quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Coluna O LIMIAR DA EDUCAÇÃO - Fevereiro/2015







Falar de Educação é fácil. A gente lembra logo do ambiente escolar e das lições memoráveis dentro do lar. O difícil é colocar em prática o que aprendemos, ou seja, assumir de fato o papel de educador.
Todo educador é um professor, mas nem todo professor é um educador. Concorda com isso? A razão é muito simples: quem assume a missão de educar tem uma enorme responsabilidade em dar bom exemplo.

Aquele dito popular “faça o que digo, mas não faça o que faço” é um apelo de quem só espera que o outro mude; que o outro ofereça o melhor de si; que o outro trabalhe! No contexto do processo educacional, não existe autoridade sem o exemplo, ou seja, sem a transparência da atitude contrária àquela que se está reprovando.

Há quem diga que as pessoas da terceira (ou boa, como chamam) idade isentas estão de atender determinados padrões morais, a pretexto de que o tempo para elas pouco significado tem, como se  interagir, aprender e ensinar fossem mero capricho sem importância ou fora de época. Por outro lado, muitos jovens pensam que primar pelas atitudes corretas é investimento apenas para o futuro, alegando que o momento presente é destinado aos interesses prazerosos da vida. Ledo engano para quem pensa desta forma.

A postura correta é, por assim dizer, necessária para quem deseja abraçar o desafio de educar, em seu conceito mais amplo e ao mesmo tempo mais detalhado possível. Trata-se portanto de uma fase permanente da vida humana, pois é o pensar, o falar, o agir, o reagir; e isso tudo independe da faixa etária do indivíduo. A única diferença entre o idoso e o mais jovem está no nível de responsabilidade de que é possuidor, haja vista que com o avançar dos anos a criatura vivencia situações que agregam conhecimento e experiência.

Portanto, a Educação tem duas características importantes: nunca fica fora de moda, o que significa dizer que os valores educacionais representam um legado moral para a vida toda; não deve ficar para depois, pelo contrário, pois é no futuro que haverá as primeiras colheitas, que podem trazer alegria e satisfação ou o arrependimento. Tudo vai depender das escolhas de cada um.

Bem, para quem vive – e não apenas sobrevive –, o melhor é valorizar o tempo hoje, agora, dedicando-se ao maior empreendimento da vida que é ser humano, solidário, beneficente, caridoso, solícito, respeitador. E por que não resumir tudo em uma só palavra: EDUCADOR?

Não cobre dos outros aquilo que você não pratica. Faça diferente: primeiro dê o bom exemplo e depois verá que naturalmente você conquistará respeito e excelentes companhias. Reflita nisso!!!



Nenhum comentário:

Postar um comentário