De
fato, muito da interação humana está mais em sintonia com as ciências exatas do
que podemos imaginar. No contexto social, por exemplo, nos deparamos com a
preocupação permanente de “como agregar valor” a algo importante e isto
literalmente significa “somar”. Propagar boas ideias nada mais é do que “multiplicar”
o foco, no objetivo de atingir mais e mais pessoas. A solidariedade é o
interesse legítimo pela “divisão” de responsabilidades, quando nos colocamos no
lugar do outro, desamparado e necessitado de ajuda, pois de certa forma (e esta
é a forma pela qual poucos veem, infelizmente) prestar um auxílio é buscar para
si a responsabilidade pelo bem-estar do próximo, com o objetivo de “subtrair” tensão e dissabores.
Estamos
falando aqui de como as ciências ditas “humanas” podem ser vistas, acompanhadas
e até quantificadas. Pois bem!!! É justamente nesta análise que a EDUCAÇÃO,
mais uma vez, está presente.
Ao se
popularizar o pretexto de que o futuro será melhor se os investimentos forem
aplicados em Educação, no presente, deveríamos estar, pelo menos, no início de um
novo e substancial caminhar. Mas não é isso que vemos atualmente. Lixo nas
ruas, depredação do transporte público, desrespeito às regras básicas da
convivência social; tudo isso, enfim, traduz um estado embrionário de
competência, que prova claramente a situação de uma consciência que ainda não
despertou. Neste ponto como em muitos outros, a Estatística chega com dados
alarmantes, números que servem para revelar comprometimentos e demandas de
mudança.
Se não
pudermos ser mais um no entendimento da melhoria coletiva, que sejamos os
únicos. Se não conseguirmos multiplicar o resultado do nosso bom exemplo, que
pelo menos ele seja um alívio de consciência, constante, motivando-nos a fazer
mais, sempre mais. Quando a diminuição das desigualdades não for atingida
naquela proporção desejada, que o compartilhamento de ações saudáveis nunca
deixe de ocorrer, ainda que enfrentando dificuldades e contraditores.
A vida
não é uma simples contagem do tempo. Nela, estão presentes decisões que são a
razão do processo educacional. A trajetória enobrecedora, que pode não ser uma
reta, depende do valor associado em cada etapa de construção. Esta é a lógica. Pense
nisso!!!
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