desafios e claro idades também, por mais
que exista uma predominância maior numa determinada faixa, o público é de fato
bem diversificado, o que me permite aprender muito.
Mas voltando a seu José, ele é um sonhador, mas não quero
dizer que ele apenas sonha, ele realiza, corre atrás, e mesmo com mais idade
está bem longe de ter desistido da vida, dos seus planos e dos seus sonhos
mesmo, afinal como bom "fazedor" que é, ele está procurando fazer
acontecer mais daquilo que gosta e que lhe dá prazer, acho sensacional!
Para isso, seu José já fazia há tempo o seu controle
financeiro, porém não estava analisando da melhor forma, de fato era válido ter
uma orientação, a fim de trabalhar melhor o controle que fazia, analisando de
forma mais crítica e eficaz, de maneira que a partir dali pudesse fazer um
plano de ações, observar os pontos de melhoria, o que otimizar no orçamento,
alpara reduzir algumas despesas que tinha boas possibilidades para isso, como a
conta de celular, anuidade do cartão de crédito, internet, isso mesmo,
começando pelo básico, entre as demais despesas fixas, variáveis e as que ele
considerava extras e em alguns casos já nem eram, pois recorrentemente estavam
no seu mês, e precisavam de um espaço no orçamento.
Mas a questão não era apenas técnica, e na
verdade,raramente, a mudança vem só de olho nos números. Sim, eles são bem
importantes, mas o lado comportamental é que deságua no resultado financeiro, e
seu José se permitiu mergulhar bem nisso, entendendo melhor as decisões que
tomava no dia a dia, e que refletiam nas suas despesas, assim como o uso do
cartão de crédito, das compras parceladas.
E com esse mergulho foi possível perceber o quanto podia
evoluir com pequenas mudanças que sim, tem o poder de trazer resultados bem
interessantes.
E lembro bem do dia que refletimos sobre os grandes
naufrágios que aconteceram pelo mundo, e que a maioria deles não foi causada
por grandes impactos, mas por pequenos buracos.
Isso mesmo, pequenos buracos afundam grandes navios, e o
orçamento de muitas famílias também.
A ideia é que seu José esteja fora dessa, a fim de que
possa absorver os gastos com saúde, entre outros imprevistos que surgem no dia
a dia.
E aqui estou para apresentar seu José, por mais pessoas
como ele, por mais pessoas sonhadoras, e que tem o prazer de viver
intensamente, sempre abertas ao aprendizado e de olho no amanhã.
Abraço e até a próxima!
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