domingo, 11 de dezembro de 2016

Projeto A HISTÓRIA NAS PAREDES aplicado na RUA REAL DA TORRE

Gazeta da Torre
A HISTÓRIA NAS PAREDES é um projeto do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) e vem sendo colocada em prática desde meados de 2015. Já são dezenas de painéis instalados nos bairros das Graças, Espinheiro, Boa Vista, Santo Antônio e agora na Madalena, demarcando ruas. 

O texto gravado nos azulejos contém informações básicas sobre a pessoa ou o lugar, como se vê na Rua Marquês do Recife, em Santo Antônio, no Centro. Agora, o público está sabendo que o marquês se chamava Francisco Paes Barreto (1799-1848), era pernambucano do Cabo de Santo Agostinho, grande proprietário de terras, ministro do Império e participou de vários movimentos políticos.

Uma das iniciativas louváveis, do IAHGP, foi sábado (10/11) engrandecida com a aposição do painel azulejado no Mercado da Madalena, que conta a História do surgimento da hoja conhecida, RUA REAL DA TORRE. 

A iniciativa se deu através dos ex-vereadores representantes do bairro da Madalena, Petrus Dornelas Cãmera (in memoria), Valério rodrigues, Harlan Gadêlha Filho, Silvio Amorim e Fred Oliveira, todos ex moradores da Madalena. 

Na ocasião foi feita homenagem de amigos e familiares dos patrocinadores. Compareceram também para prestigiar o evento o Sustentabilista Paulo Teixeira, que é morador da Madalena, e o Diretor/Editor do Jornal Gazeta da Torre, Maurício Dias, frequentador assíduo do Mercado da Madalena.


Sílvio Amorim avisa que o instituto pode providenciar o painel de azulejo para identificar qualquer rua da cidade. Mas não é a entidade quem banca a confecção. “Cada placa tem um apoio cultural, a pessoa ou empresa que financia a produção e a instalação. Estamos à espera de colaboradores para expandir o projeto”, declara. A pesquisa histórica é feita pelo IAHGP.

Criada em 1862, a entidade funciona no sobrado de número 130 da Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista. A via, no século 18, era um caminho na margem do Rio Capibaribe e a denominação está vinculada a um pequeno convento (hospício) onde frades se hospedavam, no passado. Todas essas informações estão no painel colocado na fachada do prédio, que também inclui a imagem do convento. 

“É uma forma de embelezar a cidade e divulgar informações históricas e culturais”, diz Sílvio Amorim. Ele se inspirou em placas semelhantes que viu nas ruas de Lisboa e do interior de Portugal, em viagem ao país europeu. Informações sobre o projeto podem ser obtidas pelo número 99133-7881.

Fonte: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) 


Um comentário:

  1. EU ACOMPANHO HISTÓRIA NAS PAREDES. GOSTARIA DE TER A CÓPIA EM PAPEL DE TODAS, FEITAS NO MEU COMPUTADOR. JÁ TENHO 70. DIVULGUEI A MAIS DE 20 PESSOAS. NENHUMA TINHA A MENOR IDEIA DE QUE ISSO EXISTISSE AQUI NO RECIFE. NÃO SEI MAIS COMO CONSEGUI-LAS.

    ResponderExcluir