O técnico Luiz Felipe Scolari continua sem ter explicação
para a humilhante derrota da seleção brasileira por 7 a 1 para a Alemanha. Ao ser
bombardeado de perguntas admitiu não saber o que se passou. "Se eu pudesse
responder com consciência o que aconteceu naqueles seis minutos, eu
responderia. Mas também não sei."
Felipão continuou
batendo na tecla de que o Brasil fazia boa partida, apesar de ter tomado o
primeiro gol com apenas 10 minutos, e que a goleada foi desenhada nos tais seis
minutos de intervalo entre o segundo e quinto gols dos alemães. "Tomamos
um contra-ataque e tomamos o primeiro gol de bola parada em vinte e poucos
jogos. Nós sabíamos, estudamos (a jogada de escanteio do adversário), mas
tomamos aquele gol. Tomamos o segundo e na saída de bola o terceiro. Aí houve
uma pane geral, da comissão técnica, dos jogadores. Ninguém entendia o que
estava acontecendo e a equipe da Alemanha aproveitou a oportunidade",
afirmou Felipão, que compareceu à entrevista coletiva acompanhado de todos os
integrantes da comissão técnica.
O treinador se baseou
nos números positivos da seleção desde que assumiu o cargo, um ano e meio
atrás, para defender o trabalho. Voltou a agradecer o carinho do torcedor -
"foi espetacular" - e disse que o objetivo, agora, é conquistar o
terceiro lugar no sábado, em Brasília.
Ele não quis falar sobre seu futuro, sob o argumento de que seu compromisso com CBF se encerra no fim da participação brasileira na Copa do Mundo. "Não vamos discutir isso antes do jogo de sábado. Após isso é que vai se definir alguma coisa e essa definição passa pela direção da CBF, que vai dar uma posição sobre a importância do nosso trabalho."
Ele não quis falar sobre seu futuro, sob o argumento de que seu compromisso com CBF se encerra no fim da participação brasileira na Copa do Mundo. "Não vamos discutir isso antes do jogo de sábado. Após isso é que vai se definir alguma coisa e essa definição passa pela direção da CBF, que vai dar uma posição sobre a importância do nosso trabalho."
“Se a gente tivesse
que dar notas aos jogadores do Brasil nessa vergonhosa goleada do Mineirão,
ninguém poderia escapar da nota zero. Foi a maior humilhação do futebol
brasileiro. Antes disso, somente aquele 3×0 para a França, na final de 1998 nos
atormentava. Mas 7×1 foi demais. O pior dia de nossas vidas. Chegamos capengando na semifinal, sem nunca conseguir convencer
totalmente em nenhuma das vitórias. Mas sempre havia, entre nós, a esperança de
que o time conseguisse engrenar. Felipão tinha um punhado de alternativas para recompor
a equipe por causa dos desfalques de Neymar e Thiago Silva, mas infelizmente
fez as escolhas equivocadas. Ele sabia que o meio de campo era o ponto mais
forte e eficiente da Alemanha. Poderia ter povoado melhor aquele setor. Optou
por Bernard, um garoto inexperiente que entrou em campo completamente
assustado”, comentou Marcondes Brito, jornalista, comentarista da BANDNEWS TV.
No entanto, sabe-se que tanto o presidente José Maria Marin como o vice, e presidente eleito, Marco Polo del Nero, não querem a permanência de Felipão e dos membros mais importantes da comissão técnica.
No entanto, sabe-se que tanto o presidente José Maria Marin como o vice, e presidente eleito, Marco Polo del Nero, não querem a permanência de Felipão e dos membros mais importantes da comissão técnica.
Por Almir Leite - ESTADÃO
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