Gazeta da Torre
Que em 2017 houve atentados terroristas, denúncias de
corrupção e relação perigosa entre Coreia do Norte e Estados Unidos, todo mundo
sabe. Afinal, essas notícias se repetiram ao longo do ano, deixando muita
preocupação para os defensores do Bem, do Respeito e da Paz.
A operação “Carne Fraca”, deflagrada pela Polícia
Federal, também deu muito o que falar – mal – do nosso país no Exterior. Um
surto de febre amarela deixou Minas Gerais em estado de alerta. As balas
“perdidas” continuaram matando pessoas em várias cidades brasileiras. A dengue,
a zica e a chicungunya provocaram o desconforto dor em muita gente.
Protestos contra as reformas trabalhista, eleitoral e
previdenciária mostraram, claramente, a indignação do povo diante das medidas e
dos projetos impopulares do governo Temer.
A tecnologia, em
2017, continuou avançando e isso não é novidade. Drones estão ajudando a
prevenir ataques de tubarões na Austrália; inteligência artificial é um caminho
sem volta para o treinamento de máquinas, a fim de que tenham as mesmas
capacidades que humanos, como raciocínio, planejamento, processamento de
linguagem natural, percepção e inteligência geral; o Mundo apostou em moedas
virtuais e o bitcoin despontou no mercado, movimentando valores cada vez mais
crescentes; os aplicativos tomaram conta da vida dos usuários de smartphones,
facilitando o cotidiano de um jeito nunca visto antes.
O esporte, prazer do brasileiro há muito tempo, trouxe
alegrias e decepções. O homem mais rápido do mundo, Usain Bolt, encerrou sua
história no atletismo com um bronze, em Londres, devido a cãibras que o
atrapalharam. A Itália ficou de fora da Copa 2018, após 60 anos de
participação. Renato Gaúcho se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão da
Copa Libertadores, como técnico do Grêmio neste ano e, em 1983, como jogador.
Os desafios na Educação, na Saúde e na Economia
envolveram o Governo e a população como um todo. De um lado, serviços públicos
à deriva, obras paralisadas, desmonte de estruturas importantes, como o SUS e o
FIES, e previsão de maiores cortes no orçamento em 2018. Do outro lado, o povo
tentando fugir da crise com criatividade. Em relação ao cultivo de orgânicos no
Brasil, a agricultura familiar esteve, não apenas ampliando a produção, como
também já conquistou um lugar de destaque para o consumo de alimentos
saudáveis. O empreendedorismo foi uma tendência marcante, bastante estimulada
pela crise, nos segmentos de bens e serviços.
Neste ano, o povo ouviu e falou mais palavras, como
“feminicídio”, “empoderamento”,
“gerontocídio”, “trolagem”… A “internet das coisas” assumiu o papel mais
moderno que se pode imaginar e está contribuindo para um novo repensar.
E aí? O que esperar de 2018? Nada disso! Nada de esperar!
Vamos participar, vamos construir a história do Ano Novo, que só será NOVO se
investirmos na nossa mudança para melhor!