Falar de Educação é fácil. A gente lembra logo do ambiente escolar e das lições memoráveis dentro do lar. O difícil é colocar em prática o que aprendemos, ou seja, assumir de fato o papel de educador.
Todo
educador é um professor, mas nem todo professor é um educador. Concorda com
isso? A razão é muito simples: quem assume a missão de educar tem uma enorme
responsabilidade em dar bom exemplo.
Aquele
dito popular “faça o que digo, mas não faça o que faço” é um apelo de quem só
espera que o outro mude; que o outro ofereça o melhor de si; que o outro
trabalhe! No contexto do processo educacional, não existe autoridade sem o
exemplo, ou seja, sem a transparência da atitude contrária àquela que se está reprovando.
Há
quem diga que as pessoas da terceira (ou boa, como chamam) idade isentas estão
de atender determinados padrões morais, a pretexto de que o tempo para elas
pouco significado tem, como se
interagir, aprender e ensinar fossem mero capricho sem importância ou
fora de época. Por outro lado, muitos jovens pensam que primar pelas atitudes
corretas é investimento apenas para o futuro, alegando que o momento presente é
destinado aos interesses prazerosos da vida. Ledo engano para quem pensa desta
forma.
A
postura correta é, por assim dizer, necessária para quem deseja abraçar o
desafio de educar, em seu conceito mais amplo e ao mesmo tempo mais detalhado
possível. Trata-se portanto de uma fase permanente da vida humana, pois é o
pensar, o falar, o agir, o reagir; e isso tudo independe da faixa etária do
indivíduo. A única diferença entre o idoso e o mais jovem está no nível de
responsabilidade de que é possuidor, haja vista que com o avançar dos anos a
criatura vivencia situações que agregam conhecimento e experiência.
Portanto,
a Educação tem duas características importantes: nunca fica fora de moda, o que
significa dizer que os valores educacionais representam um legado moral para a
vida toda; não deve ficar para depois, pelo contrário, pois é no futuro que
haverá as primeiras colheitas, que podem trazer alegria e satisfação ou o
arrependimento. Tudo vai depender das escolhas de cada um.
Bem,
para quem vive – e não apenas sobrevive –, o melhor é valorizar o tempo hoje,
agora, dedicando-se ao maior empreendimento da vida que é ser humano,
solidário, beneficente, caridoso, solícito, respeitador. E por que não resumir
tudo em uma só palavra: EDUCADOR?
Não
cobre dos outros aquilo que você não pratica. Faça diferente: primeiro dê o bom
exemplo e depois verá que naturalmente você conquistará respeito e excelentes
companhias. Reflita nisso!!!
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