terça-feira, 30 de julho de 2019

ESPIRITUALIDADE NAS EMPRESAS - O que é?


Gazeta da Torre

Este mês, fui tomada por inúmeras reflexões sobre o tema e assim me vem o desejo de partilhar, estimular também o pensamento dos leitores do Gazeta da Torre. Espiritualidade no trabalho, o que isso significa?

Segundo o Instituto Holos, de Coaching e Mentoring, que está entre os cinco melhores do Brasil, do qual tenho a formação em Master Coach, “existem muitas formas de trabalhar com a espiritualidade das pessoas dentro do contexto organizacional. É um exercício que deve primar pelo profundo respeito às individualidades e por isso mesmo uma maneira efetiva de aprender a lidar com as diferenças.”

Observa-se que no contexto contemporâneo de urgência, pressa, competitividade, quase beirando a competição, muitas vezes se releva o mais importante: o Ser Humano, os valores, a ética, o respeito à individualidade e identidade de cada um.

E, dessa forma, vai se soterrando o melhor que as pessoas têm dentro de si, a motivação, a vontade de participar, contribuir e mobilizar o seu potencial em função da melhoria do seu próprio contexto de trabalho e dos resultados organizacionais.

Muitas vezes o cargo se torna, erroneamente, sinônimo de “Líder”. Assim, a razão e o poder por trás do cargo fazem as pessoas que estão sob essa hierarquia, murcharem, sofrerem, se apequenarem diante dos outros, aceitarem que nada sabem, que não são capazes, que o problema está neles...quando na realidade, são chefias rígidas, retrógradas e com mentalidades da época da Revolução Industrial que os fazem pensar assim.

Outras vezes, tais líderes até pedem opiniões, porém como o “Corpo Fala”, a sua voz, gestos, postura, ao invés de inspirar a fala, contribuição do liderado, apenas engessa, trava, inibe ainda mais, enquanto eles mesmos se perguntam: Por que eles não dão suas contribuições, se eu dou a liberdade? Infelizmente o espelho não fala...

As empresas que mantém essa rigidez na gestão precisa ampliar a visão, experimentar perguntar e ouvir mais, valorizar e explorar as diferentes aptidões da equipe. Ninguém sabe tudo, somos interdependentes, até o próprio universo funciona nessa sincronicidade harmônica e maravilhosa.

A inovação vem da curiosidade pelo diferente, pelo novo. A inovação vem de mentes ampliadas e não fechadas no próprio ponto de vista.

Pessoas, que são relacionais, gostam de gente, respeitam as diferenças, não têm medo de ensinar o que sabem, inspiram as pessoas a serem mais e mais no dia a dia, sendo verdadeiros exemplos, sem deixar de planejar, executar, avaliar e controlar metas e resultados. Esse é, afinal e naturalmente, o seu papel diante da empresa.

Se não se tem este perfil básico de líder que se doa, inspirador e transformador, é recomendável avaliar a profissão, ver - quem sabe? - a habilidade com números, com ciências exatas. Isso porque, pessoas são complexas, não têm fórmulas exatas...

E, mesmo nessas profissões, não somos ilhas. O homem é um ser social. Aprender a conviver com as individualidades, diferenças, tanto nos relacionamentos afetivos e familiares, quanto na sociedade e na empresa, é fator de Criatividade, Lucro e, melhor ainda, gera qualidade de vida, bem-estar e FELICIDADE!.

FELICIDADE para todos!
Abraço fraterno
Vera Silva – Desenvolvimento Humano e Organizacional.

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